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Featured researches published by Carlos Roberto de Castro e Silva.


Saude E Sociedade | 2012

A dimensão da ética na pesquisa em saúde com ênfase na abordagem qualitativa

Carlos Roberto de Castro e Silva; Rosilda Mendes; Eunice Nakamura

Abstract This article addresses the ethical dimension in health research, relating it more specifically to the qualitative approach, based on contributions of the social sciences and ethnography in particular, as it presupposes building a relationship of trust and res -pect between researchers and researched subjects that is gradually configured. The ethical aspects permeate qualitative research from the choice of the subject matter, the methodological outlines, analy-sis of the results, to the commitment of providing a feedback for the researched subjects regarding the obtained information. The ethical aspects presup-pose the value of an interpersonal relationship in which the different interests, values and worldviews stand as a possibility or not of a joint construction of knowledge. The choice of a subject or object of study is related to a particular life trajectory in which the researcher should ask himself, at all times, how to conciliate the constitution of an ethical attitude in relation to the researched subjects with his own desi -res, dreams, curiosities and expectations. The article aims to discuss such dilemmas experienced by the researcher, highlighting the importance of ethics for his personal, professional and socio-political growth, and emphasizing the desire for knowledge autonomy, solidarity with social groups and with people involved in the research. Based on the report of a research process, the article intends to contri-bute to the understanding of how ethical aspects are inextricably linked to research, and also to the researcher, bringing elements to the conduction of qualitative research especially in public health. Keywords: Qualitative Research; Research Ethics; Social Sciences; Cultural Anthropology; Public Health.


Saude E Sociedade | 2011

HIV/Aids e violência: da opressão que cala à participação que acolhe e potencializa

Josicleide Maciel da Silva; Carlos Roberto de Castro e Silva

Este estudo exploratorio e descritivo visou investigar a aproximacao entre violencia e vulnerabilidade a infeccao ao HIV/Aids, especificamente a contribuicao de ONGs/Aids no enfrentamento de situacoes de violencia sofridas por pessoas que vivem com o HIV/Aids (PVHA) no decorrer de suas vidas, destacando formas distintas de violencia, dentre elas o abuso sexual. Consideramos que vivencias de varias formas e graus de violencia na infância e adolescencia tornam as pessoas mais vulneraveis a infeccao a DST/HIV/Aids, principalmente as pessoas que vivem situacoes de exclusao social. Alem disso, e necessario que existam redes de suporte psicossociais mais fortalecidas e preparadas para atender as demandas das pessoas que vivem com o HIV/Aids (PVHA). Foram realizadas entrevistas semidirigidas com profissionais de uma entidade e entrevistas em profundidade com jovens, alem da realizacao de observacao participante. Os resultados indicaram que a historia de vida das PVHA, permeada pela violencia, traz marcas indeleveis, principalmente pelo esfacelamento de lacos familiares e comunitarios, dificeis de serem refeitos, tendo o abuso sexual aparecido nos relatos como consequencia insofismavel de um contexto marcado por diversas formas de opressao social. Por sua vez, a participacao em uma ONG/Aids proporcionou um espaco para a elaboracao de aspectos da violencia sofrida na medida em que o acolhimento possibilitou a troca de experiencias entre seus pares e o dialogo com profissionais e voluntarios. Dessa forma, em um espaco que pretende a politizacao da doenca, o silencio, o terror e o isolamento social podem ser substituidos por experiencias referenciadas pela autonomia, dignidade e cidadania.


Saúde em Debate | 2015

Gestão local de saúde em território de vulnerabilidade: motivações e racionalidades

Maria Fernanda Petroli Frutuoso; Rosilda Mendes; Karina Rodrigues Matavelli Rosa; Carlos Roberto de Castro e Silva

Os contrastes das cidades trazem questoes a producao da saude e a gestao do cuidado em territorios de vulnerabilidade. Estudou-se a percepcao de gestores e profissionais em relacao ao processo de trabalho em saude, suas motivacoes e racionalidades, em um territorio atendido pela Estrategia Saude da Familia. Os profissionais sentem-se motivados pela filantropia e pela vocacao profissional a partir da percepcao de que a Atencao Basica compreende praticas com menor densidade tecnologica. Acoes emergenciais com enfoque assistencialista reforcam o modelo de cuidado, com predominância de acoes de tratamento diante da naturalizacao dos problemas de saude atrelados a pobreza extrema da regiao.


