Daniela Auad
Universidade Federal de Juiz de Fora
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Daniela Auad.
Cadernos De Saude Publica | 2013
Marcos Claudio Signorelli; Daniela Auad; Pedro Paulo Gomes Pereira
A violencia domestica provoca multiplas repercussoes na saude das mulheres e gera desafiadora agenda para os profissionais do SUS. Objetivou-se analisar como profissionais de saude atendem tais mulheres, problematizando a nocao de acolhimento em saude. Adotou-se pesquisa qualitativa e aproximacao etnografica com profissionais de uma unidade basica de saude (UBS) de Matinhos, Parana, Brasil. A pesquisa revelou atendimentos centrados em: (1) preceitos biologizantes, com foco em lesoes fisicas e medicalizacao; (2) dialogo, escuta ativa, questoes psicossociais e estabelecimento de vinculos, destacando-se agentes comunitarios de saude nesta abordagem. A escassez de estrutura local oficial para manejo da violencia domestica enseja atuacao inscrita sob a gramatica do acolhimento, preconizada pelo SUS, descrita pela literatura, verbalizada na UBS, mas pouco problematizada. Com este artigo buscou-se, portanto, contribuir com tal debate, nao no estabelecimento de prescricoes, porem no levantamento de indagacoes e principalmente visibilizando e traduzindo vozes de quem trabalha diuturnamente com esse desafio.Domestic violence has multiple repercussions on womens health and raises a challenging agenda for health professionals in Brazilian Unified National Health System (SUS). The aim of this study was to analyze how health professionals treat these women problematizing the notion of acolhimento (receptiveness or openness to patients). A qualitative ethnographic research approach was used with health professionals from a primary care unit (PHU) in Matinhos Parana State Brazil. The study revealed care that was focused on: (1) biologizing principles with a focus on physical lesions and medicalization and (2) dialogue active listening psychosocial questions and establishment of ties especially featuring community health agents in this approach. The limited official local structure for handling domestic violence justifies treatment oriented by the grammar of acolhimento recommended by the SUS described in the literature and verbalized in the PHU but rarely problematized. This article thus proposed to contribute to this debate not by establishing prescriptions for action but by raising questions and mainly highlighting and translating the voices of those who deal with this challenge on a daily basis.
Cadernos De Saude Publica | 2013
Marcos Claudio Signorelli; Daniela Auad; Pedro Paulo Gomes Pereira
A violencia domestica provoca multiplas repercussoes na saude das mulheres e gera desafiadora agenda para os profissionais do SUS. Objetivou-se analisar como profissionais de saude atendem tais mulheres, problematizando a nocao de acolhimento em saude. Adotou-se pesquisa qualitativa e aproximacao etnografica com profissionais de uma unidade basica de saude (UBS) de Matinhos, Parana, Brasil. A pesquisa revelou atendimentos centrados em: (1) preceitos biologizantes, com foco em lesoes fisicas e medicalizacao; (2) dialogo, escuta ativa, questoes psicossociais e estabelecimento de vinculos, destacando-se agentes comunitarios de saude nesta abordagem. A escassez de estrutura local oficial para manejo da violencia domestica enseja atuacao inscrita sob a gramatica do acolhimento, preconizada pelo SUS, descrita pela literatura, verbalizada na UBS, mas pouco problematizada. Com este artigo buscou-se, portanto, contribuir com tal debate, nao no estabelecimento de prescricoes, porem no levantamento de indagacoes e principalmente visibilizando e traduzindo vozes de quem trabalha diuturnamente com esse desafio.Domestic violence has multiple repercussions on womens health and raises a challenging agenda for health professionals in Brazilian Unified National Health System (SUS). The aim of this study was to analyze how health professionals treat these women problematizing the notion of acolhimento (receptiveness or openness to patients). A qualitative ethnographic research approach was used with health professionals from a primary care unit (PHU) in Matinhos Parana State Brazil. The study revealed care that was focused on: (1) biologizing principles with a focus on physical lesions and medicalization and (2) dialogue active listening psychosocial questions and establishment of ties especially featuring community health agents in this approach. The limited official local structure for handling domestic violence justifies treatment oriented by the grammar of acolhimento recommended by the SUS described in the literature and verbalized in the PHU but rarely problematized. This article thus proposed to contribute to this debate not by establishing prescriptions for action but by raising questions and mainly highlighting and translating the voices of those who deal with this challenge on a daily basis.
