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Featured researches published by Márcia Furquim de Almeida.


Ciencia & Saude Coletiva | 2006

Perfil sociodemográfico e padrão de utilização de serviços de saúde para usuários e não-usuários do SUS - PNAD 2003

Manoel Carlos Sampaio de Almeida Ribeiro; Rita Barradas Barata; Márcia Furquim de Almeida; Zilda Pereira da Silva

A utilizacao de servicos de saude e resultante da oferta e das caracteristicas sociodemograficas e do perfil de saude dos usuarios. Os dados da PNAD 2003 permitem analisar as diferencas regionais,do perfil sociodemografico dos usuarios e nao-usuarios do SUS. As variaveis dependentes foram: atendimento em servico de saude (SUS ou sistema privado). Foram utilizadas as variaveis: sexo, idade, cor da pele, anos de estudo, renda familiar e posse de plano de saude, atraves de um modelo de regressao logistica para avaliar a probabilidade de ser atendido pelo SUS. Nos usuarios do SUS ha predominio de mulheres, criancas, pretos e pardos, baixa escolaridade e renda. Ha associacao entre estado de saude regular/ruim e utilizacao dos servicos do SUS, entre o atendimento pelo SUS e usuarios de baixa escolaridade e renda. O padrao de busca de servicos foi semelhante nos usuarios e nao usuarios do SUS. Os resultados apontam para a contribuicao do SUS na universalizacao e equidade de acesso aos servicos de saude. No entanto, os nao atendidos (4%) sao individuos adultos, pretos e pardos e de baixa escolaridade e renda.


Revista De Saude Publica | 2007

Risk factors for early neonatal mortality

Daniela Schoeps; Márcia Furquim de Almeida; Gizelton Pereira Alencar; Ivan França; Hillegonda Maria Dutilh Novaes; Arnaldo Augusto Franco de Siqueira; Oona M. R. Campbell; Laura C. Rodrigues

OBJECTIVE To assess risk factors for early neonatal mortality. METHODS A population-based case-control study was carried out with 146 early neonatal deaths and a sample of 313 controls obtained among survivals of the neonate period in the south region of the city of São Paulo, in the period of 8/1/2000 to 1/31/2001. Information was obtained through home interviews and hospital charts. Hierarchical assessment was performed in five groups with the following characteristics 1) socioeconomic conditions of mothers and families, 2) maternal psychosocial conditions, 3) obstetrical history and biological characteristics of mothers, 4) delivery conditions, 5) conditions of newborns RESULTS Risk factors for early neonate mortality were: Group 1: poor education of household head (OR=1.6; 95% CI: 1.1;2.6), household located in a slum area (OR=2.0; 95% CI: 1.2;3.5) with up to one room (OR=2.2; 95% CI: 1.1;4.2); Group 2: mothers in recent union (OR=2.0; 95% CI: 1.0;4.2), unmarried mothers (OR=1.8; 95% CI: 1.1;3.0), and presence of domestic violence (OR=2.7; 95% CI: 1;6.5); Group 3: presence of complications in pregnancy (OR=8.2; 95% CI: 5.0;13.5), previous low birth weight (OR=2.4; 95% CI: 1.2;4.5), absence of pre-natal care (OR=16.1; 95% CI: 4.7;55.4), and inadequate pre-natal care (block 3) (OR=2.1; 95% CI: 2.0;3.5); Group 4: presence of clinical problems during delivery (OR=2.9; 95% CI: 1.4;5.1), mothers who went to hospital in ambulances (OR=3.8; 95% CI: 1.4;10.7); Group 5: low birth weight (OR=17.3; 95% CI: 8.4;35.6) and preterm live births (OR=8.8; 95% CI: 4.3;17.8). CONCLUSIONS Additionally to proximal factors (low birth weight, preterm gestations, labor complications and unfavorable clinical conditions in gestation), the variables expressing social exclusion and presence of psychosocial factors were also identified. This context may affect the development of gestation and hinder the access of women to health services. Adequate prenatal care could minimize the effect of these variables.


