Alexandre de Oliveira Henz
Federal University of São Paulo
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Featured researches published by Alexandre de Oliveira Henz.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2008
Gabriela Felten da Maia; Susane Londero; Alexandre de Oliveira Henz
Este ensaio refere-se a um percurso de trabalho e a algumas ferramentas teorico-praticas produzidas para uma clinica com velhos. O compartilhamento de alguns conceitos que permeiam os limites entre velhice e sofrimento torna-se um articulador de fundamental importância para essa clinica, exigindo outras intervencoes frente as tradicionalmente realizadas, especialmente em situacao de institucionalizacao. A proposta de uma clinica com velhos parte do interesse em relacao a essa etapa da vida, mais especificamente, em relacao a presenca de um discurso moralizante e de modos de subjetivacao hegemonicos que a qualificam como a banda podre da vida.
Revista Mal-estar E Subjetividade | 2009
Alexandre de Oliveira Henz
O objetivo deste artigo e oferecer ferramentas conceituais que possam ajudar na reflexao acerca da questao da formacao como deformacao a partir de alguns movimentos na obra de Nietzsche e de Gilles Deleuze. Para Nietzsche, “estamos cansados do homem, nos sofremos do homem”. Com isso, ele quer dizer que o que nos cansa e o que nos faz sofrer e o fato de que o homem se tornou algo como medio, mediocre e insosso. E o diagnostico de Nietzsche do que emerge no final do seculo XVIII na cultura. E essa mesmice do homem, este apequenamento do homem, tornou-se a meta da nossa civilizacao, nao um acidente de percurso, mas uma meta. Como resistir a essa forma-homem? Com essa pergunta, Gilles Deleuze diz que: “Resistir significa extrair desse homem as forcas de uma vida mais afirmativa”. Para isso tudo, auxilia- nos um filete cortante, um fio tenue e potente que atravessa a obra de Deleuze e se inscreve em uma das maneiras pelas quais ele leu Nietzsche. Na sensibilidade contemporânea, este fio diz respeito a muitas de suas configuracoes, em sobreposicao. Essa linha de forca e capaz de amarrar ou desamarrar muitos feixes de fenomenos atuais, problematizando quatro movimentos justapostos na alma dos tempos de agora, permitindo pensar coexistencias e simultaneidades. Tratarei detidamente esses movimentos e tracarei um arco historico para problematizar as formas autodeformantes em sua nocividade e fecundidade na contemporaneidade. Questao tratada por Deleuze no seu ultimo longo texto, publicado em 1992, intitulado “L’epuise” [“O esgotado”], cujo tema e o esgotamento do possivel. O esgotamento nao e um estado de prontidao, que guardaria um certo campo pragmatico. A ativacao no esgotamento e uma vibracao intensiva, nao e para alguma coisa. E poder dizer um sim a vida, tal como ela seja. Palavras-chave: formacao, deformacao, forma-homem, esgotamento, vibracao intensiva.
Journal of Health Psychology | 2016
Sidnei José Casetto; Alexandre de Oliveira Henz; Maurício Lourenção Garcia; Fernanda Braz Tobias de Aguiar; Julia T Montenegro; Leandro B Unzueta; Angela Aparecida Capozzolo
The article discusses psychology training in health care at the Federal University of São Paulo. It places curriculum guidelines in a changing movement of training for health professions, proposing Work in Health Care as one of its common axes. In the Baixada Santista campus, the course is based on learning by experience, public health services and multidisciplinary team work. Three vectors derived from the experience in this project and its assessment are discussed: a common clinic, work in health care as an ethics and the idea of good training by insufficiency.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2012
Alexandre de Oliveira Henz; Danilo Alves da Cruz; Ana Beatriz Franceschini; Aurélio Keiji Miyaura; Fernanda Braz Tobias de Aguiar; Gabryell Tavares de Barbosa; Maurício Hideo Inamine; Natasha Porto Scavone Joukhadar; Rafaela Camargo Baldo; Rui Teixeira Lima Junior
