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Featured researches published by Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne.


Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia | 2012

Efeitos do exercício físico no controle da hipertensão arterial em idosos: uma revisão sistemática

Ingrid Correia Nogueira; Zélia Maria de Sousa Araújo Santos; Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne; Aline Barbosa Teixeira Martins; Clarissa Bentes de Araujo Magalhães

O exercicio fisico e uma das principais terapeuticas utilizadas para o paciente hipertenso, pois reduz a pressao arterial (PA) e os fatores de risco cardiovasculares, diminuindo a morbimortalidade. OBJETIVO: Analisar os efeitos do exercicio fisico na PA de idosos hipertensos, com base nos resultados de pesquisas empiricas realizadas no periodo de 2000 a 2010. METODOLOGIA: Revisao sistematica de estudos experimentais, em ingles, portugues e espanhol, nas bases eletronicas MEDLINE, PubMed, Lilacs, Cochrane e PEDro, publicados entre 2000 e 2010, utilizando os descritores hipertensao, atividade fisica, exercicio fisico, idoso, exercicio aerobio e treinamento de resistencia. RESULTADOS: Foram encontrados 19 artigos e incluidos 12 artigos, sendo divididos em categorias tematicas: exercicio aerobico (6 artigos), exercicio resistido (4), exercicio aerobico associado ao resistido (2). Entre os exercicios aerobicos, tres artigos evidenciaram reducao na pressao arterial sistolica (PAS) e pressao arterial diastolica (PAD). Tres artigos afirmam que treinamento resistido reduz significativamente os valores de PAS em repouso e pressao arterial media (PAM), apenas um artigo nao registrou uma reducao significativa na PAD e frequencia cardiaca (FC) de repouso. A utilizacao dos exercicios aerobicos associados aos resistidos foram superiores aos demais, pois apontaram reducoes significativas na PAS, PAD, PAM e FC de repouso, confirmando as recomendacoes da VI Diretriz Brasileira de Hipertensao Arterial, mas os estudos em idosos sao escassos. CONCLUSAO: Esta revisao confirma os beneficios oriundos da pratica do exercicio fisico na reducao da PA apos o exercicio em idosos hipertensos.


Revista Brasileira em Promoção da Saúde | 2015

Programa bolsa família: a condicionante saúde realmente existe?

Núbia Maria Uchôa Barbosa; Maria Albertina Rocha Diógenes; Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne

Historicamente, o Sistema de Protecao Social do Brasil se caracteriza por apresentar uma estrutura dual de seguridade social: aos grupos mais vulneraveis socialmente, e nao inseridos no mercado de trabalho, destina-se a assistencia social, enquanto os trabalhadores inseridos no mercado formal de trabalho vinculam-se a previdencia social. As camadas pobres da sociedade brasileira, marcadas pela quase ausencia de pressao social e sem posicao socio-ocupacional definida, em alguns momentos historicos, foram beneficiadas, e seu atendimento sempre foi justificado como um ato humanitario ou uma moeda politica(1). Neste aspecto destaca-se o Programa Bolsa Familia (PBF), como um programa de combate a pobreza, criado atraves de Medida Provisoria no 132/2003, transformado em Lei no 10.836/2004 e regulamentado por Decreto no 5.209/2004. Foi iniciado em outubro de 2003 e constituido atraves da unificacao de quatro programas de transferencia de renda: Bolsa Escola, Auxilio Gas, Bolsa Alimentacao e Cartao Alimentacao(2). A gestao do Programa Bolsa Familia e descentralizada e compartilhada entre a Uniao, Estados, Distrito Federal e Municipios. Os entes federados trabalham em conjunto para aperfeicoar, ampliar e fiscalizar a execucao. O Programa e destinado para familias em situacao de extrema pobreza e tambem em situacao de pobreza(3). Desde 2004, o PBF encontra-se vinculado ao Ministerio de Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), mais especificamente a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (SENARC). A insercao das familias no programa e feita mediante sua inscricao no Cadastro Unico (CadUnico), de gestao municipal de onde sao selecionados de acordo com os criterios do governo federal para o recebimento do beneficio(4). Uma das questoes mais polemicas sobre os programas de combate a pobreza e o alcance de sua efetividade. Em pesquisa realizada em 2006(1), em Joao Pessoa - PB, junto a vinte maes beneficiarias do PBF os dados evidenciaram que 65% das maes consideram o beneficio como um favor do Estado. Os autores, ainda apontaram que, a assistencia social no Brasil ainda e vista como caridade, implicando em direitos sociais minimizados e insuficientes, nao garantindo o seu carater de universalidade, e que o Bolsa Familia se afasta cada vez mais de um principio universal e da garantia de uma renda minima sem mecanismos seletivos e burocraticos de acessibilidade. As condicionalidades do Programa Bolsa Familia sao responsabilidades relacionadas ao cumprimento de acoes nas areas de saude, educacao e assistencia social para melhorar as condicoes de desenvolvimento familiar, principalmente das criancas e adolescentes. Entretanto essas condicionalidades assumidas pelas familias e poder publico sao: na area da educacao, matricula e frequencia de 85% da carga horaria escolar mensal para criancas de 6 a 15 anos e para adolescentes de 16 a 17 anos matricula e frequencia escolar de 75%; na area da saude calendario de vacinacao de menores de sete anos e afericao de peso e estatura, e serem examinados conforme Ministerio da Saude (MS) e ainda acompanhamento de gestantes e nutrizes; na assistencia social com o fortalecimento do Programa e Erradicacao do Trabalho Infantil para criancas e adolescentes ate 15 anos(2). O Bolsa Familia representa um avanco no campo social, mas se limita quando nao atinge sua universalidade nem consegue chegar a todos os que precisam de protecao social(1). Limita-se, tambem, quando suas condicionalidades determinam que criancas e adolescentes tenham que frequentar escolas publicas, mas nao garantem qualidade de ensino, ou quando exigem acompanhamento nas unidades de saude, mas os profissionais nao estao “preparados” para essa funcao. Na verdade, superar a pobreza significa ir alem dos aspectos burocraticos e seletivos para verdadeiramente atingir a todos, incondicionalmente. Quando nos referimos aos profissionais de saude “nao preparados” para a funcao, queremos na verdade salientar o que ocorre na pratica. Percebe-se no monitoramento das condicionalidades do PBF na area da saude, que ambos os sexos nao sao beneficiados da mesma forma, valendo apenas o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e calendario de vacinacao de criancas menores de sete anos e acompanhamento de gestantes e nutrizes, apontando uma lacuna para as criancas acima de sete anos e principalmente para o adolecente do genero masculino. Apesar de muito antes do PBF o MS brasileiro instituir o Programa de Saude do Adolescente – PROSAD, este nunca foi implantado como deveria. Vale ressaltar que, na Politica Nacional de Atencao Integral a Saude de adolescentes e jovens (PNAISAJ), a adolescencia e a juventude abrangem a faixa etaria de 10 a 24 anos e, na Politica Nacional de Atencao Integral a Saude do Homem (PNAISH), o foco de atencao aponta ao grupo de homens na faixa etaria de 25 a 59 anos(5,6). O recorte etario pelas Ciencias Biologicas, Ciencias Politicas, Ciencias Juridicas e pelas Politicas Sociais, ignoram as caracteristicas desse segmento populacional nas orientacoes de praticas sociais, na elaboracao de politicas de desenvolvimento coletivo, na investigacao epidemiologica e no conhecimento de certas especialidades. Ha uma parcela significativa da populacao adolescente brasileira em torno de 30 a 33% da populacao total ao longo da primeira decada do seculo XXI segundo fontes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), que sao negligenciados pela sociedade no que diz respeito a saude e participacao na sociedade(5). Na definicao das linhas de acao para o atendimento da crianca e do adolescente, o Estatuto da Crianca e do Adolescente (ECA) destaca as politicas e programas de assistencia social, determinando o fortalecimento e ampliacao de beneficios assistenciais e politicas compensatorias como estrategia para reducao dos riscos e agravos de saude dos jovens. Esses sao os novos marcos etico-legais que devem nortear as politicas nacionais de atencao a saude dos jovens no Sistema Unico de Saude(7). Diante deste contexto pergunta-se: Os beneficiarios do programa bolsa familia tem conhecimento sobre a condicionante saude? A saude publica tem conhecimento sobre a importância desta condicionante para a nossa populacao jovem? Acreditamos que a condicionante saude existe, mas infelizmente muito aquem do que realmente a nossa populacao merece e necessita. doi: 10.5020/18061230.2014.p435


