Renata Figueiredo Rocha
Universidade Federal de Minas Gerais
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Renata Figueiredo Rocha.
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões | 2002
Bruno Gustavo Muzzi Carvalho e Carneiro; Andy Petroianu; Fernando Henrique Oliveira Carmo Rodrigues; Renata Figueiredo Rocha
OBJETIVO: A peritonite e responsavel por aproximadamente 50% das mortes por sepse e, apesar de avancos nos metodos usados para o seu diagnostico e tratamento, cerca de um terco dos pacientes ainda morre de peritonite secundaria grave. O objetivo do presente trabalho foi comparar a eficacia de diversos tipos de tratamento para a peritonite fecal grave e estabelecida. METODOS: Foram usadas 40 ratas adultas, submetidas a peritonite fecal com injecao intraperitoneal de uma suspensao de fezes de ratos. Os animais foram divididos em oito grupos (n = 5): Grupo 1, controle; Grupo 2, limpeza mecânica intraperitoneal com gaze; Grupo 3, lavagem com solucao salina a 0,9%, a temperatura ambiente; Grupo 4, lavagem com solucao salina a 0,9%, a 37,8oC; Grupo 5, lavagem com povidona-iodo a 0,5%; Grupo 6, lavagem com clorexidina a 0,05%; Grupo 7, injecao intramuscular de gentamicina e clindamicina; Grupo 8, introducao intraperitoneal de acucar. RESULTADOS: Os grupos 5 e 8 foram os que apresentaram a mortalidade mais rapida (menos de 24 horas). Apos 72 horas, permaneceu viva uma rata em cada um dos grupos 2, 3, 4 e 6. Nos grupos 1, 5, 7 e 8 nao houve sobrevida. Apesar de todos os animais do Grupo 7 morrerem, o obito ocorreu em um periodo mais longo (72 horas) do que o dos demais grupos. CONCLUSAO: Somente ocorreu sobrevida nos grupos submetidos a limpeza peritoneal menos agressiva. Alem disso, um procedimento terapeutico unico de limpeza ou antibiotico sistemico por um dia nao e suficiente para prevenir a morte em ratos com peritonite fecal grave e estabelecida.
Arquivos De Gastroenterologia | 2005
Fernando Henrique Oliveira Carmo Rodrigues; Bruno Gustavo Muzzi Carvalho e Carneiro; Renata Figueiredo Rocha; Andy Petroianu
RACIONAL: Atribui-se aos abscessos intra-abdominais e as aderencias peritoniais a funcao de isolar os processos septicos e proteger o organismo da bacteremia. Por outro lado, esses fenomenos tambem dificultam o afluxo de fatores imunitarios e antibioticos para a regiao infectada. OBJETIVO: Avaliar o efeito da prevencao de abscessos na sobrevida apos peritonite bacteriana. METODOS: Foram estudados 30 ratos Wistar machos que receberam solucao de fezes a 50% intra-abdominal e que foram distribuidos em tres grupos (n = 10). Grupo 1: controle (solucao de fezes); grupo 2: solucao de fezes mais solucao salina a 0,9%; grupo 3: solucao de fezes mais carboximetilcelulose a 1%, para inibir a formacao de aderencias. Os tres grupos foram divididos em dois subgrupos (n = 5): subgrupo A: nova laparotomia, apos 4 dias, para inspecao da cavidade abdominal; e subgrupo B: acompanhamento durante 30 dias para avaliacao da mortalidade e da causa de morte. A analise estatistica utilizou o teste exato de Fisher. RESULTADOS: O acrescimo de solucao salina a 0,9% nao aumentou a mortalidade do grupo. Entretanto, no grupo em que se acrescentou a solucao de carboximetilcelulose, houve menor formacao de abscessos, que tambem foram mais tenues e a mortalidade aumentou em relacao ao grupo controle. CONCLUSAO: A inibicao na formacao de aderencias peritoniais e de abscessos acompanha-se de maior mortalidade decorrente do processo septico intra-abdominal generalizado.
Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia | 2005
Daniel Adonai Machado Caldeira; Renata Figueiredo Rocha; Luiz Ronaldo Alberti; Andy Petroianu
Muitas das alteracoes fisiologicas provocadas pela esplenectomia ainda sao pouco compreendidas. Embora, desde a Antiguidade, o baco seja relacionado com o desempenho fisico, ainda nao ha suporte cientifico que tenha avaliado essa relacao. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo estudar a influencia da esplenectomia na capacidade fisica de ratos de ambos os sexos. Foram estudados 36 ratos adultos, com peso entre 150 e 250 g, distribuidos aleatoriamente em quatro grupos: Grupo 1 (n=8): femeas esplenectomizadas; Grupo 2 (n=8): femeas controle; Grupo 3 (n=10): machos esplenectomizados e Grupo 4 (n=10): machos controle. Os animais dos Grupos 1 e 3 foram submetidos a esplenectomia total; nos Grupos 2 e 4 o procedimento cirurgico limitou-se a laparotomia mediana seguida de laparorrafia. O periodo de recuperacao foi de 120 dias. A capacidade fisica foi pesquisada por meio de corrida em esteira eletrica, a velocidade de 24 metros por minuto e inclinacao de 12 graus, ate a exaustao do animal. Os ratos machos esplenectomizados correram por um periodo maior que os do grupo controle do mesmo sexo (p < 0,05). Nao houve diferenca no tempo de corrida entre as femeas com e sem baco. Por outro lado, as ratas do grupo controle apresentaram tendencia a maior resistencia fisica que os machos. A remocao do baco acarreta mudancas fisiologicas responsaveis por aumento do desempenho fisico em ratos machos em teste de resistencia fisica.
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões | 2004
Andy Petroianu; Bruno Gustavo Muzzi Carvalho e Carneiro; Fernando Henrique Oliveira Carmo Rodrigues; Renata Figueiredo Rocha
BACKGROUND: Few studies are available addressing the effects of a new infection after septic peritonitis. Thus, the present study was conducted with the objective to better understanding this situation using the role of time in this phenomenon as a parameter. METHODS: Thirty-six adult female Wistar rats were submitted to fecal peritonitis by an intraperitoneal injection of a solution of rat feces. The animals were divided into 4 groups (n = 9 each): Group 1A - control: intraperitoneal injection of an amount of fecal solution known to be lethal (10 ml/kg); Group 1B - reinfection: intraperitoneal injection of an amount of fecal solution known not to be lethal (2 ml/kg) followed by an injection of fecal solution (10 ml/kg) 30 days later; Group 2A - control of late reinfection: intraperitoneal injection of 10 ml/kg feces; Group 2B - late reinfection: intraperitoneal injection of 2ml/kg feces followed by an injection of 10 ml/kg 4 months later. RESULTS: All nine animals in Group 1A died within seven days after injection of the fecal solution. In contrast, in the preinfected Group 1B only 1 animal died (p <0.001) 24 hours after injection of the fecal solution (10 ml/kg). With respect to Group 2, eight of the nine animals in each subgroup died over a period of 7 days. CONCLUSIONS: Milder peritoneal sepsis due to fecal infection raises the organic resistance to a new more intense fecal contamination occurring after a short period of time. However, this defense does not persist over a more prolonged period of time.
Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia | 2007
Luiz Ronaldo Alberti; Renata Figueiredo Rocha; Daniel Adonai Machado Caldeira; Andy Petroianu
It is well known that splenectomy increases the risk of infections, mainly those caused by capsulated bacteria. These complications are associated with greater mortality and lower survival rates in asplenic individuals. The objective of the present work was to assess the survival of rats submitted to total splenectomy. Thirty-four rats were divided into 2 groups: Group 1 (n = 14): control animals, submitted only to laparotomy; Group 2 (n = 20): animals submitted to splenectomy. Both groups were subdivided into 2 subgroups, namely, subgroup A, male rats, and subgroup B, female rats. The animals were followed during a 90-day period to assess their survival. The mortality of animals in Group 2 was 80% for males and 30% for females. No death occurred in animals of Group 1. Splenectomized males had significantly lower survival than splenectomized females (p=0.034). According to the results of the present work, total splenectomy diminishes the survival in rats and the female rodents present greater resistance to the asplenic state, and, therefore fewer deaths occur compared to male rats.
An. paul. med. cir | 2002
Bruno Gustavo Muzzi Carvalho e Carneiro; Andy Petroianu; Fernando Henrique Oliveira Carmo Rodrigues; Renata Figueiredo Rocha; Rebeca Paohwa Liu; Vanessa Lacerda Orsi
Archive | 2005
Daniel Adonai Machado Caldeira; Renata Figueiredo Rocha; Luiz Ronaldo Alberti; Andy Petroianu
Brasília méd | 2009
Luiz Ronaldo Alberti; Andy Petroianu; Renata Figueiredo Rocha; Daniel Adonai Machado Caldeira
Archive | 2008
Luiz Ronaldo Alberti; Renata Figueiredo Rocha; Daniel Adonai; Machado Caldeira; Heather Lynn Hauter; Andy Petroianu
Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia | 2007
Luiz Ronaldo Alberti; Renata Figueiredo Rocha; Daniel Adonai Machado Caldeira; Andy Petroianu
Collaboration
Dive into the Renata Figueiredo Rocha's collaboration.
Bruno Gustavo Muzzi Carvalho e Carneiro
Universidade Federal de Minas Gerais
View shared research outputsFernando Henrique Oliveira Carmo Rodrigues
Universidade Federal de Minas Gerais
View shared research outputs