Golem e uma palavra que aparece uma so vez na Biblia, no salmo 139:16, e que quer dizer: sem forma, o informe. Golem (Scholen, 1994, p.57-59) e um ser feito de argila e, conta a cabala, que os judeus poloneses o fabricaram depois de certas oracoes e dias de jejum, na forma de um homem de barro. Sobre este homunculo, pronunciaram o sheruramphuras miraculoso - o nome de Deus - e este ser adquiriu vida. Embora nao pudesse falar, ele compreendia suficientemente o que lhe ordenavam e executava trabalhos domesticos. O Golem nao deveria jamais sair da casa e, em sua fronte, estava escrito: Emeth – (E.M.E.T.H) que em hebraico quer dizer: Verdade. Ele crescia rapidamente a ponto de se tornar maior do que todos os que viviam na casa, mesmo tendo sido fabricado bem pequeno. Entao, eles apagavam a primeira letra do nome inscrito em sua testa, e ele se tornava Meth (M.E.T.H), que quer dizer: morto. De EMETH (verdade) para METH (morto). Entao, ele caia e se transformava novamente em argila. Diz a lenda que, certa vez, um homem deixou crescer em demasia o seu golem. Ele ficou tao grande que ja nao era mais possivel alcancar a sua fronte. Entao, o homem ordenou que o golem lhe tirasse as botas. Quando o golem curvou-se, ele pode enfim atingir-lhe a testa, mas tao logo retirou a primeira letra de emeth, todo aquele peso de argila caiu sobre ele e o soterrou. As experimentacoes do projeto Literatura e Clinica lembram, as vezes, por sua precariedade, essa versao de um golem sempre inconcluso. A literatura e os encontros, na sua fragilidade e forca, com suas verdades, num processo sempre de reconstrucao a partir do informe, dos destrocos anteriores, tambem precisam, para sustentar-se, de muita engenhosidade, acaso e, repetidas vezes, de uma boa dose de torcida desejante. Aquela que nos podemos oferecer a partir dos dispositivos de escuta, leitura, conversacao, passando todos eles pelas modalidades mais diversificadas de encontro. Mas nada esta dado de antemao, nenhuma verdade, e o que se da em cada encontro jamais esta garantido. Apagar muitas vezes o e de emeth pode ser pouco, e, frequentemente, dez vezes e ainda insuficiente para problematizar nossas verdades domesticas e domesticadas.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2008
Gabriela Felten da Maia; Susane Londero; Alexandre de Oliveira Henz
Este ensaio refere-se a um percurso de trabalho e a algumas ferramentas teorico-praticas produzidas para uma clinica com velhos. O compartilhamento de alguns conceitos que permeiam os limites entre velhice e sofrimento torna-se um articulador de fundamental importância para essa clinica, exigindo outras intervencoes frente as tradicionalmente realizadas, especialmente em situacao de institucionalizacao. A proposta de uma clinica com velhos parte do interesse em relacao a essa etapa da vida, mais especificamente, em relacao a presenca de um discurso moralizante e de modos de subjetivacao hegemonicos que a qualificam como a banda podre da vida.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2008
Gabriela Felten da Maia; Susane Londero; Alexandre de Oliveira Henz
Este ensaio refere-se a um percurso de trabalho e a algumas ferramentas teorico-praticas produzidas para uma clinica com velhos. O compartilhamento de alguns conceitos que permeiam os limites entre velhice e sofrimento torna-se um articulador de fundamental importância para essa clinica, exigindo outras intervencoes frente as tradicionalmente realizadas, especialmente em situacao de institucionalizacao. A proposta de uma clinica com velhos parte do interesse em relacao a essa etapa da vida, mais especificamente, em relacao a presenca de um discurso moralizante e de modos de subjetivacao hegemonicos que a qualificam como a banda podre da vida.
Trabalho, Educação e Saúde | 2014
Angela Aparecida Capozzolo; Sidnei José Casetto; Jaquelina Maria Imbrizi; Alexandre de Oliveira Henz; Roberto Tykanori Kinoshita; Maria de Fátima Ferreira Queiroz
Fractal : Revista De Psicologia | 2017
Alexandre de Oliveira Henz; Andre Rodrigues; Angela Aparecida Capozzolo; Carlos Eduardo Alves Santos; Eliana Rocha de Lima; Gustavo Lucas Bardelli de Cordeiro; Harete Vianna Moreno; Lara Aparecida Machado de Almeida; Maria José da Silva; Rafaela Camargo Baldo; Sidnei José Casetto; Tahamy Pereira; Thayara Paule Herrera Lima
Trabalho, Educação e Saúde | 2014
Angela Aparecida Capozzolo; Sidnei José Casetto; Jaquelina Maria Imbrizi; Alexandre de Oliveira Henz; Roberto Tykanori Kinoshita; Maria de Fátima Ferreira Queiroz
Trabalho, Educação e Saúde | 2014
Angela Aparecida Capozzolo; Sidnei José Casetto; Jaquelina Maria Imbrizi; Alexandre de Oliveira Henz; Roberto Tykanori Kinoshita; Maria de Fátima Ferreira Queiroz