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Featured researches published by Larissa Fernandes Magalhães.


Microbial Pathogenesis | 2018

Murine model for the evaluation of candiduria caused by Candida tropicalis from biofilm

Francieli Capote-Bonato; Denis Vinicius Bonato; Ilan Munhoz Ayer; Larissa Fernandes Magalhães; Geórgia Modé Magalhães; Felipe Farias Pereira da Câmara Barros; Pedro Paulo Maia Teixeira; Leandro Zuccolotto Crivellenti; Melyssa Negri; Terezinha Inez Estivalet Svidzinski

To evaluate the pathophysiology of catheter-associated candiduria, the bladders of female mice were infected with Candida tropicalis. One group was implanted with a catheter fragment with preformed biofilm by cystotomy technique, while another group received, in separate, a sterile catheter fragment and a correspondent yeast suspension. The bladder tissues were examined by histopathology and the quantity of colony forming units was evaluated. All the animals presented inflammation and the presence of C. tropicalis was observed in the tissue within 72 h of the introduction of biofilm, while 75% of the mice remained infected after 144 h. However, only 50% of animals from the group infected with C. tropicalis in suspension (planktonic yeasts), exhibited such signs of infection over time. The cystotomy technique is therefore viable in mice, and is an effective model for evaluating the pathogenesis of candiduria from catheter biofilms. The model revealed the potential of C. tropicalis infectivity and demonstrated more effective evasion of the host response in biofilm form than the planktonic yeast.


Journal of Veterinary Diagnostic Investigation | 2018

Prognostic significance of Ki67 and its correlation with mitotic index in dogs with diffuse large B-cell lymphoma treated with 19-week CHOP-based protocol:

Oscar Rodrigo Sierra Matiz; Juliana Santilli; Letícia Abrahão Anai; Maria Cristina da Silva; Felipe Augusto Ruiz Sueiro; Julio Lopes Sequeira; Larissa Fernandes Magalhães; Geórgia Modé Magalhães; Mirela Tinucci Costa; Sabryna Gouveia Calazans

Diffuse large B-cell lymphoma (DLBCL) is the most common type of lymphoma in dogs. We evaluated Ki67 immunoexpression and mitotic index (MI) in dogs diagnosed with DLBCL and treated with a 19-wk CHOP (cyclophosphamide, doxorubicin, vincristine, and prednisone) protocol. Twenty-nine lymph node samples from dogs diagnosed with DLBCL were analyzed for Ki67 immunostaining, and positive cells present in 1 cm2 were counted in a grid reticle for comparison of survival times above and below the means. The Ki67 mean was 107, and the MI mean was 21. There was a significant (p < 0.05) difference in median survival time between Ki67 immunostaining above and below the mean, with no difference in MI groups. Ki67 values >107 positive cells per 5 HPF counted in a grid reticle were associated with shorter survival times in dogs with DLBCL treated with a 19-wk CHOP-based protocol.


INVESTIGAÇÃO | 2016

SARCOMA PALATINO INVASIVO EM CÃO: RELATO DE CASO

Fernanda Gosuen Gonçalves Dias; Denner Santos dos Anjos; Juliana Santilli; Larissa Fernandes Magalhães; Elaine Cristina Stupak; Luara Rodrigues Rezende; Natacha Alves Alexandre; Lucas de Freitas Pereira; Sabryna Gouveia Calazans; Geórgia Modé Magalhães

