Paula Gaudenzi
Oswaldo Cruz Foundation
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Paula Gaudenzi.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2010
Paula Gaudenzi; Fermin Roland Schramm
Uma das preocupacoes atuais da saude publica e qual seria o tipo de responsabilizacao que poderia legitimamente ser exigida dos individuos pela sua saude e, em particular, perguntar-se se e moralmente justificada alguma forma de penalizacao contra os comportamentos considerados nao saudaveis. A bioetica aplicada a moralidade das acoes em saude publica pretende garantir tanto um padrao de acesso a um sistema de saude com cobertura universal quanto o desenvolvimento das capacidades humanas, devendo, portanto, enfrentar o conflito entre os principios da justica social e da autonomia individual, ponderando a protecao da saude dos necessitados e as liberdades fundamentais de todos e de cada um. Para isso, bioetica e saude publica deverao interrogar-se sobre os efeitos biopoliticos inscritos nas politicas sanitarias, situando-se na encruzilhada entre a Era dos Direitos e o Estado de Excecao.
Ciencia & Saude Coletiva | 2017
Ana Cristina de Lima Pimentel; Claudia Bonan Jannotti; Paula Gaudenzi; Luiz Antonio Teixeira
Norplant® is the brand name of the worlds first registered subdermal hormonal contraceptive implant, developed by the laboratories of the Population Council, an international organisation working in the area of fertility and population growth. The article revisits the trajectory of this contraceptive in Brazil from its arrival through clinical trials to its eventual ban in 1986 by the Brazilian regulatory agency responsible for approving medications at the time. Its circulation generated controversies related to research practices, side effects and political uses of the drug as a birth control method. This article focuses its analysis on the divergences related to research practices. It uses a controversy analysis technique, reviewing the versions of those involved, investigating their understandings and the effects that this object generated in their networks. Norplant® provoked displacements and associations between civil society groups, State authorities, scientists and physicians, industry, pharmaceutical products, research procedures, bureaucratic instruments, and the female users of the contraceptives. Scientific styles of medical thought were shaken up and new forms of thinking about scientific autonomy began to be discussed in the country.Norplant® is the brand name of the worlds first registered subdermal hormonal contraceptive implant, developed by the laboratories of the Population Council, an international organisation working in the area of fertility and population growth. The article revisits the trajectory of this contraceptive in Brazil from its arrival through clinical trials to its eventual ban in 1986 by the Brazilian regulatory agency responsible for approving medications at the time. Its circulation generated controversies related to research practices, side effects and political uses of the drug as a birth control method. This article focuses its analysis on the divergences related to research practices. It uses a controversy analysis technique, reviewing the versions of those involved, investigating their understandings and the effects that this object generated in their networks. Norplant® provoked displacements and associations between civil society groups, State authorities, scientists and physicians, industry, pharmaceutical products, research procedures, bureaucratic instruments, and the female users of the contraceptives. Scientific styles of medical thought were shaken up and new forms of thinking about scientific autonomy began to be discussed in the country.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2017
Paula Gaudenzi
A proposta desse artigo e apontar mutacoes biopoliticas contemporâneas provocadas, sobretudo, pelo uso cada vez mais frequente de (bio)tecnologias. Observamos um movimento crescente de formas de articulacao coletiva para gestao de riscos e de formacao de identidades individuais e coletivas pautadas em referentes corporais. Uma nova subjetividade biomedica se constitui e novas formas de responsabilidade – especialmente, genetica – estao em jogo. Em uma sociedade em que a tecnologia de poder e centrada na gestao da vida, a normalizacao dos corpos e comportamentos parece inevitavel. Mas vemos, tambem, o uso de tecnologias no corpo que subvertem a “coerencia corporal” e evidenciam a complexidade de definir, de forma rigida, a fronteira entre normal e patologico.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2017
Paula Gaudenzi
