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Featured researches published by Ary Carvalho de Miranda.


Ciencia & Saude Coletiva | 2007

Neoliberalismo, uso de agrotóxicos e a crise da soberania alimentar no Brasil

Ary Carvalho de Miranda; Josino Costa Moreira; René de Carvalho; Frederico Peres

The adoption of neo-liberal economic models in Latin American countries between the late 1980s and early 1990s has led to, among other impacts, a significant change in the rural production model, with a clear incentive to exportation-oriented agribusiness, especially that based on extensive monoculture (soy-bean, corn, cotton etc.). This change, primarily focused on rural production increment, was supported by the implementation of new production technologies, especially the use of chemical agents for crop protection and pest control. The impacts of the indiscriminate and extensive use of these chemical agents for actual and future generations of rural workers are indeterminate. Furthermore, it is hard to estimate the dimension of correlated environmental damages. In the present article, the role of pesticides use in rural production is discussed, contextualizing the local and regional rural production panorama and the impacts - economic, social, environmental and sanitary - of neo-liberal rural production policies.


Revista De Saude Publica | 1995

Contaminação por hexaclorociclohexanos em área urbana da região Sudeste do Brasil

Rosália Maria de Oliveira; Ogenis Magno Brilhante; Josino Costa Moreira; Ary Carvalho de Miranda

Uma fabrica para a producao do pesticida hexaclorociclohexano (HCH) tecnico (mistura dos isomeros a, b , g e s), pertencente ao antigo Instituto de Malariologia, entao Ministerio da Educacao e Saude, localizada na Cidade dos Meninos, Duque de Caxias, RJ, foi desativada em 1955. Parte da sua producao e de seus rejeitos, em muitas toneladas desta mistura, foram abondonadas no local. A acao dos ventos e chuvas, assim como a movimentacao de aproximadamente mil pessoas, incluindo cerca de 400 criancas que la residem, provocaram a disseminacao deste agente. Amostras de sangue coletadas em moradores da area mostraram niveis de contaminacao humana pelo isomero b elevados. As maiores concentracoes (isomero b) foram encontradas nas pessoas vivendo dentro de um raio de 100 m em torno dos escombros da fabrica. Amostras de solo e de pasto do local, coletadas em distâncias inferiores a 100 m das ruinas da antiga fabrica, apresentaram concentracoes dos isomeros do HCH de milhares de ppb, evidenciando alta poluicao ambiental.


Cadernos De Saude Publica | 2007

Desafios para o nosso século: um mundo ambientalmente saudável é possível

Hermano Albuquerque de Castro; Ary Carvalho de Miranda

Na virada do seculo XXI cada vez mais os termos “camada de ozonio”, “ aquecimento global” e “mudancas climaticas” tem saido das revistas cientificas para a midia de forma mais contundente. Este alcance revela a crescente preocupacao social com as consequencias do modelo de desenvolvimento economico marcado por um ciclo que, da extracao intensiva da materia-prima ao consumo de bens industrializados, vem deixando marcas predatorias no meio ambiente, tais como a contaminacao do solo, a qualidade da agua, a contaminacao do ar, a destruicao da biodiversidade e as alteracoes do clima. As situacoes de risco decorrentes desse modelo extrapolam os limites do ambiente produtivo, atingindo nao so os trabalhadores, mas a populacao em geral. O aquecimento global se tornou preocupacao dos principais dirigentes das nacoes desenvolvidas e em desenvolvimento. Mas, apesar dessa preocupacao, medidas concretas para o enfrentamento do problema ocupam apenas os discursos governamentais e, enquanto protelam, acentuam-se as desigualdades entre as nacoes, com 20% da populacao mundial (quase toda vivendo no Hemisferio Norte) consumindo 80% das materias-primas e da energia consumidas, ao mesmo tempo em que sao responsaveis por mais de 80% da poluicao da Terra. Em 1962, o classico livro Primavera Silenciosa da jornalista Rachel Carson, chamava a atencao para a perda da qualidade de vida decorrente do uso indiscriminado de substâncias quimicas. A publicacao impulsionou o movimento ambientalista em todo o mundo. Diversas Conferencias Mundiais se seguiram, como a de Estocolmo, em 1972, e desde entao os problemas ambientais passaram a ganhar as agendas dos paises, dando enfase de que proteger o ambiente nao e so preservar a Natureza, mas promover e garantir a vida. Mais recentemente, o relatorio do Painel Intergovernamental de Mudancas Climaticas da Organizacao das Nacoes Unidas (ONU) colocou a responsabilidade pelo aquecimento global na acao do homem e previu um cenario de catastrofe ambiental. As acoes do homem tem contribuido para acelerar o processo de aquecimento global e, ainda que os danos ambientais atinjam todas as populacoes seus impactos se diferenciam, agravados pela iniquidade da situacao de saude da populacao. A ABRASCO, por meio do GT Saude e Ambiente, vem discutindo e elaborando documentos para melhor compreender a relacao entre o ambiente e a saude. Este Suplemento de Cadernos de Saude Publica busca oferecer diferentes ângulos e analises dos impactos ambientais e suas expressoes sobre a saude humana com a complexidade que o tema exige. O artigo de debate traz uma reflexao sistematica sobre a articulacao saude/ambiente/ desenvolvimento e dela decorre uma instigante replica e treplica sobre problemas da area como, por exemplo, a neutralidade ou nao da ciencia. O artigo de revisao apresenta uma nova visao sobre economia ecologica, economia politica e saude coletiva, com a interface entre a sustentabilidade do desenvolvimento e a promocao da saude. Outros temas, tais como poluicao do ar, radioatividade, agua, substâncias quimicas, vigilância ambiental e indicadores em saude ambiental sao alguns dos artigos originais deste Suplemento e que trazem importantes contribuicoes para a compreensao dos danos causados ao planeta. Esperamos que a leitura deste Suplemento contribua para uma profunda reflexao, necessaria e urgente, na area de Saude e Ambiente.