Os sarcomas de tecidos moles compoem um grupo heterogeneo de neoplasias mesenquimais, classificados de acordo com a aparencia patologica e comportamento clinico. Compreendem 15% de todos os tumores cutâneos e subcutâneos em caes, localmente invasivos com recidiva local comum, podendo causar metastase em ate 20% dos casos. Neste contexto, sao infrequentes na cavidade oral de caes e os acometidos podem demonstrar sinais clinicos como aumento de volume facial, sangramento oral, halitose, disfagia e ma oclusao. Um dos maiores desafios das neoplasias orais e o controle local da doenca, sendo que 62-65% dos casos que nao tiveram resseccao completa estao sujeitos a recidivas e consequente impacto negativo no prolongamento da vida do paciente. Lesoes maiores que cinco centimetros de diâmetro tendem a pior resposta a quimioterapia e radioterapia; entretanto, para melhorar a taxa de controle local, especialmente em resseccoes com margem incompleta, tratamentos adjuvantes tem sido utilizados como radioterapia associado ou nao a hipertermia, cisplatina intracavitaria e eletroquimioterapia. Assim, o objetivo do presente trabalho foi relatar o caso de um cao macho, com dois anos de idade, sem raca definida, medio porte, com sarcoma palatino invasivo e refratario aos tratamentos convencionais, atendido no Hospital Veterinario da Universidade de Franca. A massa estava aderida no palato duro e mole esquerdo, medindo sete centimetros de diâmetro, consistencia friavel, coloracao avermelhada enegrecida, areas de ulceracao e evolucao desconhecida. Os exames complementares de imagem como raios-x de torax e crânio e ultrassom abdominal nao sugeriram evidencias de metastase e envolvimento osseo e o citologico foi inconclusivo. O animal foi encaminhado para resseccao cirurgica sem margem de seguranca e coleta de amostra histopatologica, a qual sugeriu sarcoma indiferenciado. Dado a localizacao da neoplasia, foi instituido tratamento adjuvante com cloridrato de doxorrubicina (30mg/m², intravenosa, a cada 21 dias) e anti-inflamatorio (carprofeno: 2,2 mg/Kg, a cada 12 horas) com o intuito do controle regional. Porem, apos 42 dias, observou-se recidiva local com envolvimento osseo maxilar e perdas dentarias. Deste modo, optou-se por realizar tratamento adjuvante com crioterapia (nitrogenio liquido com equipamento destinado para tal fim), a cada 21 dias, totalizando cinco sessoes e, posteriormente, eletroquimioterapia (sulfato de bleomicina 15 UI/m² e cloridrato de doxorrubicina na dose de 30mg/m², ambas intravenosas), a cada 21 dias, totalizando duas sessoes. Entretanto, apesar da crioterapia e eletroquimioterapia ter mantido o controle local do tumor, apos sete meses, ambos os tratamentos deixaram de apresentar eficacia local e o paciente apresentou recidiva local e comprometimento do trato respiratorio superior, envolvendo a regiao ventral do globo ocular esquerdo. Diante disso e pelo prognostico desfavoravel, o proprietario optou pela eutanasia do animal. Com base no caso descrito, concluiu-se que o sarcoma oral, apesar de atipico em caes, pode acometer os jovens, demonstrando alta capacidade de invasividade, de recidiva e complicacoes como o acometimento de tecidos adjacentes; assim a crioterapia e eletroquimioterapia foram efetivas no tratamento adjuvante previamente instituido, proporcionando controle do crescimento neoplasico e melhora na qualidade de vida e sobrevida de sete meses do referido paciente. Desta forma, apesar de limitado, o tratamento adjuvante com criocirurgia e/ou eletroquimioterapia pode auxiliar no controle local das neoplasias orais quando nao submetidos a cirurgia convencional padrao.


INVESTIGAÇÃO | 2016

USO DA ELETROQUIMIOTERAPIA COMO TRATAMENTO DE MELANOMA AMELÂNICO EM CAVIDADE ORAL DE UM CÃO: RELATO DE CASO

Elaine Cristina Stupak; Orlando Marcelo Mariani; Larissa Fernandes Magalhães; Natacha Alves Alexandre; Mariana Reato Nascimento; Jéssica Cristina de Barros; Juliana Santilli; Geórgia Modé Magalhães; Sabryna Gouveia Calazans; Carlos Henrique Maciel Brunner

