Network


Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.

Hotspot


Dive into the research topics where Angélica Vier Munhoz is active.

Publication


Featured researches published by Angélica Vier Munhoz.


Revista Linhas | 2017

O flâneur e as vertigens do tempo: uma aprendizagem

Angélica Vier Munhoz; Luciano Bedin da Costa

De todas as imagens que fazem parte da vida contemporânea, a ideia de trânsito parece ser uma das principais. Diante de um mundo marcado pela velocidade e interacao continuas, a passagem entre-lugares assume um importante estatuto. Todavia, quando esse ir e vir torna-se, ele, o territorio, a existencia passa a ser vertiginosa. Vertigens do tempo e de espacos, de tempos que se sobrepoem e de espacos pouco capturaveis. O flâneur, essa especie de anti-heroi anunciada por Charles Baudelaire, e reassumido neste texto, sugerindo pistas acerca de como situar-se diante disto que incessantemente foge. Com Henry Miller, escritor americano, o ato de caminhar e problematizado, um transitar nao somente por lugares, mas, sobretudo, por tempos e pela multiplicidade de vidas engendradas numa vida. Ainda que circunscrita a uma realidade urbana do seculo XIX, talvez ainda haja algo a aprender com o ato de flanar. Palavras-chave: Baudelaire, Charles. 1821-1867. Miller, Henry, D. Espaco e Tempo.


Pro-Posições | 2017

Criação poética e currículo da diferença

Angélica Vier Munhoz; Máximo Daniel Lamela Adó

Este ensaio propoe atuar com as forcas artisticas de um curriculo a partir dos trabalhos de Sophie Calle e Georges Perec. De modo a embaralhar arte e vida, ambos os autores se prestam a um movimento de reducoes, de subtracoes tendo por base um minimalismo brutal e uma simplicidade crua. Nessa medida, tomada por ideias oulipianas e, em meio ao pensamento de Bachelard, busca-se um curriculo poeticamente inventariado, suspendendo as definicoes, as verdades, os julgamentos, os quadros de referencia, as atitudes preformatadas. Trata-se de um exercicio que deseja portar um falar de coisas comuns do cotidiano, do trivial e por vezes evidentes, mas que, no entanto, raramente recebem nossa atencao. Assim, mais do que qualquer outra coisa, pretende-se pensar em um curriculo que se efetuaria no encontro com diferencas tornadas visiveis, produzidas por impressoes sensiveis que se repetem singularmente a cada experiencia.


Debates em Educação | 2017

GRUPO FOCAL: UMA TÉCNICA DE INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA

Cláudia Schvingel; Ieda Maria Giongo; Angélica Vier Munhoz

O presente ensaio tem como objetivo evidenciar a produtividade da tecnica de grupo focal para a emergencia de material de pesquisa. Esta e utilizada no campo da pesquisa qualitativa nas mais diferentes areas de estudo; porem, mostra-se incipiente nas investigacoes relativas ao ensino. Apoiado teoricamente nas ideias de um grupo de pesquisadores, cujos estudos mostram que o grupo focal e uma tecnica que favorece aproximacoes entre o pesquisador e os pesquisados, o texto tambem expressa que a referida tecnica contribui para o entendimento de como se formam, em tais grupos, as diferentes concepcoes a respeito de um tema e ou objeto em estudo.


Revista GEARTE | 2016

Notas sobre uma Residência Pedagógica no Museu de Arte do Rio

Angélica Vier Munhoz; Cristiano Bedin da Costa; Betina Silva Guedes

This article starts from a pedagogical residence in Museu de Arte do Rio (MAR) to develop an analysis of the practices produced by the educators who work there. This analysis focuses in the space established by the dialogues held between public and artwork, where this space becomes a text. Therefore, the text establishes a theoretical foundation with Roland Barthes, which supports the conducted mapping of perceptions and sensations. Methodologically, this work creates forms that point resonances between mediation practices developed by educators, a working curriculum open to the unpredictability of the meetings and the potency of multiple dimensions of spaces engendered in this education based network. Finally, the defense of mediation emerges as a committed practice with the elimination of the existing gaps between the authors desires and the viewers experience, so that artistic experience can become, above all aspects, an invitation to the creation of new meanings: for work, for art, for life.


