A porfiria cutânea tardia (PCT) é o tipo mais comum de porfiria e geralmente apresenta sintomas cutâneos nos estágios finais da doença. A doença é causada por baixos níveis da enzima responsável pela quinta etapa da produção do heme. Heme é uma molécula essencial para todos os órgãos do corpo e sua função é crucial para transportar oxigênio no sangue.
Porfiria cutânea tardia é uma doença crônica com sintomas externos que geralmente remitem ou reaparecem em resposta a uma variedade de fatores.
As principais características da PCT são a separação das unhas e bolhas na pele, que geralmente ocorrem em áreas expostas ao sol. Os pacientes geralmente procuram tratamento para reações cutâneas sensíveis que causam bolhas e lacerações. Essas lesões cutâneas, que geralmente ocorrem no rosto, nas mãos, nos antebraços e na parte inferior das pernas, demoram a cicatrizar e deixam cicatrizes. Além das bolhas, há sintomas de pele, como hiperpigmentação e crescimento excessivo de pelos, semelhante à acne. Esses sintomas apresentam desafios físicos e psicológicos contínuos para pacientes com PCT.
Pacientes com PCT geralmente apresentam deficiências de vitaminas e minerais, especialmente β-caroteno, retinol, vitamina A e vitamina C. A falta desses nutrientes pode afetar a síntese de antioxidantes necessários pelo corpo, agravando assim a condição. Pesquisas mostram que a suplementação com essas três vitaminas pode reduzir o estresse oxidativo e ajudar a reduzir a gravidade da formação de bolhas.
Acredita-se que a ação sinérgica de todas as três vitaminas neutraliza os efeitos nocivos das porfirinas oxidadas.
Cerca de 20% dos casos de PCT são causados por mutações herdadas no gene UROD, enquanto 80% dos casos não apresentam essa mutação genética e são PCT esporádicas. O gene UROD é responsável pela produção de uma enzima essencial para o processo de produção do heme. Além de fatores genéticos, fatores ambientais como ingestão excessiva de ferro, uso de álcool e exposição a certos produtos químicos podem aumentar o risco de PCT. Em particular, o fenômeno comum entre pacientes com doença hepática crônica e PCT mostra o impacto da disfunção hepática na doença.
A principal patogênese da PCT é causada pela deficiência da descarboxilase do gene da uroporfirina. Esta enzima desempenha um papel importante na síntese de heme. Quando a atividade da enzima diminui, o acúmulo de genes de uroporfirina levará a lesões na pele. Essas lesões geralmente aparecem dois a três dias após a exposição ao sol e são ainda mais agravadas pelos seguintes mecanismos patológicos: efeitos oxidativos da luz solar ou radicais livres, levando ao agravamento da condição.
O diagnóstico da PCT não depende apenas dos sintomas cutâneos, mas também requer exames de urina para determinar indicadores bioquímicos, como altas concentrações de porfirinas na urina. Além de testar os pacientes quanto aos fatores de risco, a detecção precoce de outras doenças, como a hepatite C, ajudará no desenvolvimento de planos de tratamento mais abrangentes.
As estratégias de tratamento para PCT geralmente incluem evitar álcool e exposição ao sol, além de controlar o excesso de ferro no corpo. Alguns pacientes podem precisar de flebotomia para controlar a sobrecarga de ferro. Medicamentos antimaláricos, como a cloroquina, podem melhorar ainda mais a condição ao promover a excreção urinária de porfirinas, e o tratamento da hepatite subjacente será um componente essencial do tratamento eficaz.
As principais estratégias de gerenciamento para PCT incluem evitar irritantes e suplementação nutricional.
Estudos epidemiológicos sobre PCT mostram que a prevalência desta doença é de cerca de 1 em 10.000 pessoas. Aproximadamente 80% dos casos são esporádicos e muitos pacientes não apresentam sintomas óbvios, o que dificulta a determinação da verdadeira frequência da doença. Com uma compreensão mais profunda do mecanismo da PCT, haverá novos avanços em tratamentos futuros?