O melanoma e um tumor de melanocitos, mais comuns em caes que em gatos, que acomete animais de meia idade a idosos. Melanomas de cavidade oral, labios e digito tendem a ser malignos e de crescimento rapido. O diagnostico de melanoma pode ser complicado, uma vez que existem diversos graus de pigmentacao melânica, havendo casos de total ausencia de pigmento como nos melanomas amelânicos em que as celulas neoplasicas nao sintetizam melanina intracitoplasmatica. Existem diversas modalidades de tratamento e a reseccao cirurgica ampla associada a quimioterapia e o protocolo de eleicao, porem estudos tem demonstrado bons resultados com a utilizacao da eletroquimioterapia em melanomas orais em caes 1 . O objetivo do presente trabalho e relatar um caso de um cao com melanoma amelânico em maxila que esta sendo tratado com eletroquimioterapia (EQT). Um cao, macho, da raca labrador, com oito anos de idade, nao castrado, pesando 56 Kg, foi atendido no Hospital Veterinario da Universidade de Franca com historico de melanoma amelânico em maxila tratado por colega atraves de remocao cirurgica ha um ano e com historico de recidiva ha um mes. No exame fisico foi possivel observar presenca de massa aderida com 6 cm, envolvendo terceiro e quarto dente pre-molar direito e invadindo o palato na mesma regiao. Foram realizados exames hematologicos em que os valores se apresentaram dentro da normalidade. A radiografia de torax e ultrassom abdominal nao revelaram presenca de metastase. O paciente foi encaminhado para biopsia incisional cujo exame histopatologico diagnosticou melanoma amelânico. No mesmo dia do procedimento, optou-se por iniciar tratamento quimioterapico utilizando carboplatina (300 mg/m 2 ) para controle regional. Apos 21 dias, devido a extensao da lesao, optou-se por iniciar a EQT (com sulfato de bleomicina 15 UI/m 2 e cloridrato de doxorrubicina 30 mg/m 2 , ambas por via intravenosa). A EQT foi realizada utilizando-se eletroporador modelo BK100, que permite a geracao de corrente eletrica de alta voltagem (cerca de 1000 volts), com duracao de 100 us, por pulso. Esta modalidade de tratamento tem sido intercalada com a carboplatina a cada 21 dias, totalizando-se tres sessoes de cada modalidade. Como tratamento de suporte, administra-se o pamidronato (1,5mg/Kg) a cada 21 dias. Adicionalmente, prescreveram-se cloridrato de tramadol (3mg/Kg, TID) e dipirona (25mg/Kg, TID) pelo periodo de 30 dias, alem de gabapentina (3mg/Kg, SID) e carprofeno (2,2mg/Kg, BID), ambos de uso continuo. A remissao tumoral foi observada 21 dias apos a primeira sessao de EQT e o tumor continua apresentando remissao. Atualmente, 120 dias apos a consulta, o paciente mantem qualidade de vida, e o tumor regrediu cerca de 90% de seu volume inicial. A administracao intercalada de carboplatina foi realizada com o intuito de impedir o crescimento tumoral entre as sessoes de EQT. Este esquema nao foi previamente descrito na literatura, porem tem se mostrado efetivo no controle do melanoma amelânico de cavidade oral. Em conclusao, a associacao da EQT (com sulfato de bleomicina 15 UI/m 2 e cloridrato de doxorrubicina 30 mg/m 2 ) com a quimioterapia convencional (carboplatina 300 mg/m 2 ) e tratamento de suporte tem beneficiado o paciente relatado, promovendo remissao tumoral e mantendo a qualidade de vida. Referencia: (1) Silveira LMG, Brunner CHM, Cunha FM, Futema F, Calderaro FF, Kozlowski D. Utilizacao de eletroquimioterapia em neoplasias de origem epitelial ou mesenquimal localizadas em pele ou mucosas de caes. Braz. J. vet. Res. anim. Sci., Sao Paulo, v. 47, n. 1, p. 55-66, 2010.


INVESTIGAÇÃO | 2016

DIAGNÓSTICO DE CARCINOMA UROTELIAL PELA ANÁLISE DO SEDIMENTO URINÁRIO E ESFOLIAÇÃO TRAUMÁTICA EM CÃO - RELATO DE CASO

Larissa Fernandes Magalhães; Paula Barbosa Costa; Cristiane Alves Cintra; Elaine Cristina Stupak; Mariana Reato Nascimento; Juliana Santilli; Denner Santos dos Anjos; Leandro Zuccolotto Crivellenti; Luara Rodrigues Rezende; F.C. Oliveira