Revista De Saude Publica | 1993

Avaliação do sistema de informação sobre nascidos vivos e o uso de seus dados em epidemiologia e estatísticas de saúde

Maria Helena Prado de Mello Jorge; Sabina Léa Davidson Gotlieb; Maria Lúcia de Moura Silva Soboll; Márcia Furquim de Almeida; Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre

O Ministerio da Saude, considerando a existencia de falhas do ponto de vista quantitativo (cobertura) no registro de nascidos vivos, no Brasil, e a impossibilidade de conhecer a distribuicao dos nascidos vivos segundo algumas variaveis importantes sob a optica clinico/epidemiologica (peso ao nascer, Indice de Apgar, duracao da gestacao, tipo de parto, paridade, idade e instrucao da mae), implantou em 1990, no Brasil, o Sistema de Informacoes sobre Nascidos Vivos - SINASC- tendo como documento-base a Declaracao de Nascido Vivo - DN - com a finalidade de suprir essas lacunas. Com o objetivo de avaliar a cobertura e a fidedignidade das informacoes geradas pelo SINASC, foi analisada a distribuicao dos nascidos vivos hospitalares segundo caracteristicas epidcmiologicas relativas ao produto de concepcao, a gravidez, ao parto e a mae. A populacao de estudo compreendeu 15.142 nascidos vivos hospitalares ocorridos em cinco municipios do Estado de Sao Paulo, Brasil, no periodo de janeiro a julho de 1992. Os resultados permitiram reconhecer excelente cobertura do SINASC (emissao de DN acima de 99,5%) e otima fidedignidade do preenchimento das DNs, para a maioria das variaveis, quando comparadas aos documentos hospitalares. Para algumas caracteristicas foi observada maior fragilidade (Indice de Apgar, duracao da gestacao, instrucao da mae, numero total de filhos tidos e nome do pai). Sao apresentadas sugestoes para o aperfeicoamento do SINASC e recomendados treinamentos/reciclagens do pessoal envolvido no preenchimento das DNs. O estudo confirma o fato de os dados permitirem analise valida para o conhecimento de aspectos ligados a saude materno-infantil. Do ponto de vista epidemiologico, o estudo permitiu detectar proporcoes elevadas de parto operatorio (48,4%), maes adolescentes (17,5%) e o valor estimado para o baixo peso ao nascer foi de 8,5%.


Ciencia & Saude Coletiva | 2002

Prevalência de doenças crônicas auto-referidas e utilização de serviços de saúde, PNAD/1998, Brasil

Márcia Furquim de Almeida; Rita Barradas Barata; Cláudia Valencia Montero; Zilda Pereira da Silva

Com o envelhecimento da populacao brasileira torna-se cada vez mais importante conhecer a prevalencia das doencas cronicas. Essas doencas constituem-se em forte demanda aos servicos de saude. Foram utilizados os dados da amostra da PNAD/98. Analisou-se o conjunto de doencas cronicas auto-referidas, empregou-se a razao de prevalencia e razao de odds ratios com intervalo de confianca de 95% para verificar a presenca de associacoes. Comprovou-se o aumento da prevalencia das doencas cronicas com o aumento da idade; padronizando-se a idade identificou-se um gradiente de reducao da prevalencia com aumento da escolaridade e da renda. Observou-se maior prevalencia entre mulheres e entre os que nao possuiam plano de saude. A presenca de doenca cronica estava associada a ma avaliacao do estado de saude e de restricao de atividade. A utilizacao dos servicos de saude foi de 1,8 vezes entre os portadores de doencas cronicas; com um consumo significativamente maior do numero medio de consultas. Nao se verificou diferenca significante do numero medio de consultas medicas por estrato de renda. Entre os portadores de doenca cronica nao houve diferenca significativa do numero medio de consultas entre usuarios do SUS e de planos privados de saude.