A proposta desse artigo e apontar mutacoes biopoliticas contemporâneas provocadas, sobretudo, pelo uso cada vez mais frequente de (bio)tecnologias. Observamos um movimento crescente de formas de articulacao coletiva para gestao de riscos e de formacao de identidades individuais e coletivas pautadas em referentes corporais. Uma nova subjetividade biomedica se constitui e novas formas de responsabilidade – especialmente, genetica – estao em jogo. Em uma sociedade em que a tecnologia de poder e centrada na gestao da vida, a normalizacao dos corpos e comportamentos parece inevitavel. Mas vemos, tambem, o uso de tecnologias no corpo que subvertem a “coerencia corporal” e evidenciam a complexidade de definir, de forma rigida, a fronteira entre normal e patologico.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2016
Paula Gaudenzi
A proposta desse artigo e apontar mutacoes biopoliticas contemporâneas provocadas, sobretudo, pelo uso cada vez mais frequente de (bio)tecnologias. Observamos um movimento crescente de formas de articulacao coletiva para gestao de riscos e de formacao de identidades individuais e coletivas pautadas em referentes corporais. Uma nova subjetividade biomedica se constitui e novas formas de responsabilidade – especialmente, genetica – estao em jogo. Em uma sociedade em que a tecnologia de poder e centrada na gestao da vida, a normalizacao dos corpos e comportamentos parece inevitavel. Mas vemos, tambem, o uso de tecnologias no corpo que subvertem a “coerencia corporal” e evidenciam a complexidade de definir, de forma rigida, a fronteira entre normal e patologico.
Ciencia & Saude Coletiva | 2016
Paula Gaudenzi; Francisco Ortega
This is a conceptual theoretical study to reflect upon disability and some basic concepts that are involved in its profiling. The scope of the article is to broaden the outlook upon disability removing it from a description that reduces it to an ailment. For this purpose, we situated the Disability Studies historically presenting the Medical and Social Models of Disability and problematized the concepts of autonomy and normality. These concepts and their correlated aspects - independence, functionality and the norm - are used as a tacit touchstone to differentiate some bodily variations that are identified as different lifestyles from others that are often called disabilities. We conclude by stating that disability can be analyzed based on other interpretations that do not construe it as a synonym for ailment if we consider the notions of interdependence, normativity and creation of the self in the world as basic concepts to describe it.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2010
Paula Gaudenzi; Fermin Roland Schramm
Uma das preocupacoes atuais da saude publica e qual seria o tipo de responsabilizacao que poderia legitimamente ser exigida dos individuos pela sua saude e, em particular, perguntar-se se e moralmente justificada alguma forma de penalizacao contra os comportamentos considerados nao saudaveis. A bioetica aplicada a moralidade das acoes em saude publica pretende garantir tanto um padrao de acesso a um sistema de saude com cobertura universal quanto o desenvolvimento das capacidades humanas, devendo, portanto, enfrentar o conflito entre os principios da justica social e da autonomia individual, ponderando a protecao da saude dos necessitados e as liberdades fundamentais de todos e de cada um. Para isso, bioetica e saude publica deverao interrogar-se sobre os efeitos biopoliticos inscritos nas politicas sanitarias, situando-se na encruzilhada entre a Era dos Direitos e o Estado de Excecao.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2010
Paula Gaudenzi; Fermin Roland Schramm
Uma das preocupacoes atuais da saude publica e qual seria o tipo de responsabilizacao que poderia legitimamente ser exigida dos individuos pela sua saude e, em particular, perguntar-se se e moralmente justificada alguma forma de penalizacao contra os comportamentos considerados nao saudaveis. A bioetica aplicada a moralidade das acoes em saude publica pretende garantir tanto um padrao de acesso a um sistema de saude com cobertura universal quanto o desenvolvimento das capacidades humanas, devendo, portanto, enfrentar o conflito entre os principios da justica social e da autonomia individual, ponderando a protecao da saude dos necessitados e as liberdades fundamentais de todos e de cada um. Para isso, bioetica e saude publica deverao interrogar-se sobre os efeitos biopoliticos inscritos nas politicas sanitarias, situando-se na encruzilhada entre a Era dos Direitos e o Estado de Excecao.
Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental | 2014
Paula Gaudenzi
Cadernos De Saude Publica | 2018
Paula Gaudenzi