Assim como nos humanos, as neoplasias de origem epitelial sao as mais frequentes nos animais domesticos e apresentam como principal caracteristica o alto indice de recorrencia. Dentre elas, o carcinoma urotelial e o mais comum do trato urinario situado principalmente em regiao de trigono vesical, o qual e composto por epitelio transicional anaplasico a pleomorfico. Os exames de imagem associados ao componente citologico sao importantes metodos diagnostico para este tipo de neoplasia. O objetivo do presente relato e demonstrar a relevância do sedimento urinario como ferramenta diagnostica de neoplasias do trato urinario inferior. Foi atendido no Hospital Veterinario de Franca (UNIFRAN-SP) um cao, macho, sem raca definida, 14 anos de idade, com queixa principal de ligeira hematuria apos miccao e historico anterior de carcinoma urotelial diagnosticada por exerese cirurgica. Vale relatar que a neoplasia foi resseccionada com margem de seguranca. O tutor do animal optou pela nao realizacao do tratamento quimioterapico nesta primeira intervencao. Apos um ano do ocorrido, o animal retornou apresentando hematuria. Foi feita a coleta da urina (avaliacao sedimentoscopia) antes e apos a esfoliacao traumatica por cateterizacao. Durante a analise foi possivel visualizar celulas neoplasicas nos dois momentos, porem apos a esfoliacao a amostra se mostrou mais representativa. Pode-se observar celulas epiteliais neoplasicas pleomorficas, apresentando nucleolo evidente, marcante anisocitose e anisocariose e presenca de celulas multinucleadas. As caracteristicas das celulas do sedimento urinario puderam confirmar a recidiva do carcinoma urotelial juntamente com as caracteristicas imaginologicas. Em humanos e metodo de rotina a avaliacao citologica nas suspeitas de carcinoma urotelial, uma vez que e uma tecnica menos invasiva e rapida. A citologia aspirativa por agulha fina guiada por ultrassom tambem e uma boa opcao para metodo diagnostico destes tipos de tumores, porem comparada com a esfoliacao traumatica por cateterizacao, esta se torna uma tecnica mais invasiva e com maiores chances de metastase no trajeto da agulha. Alem do sedimento, os outros parâmetros do exame de urina (fisicos, quimicos e densidade) sao de crucial importância para avaliacao do trato urinario como um todo. Por se tratar de um exame nao oneroso, rapido e pouco invasivo, o exame de urina juntamente com esfoliacao podem ser enquadrados como metodos de triagem na medicina veterinaria em pacientes com suspeita de carcinoma urotelial. ¹ Residentes, UNIFRAN. *Autor para correspondencia: [email protected] ² Discentes mestrado, UNIFRAN. ³ Docente UNIFRAN 4 Discente graduacao UNIFRAN


INVESTIGAÇÃO | 2015

ANÁLISE DA IMUNOMARCAÇÃO DA ANGIOGÊNESE EM NEOPLASIAS MAMÁRIAS CANINAS

Caio Moraes; F.C. Oliveira; Priscila Pavini Cintra; Sabryna Gouveia Calazans; Larissa Fernandes Magalhães; Gabriela Piovan Lima; Geórgia Modé Magalhães