Revista Brasileira em promoção da Saúde | 2015

Método canguru: percepção materna acerca da vivência na unidade de terapia intensiva neonatal

Natália Paz Nunes; Úrsula Maria Lima Pessoa; Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne; Fabiane Elpídio de Sá; Elisete Mendes Carvalho


European Respiratory Journal | 2017

Mood, quality of life and functional exercise capacity in patients with lung cancer and comorbid hypertension

Maria Tereza A. P. Morano; Mariana Araújo Braz Duailibe; Amanda Souza Araújo; Ingrid Correia Nogueira; Cyntia Maria Sampaio Viana; Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne; Eanes Delgado Barros Pereira; Rafael Mesquita; Manoel Odorico de Moraes Filho


Conexão Ciência (Online) | 2017

Fatores que interferem na satisfação corporal em universitários do sexo masculino

Casário Rui Callou Filho Rui Callou; Caroline Antero Machado Mesquita Antero Machado; Jossandra Cássia de Maria Alves Teles Cássia Teles; Ethel Esthephane Alves Vieira Esthephane Vieira; João Jaime Giffoni Leite; Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne


Revista Brasileira em promoção da Saúde | 2016

Adolescente masculino beneficiário do programa bolsa família: conhecimento sobre o programa na família assistida

Núbia Maria Uchôa Barbosa; Maria Albertina Rocha Diógenes; Mariana Pompeu de Sousa; Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne


Archive | 2016

Características dos pacientes sob ass istência fisioterapêutica na UTI de um hospital universitário : estudo epidemiológico transversal

Elisete Mendes Carvalho; Ana Gabriela Câmara Batista da Silva; Ana Irene Carlos de Medeiros; Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne


Fisioterapia & Saúde Funcional | 2016

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DOS PACIENTES SOB ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA INTERNADOS NA UTI DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Lailane Saturnino da Silva; Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne; Ana Irene Carlos de Medeiros; Ana Gabriela Câmara Batista da Silva; Elisete Mendes Carvalho


Revista Brasileira em promoção da Saúde | 2015

Desenvolvimento e reprodutibilidade do instrumento de Avaliação da Promoção da Saúde na Universidade - IAPSU

Ana Maria Fontenelle Catrib; Natália Bitar da Cunha Olegário; Guilherme Pinheiro Ferreira da Silva; Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne; Ana Paula Vasconcellos Abdon; Juliana Guimarães e Silva; Nelson Filice de Barros


European Respiratory Journal | 2014

The effect of pulmonary rehabilitation in patients with chronic respiratory failure other than COPD

Guilherme Silva; Maria Tereza A. P. Morano; Amanda Souza Araújo; Natália Bitar; Cynthia Viana; Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne; Rafael Mesquita; Eanes Delgado Barros Pereira

Collaboration


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Amanda Souza Araújo

Federal University of Ceará

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