O sarcoma pleomórfico indiferenciado (SPI) é um tumor raro e difícil de classificar, no qual a célula de origem e a identidade do câncer não são claras. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os UPS são tumores difíceis de classificar e muitas vezes são confundidos com outros tipos de sarcomas, o que torna o processo diagnóstico complicado e desafiador. Este artigo discutirá as características, patogênese, tratamento e tendências atuais de pesquisa da UPS.
A UPS é frequentemente vista como um desafio clínico e patológico porque as células não são claramente definidas.
A UPS geralmente se apresenta como uma massa profunda e indolor de até vários centímetros de diâmetro e ocorre principalmente em adultos entre 50 e 70 anos. A maioria desses tumores está localizada nas extremidades, abdômen ou tórax e raramente pode ocorrer em outros locais. Quando os pacientes são diagnosticados pela primeira vez, a metástase à distância já ocorreu em aproximadamente 6,4% dos casos e, após acompanhamento de longo prazo, a taxa de metástase pode chegar a 40%.
Estudos mostraram que as células UPS são altamente variáveis e não podem ser classificadas como nenhum tipo específico de célula, tornando o diagnóstico mais difícil.
No exame patológico da UPS, as células tumorais são principalmente pleomórficas e indiferenciadas. Portanto, um diagnóstico definitivo geralmente depende de um painel de marcadores de proteínas específicos, como PD-L1 e IDO1. Esses marcadores podem ajudar os médicos a distinguir o UPS de outros tipos de tumores semelhantes.
O nível de expressão de PD-L1 pode prever o prognóstico. Pacientes com forte expressão geralmente têm um prognóstico ruim, enquanto IDO1 mostra um prognóstico melhor.
O tratamento da UPS geralmente inclui ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia. As pesquisas mais recentes sobre esta doença começaram a explorar os efeitos da terapia com anticorpos, especialmente direcionados às células T. Essa nova abordagem de tratamento espera mobilizar diretamente o sistema imunológico do paciente para combater tumores. De acordo com pesquisas, alguns pacientes podem apresentar certos efeitos terapêuticos após receber imunoterapia.
Novas imunoterapias, como o pembrolizumabe, estão surgindo como uma estratégia emergente para o tratamento da UPS, mas mais estudos são necessários para avaliar seus efeitos a longo prazo.
O prognóstico da UPS é afetado por muitos fatores, incluindo tamanho do tumor, localização e presença de metástase à distância. Os resultados mostraram que pacientes com tumores maiores que 10 centímetros tinham um risco quase seis vezes maior de metástase do que aqueles com tumores menores que 4 centímetros. Quanto à escolha do tratamento, embora a cirurgia seja o principal método de tratamento, os efeitos da radioterapia e quimioterapia adjuvantes ainda são controversos, e alguns estudos têm apontado que elas não melhoram significativamente o prognóstico.
ConclusãoÀ medida que nossa compreensão da UPS se aprofunda, espera-se que o gerenciamento clínico e as estratégias de tratamento para esta doença se tornem mais precisos.
O sarcoma pleomórfico de origem desconhecida (SUP) é um grande desafio clínico porque suas células não podem ser claramente definidas. Embora pesquisas existentes tenham fornecido alguns insights sobre essa doença, ainda há falta de consenso sobre seu tratamento ideal. Como podemos combater esse câncer irritante de forma mais eficaz no futuro?