Joël Candau
University of Nice Sophia Antipolis
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Joël Candau.
Educar Em Revista | 2015
Joël Candau; Maria Leticia Mazzucchi Ferreira
Dans cet article, notre ambition est d’eclairer la notion d’eligibilite d’un objet patrimonial. Pour cela, nous proposons le concept d’affordance patrimoniale, l’eligibilite devenant d’autant plus probable que l’objet candidat a la patrimonialisation a cette qualite d’affordance. A partir de la distinction de deux types de savoirs et savoir-faire olfactifs observes dans divers milieux professionnels, nous tentons d’identifier une des conditions de la patrimonialisation de ce registre d’expertise dit “immateriel”. Apres avoir justifie notre typologie, nous montrons que le premier type de savoirs et savoir-faire olfactifs (type 1: cuisiniers, oenologues, parfumeurs, sommeliers) peut etre facilement revendique comme un patrimoine parce que, de la part des professionnels, il offre une affordance narrative (il permet un recit de soi racontable et, de ce fait, recevable) alors que cela est impossible avec le second type d’expertise olfactive (type 2: employes de la morgue, fossoyeurs, infirmieres, medecins legistes, sapeurs-pompiers, thanatopracteurs) qui n’offre pas une telle affordance.Na presente contribuicao nao buscamos responder a questao do conjunto de criterios contemporâneos que fundam a selecao ou a construcao de um objeto patrimonial pois eles sao multiplos e variados. Nos propomos a evidenciar um criterio de eligibilidade que, a nosso ver, nao esta documentado na literatura cientifica ou esta apenas de maneira implicita. Propomos a nocao de affordance patrimonial e defendemos a ideia supondo que tudo seja patrimonializavel, da probabilidade que os diferentes candidatos que constituem esse tudo constituam esse processo dependendo da intensidade de sua affordance patrimonial. Parafraseando a celebre anedota, algo cinica, acerca de igualdade - todos os seres humanos sao iguais mas alguns sao mais do que os outros! - podemos dizer que todas as herancas do passado, seja proximo ou longinquo, sao iguais face ao processo de patrimonializacao, mas algumas sao mais que outras em razao de seu grau de affordance.
Educar Em Revista | 2015
Joël Candau; Maria Leticia Mazzucchi Ferreira
Dans cet article, notre ambition est d’eclairer la notion d’eligibilite d’un objet patrimonial. Pour cela, nous proposons le concept d’affordance patrimoniale, l’eligibilite devenant d’autant plus probable que l’objet candidat a la patrimonialisation a cette qualite d’affordance. A partir de la distinction de deux types de savoirs et savoir-faire olfactifs observes dans divers milieux professionnels, nous tentons d’identifier une des conditions de la patrimonialisation de ce registre d’expertise dit “immateriel”. Apres avoir justifie notre typologie, nous montrons que le premier type de savoirs et savoir-faire olfactifs (type 1: cuisiniers, oenologues, parfumeurs, sommeliers) peut etre facilement revendique comme un patrimoine parce que, de la part des professionnels, il offre une affordance narrative (il permet un recit de soi racontable et, de ce fait, recevable) alors que cela est impossible avec le second type d’expertise olfactive (type 2: employes de la morgue, fossoyeurs, infirmieres, medecins legistes, sapeurs-pompiers, thanatopracteurs) qui n’offre pas une telle affordance.Na presente contribuicao nao buscamos responder a questao do conjunto de criterios contemporâneos que fundam a selecao ou a construcao de um objeto patrimonial pois eles sao multiplos e variados. Nos propomos a evidenciar um criterio de eligibilidade que, a nosso ver, nao esta documentado na literatura cientifica ou esta apenas de maneira implicita. Propomos a nocao de affordance patrimonial e defendemos a ideia supondo que tudo seja patrimonializavel, da probabilidade que os diferentes candidatos que constituem esse tudo constituam esse processo dependendo da intensidade de sua affordance patrimonial. Parafraseando a celebre anedota, algo cinica, acerca de igualdade - todos os seres humanos sao iguais mas alguns sao mais do que os outros! - podemos dizer que todas as herancas do passado, seja proximo ou longinquo, sao iguais face ao processo de patrimonializacao, mas algumas sao mais que outras em razao de seu grau de affordance.