Tumores de mama sao os mais frequentes em cadelas e estima-se que 50% sejam malignos (1). Alem de ser um excelente modelo experimental para estudo de neoplasias mamarias humanas (2), a neoplasia mamaria canina e uma doenca clinicamente muito importante na medicina veterinaria. Como em tecidos normais tumores requerem oxigenio para manutencao que provem de neovascularizacao. Durante a progressao tumoral uma mudanca na angiogenese e ativada transformando a vasculatura que apresentava-se em repouso em brotamentos de vasos que ajudam a sustentar a expansao de crescimentos neoplasicos. Nao somente em neoplasias malignas, a angiogenese contribui para a fase pre-maligna microscopica de progressao neoplasica caracterizando um papel importante e marcante no câncer (3). O objetivo do trabalho foi avaliar a intensidade de imunomarcacao de VEGF nos diferentes graus de malignidade de neoplasias mamarias caninas . Foram analisadas 103 amostras de neoplasias mamarias caninas do setor de Patologia Veterinaria da Universidade de Franca. A tecnica imuno-histoquimica empregada foi o sistema de deteccao livre de biotina (REVEAL). Os cortes de tecido com 4 µ foram desparafinizados, reidratados e, entao, foi realizada a recuperacao antigenica com solucao tampao TRIS/EDTA pH 9, em Panela de pressao eletrica (ELITE PLATIUM). A imunomarcacao para o anticorpo VEGF foi citoplasmatica e foram analisadas 103 amostras de neoplasias mamarias divididas em 28 amostras grau I, 37 grau II e 38 grau III. Na analise estatistica em relacao a intensidade de imunomarcacaoo grau I foi significativamente maior em relacao ao grau II e grau III (p˂ 0,01) e nao houve diferenca estatistica entre grau II e III. No anticorpo VEGF foi realizada uma analise de intensidade de imunomarcacao sendo os tumores grau I com mais intensidade que as neoplasias grau II e grau III. Esses resultados corroboram com autores que encontraram menor quantidade de grânulos de VEGF nos maiores graus de malignidade (4). Outro estudo relacionou a quantidade de VEGF com tamanho tumoral, e caracteristicas microscopicas como crescimento, necrose, infiltracao linfoide, metastase em linfonodo, grau histologico, e indice de proliferacao celular sendo o VEGF expresso tanto em tumores benignos quanto nos malignos sem relacao com esses fatores (5). A quantidade de VEGF tambem nao se relacionou com o tempo de sobrevida e tempo livre da doenca em pacientes caninas com neoplasias mamarias (6). Nas amostras estudadas imunomarcacao para VEGF foi maior nas neoplasias mamarias caninas de baixo grau de malignidade. Referencias : (1) Misdorp H., Else R, Hellman E. Histologic classification of mammary tumors of the dog and cat. In: World Health Organization Internacional Histological Classification of Tumors of Domestic Animals, Series 2 7;(2) Armed Forces Institute of Pathology Washington DC, 1999. (2) Munson L, Moresco A. Comparative pathology of mammary gland cancers in domestic and wild animals. Breast Dis. 2007;28:7-21. (3) Hanahan D Folkman J. Patterns and emerging mechanisms ofthe angiogenic switch during tumorigenesis. Cell. 1996;86:353–64, (4) Restucci B, Papparella S, Maiolino P et al. Expression of vascular endothelial growth factor in canine mammary tumors. Vet Path. 2002;39:488-93 (5) Santos AA, Oliveira JT, Lopes CC et al. Immunohistochemical expression of vascular endothelial growth factor in canine mammary tumours. J. Comp. Path 2010;143(4):268-75. (6) Santos AA, Oliveira JT, Lopes CC et al. Identification of prognostic factors in canine mammary malignant tumours: a multivariable survival study. BMC Vet. Res. 2013;9:1-1.


INVESTIGAÇÃO | 2015

METÁSTASE DE CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM REGIÃO RETROBULBAR: RELATO DE CASO EM CÃO

Fernanda Gosuen Gonçalves Dias; Adriana Torrecilhas Jorge Brunelli; Lucas de Freitas Pereira; Juliana Santilli; Luis Gustavo Gosuen Gonçalves Dias; Luara Rodrigues Rezende; Larissa Fernandes Magalhães; Karla Menezes Cardoso; Cristiane dos Santos Honsho

