Sonia Alberti
Rio de Janeiro State University
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Sonia Alberti.
Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental | 2003
Sonia Alberti; Clara Lúcia Inem; Flavia Corpas Rangel
Partindo de uma leitura que se baseia em quatro autores brasileiros, este trabalho problematiza e verifica posicoes teoricas acerca do fenomeno toxicomaniaco e levanta a hipotese de que e possivel, com o discurso do analista, em certo contexto e a partir de certas condicoes, apontar a toxicomania como equivalente ao sintoma no discurso da histerica, o que abre vias para a construcao de uma clinica em que prevaleca a aposta no desejo do analista. Ao retomar as referencias freudianas quanto a equivalencia da droga com o discurso religioso e suas funcoes de entorpecimento, verificase uma possivel sustentacao metaforica, necessaria para qualquer formacao de sintoma. Por outro lado, ao retomar as referencias de Lacan quanto ao discurso do capitalista como o discurso do mestre contemporâneo, a questao e de sustentar a possibilidade de a droga fazer obstaculo ao livre funcionamento do gozo do mestre nesse discurso.
Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental | 2005
Sonia Alberti; Ana Paula Marques Lettieri Fulco
Introducao E possivel supor que a historia do conhecimento teve uma interrupcao de mais ou menos tres seculos a partir das Cruzadas, quando o mundo teve o saber adquirido trancafiado nas torres dos monasterios. No seculo XVI, o inicio da falencia do dominio da Igreja, que entao detinha o saber sobre as coisas, possibilitou o surgimento de outras teorias explicativas. A derrubada de grandes verdades levou a descobertas, invencoes, transformacoes politicas e religiosas (Garcia-Roza, 1988). Se desde o seculo XV ja se resistia as explicacoes religiosas sobre as coisas do mundo, o seculo XVI conheceu toda uma nova Weltanschauung - a revolucao se intensificou contra o saber absoluto da Igreja Catolica; apareceram as teorias renascentistas sobre as coisas do Universo e sobre o homem, e se deu o inicio da
Psicologia: Ciência e Profissão | 2012
Sonia Alberti; Analice de Lima Palombini
This article is the result of some theoretical discussions in psychoanalysis about supervision in psychosocial centers for mental health. It begins with two geographically quite distant experiences, then raises the questions about these supervisions under the psychoanalytic orientation and articulates them with the guidelines as dictated by the national policies of mental health. Taking into account other experiences found in the bibliography, it then discusses the main contributions of both experiences: the possibility to create a field for every participant to speak, the specificity of the implied method which made it possible to construct and organize knowledge, greater involvement and autonomy teams, networking initiatives with the territory and construction of the therapeutic project of the users. The aim is, therefore, a possible contribution of psychoanalysis to the mental health field from the perspective of psychosocial care.
Revista Mal Estar e Subjetividade | 2008
Sonia Alberti; Luciano Elia
A rejeicao a psicanalise por parte de inumeros autores que se pretendem defensores do discurso cientifico, pela via que nao deixa de ter seu lastro no positivismo, exige do psicanalista uma verificacao dos paradigmas que articulam Psicanalise e Ciencia. A particularidade da proposta desse texto e o fato de que parte de uma analise historica em associacao com a posicao de Freud para entao identificar tres momentos no ensino de Lacan em que este interroga as relacoes da Psicanalise com a Ciencia. Inicialmente, responde a pergunta se a psicanalise pode ser uma ciencia com a associacao da psicanalise as ciencias conjecturais, na contraposicao das ciencias experimentais. Ja nesse momento distinguia claramente a psicanalise das ciencias ditas humanas. No entanto, essa nao deixa de ser uma proposta que, com Popper, corre o risco de enfatizar mais ainda a visao positivista da epistemologia. A grande virada sera dada no momento em que Lacan situa o sujeito no centro dessa questao, ao observar que o sujeito esta em uma relacao com o objeto no campo mesmo em que se constitui como sujeito. Tal observacao so toma consistencia com a invencao do objeto a. Com essa nova formulacao da questao, Lacan pode avancar e perguntar se a ciencia comporta a experiencia psicanalitica, abrindo finalmente novas vias de interrogacoes que apresentaremos identificando algumas maneiras de abordar o tema.
Revista Mal Estar e Subjetividade | 2005
Sonia Alberti
Retomando a orientacao freudiana e a etica da psicanalise, este artigo tem por visada justificar teoricamente a dissociacao entre perversao e perversidade que nem sempre e clara nos discursos de psicologia. No senso comum, por exemplo, quanto a definicao da perversao no dicionario, que faz pensar na maldade, na depravacao, na corrupcao e na malicia, e verdade, existem! A maneira como podemos tratar disso na clinica e outra questao, mas, por definicao, nao ha regra! A perversao como conceito psicanalitico nao tem necessariamente a ver com a perversidade, lugar em que tantas vezes acaba por ser alojada, mesmo em textos atuais que se querem de vanguarda. Para o desenvolvimento do texto, parto comemorando ainda o centenario de Tres ensaios para a teoria sexual (1905), de Sigmund Freud, questiono a existencia de um abismo entre a sexualidade infantil e a adulta, articulo ambas com o desejo do Outro e os designios do supereu que, com Lacan, irao determinar a pulsao em relacao com o objeto de gozo do Outro e verifico, teoricamente, a articulacao entre tais referencias, a castracao do Outro e o mal-estar na civilizacao. No desenvolvimento, este artigo e uma tentativa de articular perversao, desejo e pulsao, a partir do grafo do desejo de Lacan que retomo passo a passo. Palavras-chave: perversao, perversidade, desejo, pulsao, gozo.
