À medida que a tecnologia avança, os cientistas são cada vez mais capazes de decifrar combinações genéticas e o seu impacto na saúde humana. Um estudo recente trouxe atenção renovada aos danos no DNA e às suas potenciais consequências. Os danos ao DNA são geralmente divididos em duas categorias: espontâneos e exógenos. O dano espontâneo refere-se ao processo metabólico natural e é causado por radicais livres, enquanto o dano exógeno é causado principalmente por fatores ambientais, como raios ultravioleta, radiação, etc.
Os danos ao DNA são inevitáveis, mas entender como eles afetam a função e o crescimento celular é fundamental para proteger a nossa saúde.
Embora danos e mutações no DNA envolvam mudanças na composição genética, existem diferenças claras entre eles. Os danos no ADN referem-se frequentemente a anomalias estruturais, tais como quebras nas cadeias de ADN ou deleções de nucleótidos no genoma, são alterações na sequência de bases, ou seja, alterações na informação genética; Danos no DNA podem levar a alterações na função genética e, se tais alterações não forem reparadas durante a replicação, podem eventualmente evoluir para mutações.
Quando o DNA é danificado, as células iniciam respostas complexas a danos no DNA (DDR) para combater esses danos. A eficiência destas vias de reação afeta diretamente a saúde celular, o processo de envelhecimento e o desenvolvimento de doenças. A investigação mostra que a percepção das células e a resposta de reparação aos danos no ADN são a base para o crescimento celular benigno. À medida que envelhecemos, a eficiência destes mecanismos de reparação diminui frequentemente, o que pode levar a um risco aumentado de problemas de saúde como o cancro.
As células humanas sofrem mais de 100.000 danos oxidativos ao DNA todos os dias, principalmente devido a processos metabólicos e fatores ambientais. O principal tipo de dano oxidativo inclui a 8-oxodesoxiguanosina (8-oxo-dG), que pode ter efeito cumulativo ao longo do tempo. Danos não reparados que se acumulam ao longo do tempo não apenas envelhecem as células, mas também podem fazer com que as células se transformem em células cancerígenas.
Com o aprofundamento da investigação, foram descobertas muitas novas vias de reparação do ADN, que nos ajudam a compreender como os danos são reparados e as possíveis consequências de danos não reparados.
O dano oxidativo não afeta apenas os próprios genes, mas também altera sua expressão. Especialmente nas células nervosas, o dano oxidativo aos locais CpG desencadeia processos de desmetilação, afetando assim a estabilidade e atividade genética. Este processo desempenha um papel crucial na formação de memórias, pois um grande número de genes envolvidos na aprendizagem e na memória precisam ser expressos adequadamente em todos os momentos.
A inflamação crônica de longo prazo, como a causada por infecção viral ou obesidade, pode danificar significativamente o DNA celular. Não só pode causar danos directos ao ADN, como também pode aumentar ainda mais o risco de danos genéticos, promovendo o aumento do stress oxidativo. Uma vez que esse dano não seja reparado, pode causar câncer.
Compreender a origem e o impacto dos danos no ADN não só nos ajuda a prevenir e gerir melhor os potenciais riscos para a saúde, mas também dá às pessoas uma compreensão mais profunda de questões como o envelhecimento e o cancro. Espera-se que pesquisas futuras revelem mais processos biológicos relacionados à reparação e danos ao DNA, protegendo assim a nossa saúde. Perante o aumento dos danos no ADN, podemos desenvolver estratégias eficazes para proteger os nossos genes e manter a vitalidade da vida?