Neoplasias orais sao comuns em pequenos animais e entre elas, o carcinoma de celulas escamosas e considerado maligno e invasivo, originando-se com frequencia no epitelio oral de caes. Por outro lado, este tipo neoplasico e incomum na regiao ocular de caes, podendo causar destruicao do tecido orbitario e bulbo ocular. Neste contexto, as neoplasias retrobulbares sao raras em pequenos animais e, na maioria das vezes, secundarias de metastases de osteossarcomas, linfoma, fibrossarcomas e carcinomas, demonstrando o estagio avancado da doenca. Os sinais clinicos observados sao exoftalmia lentamente progressiva, hiperemia conjuntival, epifora, protusao da terceira palpebra, fechamento incompleto da fissura palpebral com consequente ceratite de exposicao, estrabismo, perda da acuidade visual, anormalidades no reflexo pupilar a luz, limitacao da motilidade ocular, descolamento de retina, alteracao na pressao intraocular e deformidade facial. Diante da ocorrencia incomum do carcinoma de celulas escamosas na regiao retrobulbar, o objetivo do presente trabalho foi relatar a ocorrencia deste na regiao maxilar, com metastase retrobulbar ipsilateral. Um cao macho, sem raca definida, com 17 anos de idade foi atendido no Hospital Veterinario da Universidade de Franca com queixa de aumento de volume nao progressivo na regiao ocular esquerda e cegueira. Durante o exame ocular observou-se no olho esquerdo exoftalmia com protusao da terceira palpebra, midriase paralitica e congestao episcleral. O teste de producao lacrimal neste olho estava dentro dos parâmetros normais estabelecidos para a especie e apesar da exposicao corneana secundaria a exoftalmia, o teste de fluoresceina nao foi positivo. A pressao intraocular estava acima dos padroes preconizados (35mmHg) e os linfonodos regionais estavam ligeiramente aumentados bilateralmente. Diante da suspeita de neoplasia foi realizado ultrassonografia ocular, observando-se estrutura hipoecoica de aproximadamente dois centimetros de diâmetro no espaco retrobulbar e ato continuo o animal foi sedado para citologia aspirativa da regiao, guiada pelo ultrassom. Notou-se tambem a presenca de nodulo na regiao maxilar ipsilateral a massa ocular, proxima aos molares, demonstrando aspecto friavel, ulcerado e aderido, a qual foi submetida a biopsia aspirativa concomitantemente. Os resultados dos exames foram inconclusivos e os raios-x de torax descartaram indicios de metastase pulmonar. Os exames hematologicos nao demonstraram alteracoes significativas e o animal foi submetido ao procedimento cirurgico de enucleacao do bulbo ocular esquerdo, a obtencao de amostras para histopatologico e raios-x intraoral. Neste ultimo, notou-se area de radioluscencia maxilar, sugerindo comprometimento osseo. O laudo histopatologico revelou carcinoma de celulas escamosas, sendo o foco primario na cavidade oral, visto que esse tipo neoplasico e maligno de queratinocitos, que sao celulas presentes no epitelio de revestimento oral e nao na regiao ocular. Perante as caracteristicas desfavoraveis da neoplasia em questao, como severidade e carater recidivante, alem do comprometimento em regioes distintas, o proprietario optou pela eutanasia do animal. Com base no caso descrito, conclui-se que pelo grau de malignidade local do carcinoma de celulas escamosas, inclusive na cavidade oral e consequente metastase regional, o mesmo deve ser incluido no diagnostico diferencial das afeccoes orbitarias e espaco retrobulbar em caes. Alem disso, deve-se considerar que a letalidade e o prognostico desfavoravel das neoplasias malignas estao diretamente relacionados com a deteccao tardia dos sinais clinicos, principalmente em locais nao inspecionados regularmente pelos tutores.


INVESTIGAÇÃO | 2015

LINFOMA CUTÂNEO E INTRA-ABDOMINAL EM GATO: RELATO DE CASO

Juliana Santilli; Cássia Regina de Abreu; Larissa Fernandes Magalhães; Geórgia Modé Magalhães; Sabryna Gouveia Calazans

