Na economia de hoje, a teoria da tomada de decisões sobre jogos de azar e risco ocupa uma posição importante, especialmente a suposição de "utilidade esperada", que se tornou o núcleo da compreensão dos economistas sobre a escolha e o comportamento humanos. Esta hipótese afirma que os atores racionais escolhem as opções que maximizam a sua utilidade, o que significa que fazem comparações com base na satisfação subjetiva das ações.
A hipótese da utilidade esperada afirma que, quando confrontados com o risco, os atores fazem escolhas comparando os valores de utilidade esperados de diferentes opções.
No entanto, por que as pessoas escolhem a utilidade esperada em vez do puro valor esperado na vida real? Primeiro, precisamos entender seu contexto. Em 1713, Nicholas Bernoulli propôs o Paradoxo de São Petersburgo, que introduziu o problema do valor esperado infinito nas discussões económicas. Este paradoxo levou dois matemáticos suíços a desenvolver a teoria da utilidade esperada como solução. Eles descobriram que a utilidade marginal do dinheiro de uma pessoa diminui à medida que a riqueza aumenta, o que é um fenómeno psicológico central.
Bernoulli propôs que pessoas ricas e pobres sentem o valor do mesmo dinheiro de forma diferente, e a teoria da utilidade esperada pode explicar melhor isto.
De acordo com esta teoria, os jogadores não consideram apenas os possíveis benefícios ao fazer escolhas, mas, mais importante ainda, a satisfação e a tolerância ao risco trazidas por esses benefícios. Por exemplo, para a mesma aposta de 100 dólares, a eficácia deste jogador de 100 dólares é muito menor do que o valor para uma pessoa que vive na pobreza. Portanto, além de quantificar o valor esperado, o comportamento dos jogadores também deve considerar as suas preferências de risco e utilidade psicológica.
No século XX, psicólogos e economistas conduziram uma série de experiências e descobriram que o comportamento das pessoas muitas vezes não estava em conformidade com o pressuposto da maximização do valor esperado. Eles propuseram novas teorias, como a teoria da expectativa, a teoria da utilidade esperada dependente da ordem e a teoria da expectativa cumulativa, que podem capturar melhor as escolhas que os humanos fazem no comportamento real.
Muitos estudos demonstraram que a tomada de decisões humanas nem sempre se baseia em expectativas racionais, mas é impulsionada pelas emoções e pela psicologia.
Por exemplo, a teoria da expectativa sugere que as pessoas estarão mais alertas às perdas quando confrontadas com escolhas de jogo e mais otimistas quando confrontadas com ganhos potenciais. Esses impulsionadores comportamentais resultam da discrepância entre as percepções humanas de risco e as atitudes reais em relação ao risco.
No entanto, qual é a diferença essencial entre utilidade esperada e valor esperado? A utilidade esperada reflete melhor o estado psicológico de um indivíduo quando enfrenta incerteza e risco. Para os jogadores, confrontados com um jogo de azar com flutuações cambiais, escolhem não só o valor máximo de retorno, mas a "confiança" que esperam ganhar, que está intimamente relacionada com a sua situação financeira, experiência de jogo e estado psicológico.
Diante do risco, o comportamento humano de tomada de decisões muitas vezes aproxima-o da maximização da utilidade esperada, em vez do valor esperado em si.
Em muitos casos, o comportamento dos jogadores reflete as suas emoções, atitudes de risco e antecedentes socioculturais, e isto é evidente tanto em situações de jogo difíceis como em ambientes relativamente estáveis. Além disso, ao fazerem escolhas, os jogadores precisam de considerar como gerir os seus riscos e possíveis consequências. Esta é também uma das razões importantes para calcular a utilidade esperada.
Então, o que leva as pessoas a sempre optarem por maximizar a utilidade esperada em vez de focar apenas no valor esperado ao tomar decisões entre riscos e retornos?