Izabel Cristina Rios
University of São Paulo
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Izabel Cristina Rios.
Revista Brasileira de Educação Médica | 2008
Izabel Cristina Rios; Ademir Lopes Junior; Arthur Kaufman; Joaquim Edson Vieira; Marco de Tubino Scanavino; Reinaldo Ayer de Oliveira
Currently curricular integration is considered an important educational strategy, a process involving several stages, work and group commitment. This paper relates the experience of the Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (FMUSP) of integrating medical humanities disciplines. During two years a group was composed involving professors of medical humanities disciplines, researchers from the Center of Development of Medical Education Professor Eduardo Marcondes (Cedem) as well as students and professors of other disciplines interested in this area. The thematic integration has already been concluded and the methodological integration is in process.
Saude E Sociedade | 2008
Izabel Cristina Rios
E conhecido o fato de que os profissionais da area da saude estao particularmente sujeitos ao estresse ocupacional devido a natureza do trabalho nessa area e as suas condicoes nas instituicoes. Preocupada com esse fato, a Politica Nacional de Humanizacao (PNH) propoe acoes transformadoras das praticas de saude e gestao dos processos de trabalho que comecam pela compreensao de como e o ambiente de trabalho no ponto de vista dos trabalhadores. Com o objetivo de entender essa visao do trabalho no CRT-DST/Aids, em 2005, realizamos junto aos profissionais uma pesquisa de fatores psicossociais do trabalho (aspectos referentes a organizacao do trabalho e relacoes interpessoais). Os resultados mostraram que os trabalhadores do CRT-DST/AIDS tem alto nivel de consciencia e motivacao. Entretanto, mostraram-se insatisfeitos quanto a participacao e autonomia no processo de trabalho. Em 2007, com a criacao de um setor voltado para o Desenvolvimento Profissional e Institucional, colocou-se a tarefa de aprofundar as questoes levantadas nessa pesquisa e propor respostas que auxiliem a consolidacao da PNH na vida institucional do CRT-DST/AIDS.
Revista Brasileira de Educação Médica | 2012
Izabel Cristina Rios; Lilia Blima Schraiber
The humanistic training of medical students is currently an important educational objective in medical schools. Part of this training is provided through disciplines within the humanities, but a large proportion comes through learning achieved within the cultural environment and interpersonal relationships of the medical school, especially from the teacher-student relationship. With the aim of studying the teacher-student relationship at a typical medical school in the state of Sao Paulo, Brazil, this case study was designed. Through ethnographic observations and in-depth interviews, in contrast with official teaching documents, we obtained data that were analyzed using a hermeneutic method, within analytical categories that were constructed from the theoretical reference framework for research and the empirical findings relating to the types of pedagogical relationships observed in this school. We constructed three types of relationship of this nature, based on: omnipotence of the teacher, construction of a link and disqualification of the student. In each of these, one predominant mode of behavior was being taught informally, thereby coming closer towards or moving away from the teaching of ethics and relational competence. Teacher-student relationships within medical schools need to be studied further, with clear definition of an institutional ethical standard for everyone, so that the objective of humanistic training within medicine can be achieved.