Linfomas sao neoplasias comuns em felinos, sendo a forma intestinal, a mais comum. Outras apresentacoes incluem a mediastinal, nasal, renal multicentrica e, raramente, a cutânea (1). O objetivo do presente trabalho foi relatar o caso de um gato com linfoma, apresentando inicialmente a forma cutânea com rapida evolucao, devido a presenca de focos neoplasicos intra-abdominais, diagnosticados apos obito do paciente. Foi atendido em uma clinica veterinaria, um gato, macho, da raca Siames, castrado, de 12 anos e 9 meses de idade, com historico de nodulo em regiao mamaria com crescimento rapido ha um mes. Foram realizados exames laboratoriais rotineiros como hemograma completo, dosagens de alanina-amino-transferase (ALT), fosfatase alcalina (FA), ureia e creatinina sericas, ultrassom abdominal e exame radiografico de torax em tres projecoes. As alteracoes observadas consistiam em elevacao moderada dos niveis de creatinina e ALT. Nao foram observadas alteracoes sugestivas de metastases nos exames de imagem. O paciente foi encaminhado para cirurgia para biopsia excisional do nodulo. O laudo histologico evidenciou a presenca de neoplasia de celulas redondas, nao sendo possivel a diferenciacao celular da mesma. O material foi entao encaminhado para avaliacao imuno-histoquimica, que atraves da imunomarcacao com CD20 e CD3 possibilitou diagnosticar linfoma cutâneo nao epiteliotropico de celulas T. Diante do diagnostico de linfoma cutâneo, foi sugerido tratamento quimioterapico, porem o proprietario nao autorizou a terapia. Apos um mes do diagnostico, o paciente retornou a clinica apresentando apatia, hiporexia e perda de peso acima de 10% do seu peso corporeo. Realizaram-se exames laboratoriais, onde constatou-se piora consideravel da funcao renal e, diante do fato dos proprietarios nao autorizarem execucao de exames especificos e tratamento suporte, procedeu-se a eutanasia do paciente. A necropsia, observou-se ausencia de formacao em cicatriz cirurgica, porem ao acessar abdome, constataram-se alteracoes macroscopicas granulares em omento, presenca de massa medindo cerca de 20 cm em toda regiao media de abdome, desde os rins ate pelve, porem nao foi observada invasao em orgaos pela massa. Ao exame histopatologico, coloracao de hematoxilina e eosina, foi possivel identificar linfocitos neoplasicos na massa tumoral, no omento, alem de micrometastases nos rins. Neste caso, nao foi possivel determinar a origem do tumor primario. Inicialmente, o exame ultrassonografico nao identificou nenhum tumor abdominal, o que levou a um diagnostico de linfoma cutâneo. E possivel concluir que, no caso relatado, apesar da resseccao ampla do tumor cutâneo, o linfoma apresentou rapida evolucao devido ao desenvolvimento do tumor intra-abdomial, que nao foi previamente diagnosticado pelo exame ultrassonografico.


INVESTIGAÇÃO | 2015

INVESTIGAÇÃO DA PROTEÍNA URINÁRIA NO CARCINOMA MAMÁRIO

Leandro Zuccolotto Crivellenti; Gian Ribeiro; Paloma Coutinho Silva; Gabriela Souza; Larissa Fernandes Magalhães; Aline Tedesco Tedesco; Sofia Borin Crivellenti; Matheus Andrade; Douglas Jovino Luduvério; Aureo Evangelista Santana

Estudos demonstraram a ocorrencia de lesoes renais e proteinuria em pacientes humanos com diversas neoplasias, inclusive no tumor de mama. Dentre os mecanismos que conduzem ao seu desenvolvimento, destacam-se os de natureza imunologica, cuja proteinuria e o marco tanto da doenca, quanto de sua perpetuacao. Ademais nessas ultimas decadas a proteinuria tem sido alvo de discussoes quanto sua utilizacao como fator prognostico negativo. A fita colorimetrica e o metodo mais utilizado para a deteccao da proteinuria, principalmente por seu baixo custo, facilidade de uso e correlacao positiva significativa com a razao proteina creatinina urinaria (UPC). Diante de tais consideracoes, objetivou-se avaliar, a proteinuria de cadelas com carcinoma mamario atraves de fita reagente urinaria e o UPC. Foram realizadas urinalise, UPC e eletroforese das proteinas urinarias de 32 cadelas portadoras de carcinoma mamario e de 11 animais controle com idade pareada. Foram descartados casos de hematuria, infeccao de trato urinario, e comorbidades. Na urinalise foi observado, embora subjetivamente, maior positividade da proteina durante a reacao quimica da tira reagente no grupo CM quando comparado com o GC (P=0,0167). Outros parâmetros quimicos como pH, glicose, corpos cetonicos, bilirrubina e sangue oculto, assim como as variaveis encontradas no sedimento urinario se mantiveram dentro do esperado para a especie canina e nenhuma diferenca foi observada entre os grupos estudados. A razao proteina creatinina urinaria (UP/C) foi significativamente superior no grupo CM quando comparada ao GC (0,40±0,52 e 0,11±0,08, respectivamente; P 81 kDa). Sendo assim, o aumento na proteinuria podera servir como marcador para cadelas com carcinoma mamario quando avaliado pela fita reagente, UPC e eletroforese.


