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Featured researches published by André Duarte.


Trans-form-acao | 2001

Hannah Arendt e a modernidade: esquecimento e redescoberta da política

André Duarte

Para Hannah Arendt, a modernidade configura um periodo historico de obscurecimento das determinacoes politicas democraticas, pois, onde a politica nao foi reduzida ao plano da violencia, como no caso dos fenomenos totalitarios, ela foi reduzida ao plano da administracao burocratica dos interesses economicos da sociedade. Neste artigo, pretendo discutir a constituicao argumentativa desse diagnostico, referindo-o a sua raiz de inspiracao, isto e, as criticas de Nietzsche e Heidegger a modernidade. Finalmente, procuro demonstrar que Arendt nao se limitou a uma concepcao negativa das possibilidades politicas modernas, pois vislumbrou nos modernos eventos revolucionarios a possibilidade de uma revitalizacao da politica em suas determinacoes democraticas originarias, dado que ai se restabeleceram os lacos entre a acao politica, a liberdade e a felicidade publica.


Trans-form-acao | 2006

Heidegger e Foucault, críticos da modernidade: humanismo, técnica e biopolítica

André Duarte

Discute-se o diagnostico critico da Modernidade proposto por Heidegger e Foucault enfatizando as suas continuidades. Em linhas gerais, pode-se afirmar que, em Heidegger, e a reflexao filosofica que se assume enquanto essencialmente historica, ao passo que, para Foucault, e a investigacao essencialmente historica que assume o carater de reflexao filosofica. No entanto, ainda que a partir de demarches teoricas distintas, ambos consideram que a compreensao a respeito de quem somos, hoje, depende de uma analise da constituicao da modernidade como epoca historica determinada pelo humanismo, isto e, pela concepcao do homem como senhor da totalidade do ente (Heidegger) e pela concepcao do homem como sujeito e objeto de relacoes de poder-saber (Foucault). Tal mutacao epocal na concepcao do humano foi decisiva para a liberacao da revolucao cientifica que culminou na tecnica moderna e na biopolitica. Se, como afirma Foucault, a biopolitica e a politica de nosso tempo, ou seja, de uma epoca que politizou o fenomeno da vida por meio de sua gestao tecnico-administrativa, entao a tecnica moderna, que implica a concepcao do homem como sujeito assujeitado pela tecnologia, constitui a instância por meio da qual a vida humana pode ser simultaneamente produzida e aniquilada por meios cientificos


Educar Em Revista | 2017

Governamento e pânico moral: corpo, gênero e diversidade sexual em tempos sombrios

Maria Rita de Assis César; André Duarte

Esse texto interroga as disputas contemporâneas em torno da sexualidade e do genero nas discussoes dos planos nacional, estadual e municipal de educacao. Abordam-se, sobretudo, as batalhas narrativas em torno da presenca dos conteudos da igualdade de genero e da diversidade sexual na educacao brasileira, aspectos que se tornaram o centro de uma disputa pelo estabelecimento de novas formas de governamento do corpo e do desejo. Tendo em vista as nocoes de governo e governamentalidade de Michel Foucault, esse texto empreende uma analise genealogica daquilo que Gayle Rubin denominou de pânico moral, instaurado com o programa “escola sem homofobia” e suas repercussoes no debate para a formulacao dos planos de educacao.


Revista De Filosofia Aurora | 2016

Inútil resistir ao dispositivo da sexualidade? Foucault e Butler sobre corpos e prazeres

André Duarte; Maria Rita de Assis César

O texto discute o apelo de Foucault aos corpos e prazeres como instância de resistencia aos efeitos do dispositivo da sexualidade. Primeiro, abordamos a descoberta foucaultiana do dispositivo da sexualidade. Depois, discutimos a analise de Judith Butler sobre o modo como Foucault retratou o caso de Herculine Barbin, tomando-o como estrategico para a sua propria critica a concepcao foucaultiana da resistencia. Para Butler, ao recorrer aos corpos e aos prazeres Foucault entraria em contradicao com sua propria analise genealogica, pois sua sugestao implicaria assumir a potencia vital do corpo e do prazer como sendo anterior ou alheia ao dispositivo de poder-saber que produziu os sujeitos da sexualidade. No terceiro momento discorreremos criticamente sobre a analise proposta por Butler e argumentaremos que Foucault nao tomou o caso de Herculine Barbin como modelo de resistencia valido para nos, pois o entendeu como relativo ao dispositivo do poder pastoral. Finalmente, afirmamos que ao dissociar as praticas sexuais, os corpos e os prazeres do imperio do “sexo-desejo”, Foucault enfatizou o exercicio de condutas sexuais como campo de experiencias voltadas a transformacao de si e dos outros, por meio da ampliacao das relacoes entre os sujeitos.


Educação e Pesquisa | 2010

Hannah Arendt: pensar a crise da educação no mundo contemporâneo

Maria Rita de Assis César; André Duarte


Educação & Realidade | 2009

Governo dos Corpos e Escola Contemporânea: Pedagogia do Fitness

Maria Rita de Assis César; André Duarte


Archive | 2007

Hannah Arendt, Biopolitics and the problem of violence: from animal laborans to homo sacer

André Duarte


Revista Educação (PUCRS. Online) | 2013

Governamentalização do Estado, movimentos LGBT e escola: capturas e resistências

Maria Rita de Assis César; André Duarte; Jamil Cabral Sierra


Natureza humana | 2000

Por uma ética da precariedade: sobre o traço ético de Ser e tempo

André Duarte


Archive | 2009

Poder e violência no pensamento político de Hannah Arendt: uma reconsideração

André Duarte

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Jamil Cabral Sierra

Federal University of Paraná

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