Revista Brasileira de Educação Médica | 2013
José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres; Izabel Cristina Rios; Lilia Blima Schraiber; Marcia Thereza Couto Falcão; André Mota
This paper presents the development of an academic discipline in Medical Humanities. The goal was to analyse both practical and conceptual contributions from humanistic knowledge toward health care. The discipline was organised in four inter-related modules corresponding to particular areas of humanistic knowledge: philosophy, history, socio-anthropology and the psychodynamics of a medical consultation. The text points out the different pedagogic and didactic strategies used, the programmatic content of each module and their bridge-overs, and the impacts on students, lecturers and the actual design of the discipline. The discipline, according to the opinion of lecturers and students, was found to be capable of developing not only specific content but also interrelated content between modules. After the first class had completed the course, some themes and methods were reformulated, but the After the first time, some reorientation of themes and methods were done, but the modular strategy and the choice of specialized researchers as the teacher team were reaffirmed, leading to improvements on knowledge about the concept of health care since a comprehensive perspective in health. The conclusion is that the disciplines design suited the proposed educational goals and reinforces the relevance of humanities to the medical school curricula.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2007
Izabel Cristina Rios
No artigo “Relação médico-paciente: desafios para a formação de profissionais da saúde”, o autor apresenta a relação clínica como um procedimento médico com características próprias que, no seu processo de ensino, amplia o alcance do saber e da atuação no campo da subjetividade, seja porque incorpora aportes teóricos provenientes de outros campos do conhecimento, seja porque determina um outro modo de envolvimento do médico com o seu trabalho. Como qualquer procedimento médico, no aspecto técnico, a relação clínica comporta uma dimensão teórica que se sustenta no corpo conceitual que fundamenta e explica o ato clínico, e uma dimensão prática que desenvolve métodos e instrumentos para a sua realização. Vai-se o tempo em que se acreditava que a relação médico-paciente era a expressão espontânea da arte médica, como aquela parte da medicina que não é ciência, que deriva da vocação, da bagagem cultural, do sexto sentido, da aura que envolve o médico e seu paciente em ato. Sem menosprezar esse universo intimista da vivência profissional, o que se busca aqui é a formação de uma competência relacional que passa, necessariamente, pela aquisição de conhecimentos sobre o modo como se fundamenta e opera a comunicação humana e a construção de vínculos, o desenvolvimento de habilidades interativas, e as atitudes sustentadas pela reflexão ética (Schraiber, 1997a; Habermas, 1989). No ensino de humanidades para alunos de medicina, temos nos defrontado com as mesmas dificuldades que o autor aponta: a necessidade de desenvolver professores para o ensino nessa área e a criação de metodologias adequadas para a produção de sentido para o aluno (sem o qual ele pode até decorar o texto, mas não vai legitimá-lo no seu agir). Só nesse trecho já teríamos um grande desafio para a educação médica, mas o autor vai mais longe e, aos poucos, entra em terreno mais escorregadio... Não menos instigante. Ser e fazer diferente... É possível provocar o desejo?
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2008
Izabel Cristina Rios
O presente artigo discute a dificuldade do encontro amoroso nos tempos atuais. Parte da leitura psicanalitica sobre as origens dos modos de amar na fase do desenvolvimento psicossexual chamada narcisismo primario, na qual o eu e o outro se constroem dentro de um contexto cultural. Ao longo da vida, a identidade continua sendo modelada pela interacao do eu com o mundo em que vive. Do estudo de alguns aspectos do mundo atual, desenvolve a ideia de que a cultura contemporânea apresenta valores e modelos que nao sustentam as relacoes intersubjetivas porque estimulam o modo narcisico de subjetivacao. Valores como individualismo, consumismo, culto ao corpo e a imagem, produzem comportamentos que revelam a supremacia do eu. No mundo atual, cada um esta voltado para si mesmo, e o outro, como alguem diferente do eu, nao e desejavel. Essa posicao subjetiva impede o autentico encontro amoroso e sua sobrevivencia.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2008
Izabel Cristina Rios
O presente artigo discute a dificuldade do encontro amoroso nos tempos atuais. Parte da leitura psicanalitica sobre as origens dos modos de amar na fase do desenvolvimento psicossexual chamada narcisismo primario, na qual o eu e o outro se constroem dentro de um contexto cultural. Ao longo da vida, a identidade continua sendo modelada pela interacao do eu com o mundo em que vive. Do estudo de alguns aspectos do mundo atual, desenvolve a ideia de que a cultura contemporânea apresenta valores e modelos que nao sustentam as relacoes intersubjetivas porque estimulam o modo narcisico de subjetivacao. Valores como individualismo, consumismo, culto ao corpo e a imagem, produzem comportamentos que revelam a supremacia do eu. No mundo atual, cada um esta voltado para si mesmo, e o outro, como alguem diferente do eu, nao e desejavel. Essa posicao subjetiva impede o autentico encontro amoroso e sua sobrevivencia.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2008