Revista Espaço do Currículo | 2016

ALGUMAS NOTAS SOBRE ESPAÇOS E MOVIMENTOS DO CURRÍCULO

Angélica Vier Munhoz; Morgana Domênica Hattge

O presente trabalho busca apresentar parcialmente a investigacao realizada pelo Grupo de pesquisa Curriculo, Espaco, Movimento (CEM/CNPq/Univates), cujo objetivo e investigar as especificidades curriculares em espacos escolares e nao escolares e suas relacoes e cruzamentos com os movimentos escolarizados e nao escolarizados. Tal estudo articula-se ao pensamento da Filosofia da diferenca, sobretudo a partir dos autores Gilles Deleuze, Felix Guattari e Michel Foucault, bem como as teorizacoes curriculares pos-estruturalistas, a partir dos desdobramentos de autores como Sandra Corazza, Tomaz Tadeu e Silvio Gallo. O campo empirico da pesquisa, composto de dois espacos escolares e dois nao escolares, e tomado com o intuito de estabelecer entendimentos acerca dos movimentos do curriculo, as relacoes que engendra e os modos como os mesmos sao ocupados. A partir da aproximacao com tais espacos, que se efetua por meio de observacoes, entrevistas, estudos dos documentos locais, tem se tornado possivel pensar em alguns desdobramentos do curriculo, problematizando as suas condicoes de emergencia e as possibilidades de criacao e experimentacao. Ao final do texto, destacamos a investigacao em um dos espacos nao escolarizados, uma ONG que se propunha a uma mistura aos movimentos da comunidade a partir de um trabalho com oficinas itinerantes que busca escapar da forma-escola.


Revista Eletrônica de Educação | 2016

Estágio de docência: a arte como intercessora na experimentação de outras maneiras de pensar

Ana Paula Crizel; Aline Rodrigues; Angélica Vier Munhoz

This text reports the experience of teacher training in higher education conducted by the Graduate Program in Teaching of the Department of Pedagogy at Univates, Brazil, along the first semester of 2014. The authors consider art as an important intercessor to think about curriculum and discourses in education and teaching. The art that has been blended with the contents studied in disciplines such as Curriculum Studies and Differences and Multiplicities is the art experienced by Nietzsche, art that is immanent to life and committed neither to beauty nor to ugliness, neither to methods nor to techniques. An art that favors sensitive encounters and potentializes life. In the first section, we present the focus of this paper, i.e., two trainings that have Pedagogy as a course, and art as an intercessor. The understanding of art by authors from the field of Philosophy of Difference is developed in the second section. The third section of this paper is divided into two parts, and presents experimentations performed in each one of the curriculum trainings.


Revista Eletrônica de Educação | 2016

Teacher training: art as an intercessor in the experimentation of other ways of thinking

Ana Paula Crizel; Aline Rodrigues; Angélica Vier Munhoz

This text reports the experience of teacher training in higher education conducted by the Graduate Program in Teaching of the Department of Pedagogy at Univates, Brazil, along the first semester of 2014. The authors consider art as an important intercessor to think about curriculum and discourses in education and teaching. The art that has been blended with the contents studied in disciplines such as Curriculum Studies and Differences and Multiplicities is the art experienced by Nietzsche, art that is immanent to life and committed neither to beauty nor to ugliness, neither to methods nor to techniques. An art that favors sensitive encounters and potentializes life. In the first section, we present the focus of this paper, i.e., two trainings that have Pedagogy as a course, and art as an intercessor. The understanding of art by authors from the field of Philosophy of Difference is developed in the second section. The third section of this paper is divided into two parts, and presents experimentations performed in each one of the curriculum trainings.


