À medida que a economia global evolui, a UE enfrenta desafios crescentes. Para enfrentar esses desafios, o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) da UE desempenha um papel crucial. O acordo foi assinado pelos 27 estados-membros da União Europeia e visa manter a estabilidade da união econômica e monetária. Seu objetivo principal é promover a disciplina fiscal entre os estados-membros para garantir o desenvolvimento saudável da economia em geral.
O PEC visa manter o déficit governamental de cada país membro abaixo de 3% do seu produto interno bruto (PIB) e a dívida pública abaixo de 60%.
Essas regras foram estabelecidas em resposta à reflexão histórica, já que muitos países enfrentaram instabilidade econômica na década de 1990. O PEC foi criado originalmente para garantir que os estados-membros possam manter um comportamento econômico responsável e evitar que as políticas econômicas de países individuais tenham um impacto negativo em toda a UE. Se um estado-membro violar as regras fiscais, ele será monitorado pela Comissão Europeia e pelo Conselho Europeu e poderá até enfrentar sanções econômicas.
O funcionamento do PEC assenta em duas "armas" principais: medidas preventivas e medidas punitivas. As medidas preventivas se concentram em fazer com que os países desenvolvam planos fiscais apropriados antes que eles tenham problemas. Medidas punitivas, por outro lado, visam promover medidas corretivas contra países que violam regras de receitas e despesas fiscais quando as condições econômicas se deterioram.
O PEC não é, portanto, apenas um conjunto de regras, mas uma estratégia de longo prazo para promover a estabilidade económica.
A aplicabilidade do PEC tem enfrentado desafios nos últimos anos. Entre 2020 e 2023, devido ao impacto da nova pandemia da coroa, a UE ativou a "cláusula de escape geral" e suspendeu temporariamente as regras fiscais para que os países pudessem aumentar a dívida e expandir os gastos para combater choques econômicos. Da mesma forma, os preços da energia e os gastos com defesa aumentaram acentuadamente devido à guerra na Ucrânia, tornando a disciplina fiscal mais urgente.
Ainda assim, há casos como o da Romênia, que foi submetida ao Procedimento por Déficit Excessivo (PDE) em abril de 2020, o que mostra a importância da disciplina fiscal. O lançamento do "EDP" significa que o país precisa desenvolver um plano para corrigir o déficit fiscal existente.No entanto, manter a disciplina fiscal continua sendo a chave para proteger a economia, independentemente de como o ambiente econômico mude.
Dezasseis Estados-Membros também encontraram irregularidades técnicas ao analisar os orçamentos de 2022 e 2023; no entanto, essas irregularidades não resultaram em novos PDE devido a circunstâncias excecionais e temporárias. Em 2024, o status de conformidade desses países será revisado novamente para verificar seu desempenho no "Plano Nacional de Reforma" e no "Plano de Estabilização ou Consolidação" apresentados por cada país.
As novas regras anunciam reformas, incluindo a permissão de um caminho de ajuste mais lento para cumprir as regras de déficit e dívida do PEC e a extensão da duração máxima do EDP de quatro para sete anos, desde que certos requisitos de reforma sejam atendidos.Assim como a história passada, a evolução do PEC demonstra a importância da governança econômica. Não é apenas uma estratégia fiscal, mas também a pedra angular para manter a estabilidade econômica dos estados-membros europeus.
No futuro, o PEC orientará cada estado-membro a formular um "Plano Estrutural Fiscal Nacional de Médio Prazo", que cobrirá o período de 2025 a 2028. Isto não só demonstra a ênfase da UE na disciplina fiscal, mas também reflete seu compromisso contínuo com a estabilidade econômica.
Neste ambiente econômico complexo, os países podem efetivamente seguir a orientação do PEC para alcançar estabilidade e crescimento sustentados?