Márcia Vieira da Motta

Academic and Managerial Skills of Academic Deans: A self‐assessment perspective

Brazilian higher education institutions face a complex and challenging environment as the national market in education is becoming more competitive. International investment, a decrease in the population of potential students, and the proliferation of innumerable small institutions add to this complexity. Organizations are becoming flatter and the key managers within them are deans. Although deans are required to act as managerial experts, they are usually selected from the teaching body of the institution. In this paper, a group of deans from a large private institution gave their self-assessment of their academic and managerial skills. The results revealed that they tend to have a high perception of their managerial skills, even though they have no previous managerial experience or formal training. This underlines that senior academic administrators cannot simply assume that deans, by the nature of their work environment, are proficient in managerial skills; neither that they can easily identify inadequacies nor have them self-corrected. To accomplish the necessary institutional changes to face the complexities of the current globalized education market, a new assessment culture has to be implemented in the academic environment.

Clinical Research involving Children: consideration relating to assent

Physicians and others conducting medical and dental research involving children as participants face quite challenging questions and responsibilities, especially in developing countries. Age, maturity, cognitive development, previous experience, social and cultural contexts, are all factors involved in a minor’s competence to assent. However, the literature has suggested some age thresholds for children to meet assent requirements and skills that they should have to participate meaningfully in decision-making situations regarding their health. This paper discusses the international regulatory documents regarding children consent in Clinical Research.

Carimbo médico: uma necessidade legal ou uma imposição informal?

São várias as situações na prática médica, quer para fins de diagnóstico, prognóstico, tratamento, comunicações e encaminhamentos, em que o profissional tem a necessidade de assinar documentos, conferindo-lhes legitimidade e validade. A aposição do carimbo com os dados do profissional, nestas situações, tem o objetivo de identificar o médico, cuja assinatura nem sempre é legível, em um documento que muitas vezes é institucional e não contém os dados pessoais do profissional. Contudo, ao longo dos anos, criou-se uma cultura de valorização da aposição do carimbo em documentos médicos em geral, principalmente nas receitas. Pacientes, muitas vezes, não conseguem o aviamento de receitas pela convicção do farmacêutico de que a prescrição, quando não carimbada, possa não ser autêntica ou legal, mesmo quando apresenta a identificação clara do nome do profissional e de seu número do Conselho Regional de Medicina (CRM). Comunicações, exames e outros documentos médicos deixam de ser encaminhados pela falta de conhecimento dos próprios profissionais que prestam ou gerenciam serviços de saúde. Uns citam necessidade legal, outros, normativas profissionais e ainda há aqueles que acreditam ser a burocracia histórica brasileira responsável pela “cultura do carimbo”. Sem dúvida, nossa tradição burocrática contribuiu para esse cenário, juntamente com o aumento da migração do médico do consultório particular para clínicas ou outros tipos de instituições e associações, de modo que documentos passaram a ter a identificação institucional e não mais a pessoal do profissional. Nesse sentido, o uso do carimbo difundiu-se para facilitar a identificação das assinaturas em todos os documentos médicos, facilitando, assim, sua conclusão. Para entendermos como essa cultura se estabeleceu, faremos uma breve consideração histórica do ponto de vista doutrinário, da legislação e do contexto deontológico sobre a matéria. Reale, em 1987, ressaltou que “o médico, que receita para um doente, pratica um ato de ciência, mas exerce Medicina Legal Carimbo médico: uma necessidade legal ou uma imposição informal?

Medical rubber stamp: a legal necessity or an informal imposition?

1 M.D., Professor of the Forensic Medicine, Medical Ethics, and Social and Work Medicine Department of Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil 2 Ph.D. in Odontological Sciences Professor of Universidade Santa Cecília, São Paulo, SP, Brazil 3 Ph.D. in Preventive Odontology– Professor of post-graduation in Forensic Medicine of Universidade de São Paulo – USP, São Paulo, SP, Brazil 4 Professor of the Forensic Medicine, Medical Ethics, and Social and Work Medicine Department of Faculdade de Medicina da USP, São Paulo, SP, Brazil 5 Professor (retired) of the Social Odontology Department of Faculdade de Odontologia da USP, São Paulo, SP, Brazil