Simone Mainieri Paulon
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Featured researches published by Simone Mainieri Paulon.
Fractal : Revista De Psicologia | 2012
Fabiane Minozzo; Christiane Silveira Kammzetser; Cinara Debastiani; Cláudia Sedano Fait; Simone Mainieri Paulon
This is a qualitative intervention-research carried out in two teams of Primary Health Care which aimed to analyze the practices of care developed by mental health groups, as well as their correlation with the process of deinstitutionalization of madness embedded in the Brazilian psychiatric reform. The research used the following as investigation methods: interventions in the mental health groups, semi-structured interviews, workshops with professionals from the mental health groups and daily field reports. The results led to the understanding of the mental health groups as deinstitutionalizing devices, when they provide psychosocial care, use the health network and the territorial resources, foster the expansion of social ties and allow participants to be recognized as protagonists of their own lives. The outcomes also indicated the coexistence of the forms of sheltering and psychosocial care in professionals’ practices. Continuing education and multidisciplinary exchanges were pointed out as strategies to strengthen psychosocial care.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2009
Roberta Carvalho Romagnoli; Simone Mainieri Paulon; Ana Karenina de Melo Arraes Amorim; Magda Dimenstein
O artigo propoe um debate acerca dos processos de desinstitucionalizacao no campo da saude mental, situando-o no contexto da sociedade mundial de controle e das novas formas de poder. A construcao de uma rede de atencao que venha a substituir o hospital psiquiatrico e um desafio que estabelece demandas totalmente diversas as encontradas na instituicao manicomial. Entretanto, essas alteracoes por si so nao caracterizam a superacao da vontade de reproduzir, que insiste na separacao entre clinica e politica. A invencao de um novo modo de cuidar convoca conhecimentos plurais que superem as fronteiras disciplinares e enfrentem o instituido em cada um de nos. Nesse contexto apresentamos o trabalho realizado em dois Servicos Residenciais Terapeuticos de dois extremos geograficos do pais (Porto Alegre e Natal). A partir dessas experiencias, acreditamos que a clinica pode ser pensada como plano de producao e campo de experimentacao, revelando-se em sua dimensao de resistencia micropolitica.
Saúde em Debate | 2012
Diogo Faria Corrêa da Costa; Simone Mainieri Paulon
Este artigo busca contribuir para a Reforma Psiquiatrica, propondo-se a analisar um de seus atuais desafios: o exercicio de protagonismo e participacao social de usuarios em saude mental. Para tanto, descreve uma pesquisa, sustentada metodologicamente na cartografia, em espacos instituidos de participacao, em um Centro de Atencao Psicossocial de municipio da fronteira oeste do Rio Grande do Sul, onde foram utilizadas as seguintes ferramentas de pesquisa: observacao participante, diario de campo e entrevistas com gestores, trabalhadores e usuarios. Entre seus resultados, o conceito de coletivo indicou a potencia de um novo arranjo participativo, capaz de dialogar com as nocoes de autonomia e protagonismo, constituindo-se enquanto plano existencial fertil para o exercicio de protagonizar em saude mental.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2014
Simone Mainieri Paulon; Dário Frederico Pasche; Liane Beatriz Righi
O artigo discute a tensao constitutiva da funcao apoio em sua tarefa instituinte de propor acoes junto a coletivos de trabalho em saude que se encontram limitados em suas possibilidades de produzir saude para si e para os demais. As elaboracoes iniciais do conceito e alguns dilemas encontrados no percurso de experimentacoes do apoio sao trazidos ao debate de forma a elucidar questoes suscitadas em seu exercicio atual, que podem ser assim sintetizadas: O que pode ser anunciado como apoio desde sua inscricao no Sistema Unico de Saude (SUS) como tecnologia de mudanca sustentada na ampliacao da democracia institucional? Quais os limites a que o exercicio do apoio tem nos levado na realizacao desta funcao? As reflexoes propoem a problematizacao do que os (des)caminhos percorridos nesta decada de experimentacoes afirmam do que foi, vem sendo e do vir a ser do apoio.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2017
Simone Mainieri Paulon
Trata-se de um ensaio que propoe a reflexao acerca dos processos de homogeneizacao que o biopoder impoe as muitas formas de habitar as cidades, com decorrente silenciamento de subjetividades insurgentes. Articula leituras pos-estruturalistas sobre a loucura, compreendida como experiencia radical de alteridade, a crise do modelo representativo na atualidade politica. Mas as cidades contemporâneas sao feitas de muitas vozes. E, nesse ponto, algumas alternativas podem emergir. Buscar o que todas tem a dizer e parte da tarefa civilizatoria e pode redefinir e ampliar o que vimos modernamente entendido por democracia. Criar espacos nas malhas da cidade a circulacao da diferenca constitui, por isso, uma possibilidade concreta de repolitizacao global da pratica social e pode ecoar em novas formas de cidadania e producao de um mundo mais plural e acolhedor a todas singularidades.
