A fibrilação atrial (FA) é um ritmo cardíaco anormal caracterizado por batimentos rápidos e irregulares dos átrios do coração. Muitas pessoas desconhecem a fibrilação atrial porque seus sintomas iniciais podem ser breves e podem se tornar mais persistentes no futuro, fazendo com que as pessoas não sejam alertadas até que sintomas mais sérios se desenvolvam. Vamos dar uma olhada mais profunda nos sintomas da fibrilação atrial, fatores de risco e causas potenciais para entender por que essa condição costuma afetar nossa saúde.
Os sintomas da fibrilação atrial variam, mas muitos pacientes podem sentir sensações desconfortáveis, como palpitações, falta de ar, dor no peito ou desmaios. O mais preocupante é que, em alguns casos, os pacientes podem não apresentar nenhum sintoma, permitindo que a doença se instale em seu organismo sem que eles saibam.
Às vezes, os episódios de fibrilação atrial são assintomáticos, o que os torna ainda mais insidiosos.
Muitos fatores associados a doenças cardiovasculares podem aumentar o risco de fibrilação atrial, incluindo pressão alta, doença arterial coronária e doença cardíaca valvar. Além disso, estresse emocional, consumo excessivo de álcool e tabagismo são fatores de risco conhecidos. Mais notavelmente, muitas pessoas com fibrilação atrial podem não apresentar nenhum fator de risco conhecido, tornando difícil para os profissionais médicos prever o início da doença.
Cerca de metade dos casos de fibrilação atrial não estão associados a fatores de risco previamente conhecidos.
O segredo da fibrilação atrial decorre em parte da natureza diversa e onipresente de seus sintomas. Embora algumas pessoas sintam palpitações e falta de ar perceptíveis durante um ataque, muitas podem sentir apenas uma leve sensação de cansaço ou batimentos cardíacos anormais ao longo de suas vidas diárias. Esses sintomas sutis são frequentemente confundidos com outros problemas de saúde menos sérios e, portanto, passam despercebidos.
Os profissionais de saúde geralmente suspeitam de fibrilação atrial verificando seu pulso ou interpretando um eletrocardiograma (ECG). As características típicas do ECG são espaçamento irregular entre os complexos QRS e a ausência de ondas P. Se diagnosticado, o médico fornecerá o tratamento adequado com base na condição do paciente, incluindo medicamentos para controlar a frequência cardíaca ou restaurar o ritmo cardíaco normal e, em alguns pacientes, escolherá uma cirurgia como a ablação por cateter para reduzir o risco de recorrência da doença.
Você pode reduzir significativamente o risco de fibrilação atrial adotando um estilo de vida saudável, como perder peso, aumentar a atividade física e evitar o consumo excessivo de álcool. Para pessoas que já apresentam sintomas de fibrilação atrial, ajustar hábitos saudáveis pode não apenas melhorar sua qualidade de vida, mas também reduzir os danos da doença ao coração.
ConclusãoUm estilo de vida saudável, como exercícios moderados e redução da ingestão de álcool, pode reduzir efetivamente o risco de fibrilação atrial.
Embora a fibrilação atrial seja uma das arritmias cardíacas graves mais comuns no mundo, muitos pacientes vivem sem diagnóstico devido à natureza oculta de muitos casos. A incidência de fibrilação atrial aumenta com a idade. Conhecer os sintomas e os fatores de risco da fibrilação atrial pode nos ajudar a identificar essa potencial ameaça à saúde mais cedo. Você entende a saúde do seu coração e é capaz de detectar essa perigosa doença oculta?