Revista Brasileira De Epidemiologia | 2002

Mortalidade neonatal no Município de São Paulo: influência do peso ao nascer e de fatores sócio-demográficos e assistenciais

Márcia Furquim de Almeida; Hillegonda Maria Dutilh Novaes; Gizelton Pereira Alencar; Laura C. Rodrigues

INTRODUCAO: A mortalidade neonatal no Municipio de Sao Paulo, apesar da sua tendencia decrescente, constitui em um importante problema para a saude publica. Os principais fatores de risco podem ser agrupados em quatro categorias basicas de variaveis: caracteristicas do recem-nascido, caracteristicas maternas, condicoes socioeconomicas e caracteristicas dos servicos de saude. O peso ao nascer e a prematuridade constituem fatores dominantes, compondo complexas redes de articulacao com os demais. METODOLOGIA: Este e um estudo caso-controle, com base em dados vinculados do SIM e SINASC no Municipio de Sao Paulo, no primeiro semestre de 1995. Foi utilizada analise hierarquica, considerando quatro blocos de variaveis (caracteristicas socioeconomicas, do recem-nascido, maternas e servicos de saude) para o conjunto de recem-nascidos e para tres grupos de peso ao nascer: <1.500g, 1.500- 2.499g e 2.500g e mais. RESULTADOS: No modelo final para o conjunto de recem-nascidos mostraram associacao com obito neonatal, a idade materna inferior a de 20 anos, nascer em hospital vinculado ao SUS, peso ao nascer <2.500g e prematuridade. Os tres grupos de peso ao nascer exibiram perfis distintos de fatores de risco. Os RN <1.500g tiveram menor mortalidade quando nasceram em hospital universitario e por cesarea. Nos RN de 1.500-2.499g a mortalidade estava associada a prematuridade, sexo masculino e mae grande multipara. No grupo com peso acima de 2.500g, os fatores de risco para mortalidade foram a prematuridade, mae adolescente, morar em area com qualidade de vida precaria e nascer por cesarea e em hospital vinculado ao SUS. CONCLUSAO: Esse estudo, alem de apontar a enorme influencia do peso ao nascer sobre a mortalidade neonatal, no MSP, demonstrou que as diferentes categorias de peso apresentam vulnerabilidades biologicas e sociais distintas, que constituem articulacoes complexas, e que os servicos de saude tem um importante papel a desempenhar em cada uma delas.


Ciencia & Saude Coletiva | 2011

Perfil sociodemográfico e padrão de utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), 2003- 2008

Zilda Pereira da Silva; Manoel Carlos Sampaio de Almeida Ribeiro; Rita Barradas Barata; Márcia Furquim de Almeida

PNAD data was employed to analyze the utilization profile of health services, and this was measured by the proportion of individuals seeking and reporting use of health services in the prior two weeks and those who reported hospitalization in the preceding 12 months. Private health plans covered 25.9% of the Brazilian population. Comparing data from 2003 and 2008 surveys, there was no change in the proportion of individuals seeking health services, as well as the proportion of those attended by these services (96%). The Unified Health System (SUS) was responsible for 56,7% of all healthcare, providing the bulk of medical visits, vaccine activities and hospital admissions, but accounted for only 1/3 of dental care. There was a reduction in SUS health services utilization with the increase of education and income level, in the two surveys. There was also a decrease in utilization of services due to prevention and an increase in dental problems, accidents, injuries and rehabilitation. The pattern of SUS services utilization per region was inversely related to the proportion of individuals with private health insurance coverage.


Cadernos De Saude Publica | 2010

Mortes evitáveis em menores de um ano, Brasil, 1997 a 2006: contribuições para a avaliação de desempenho do Sistema Único de Saúde

Deborah Carvalho Malta; Elisabeth Carmen Duarte; Juan José Cortez Escalante; Márcia Furquim de Almeida; Luciana Monteiro Vasconcelos Sardinha; Eduardo Marques Macário; Rosane Aparecida Monteiro; Otaliba Libânio de Morais Neto

Infant deaths were classified as avoidable, non-avoidable, and resulting from ill-defined conditions, from 1997 to 2006, using the Brazilian List of Avoidable Causes of Mortality. Non-linear regression was used to calculate trends in cause-specific infant mortality rates. There was a significant decline in both avoidable deaths and deaths from ill-defined causes (p < 0.001). Avoidable deaths decreased by 37% overall. Mortality avoidable through adequate intrapartum care and adequate neonatal care decreased by 27.7% and 42.5%, respectively, while mortality avoidable through adequate prenatal care increased by 28.3%. In conclusion, health services contributed to the reduction in infant mortality. The decrease in ill-defined causes of death indicates expanded access to health services. The increase in access to intrapartum and neonatal care contributed to the reduction in infant deaths. The increase in mortality avoidable through adequate prenatal care indicates the need for improvement in prenatal care.


