Com o avanço da tecnologia médica, o tratamento de algumas doenças congênitas está se tornando cada vez mais eficaz. A malformação congênita das vias aéreas pulmonares (CPAM) é uma doença pulmonar congênita rara que geralmente é detectada durante a gravidez. A doença substitui os lobos pulmonares por tecido cístico, o que pode causar uma série de problemas de saúde. Agora, um método cirúrgico chamado cirurgia minimamente invasiva está mudando o campo, dando a mais bebês a chance de serem salvos.
A malformação congênita das vias aéreas pulmonares, também conhecida como malformação adenomatosa cística congênita (MACC), é um distúrbio pulmonar congênito que pode fazer com que um lobo inteiro do pulmão seja substituído por tecido cístico não saudável. Esse tecido anormal não funciona como o tecido pulmonar normal.
A causa das malformações congênitas das vias aéreas pulmonares é atualmente desconhecida, mas a incidência é de aproximadamente 1 em cada 30.000 gestações.
O CPAM geralmente é detectado durante exames de ultrassom pré-natal de rotina. Características típicas em imagens de ultrassom incluem uma massa ecogênica (brilhante) no tórax fetal, um coração posicionado anormalmente e um diafragma plano. Durante o diagnóstico de CPAM, os médicos classificarão as lesões em cinco tipos com base em sua aparência.
Para a maioria dos bebês com CPAM, a equipe médica os monitorará de perto durante a gravidez. Em comparação com os métodos cirúrgicos tradicionais, a tecnologia de incisão mínima pode realizar cirurgias com segurança, com incisões menores, o que não apenas reduz o tempo de recuperação pós-operatória, mas também reduz muito o risco de complicações.
Muitas cirurgias menores exigem apenas algumas incisões do tamanho de um furo, tornando a recuperação mais rápida e segura para os bebês.
Novas pesquisas mostram que quando o CPAM é diagnosticado no início da gravidez, o prognóstico geralmente é bom. Mas se ocorrer edema, a taxa de sobrevivência cairá significativamente. Por meio de intervenção cirúrgica oportuna, combinada com medicação estratégica, muitas vidas podem ser salvas.
Alguns estudos também mostraram que o uso de esteroides pré-natais pode aumentar a taxa de sobrevivência de fetos com hidropisia em até 75%-100%.
Embora as tecnologias existentes tenham melhorado o diagnóstico e o tratamento da CPAM, ainda há alguns desafios que precisam ser superados. A primeira é como realizar a cirurgia pré-natal de forma mais eficaz sem afetar o desenvolvimento fetal; a segunda é como reduzir ainda mais a incidência de complicações pós-operatórias. Para a indústria médica, esta é uma área que exige exploração e pesquisa contínuas.
Esses avanços na tecnologia médica sem dúvida trouxeram esperança para muitas famílias. No futuro, até que ponto a tecnologia de incisão mínima mudará nossa compreensão e prática da cirurgia infantil?