Revista de Ciências Humanas | 2018
Daniela Auad; Maria Rita Neves Ramos
O presente artigo e resultado de pesquisa cujo foco principal foi conhecer como a Educacao Infantil lida com as relacoes de genero no municipio de Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais. Com esse proposito, o estudo contou com buscas bibliograficas, documentais e tambem entrevistas com professoras da rede, representantes da Secretaria de Educacao e da Coordenadoria de Politicas Publicas Casa da Mulher. O debate desses dados, com referenciais feministas e com a atual conjuntura politica, e rico pois o momento aponta para a retirada do tema genero dos Planos Nacionais e Municipais de Educacao, ao lado da forma precaria com a qual a rede de ensino aborda a questao. Todo esse contexto pode significar (mais um) retrocesso na Educacao das criancas pequenas, uma vez que a censura de discussoes junto as criancas rompe completamente com as prerrogativas constitucionais que reconhecem a crianca como cidada. Tal cenario se traduz em mais um desafio para as politicas voltadas a crianca. Esta torna a ser, de maneira ultrapassada, vista como incapaz de lidar com debates voltados a sua propria realidade social e ao cotidiano de outras pessoas com as quais convive. Assim sendo, se colocam em xeque tanto os posicionamentos politicos referentes as variadas concepcoes de infância presentes na formacao inicial e continuada de professores/as quanto o reconhecimento social que as multiplas infâncias tem nas variadas searas da sociedade brasileira.
Cadernos De Saude Publica | 2013
Marcos Claudio Signorelli; Daniela Auad; Pedro Paulo Gomes Pereira
A violencia domestica provoca multiplas repercussoes na saude das mulheres e gera desafiadora agenda para os profissionais do SUS. Objetivou-se analisar como profissionais de saude atendem tais mulheres, problematizando a nocao de acolhimento em saude. Adotou-se pesquisa qualitativa e aproximacao etnografica com profissionais de uma unidade basica de saude (UBS) de Matinhos, Parana, Brasil. A pesquisa revelou atendimentos centrados em: (1) preceitos biologizantes, com foco em lesoes fisicas e medicalizacao; (2) dialogo, escuta ativa, questoes psicossociais e estabelecimento de vinculos, destacando-se agentes comunitarios de saude nesta abordagem. A escassez de estrutura local oficial para manejo da violencia domestica enseja atuacao inscrita sob a gramatica do acolhimento, preconizada pelo SUS, descrita pela literatura, verbalizada na UBS, mas pouco problematizada. Com este artigo buscou-se, portanto, contribuir com tal debate, nao no estabelecimento de prescricoes, porem no levantamento de indagacoes e principalmente visibilizando e traduzindo vozes de quem trabalha diuturnamente com esse desafio.Domestic violence has multiple repercussions on womens health and raises a challenging agenda for health professionals in Brazilian Unified National Health System (SUS). The aim of this study was to analyze how health professionals treat these women problematizing the notion of acolhimento (receptiveness or openness to patients). A qualitative ethnographic research approach was used with health professionals from a primary care unit (PHU) in Matinhos Parana State Brazil. The study revealed care that was focused on: (1) biologizing principles with a focus on physical lesions and medicalization and (2) dialogue active listening psychosocial questions and establishment of ties especially featuring community health agents in this approach. The limited official local structure for handling domestic violence justifies treatment oriented by the grammar of acolhimento recommended by the SUS described in the literature and verbalized in the PHU but rarely problematized. This article thus proposed to contribute to this debate not by establishing prescriptions for action but by raising questions and mainly highlighting and translating the voices of those who deal with this challenge on a daily basis.
Revista Estudos Feministas | 2018
Daniela Auad; Luciano Nascimento Corsino
Revista Educação e Emancipação | 2018
Daniela Auad; Maria Rita Neves Ramos; Raquel Borges Salvador
Laplage em Revista | 2018
Cláudia Regina Lahni; Daniela Auad
EccoS – Revista Científica | 2018
Daniela Auad; Ana Luisa Alves Cordeiro
Revista ORG & DEMO | 2015
Daniela Auad; Raquel Borges Salvador
Emblemas - Revista do Departamento de História e Ciências Sociais - UFG/CAC | 2014
Daniela Auad; Cláudia Regina Lahni