Alexandre Paula Braga

Degradabilidade Ruminal de Silagens de Capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Napier Contendo Diferentes Proporções de Vagens de Algarobeira (Prosopis juliflora (Sw.) DC.) como Aditivo Ruminal

U t ili z ou- se caprinos canulado s no r umen para a v a lia r as degra d ab ilidades da m at er ia seca ( MS) , nitrog e nio (N) , fibra em detergente acido (FDA ), ce lulos e e energ i a de s i lagens d e c ap i m-el e fante cv. Napier contendo 0, 6 , 12 , 18 , 24 e 30 % (na MS) d e v ag e ns de algaroba tri t u r ada s ( VAT) como aditivo, incubada s po r 2 4 e 48 horas . Para d e gradab i lidad e da MS , N , F D A , celulo s e e energia houve efeito q u a dra t i c o dos niveis de VAT , c o m p onto s de adicao ot i mos e ntr e 24 e 30 % com 24 hora s de in c uba c ao . FDA e celulose manti v eram d e gra d ab i lidade r umina l c o nstante (46,8 e 49 , 6%, resp ec ti v amen te ) e a energia apresentou e fei t o line ar, com a cre sc i mo s de 0,5175 unidade perc e ntual a cada unid a de de VAT nas silagen s com 48 horas de in c uba c ao . O nivel otimo de adi ca o de VAT n as s il ag en s d e capim -e le fa n te cv. N ap ier , c o ns ider an d o- s e te m po d e inc ubac a o de 24 h oras, sit u o u- se ent r e 24 e 34%, depende nd o do n ut riente cons id e rado .

Estimativas das Exigências de Energia Metabolizável e de Proteína Bruta Através de Equações de Predição para Aves Reprodutoras Pesadas

O trabalho objetivou comparar as estimativas das exigencias de energia e proteina para reprodutoras pesadas na fase de producao atraves de equacoes de predicao com os niveis desses nutrientes recomendados na pratica. Simulacoes foram realizadas com as seguintes equacoes de predicao das exigencias de energia: COMBS (1968), EM=(1,78-0,12xT)(1,45xP 0,75 ) +3,13xG+3,1xMO; Sakomura (1989), Equacao 1 - EM=146,92xP 0,75 +3,84xG+1,92xMO+2,1x.Px(21-T); Sakomura (1989), Equacao 2 - EM=143xP 0,75 +3,84xG+1,92xMO+2,lxPx(21- T) e Rabello (2001), EM=P 0,75 (192,76-6,32xT+0,12xT 2 )+7,62xG+2,40xMO; e de proteina bruta: Hurwitz e Bornstein (1973), Modelo A, PB=1,85xP 0,75 +0,35xG+0,222xMO; Hurwitz e Bornstein (1973), Modelo B, PB=1,85xP 0,75 +0,35xG+0,174xMO; Waldroup et al. (1976), PB=1,85xP 0,75 +0,21xG+0,174xMO e Rabello (2001), PB=2,282xP 0,75 +0,356xG+ 0,262xMO, onde, EM e a exigencia de energia metabolizavel aparente (kcal/ave/dia), PB e a exigencia de proteina bruta (g/ave/dia), P o peso corporal (kg), T a temperatura (°C), G o ganho de peso diario (g/ave/dia) e MO massa de ovos diaria (g/ave/dia). Quanto as exigencias de EM a equacao 1 de Sakomura (1989) levou a melhor estimativa (427 kcal/ave/dia) quando comparada com os niveis de energia recomendados na pratica para as linhagens Hubbard e Ross (426 e 427 kcal/ave/dia); as demais equacoes levaram a subestimativas nas exigencias de EM. As estimativas nas exigencias de PB por meio das equacoes de predicao foram sempre menores que as recomendadas na pratica (22 a 23 g/ave/dia), no entanto a que levou a resultados mais proximos foi a de Rabello (2001), com uma media de fornecimento de 17,60 a 18,06 g/ave/dia.

Milheto (Pennisetum americanum L.) uma Alternativa Forrrageira para a Alimentação Animal no Município de Mossoró

Com o objetivo de avaliar o comportamento do milheto ( Pennisetum americanum L.) em relacao ao milho (Zea mays) nas condicoes edafo-climaticas do semi-arido, foi conduzido um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da ESAM, localizada em Alagoinha, municipio de Mossoro - RN. As duas culturas foram plantadas em linhas corridas, espacadas de 0,8m; 1,0m e 1,2m entre linhas, para avaliacao dos parâmetros observados, referentes ao desenvolvimento vegetativo (crescimento); producao de fitomassa (Materia Verde e Materia Seca) peso de espigas e peso de espiguetas. O delineamento estatistico adotado foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 2 x 3, com quatro repeticoes. O crescimento vegetativo do milheto e do milho apresentou respectivamente dados medios de: 0,71 m e 0,57 m com 30 dias; 1,32 m e 0,93 m com 45 dias; 1,44 m e 1,23 m com 60 dias; 1,53 m e 1,59 m com 75 dias. A producao de fitomassa resultou em 18,7 t/ha para o milheto e 11,9 t/ha para o milho. Tambem foi determinado o peso das espiguetas, observando-se 3 t/ha para o milheto e 2,8 t/ha de espigas para o milho. Nas analises de materia seca das plantas com graos, foram observados teores medios de 27% para o milheto e 31% para o milho. Com relacao a materia seca das plantas sem graos, observou-se teores medios de 19% para o milheto e 25% para o milho. O milheto foi superior ao milho quanto a producao de materia verde, confirmando sua potencialidade forrageira para as regioes secas. Os espacamentos testados nao exerceram efeitos significativos (P>0,05) sobre a produtividade do milheto.