Muitas pessoas podem não estar familiarizadas com a doença de Cameron, mas esta doença pode prejudicar silenciosamente a saúde de muitas pessoas. As lesões de Cameron apresentam uma série de preocupações em pacientes com grandes hérnias de hiato, particularmente seu potencial de causar perda sanguínea crônica e anemia por deficiência de ferro. Este artigo irá explorar as causas, sintomas e possíveis tratamentos das lesões de Cameron e revelar como elas podem revelar o mistério de uma grande hérnia de hiato.
As lesões de Cameron são erosões lineares ou úlceras das pregas da mucosa gástrica, geralmente em áreas delimitadas pelo diafragma, e são comuns em pacientes com grandes hérnias de hiato. Essas lesões podem não apenas causar perda crônica de sangue e levar à anemia por deficiência de ferro, mas também ocasionalmente causar sangramento agudo.
A formação dessas lesões está intimamente relacionada à estrutura geométrica do diafragma e ao movimento do estômago.
A função do diafragma é separar a cavidade torácica da cavidade abdominal, e o esôfago encontra o estômago e entra na cavidade abdominal através da abertura do diafragma. Em uma grande hérnia de hiato, parte do estômago é forçada para dentro da cavidade torácica, causando atrito entre o estômago e o diafragma. Segundo pesquisas, esse atrito pode levar à perda crônica de sangue no estômago, o que pode levar à anemia por deficiência de ferro.
Num estudo realizado com pacientes com grandes hérnias de hiato, aqueles com anemia perderam em média 15 mililitros de sangue por dia, em comparação com apenas 3 mililitros naqueles sem anemia. Este importante dado mostra uma associação significativa entre grandes hérnias de hiato e anemia.
Embora as lesões de Cameron geralmente não sejam dolorosas, elas podem ser acompanhadas de azia ou outros sintomas de refluxo gastroesofágico. Os pacientes podem apresentar sintomas típicos de anemia por deficiência de ferro, como fadiga, fraqueza e palidez, que são uma das principais bases para o diagnóstico das lesões de Cameron.
Entre esses pacientes, aproximadamente 42% estavam diretamente relacionados à anemia, demonstrando a extensão e o dano potencial das lesões de Cameron.
O diagnóstico da doença de Cameron geralmente é feito por meio de endoscopia, ou seja, gastroduodenoscopia transesofágica. Quando os médicos detectam uma grande hérnia de hiato e suas lesões associadas, eles podem desenvolver planos de tratamento apropriados para pacientes anêmicos. Além disso, descartar outras causas potenciais de sangramento gastrointestinal, como o câncer de intestino, é crucial para confirmar o diagnóstico.
Para a anemia causada por lesões de Cameron, os tratamentos comuns incluem suplementos orais de ferro e o uso de inibidores da bomba de prótons (como o omeprazol) para promover a cicatrização das lesões. No agravamento dos casos, a correção cirúrgica da hérnia pode ser necessária, especialmente em pacientes que necessitam de transfusões sanguíneas frequentes ou que apresentam outros sintomas de hérnia.
De acordo com vários estudos, 71-92% dos casos de anemia melhoraram em pacientes submetidos à cirurgia, sugerindo que o reparo cirúrgico pode reduzir significativamente a taxa de recorrência da anemia.
A lesão de Cameron tem muitas implicações clínicas para grandes hérnias de hiato. Com pesquisas aprofundadas sobre essas lesões, a comunidade médica tem um conhecimento mais profundo de seus mecanismos de formação e tratamentos clínicos. A pesquisa nos últimos anos acompanhou e explicou ainda mais o impacto desse fenômeno na saúde do paciente. No entanto, entre os muitos pacientes, muitos ainda não conseguem receber diagnóstico e tratamento oportunos, o que nos leva a pensar na necessidade de uma educação médica mais ampla e de um rastreio precoce. Quantas pessoas não sabem que podem ser afetadas pela doença de Cameron sem perceber?