Na pesquisa psicológica, a validade do construto desempenha um papel vital. Ele se concentra na extensão em que um conjunto de indicadores pode refletir um conceito que não pode ser medido diretamente. Esta não é apenas uma questão teórica, mas também diz respeito a como entendemos e explicamos a eficácia do comportamento social, das características psicológicas e dos resultados da aprendizagem. O teste de validade de construto envolve uma série de acumulações de evidências para apoiar a conotação refletida pela medição. Isso tem implicações profundas para a interpretação dos resultados da pesquisa, particularmente nas áreas de ciências sociais, psicologia e medição educacional.
A validade de construto é medida pela plausibilidade de inferências extraídas de observações ou medições (geralmente pontuações de testes).
A história do desenvolvimento da validade de construto começou em meados do século XX. O termo validade de construto foi cunhado pela primeira vez pelos psicólogos Paul Meehl e Lee Cronbach em 1955. Eles acreditam que a validade de construto não é apenas uma validade específica, mas o resultado de uma consideração abrangente de validade múltipla. Essa perspectiva reconhece que tanto a validade do conteúdo quanto a do critério estão, em última análise, vinculadas à qualidade do construto.
A validade de construto é um método de avaliar se um teste psicológico mede efetivamente o construto que pretende medir, com base em uma sólida compreensão da teoria.
A definição moderna de validade de construto a considera como o limite superior da eficácia da pesquisa, e a clareza de sua conotação reside em se a medição pode estar em conformidade com o comportamento teórico esperado. Pesquisas de psicólogos revelaram a interconexão da validade de construto com muitas outras teorias de medição psicológica, cujo núcleo está em como definir, medir e aplicar esses conceitos abstratos.
Partindo do conceito de hipótese, os pesquisadores devem definir e testar claramente as múltiplas variáveis associadas a ela, o que é uma parte importante da avaliação da validade do construto. Por exemplo, em psicologia, se um teste é projetado para avaliar a felicidade, então a ferramenta de medição relevante deve ser capaz de ser vinculada a outros construtos relacionados, como satisfação, felicidade e humor.
A validade de construto inclui componentes substantivos, componentes estruturais e componentes externos.
Com o passar do tempo, a compreensão da validade de construto em psicologia e educação continuou a se aprofundar. De acordo com a teoria unificada de Mill, os seis aspectos da validade de construto incluem validade de consequência, validade de conteúdo, validade substantiva, validade estrutural, validade externa e validade de generalização. Essas estruturas teóricas não apenas ajudam os pesquisadores a avaliar a validade de suas ferramentas de medição, mas também facilitam a consideração dos resultados dos testes.
O processo de avaliação da validade do construto pode ser feito de várias maneiras, uma das técnicas mais amplamente aceitas é a Matriz Multitraço-Multimétodo (MTMM). Com base nesse modelo, os pesquisadores podem encontrar semelhanças e diferenças entre diferentes ferramentas de medição e determinar ainda mais a validade e a confiabilidade da medição.
A avaliação da validade de construto não é apenas um estudo único, mas um processo contínuo de avaliação, reavaliação, revisão e desenvolvimento.
No entanto, a validade de construto não é isenta de desafios. No processo de concepção de um experimento, suposições, vieses ou variáveis de confusão não contabilizadas podem levar à perda da validade do construto. Por esse motivo, o uso de delineamentos duplo-cegos tornou-se uma estratégia importante para reduzir a influência das expectativas dos pesquisadores. Ao mesmo tempo, os pesquisadores devem selecionar cuidadosamente as ferramentas de medição para garantir que as perguntas ou itens selecionados possam realmente refletir os construtos que estão sendo estudados.
Os resultados do estudo também sugerem que, em alguns casos, mesmo que um teste tenha validade de construto, sua interpretação ainda pode ser influenciada por contextos culturais ou sociais específicos. Isso significa que a universalidade da ferramenta de medição e sua aplicabilidade a grupos específicos precisam de mais exploração e testes.
A validade de construto é um pilar importante da eficácia da pesquisa e pode até afetar nossa compreensão do comportamento social.
Portanto, na pesquisa psicológica, os pesquisadores devem dar importância à avaliação da validade do construto, seja no estágio experimental inicial ou na pesquisa formal. Isso não apenas ajuda a garantir a confiabilidade dos resultados da pesquisa, mas também melhora nossa compreensão e aplicação de traços psicológicos.
Com o avanço da tecnologia e da metodologia, como avaliar e melhorar de forma mais eficaz a validade de construto dos testes se tornará uma questão urgente a ser abordada em futuras pesquisas psicológicas?