Reflexão e Ação | 2015

CORPO SURDO E SUAS SINGULARIDADES

Aline Rodrigues; Angélica Vier Munhoz; Morgana Domênica Hattge

O presente artigo refere-se a um recorte da dissertacao de mestrado realizada no Centro Universitario Univates no periodo de julho de 2013 a julho de 2015. Em meio a teorizacoes de filosofos da diferenca, entre eles Deleuze e Barthes, toma-se o seguinte problema de pesquisa: Como um corpo surdo e pungido por outras vias que nao a representacao? Tal problema desdobra-se nos seguintes objetivos: compreender os modos pelos quais alguns corpos surdos se singularizam e como potencializam sua vida; carto(foto)grafar os afetos produzidos pelo corpo surdo em encontros com a fotografia. Estas carto(foto)grafias foram realizadas em momentos distintos, com tres sujeitos surdos nas cidades de Lajeado/RS e Estrela/RS, a partir de trajetos percorridos com o uso da câmera fotografica. O encontro com a obra “Caminhando”, de Lygia Clark (1964) serviu para que o percurso fosse pensado enquanto obra que se realiza no ato. Por vezes, um corpo inacabado, em movimento de constante recusa a fixacao. Em muitas outras, apenas um corpo capturado por linhas estratificadas. Ao finalizar a pesquisa, percebe-se que a entrega do corpo e sempre algo dificil, de modo que fixa-se mais na objetividade e brevidade, do que naquilo que um corpo e capaz de produzir enquanto singularidade.


Revista Linhas | 2014

Genealogia e imoralidade: o currículo entre experimentações nômades e estratificações sedentárias

Angélica Vier Munhoz; Cristiano Bedin da Costa

Este estudo apresenta os objetivos de uma pesquisa sobre especificidades curriculares em espacos escolarizados e nao escolarizados. Ao problematizar o curriculo, esta comprometido com a questao da valoracao, ou seja: por que certos tipos de conhecimento, sujeito e subjetividade sao desejaveis em detrimento de outros? Trata-se, atraves do metodo genealogico proposto por autores como Friedrich Nietzsche e Michel Foucault, de perguntar sobre as forcas que compoem o curriculo, sobre os criterios morais para decidir o que e bom e o que e mau, o que e certo e o que e errado no curriculo. Pergunta-se: para quem o curriculo e um valor, em que circunstâncias foi criado, que forcas estiveram em luta na sua criacao e imposicao? Tomando-se o valor e o conhecimento como invencoes, e nao como dados naturais transcendentes, afirma-se o carater historico, acidental e contingente dos valores curriculares problematizados, abrindo-se a possibilidade de sua recriacao – nao se trata de uma invalidacao, tampouco de uma renuncia, mas de um apontamento: o valor colocado em seu devido lugar, problematizado. A pesquisa, ainda em fase inicial, atraves de entrevistas, registros, analise de documento e observacoes, busca desenvolver diversos olhares sobre o curriculo escolar enquanto territorio coletivo e politico que interage com forcas diferenciadas, dispositivos disciplinares e possibilidades de experimentacao. Palavras-chave: Curriculo; Espacos escolarizados e nao escolarizados; Genealogia.


Fractal : Revista De Psicologia | 2014

Escrita ensaística: fragmentos menores

Fabiane Olegário; Angélica Vier Munhoz

In this essay, we aim at problematizing the institutionalized writing by considering a set of norms, the control and imposition of certain words, and the reproduction of what has been instituted. Contrarily to this logic, we have searched for new shortcuts, pathways and possibilities of carrying out writing as something unattached to order words and representations, by experimenting other ways of thinking and writing, thus producing new meanings of existence. In order to weave the threads of this essay, we have chosen some concepts by Michel Foucault and Gilles Deleuze as intercessory means. We have aimed at thinking about the production of new ways of subjectivation from a minor writing, by displacing the words from their position of will of truth.

Researchain Logo
Decentralizing Knowledge