Fractal : Revista De Psicologia | 2013
Michele de Freitas Faria de Vasconcelos; Patrícia Abel Balestrin; Simone Mainieri Paulon
The purpose of this essay is to problematize hegemonic politics of subjectivity, imagery, language, attention, body, gender or of sexuality. In dialogue with the film The Secret Life of Words, silence becomes emblematic of the plot Isabel Coixet to force a preposterous thought that dares to produce knowledge on the relationship between science and art. Peering into the sense of questioning the cliche images, especially images of masculinity, the purpose is to use up the analysis of the film to build a territory of experimentation politics and ethics, through which you can populate solitudes, inhabiting silences, draw a map right there where words have a secret force.
Revista Polis e Psique | 2017
Mário Francis Petry Londero; Luis Felipe Parise; Camila Braz da Silva; Simone Mainieri Paulon
Entrevista concedida a Mario Francis Petry Londero, Luis Felipe Parise, Camila Braz da Silva e Simone Mainieri Paulon.
Psicologia em Revista | 2017
Carolina Eidelwein; Simone Mainieri Paulon
O presente trabalho apresenta uma investigacao acerca dos processos, em curso no pais, de institucionalizacao da metodologia do apoio no Sistema Unico de Saude – SUS. Na composicao de diferentes arranjos constitutivos de praticas de apoio no campo da Saude Coletiva, despontam diversos pontos de aproximacao e rupturas com o referencial da Analise Institucional Socioanalitica. O modo como essa abordagem institucionalista tem subsidiado teorica e metodologicamente as praticas de apoio no SUS, com enfase nas contribuicoes trazidas ao debate da democratizacao dos processos de trabalho nesse campo, sao o mote deste artigo. Ao final, aponta-se o carater de inacabamento do apoio como potencia constitutiva dessa tecnologia relacional no âmbito da Saude Coletiva.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2014
Simone Mainieri Paulon; Dário Frederico Pasche; Liane Beatriz Righi
O artigo discute a tensao constitutiva da funcao apoio em sua tarefa instituinte de propor acoes junto a coletivos de trabalho em saude que se encontram limitados em suas possibilidades de produzir saude para si e para os demais. As elaboracoes iniciais do conceito e alguns dilemas encontrados no percurso de experimentacoes do apoio sao trazidos ao debate de forma a elucidar questoes suscitadas em seu exercicio atual, que podem ser assim sintetizadas: O que pode ser anunciado como apoio desde sua inscricao no Sistema Unico de Saude (SUS) como tecnologia de mudanca sustentada na ampliacao da democracia institucional? Quais os limites a que o exercicio do apoio tem nos levado na realizacao desta funcao? As reflexoes propoem a problematizacao do que os (des)caminhos percorridos nesta decada de experimentacoes afirmam do que foi, vem sendo e do vir a ser do apoio.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2014
Simone Mainieri Paulon; Dário Frederico Pasche; Liane Beatriz Righi
O artigo discute a tensao constitutiva da funcao apoio em sua tarefa instituinte de propor acoes junto a coletivos de trabalho em saude que se encontram limitados em suas possibilidades de produzir saude para si e para os demais. As elaboracoes iniciais do conceito e alguns dilemas encontrados no percurso de experimentacoes do apoio sao trazidos ao debate de forma a elucidar questoes suscitadas em seu exercicio atual, que podem ser assim sintetizadas: O que pode ser anunciado como apoio desde sua inscricao no Sistema Unico de Saude (SUS) como tecnologia de mudanca sustentada na ampliacao da democracia institucional? Quais os limites a que o exercicio do apoio tem nos levado na realizacao desta funcao? As reflexoes propoem a problematizacao do que os (des)caminhos percorridos nesta decada de experimentacoes afirmam do que foi, vem sendo e do vir a ser do apoio.
Collaboration
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Alice Grasiela Cardoso Rezende Chaves
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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