Izabel Cristina Rios
O presente artigo discute a dificuldade do encontro amoroso nos tempos atuais. Parte da leitura psicanalitica sobre as origens dos modos de amar na fase do desenvolvimento psicossexual chamada narcisismo primario, na qual o eu e o outro se constroem dentro de um contexto cultural. Ao longo da vida, a identidade continua sendo modelada pela interacao do eu com o mundo em que vive. Do estudo de alguns aspectos do mundo atual, desenvolve a ideia de que a cultura contemporânea apresenta valores e modelos que nao sustentam as relacoes intersubjetivas porque estimulam o modo narcisico de subjetivacao. Valores como individualismo, consumismo, culto ao corpo e a imagem, produzem comportamentos que revelam a supremacia do eu. No mundo atual, cada um esta voltado para si mesmo, e o outro, como alguem diferente do eu, nao e desejavel. Essa posicao subjetiva impede o autentico encontro amoroso e sua sobrevivencia.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2007
Izabel Cristina Rios
No artigo “Relação médico-paciente: desafios para a formação de profissionais da saúde”, o autor apresenta a relação clínica como um procedimento médico com características próprias que, no seu processo de ensino, amplia o alcance do saber e da atuação no campo da subjetividade, seja porque incorpora aportes teóricos provenientes de outros campos do conhecimento, seja porque determina um outro modo de envolvimento do médico com o seu trabalho. Como qualquer procedimento médico, no aspecto técnico, a relação clínica comporta uma dimensão teórica que se sustenta no corpo conceitual que fundamenta e explica o ato clínico, e uma dimensão prática que desenvolve métodos e instrumentos para a sua realização. Vai-se o tempo em que se acreditava que a relação médico-paciente era a expressão espontânea da arte médica, como aquela parte da medicina que não é ciência, que deriva da vocação, da bagagem cultural, do sexto sentido, da aura que envolve o médico e seu paciente em ato. Sem menosprezar esse universo intimista da vivência profissional, o que se busca aqui é a formação de uma competência relacional que passa, necessariamente, pela aquisição de conhecimentos sobre o modo como se fundamenta e opera a comunicação humana e a construção de vínculos, o desenvolvimento de habilidades interativas, e as atitudes sustentadas pela reflexão ética (Schraiber, 1997a; Habermas, 1989). No ensino de humanidades para alunos de medicina, temos nos defrontado com as mesmas dificuldades que o autor aponta: a necessidade de desenvolver professores para o ensino nessa área e a criação de metodologias adequadas para a produção de sentido para o aluno (sem o qual ele pode até decorar o texto, mas não vai legitimá-lo no seu agir). Só nesse trecho já teríamos um grande desafio para a educação médica, mas o autor vai mais longe e, aos poucos, entra em terreno mais escorregadio... Não menos instigante. Ser e fazer diferente... É possível provocar o desejo?
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2007
Izabel Cristina Rios
No artigo “Relação médico-paciente: desafios para a formação de profissionais da saúde”, o autor apresenta a relação clínica como um procedimento médico com características próprias que, no seu processo de ensino, amplia o alcance do saber e da atuação no campo da subjetividade, seja porque incorpora aportes teóricos provenientes de outros campos do conhecimento, seja porque determina um outro modo de envolvimento do médico com o seu trabalho. Como qualquer procedimento médico, no aspecto técnico, a relação clínica comporta uma dimensão teórica que se sustenta no corpo conceitual que fundamenta e explica o ato clínico, e uma dimensão prática que desenvolve métodos e instrumentos para a sua realização. Vai-se o tempo em que se acreditava que a relação médico-paciente era a expressão espontânea da arte médica, como aquela parte da medicina que não é ciência, que deriva da vocação, da bagagem cultural, do sexto sentido, da aura que envolve o médico e seu paciente em ato. Sem menosprezar esse universo intimista da vivência profissional, o que se busca aqui é a formação de uma competência relacional que passa, necessariamente, pela aquisição de conhecimentos sobre o modo como se fundamenta e opera a comunicação humana e a construção de vínculos, o desenvolvimento de habilidades interativas, e as atitudes sustentadas pela reflexão ética (Schraiber, 1997a; Habermas, 1989). No ensino de humanidades para alunos de medicina, temos nos defrontado com as mesmas dificuldades que o autor aponta: a necessidade de desenvolver professores para o ensino nessa área e a criação de metodologias adequadas para a produção de sentido para o aluno (sem o qual ele pode até decorar o texto, mas não vai legitimá-lo no seu agir). Só nesse trecho já teríamos um grande desafio para a educação médica, mas o autor vai mais longe e, aos poucos, entra em terreno mais escorregadio... Não menos instigante. Ser e fazer diferente... É possível provocar o desejo?