Ciencia & Saude Coletiva | 2014

Justiça ambiental: integrando ciência e movimentos sociais

Gabriel Eduardo Schütz; Ary Carvalho de Miranda; William Waissman

Este número da Revista Ciência e Saúde Coletiva é dedicado à temática Saúde & Ambiente, em função da realização do II Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente (II SIBSA), organizado pelo Grupo Temático sobre Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a ser realizado em outubro de 2014, na cidade de Belo Horizonte. Compartilhar diferentes saberes para a construção de um cenário ambiental e sanitário mais justo é o desafio do II SIBSA, onde movimentos sociais e academia, com clareza ideológica e postura política assumida, discutirão, a partir do tema central Desenvolvimento, Conflitos Territoriais e Saúde: Ciência e Movimentos Sociais para a Justiça Ambiental nas Políticas Públicas, propostas alternativas aos modelos produtivos dominantes atuais. Estes modelos avançam sobre os ecossistemas, mercantilizam seus bens, geram profunda acumulação desigual de riquezas, enquanto espoliam ambientes, impactam vidas e geram conflitos sociais. Consequências se fazem sentir no processo saúde-doença, com graves implicações sobre o bem estar, o adoecer, a vida e a morte, especialmente, dos grupos sociais mais vulneráveis, tais como indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, camponeses, trabalhadores de baixa renda, moradores das zonas de sacrifício no campo, nas florestas, nas águas e nas cidades. Outro componente do cenário vigente diz respeito à produção de conhecimento científico. O modelo hegemônico de ciência sofre o mesmo direcionamento mercantilista em que o produtivismo imposto é traduzido por fragmentação de objetos, neles incluídos a natureza, a saúde e a vida. Assim, consideramos importante para a Saúde Coletiva discutir os rumos da tecnociência numa perspectiva alternativa, que contemple a produção compartilhada de conhecimentos, orientados pelas necessidades da sociedade e não pelo mercado. Finalmente, importa destacar os preceitos dos direitos humanos, da justiça ambiental e das políticas públicas. São temas que devem embasar análises de territorialidade dos coletivos sociais, das consequências da desregulamentação do Estado e da flexibilização do mundo do trabalho, permitindo a discussão de alternativas ao modelo hegemônico e à violência no campo e na cidade a ele associada. O Estado não tem reduzido os conflitos gerados por esse modelo, ou protegido os direitos fundamentais das populações mais atingidas. Pelo contrário: a crise socioambiental, quando reconhecida, busca ser resolvida por instrumentos que não priorizam rupturas com os processos de acumulação ambientalmente desastrosos. O que costuma ocorrer é o estímulo à produção mercantil energética e economicamente mais eficientes. O II SIBSA será resultado conjunto de movimentos sociais e academia, momento alternativo que, cremos, pode semear as mudanças necessárias.


Archive | 2008

Território, ambiente e saúde

Ary Carvalho de Miranda; Christovam Barcellos; Josino Costa Moreira; Maurício Monken


Archive | 2012

Saúde e ambiente

Anamaria Testa Tambellini; Ary Carvalho de Miranda; Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato; José Carvalho de Noronha; Antonio Ivo de Carvalho


Ciencia & Saude Coletiva | 2009

Saúde ambiental e territórios sustentáveis

Ary Carvalho de Miranda; Hermano Albuquerque de Castro; Lia Giraldo da Silva Augusto


Ciencia & Saude Coletiva | 2014

Desafios para a construção da 'Saúde e Ambiente" na perspectiva do seu Grupo Temático da Associação Brasileira de Saúde Coletiva

Lia Giraldo da Silva Augusto; Anamaria Testa Tambellini; Ary Carvalho de Miranda; Fernando Ferreira Carneiro; Hermano Albuquerque de Castro; Marcelo Firpo de Souza Porto; Raquel Maria Rigotto; Gabriel Eduardo Schütz


Ciencia & Saude Coletiva | 2012

O dilema da Rio + 20

Ary Carvalho de Miranda


Saúde em Debate | 2017

Saúde, trabalho e imigração: revisão da literatura científica latino-americana

Leonardo Dresch Eberhardt; Ary Carvalho de Miranda

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Anamaria Testa Tambellini

Federal University of Rio de Janeiro

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Nelson Gouveia

University of São Paulo

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Raquel Maria Rigotto

Federal University of Ceará

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Gabriel Eduardo Schütz

Federal University of Rio de Janeiro

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