INVESTIGAÇÃO | 2015

COMPARAÇÃO DA IMUNOMARCAÇÃO DE CASPASES NOS DIFERENTES GRAUS DE MALIGNIADE DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS CANINAS

Geórgia Modé Magalhães; Italo Oliveira; F.C. Oliveira; Priscila Pavini Cintra; Sabryna Gouveia Calazans; Caio Moraes; Larissa Fernandes Magalhães; Gabriela Piovan Lima; Ewaldo de Mattos Junior; Daniel Paulino Junior

Algumas celulas da neoplasia mamaria canina maligna evitam induzir a apoptose. Tem sido hipotetizado um defeito no sistema celular como, por exemplo, dano no DNA que produz moleculas pro-apoptoticas, ou esse defeito seria uma desregulacao no mecanismo apoptotico (1). Sabe-se que quanto menor a quantidade de apoptose maior a agressividade tumoral. Pretende-se nesse estudo avaliar a agressividade entre os tipos histologicos tumorais mamarios caninos. Os tumores de mama representam aproximadamente 52% de todas as neoplasias na femea canina, sendo que em media 73,4% (2), e 68,4% (3), delas sao malignas. Objetiva-se nesse estudo comparar a imunomarcacao de celulas em apoptose nos diferentes graus de malignidade de neoplasias mamarias caninas. Foram selecionados um total de 48 casos de neoplasias mamarias caninas do Setor de Patologia Veterinaria do Hospital Veterinario da Unifran, sendo sete amostras grau I, 18 amostras grau II e 23 amostras grau III. Os tipos histologicos e o grau de malignidade foram reclassificados de acordo com CASSALI et al., 2014. A tecnica imuno-histoquimica empregada foi o sistema de deteccao livre de biotina (REVEAL), usando como recuperacao antigenica o steamer, com solucao Citrato pH 6, anticorpo primario anti-caspase, na diluicao, 1:100. As lâminas foram avaliadas em positivas ou negativas de acordo com a presenca ou nao de imunomarcacao. As imunomarcacoes foram citoplasmaticas e observou-se celulas epiteliais e mioepiteliais positivas. Nos carcinomas mamarios grau I foram avaliadas sete amostras, sendo cinco delas positivas para caspase e duas negativas, total de 71% de caspase. Nos carcinomas mamarios grau II foram avaliadas 18 amostras, sendo oito positivas e dez negativas, totalizando 44% de positividade para a caspase. E nos carcinomas mamarios grau III foram analisadas 23 amostras sendo seis positivas e 17 negativas, totalizando 26% de imunomarcacao para a caspase. Observou-se nesse estudo que a imunomarcacao de caspase diminui de acordo com o aumento do grau de malignidade. Autores reconheceram que em culturas de celulas neoplasicas humanas a caspase-3 estava inibida em neoplasias malignas, porem em outro estudo imuno-histoquimico a caspase estava alta nos tumores malignos, sendo assim deve-se avaliar se a caspase 3 esta na forma ativa ou se e a sua forma inativada (pro-forma) que esta aumentada e nao esta induzindo a apoptose propriamente dita. Conclui-se que a caspase 3 em sua forma ativada esta diminuida nos carcinomas mamarios grau III em relacao ao grau I e II. Referencias : (1) Klopfleisch R, Von Euler H, Sarli G et al. Molecular Carcinogenesis of Canine Mammary Tumors: News From an Old Disease. Vet. Path. 2011;48:98. (2) Oliveira Filho JC, Kommers GD, Masuda EK et al. Estudo retrospectivo de 1.647 tumores mamarios em caes. Pesq. Vet. Bras. v.30, n. 2, p. 177-185, 2010. (3) De Nardi AB, Rodaski S, Sousa RS et al. Prevalence of neoplasias and kind of treatments in dogs seen in Veterinary Hospital at University Federal of Parana. Arch. Vet. Sci. 2002;7(2):15-26.

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F.C. Oliveira

Universidade Federal de Minas Gerais

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Tais Meziara Wilson

Federal University of Uberlandia

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Denis Vinicius Bonato

Universidade Estadual de Londrina

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