Psicologia Usp | 2002
Sonia Alberti
Questioning the intersection between psychoanalisis and adolescence, and fundamentally sustained on the clinical work, this text presents the product of a research that has been carried out for at least 20 years, setting its fundamental axes: the adolescence is a choice of the subject which is paied with the desconnection from the parental authority, as Freud puts it in 1905, and supposes castration. In that way, the relationship between adolescence and psicosis is tackled. The text explores still the possible ways to allow the adolescent subject a change, taking as an example the caracter Melchior in Frank Wedekinds play and the pacient George, as described by the psychoanalyst Charles Sarnoff.
Psicologia Usp | 2018
Adriana Dias de Assumpção Bastos; Sonia Alberti
What does psychoanalysis have to say about so many issues involving drugs, which far outpass the question of their use? Historical, clinical and political issues, as we could say. The purpose of this text is to discuss vicissitudes that pervade them. We do not only approach the “drug problem,” but also think about how the presence of psychoanalysis can deal with certain discourses that can be found in this field and which are far from questioning the subject. Working with psychoanalysis is to take the death drive into account. It is to use a knowledge that allows us a treatment orientation that considers what is deadly in the use of drugs in drug addiction, highlighting the position of jouissance of the subject. It is, moreover, to question what is deadly in certain political directions that transform the subject into an object.
Psicologia Clínica | 2014
Luciana Piza; Sonia Alberti
Abordamos, neste artigo, o tratamento que vem sendo conferido ao tema do abuso sexual pela sociedade contemporânea e propomos uma contraposicao a partir da teoria psicanalitica, especialmente no que nela se refere a sexualidade infantil. Partindo do principio de que a crianca e sujeito desejante, portanto sujeito de suas escolhas, conscientes ou inconscientes, interrogamos a atual tendencia a sua objetalizacao no âmbito juridico, psicologico e, ate mesmo, em alguns textos psicanaliticos, e enfatizamos uma importante diferenca entre o discurso juridico e o psicanalitico. Como e sabido, este ultimo distingue-se por conferir a crianca o lugar de sujeito desejante, que pode estar subjetivamente implicado nas experiencias de que toma parte, inclusive as sexuais. Baseamo-nos, para isso, fundamentalmente nas obras de Freud e de Lacan, mas tambem nas observacoes de alguns psicanalistas que reafirmaram, nos ultimos anos, uma posicao etica da psicanalise diante do sujeito crianca, com seu desejo e suas possibilidades de gozar, na contramao de uma logica moralizante, normalizadora e higienista, que a objetaliza mais ainda.
Psicologia Usp | 2013
Sonia Alberti; Maria Helena Martinho
This article takes up Freuds three questions proposed in his exceptional text from 1927 entitled “Fetishism”, to rethink them from the point of view of Lacans teaching during the 1970s, known as the field of jouissance. The article makes use of the quantic formulas of sexuation to verify the logical evidence “there is no sexual relation” through the sexual position which individuals can occupy with their partners in the neurotic and perverse structures. We have questioned some variants of the subject with its partner in relation to jouissance and desire. The article discusses the three types of jouissance checked by Lacan in the subjects relation to the sexual partner, the feminine jouissance - also called supplementary and Other jouissance -, the mystical jouissance and the perverse jouissance. Cases worked by Lacan are revisited to question what distinguishes the neurotic and the perverse, resuming the issues introduced by Freud.
Psicologia Usp | 2013
Sonia Alberti; Maria Helena Martinho
This article takes up Freuds three questions proposed in his exceptional text from 1927 entitled “Fetishism”, to rethink them from the point of view of Lacans teaching during the 1970s, known as the field of jouissance. The article makes use of the quantic formulas of sexuation to verify the logical evidence “there is no sexual relation” through the sexual position which individuals can occupy with their partners in the neurotic and perverse structures. We have questioned some variants of the subject with its partner in relation to jouissance and desire. The article discusses the three types of jouissance checked by Lacan in the subjects relation to the sexual partner, the feminine jouissance - also called supplementary and Other jouissance -, the mystical jouissance and the perverse jouissance. Cases worked by Lacan are revisited to question what distinguishes the neurotic and the perverse, resuming the issues introduced by Freud.
Collaboration
Dive into the Sonia Alberti's collaboration.
Jacqueline de Oliveira Moreira
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
View shared research outputs