Estenose espinhal é uma condição na qual ocorre estreitamento anormal no canal espinhal ou nos forames neurais, causando pressão na medula espinhal ou nas raízes nervosas. Os sintomas dessa condição podem incluir dor, dormência ou fraqueza nos braços ou pernas. Geralmente, esses sintomas se desenvolvem gradualmente e melhoram significativamente à medida que o corpo se inclina para a frente. Em casos graves, os pacientes podem perder o controle da bexiga ou do intestino ou até mesmo enfrentar disfunção sexual.
A estenose espinhal pode afetar até 8% da população, especialmente aqueles com mais de 50 anos.
As causas da estenose espinhal incluem artrite degenerativa, tumores espinhais, traumas e certas doenças genéticas. Dependendo da parte da coluna afetada, a doença pode ser dividida em estenose cervical, estenose torácica e estenose lombar inferior. Dentre elas, a estenose lombar é a mais comum, seguida pela estenose cervical.
O tipo mais comum é a estenose lombar inferior, que geralmente causa sintomas de ciática, como dor na parte inferior das costas e dormência que irradia para as nádegas e pernas. Em contraste, a estenose cervical pode levar à compressão mais perigosa da medula espinhal e até mesmo à mielopatia, uma condição séria que pode incluir fraqueza geral e paralisia. Vale ressaltar que esses sintomas graves são quase inexistentes na estenose lombar porque a medula espinhal adulta termina no topo da coluna lombar, onde muitas raízes nervosas continuam.
Aqui estão alguns sintomas comuns:
É importante observar que, na estenose espinhal, alguns sintomas, como dormência e fraqueza nas extremidades inferiores, podem ser agravados ao caminhar ou ficar em pé por longos períodos e aliviados pela flexão da coluna.
O processo de diagnóstico da estenose espinhal geralmente começa com um histórico médico completo e exame físico. Raios X e ressonâncias magnéticas são frequentemente usados para determinar a extensão e a localização da compressão do nervo. A ressonância magnética é particularmente útil porque pode mostrar mais estruturas, como nervos, músculos e ligamentos, do que um raio X ou uma tomografia computadorizada.
As opções de tratamento são divididas em tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos. Os tratamentos não cirúrgicos incluem medicamentos para dor e inflamação, atividade física para manter ou melhorar a saúde geral, perda de peso para reduzir os sintomas e fisioterapia. A cirurgia geralmente é realizada quando outros tratamentos falharam e geralmente é uma laminectomia descompressiva.
ConclusãoUm estudo mostrou que 70-90% dos pacientes submetidos à cirurgia relataram bons resultados.
O impacto da estenose espinhal na caminhada não pode ser ignorado, e muitas pessoas desconhecem seus potenciais sintomas e consequências. Entender seus possíveis sintomas, diagnóstico oportuno e opções de tratamento adequadas são essenciais para melhorar a qualidade de vida. Você está pronto para aprender mais sobre estenose espinhal e como ela pode afetar sua vida?