Educar Em Revista | 2015
Joël Candau; Maria Leticia Mazzucchi Ferreira
Dans cet article, notre ambition est d’eclairer la notion d’eligibilite d’un objet patrimonial. Pour cela, nous proposons le concept d’affordance patrimoniale, l’eligibilite devenant d’autant plus probable que l’objet candidat a la patrimonialisation a cette qualite d’affordance. A partir de la distinction de deux types de savoirs et savoir-faire olfactifs observes dans divers milieux professionnels, nous tentons d’identifier une des conditions de la patrimonialisation de ce registre d’expertise dit “immateriel”. Apres avoir justifie notre typologie, nous montrons que le premier type de savoirs et savoir-faire olfactifs (type 1: cuisiniers, oenologues, parfumeurs, sommeliers) peut etre facilement revendique comme un patrimoine parce que, de la part des professionnels, il offre une affordance narrative (il permet un recit de soi racontable et, de ce fait, recevable) alors que cela est impossible avec le second type d’expertise olfactive (type 2: employes de la morgue, fossoyeurs, infirmieres, medecins legistes, sapeurs-pompiers, thanatopracteurs) qui n’offre pas une telle affordance.Na presente contribuicao nao buscamos responder a questao do conjunto de criterios contemporâneos que fundam a selecao ou a construcao de um objeto patrimonial pois eles sao multiplos e variados. Nos propomos a evidenciar um criterio de eligibilidade que, a nosso ver, nao esta documentado na literatura cientifica ou esta apenas de maneira implicita. Propomos a nocao de affordance patrimonial e defendemos a ideia supondo que tudo seja patrimonializavel, da probabilidade que os diferentes candidatos que constituem esse tudo constituam esse processo dependendo da intensidade de sua affordance patrimonial. Parafraseando a celebre anedota, algo cinica, acerca de igualdade - todos os seres humanos sao iguais mas alguns sao mais do que os outros! - podemos dizer que todas as herancas do passado, seja proximo ou longinquo, sao iguais face ao processo de patrimonializacao, mas algumas sao mais que outras em razao de seu grau de affordance.
Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História | 2012
Joël Candau
Podemos citar pelo menos cinco ideias equivocadas entre as representacoes de senso comun da memoria humana. Sao elas: a de que haveria uma unica memoria, definida como uma faculdade cognitiva estritamente individual, que teria como funcao a lembranca e que, por essa razao, seria fadada a representar o passado, cujos vestigios teriam sido registrados de maneira deliberada e explicita. De encontro com essas ideias e com base nos artigos de Juan Besse & Cora Escolar, de Ana Maria Sosa Gonzalez & Maria Leticia Mazzucchi Ferreira e de Francisco Ramos de Farias, sustento neste artigo: a) que os seres humanos sao dotados de um mosaico de memorias; b) que estas sao sempre sociais; c) que sua funcao e, ao mesmo tempo, a lembranca ou o reconhecimento do passado e o esquecimento deste; d) que essas memorias estao, antes de tudo, a servico do futuro; e, enfim e) que elas sao amplamente o fruto de aquisicoes nao-conscientes. O argumento principal, que serve de fio condutor para a discussao dos tres artigos citados, e de que a memoria humana esta subordinada a um principio de perda: ela opera uma triagem, seleciona, recorta, modifica os acontecimentos do passado sob o efeito conjunto de acoes cognitivas e psicologicas e de intimacoes do social.
Terrain | 2006
Joël Candau; Agnès Jeanjean
Food Quality and Preference | 2010
Thierry Baccino; Daniel Cabrol-Bass; Joël Candau; Candice Meyer; Tobias Scheer; Marcel Vuillaume; Olivier Wathelet
Water Science and Technology | 2004
Joël Candau
Langages | 2011
Joël Candau; Olivier Wathelet
Revista de Antropología Social | 2003
Joël Candau
Anthropologie et Sociétés | 2012
Joël Candau; Charles Gaucher; Arnaud Halloy