Revista Brasileira De Epidemiologia | 2006

Sistemas de informação e mortalidade perinatal: conceitos e condições de uso em estudos epidemiológicos

Márcia Furquim de Almeida; Gizelton Pereira Alencar; Hillegonda Maria Dutilh Novaes; Luis Patricio Ortiz

O monitoramento da mortalidade perinatal depende da qualidade dos dados dos sistemas de informacao. As diferentes definicoes para a notificacao e calculo da mortalidade perinatal podem afetar a magnitude e analise dos seus componentes. Comparou-se a disponibilidade de informacoes sobre nascidos vivos, obitos fetais e neonatais precoces no Registro Civil, SIM e SINASC para oito unidades da federacao com cobertura de eventos acima de 90%, em 2002. Verificou-se que o SINASC apresenta maior cobertura de eventos que o registro civil e excelente completude de dados (superior a 99%). O SIM apresenta situacao distinta, ha elevada ausencia de informacao sobre peso ao nascer (23,4%), idade gestacional (9,1%), idade da mae (18,5%), tipo de gravidez (13,8%) e anos de estudo da mae (40,6%), para os obitos fetais. Os obitos neonatais precoces apresentam comportamento semelhante, com ausencia do registro do peso ao nascer em 22,6%, idade gestacional (17,8%), tipo de gravidez (19,1%), idade (27,9%) e escolaridade da mae (38,5%). Nao foi possivel caracterizar se os obitos fetais eram intra-parto ou ante-parto por falta de informacao. No entanto, estes dados poderiam ser facilmente obtidos, pois mais de 95% dos eventos ocorreram em estabelecimentos hospitalares. Os criterios para notificacao de obitos fetais e nascidos vivos nos sistemas de informacao dificultam a comparacao internacional da magnitude e da participacao de seus componentes da mortalidade perinatal. A ausencia de informacoes compromete a obtencao de indicadores especificos, dificultando as atividades de monitoramento. Algumas atividades sao indicadas para o aprimoramento do SIM.


Revista De Saude Publica | 1996

The use of the 'Linkage' of information systems in cohort studies of neonatal mortality

Márcia Furquim de Almeida; Maria Helena Prado de Mello Jorge

The utilization of record linkage of the mortality and birth information systems in studies of neonatal mortality is presented. The record linkage was used to obtain a cohort of live births and neonatal deaths in Santo André county, located within greater S. Paulo, in 1992. The procedures applied in order to avoid selection and effect biases, are discussed. The use of linked data allows the probabilities of neonatal deaths according to the exposure status of the variables which are registered on the birth certificate, and the identification of the live born at risk, to be calculated. Another advantage of the record linkage is the low financial cost of this type of study, because it uses information already registered.


Cadernos De Saude Publica | 2006

Validation of birth certificates based on data from a case-control study

Márcia Furquim de Almeida; Gizelton Pereira Alencar; Ivan França; Hillegonda Maria Dutilh Novaes; Arnaldo Augusto Franco de Siqueira; Daniela Schoeps; Oona M. R. Campbell; Laura C. Rodrigues

The information recorded on birth certificates was validated with data from a perinatal mortality case-control study, obtained from home interviews of mothers and hospital records for cases (early neonatal deaths) and controls. Sensitivity, specificity, and concordance were calculated for all variables and their estimated and real prevalence. The completeness of birth certificates was lowest for mothers parity and presence of congenital anomalies (records without information range from 23% to 31% for cases and controls). Birth certificates correctly identified low birth weight and type of delivery for cases and controls. Birth certificates showed high sensitivity and specificity to detect preterm births within cases. The number of preterm births was underestimated at 30.8% of the controls and 2.9% of the cases. Low maternal education was two times greater on birth certificates than in the mothers interview, for cases and controls. Completeness of birth certificates was higher in controls, but data quality was better in cases.

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