Saude E Sociedade | 2009

A amizade e a politização de redes sociais de suporte: reflexões com base em estudo de ONG/Aids na grande São Paulo

Carlos Roberto de Castro e Silva

O atual quadro da epidemia de HIV/Aids reforca a tendencia de associacao com a exclusao social, uma vez que as pessoas mais vulneraveis a infeccao sao aquelas que sofrem com as consequencias da pobreza e/ou pertencem a grupos minoritarios. Esse perfil suscita acoes de combate a discriminacao e ao estigma, nao so ao HIV/Aids, mas a outras formas de discriminacao e opressao social associadas a sindrome, como as de genero, raca/etnia e classe social. Este estudo propoe discutir, do ponto de vista psicossocial, o papel das ONGs/Aids como promotoras da formacao de redes sociais de suporte, focando no processo de politizacao dos vinculos afetivos das pessoas que vivem com o HIV/Aids (PHA), atraves da participacao politica. Tendo seu campo empirico em uma ONG/Aids situada na Grande Sao Paulo. Consideramos que uma ONG pode contribuir como polo articulador ou rearticulador de novas redes sociais para PHA. Nesse sentido, supomos a ONG/Aids como um espaco de transicao para aqueles que buscam ajuda na instituicao, incrementando um quadro com diferentes atores sociais que contribuiriam para a formacao de uma rede social que daria suporte para a superacao das consequencias do HIV/Aids. A partir dos relatos, destacamos alguns dos aspectos psicossociais que favorecem e/ou dificultam o processo de rearticulacao dessas pessoas em novas redes sociais atraves de situacoes relacionadas: as trajetorias de vida marcadas por opressoes sociais e pelo individualismo, ambos reforcados pelo impacto do HIV/Aids; as contradicoes da convivencia no espaco institucional; e as possibilidades de transformacao dos vinculos comunitarios por meio da solidariedade e cidadania.O atual quadro da epidemia de HIV/Aids reforca a tendencia de associacao com a exclusao social, uma vez que as pessoas mais vulneraveis a infeccao sao aquelas que sofrem com as consequencias da pobreza e/ou pertencem a grupos minoritarios. Esse perfil suscita acoes de combate a discriminacao e ao estigma, nao so ao HIV/Aids, mas a outras formas de discriminacao e opressao social associadas a sindrome, como as de genero, raca/etnia e classe social. Este estudo propoe discutir, do ponto de vista psicossocial, o papel das ONGs/Aids como promotoras da formacao de redes sociais de suporte, focando no processo de politizacao dos vinculos afetivos das pessoas que vivem com o HIV/Aids (PHA), atraves da participacao politica. Tendo seu campo empirico em uma ONG/Aids situada na Grande Sao Paulo. Consideramos que uma ONG pode contribuir como polo articulador ou rearticulador de novas redes sociais para PHA. Nesse sentido, supomos a ONG/Aids como um espaco de transicao para aqueles que buscam ajuda na instituicao, incrementando um quadro com diferentes atores sociais que contribuiriam para a formacao de uma rede social que daria suporte para a superacao das consequencias do HIV/Aids. A partir dos relatos, destacamos alguns dos aspectos psicossociais que favorecem e/ou dificultam o processo de rearticulacao dessas pessoas em novas redes sociais atraves de situacoes relacionadas: as trajetorias de vida marcadas por opressoes sociais e pelo individualismo, ambos reforcados pelo impacto do HIV/Aids; as contradicoes da convivencia no espaco institucional; e as possibilidades de transformacao dos vinculos comunitarios por meio da solidariedade e cidadania.


Psicologia & Sociedade | 2014

Participação social e a potência do agente comunitário de saúde

Carlos Roberto de Castro e Silva; Rosilda Mendes; Ramiz Candeloro Pedroso de Moraes; Danilo de Miranda Anhas; Karina Rodrigues Matavelli Rosa

O Agente comunitario de saude (ACS) ocupa um lugar de mediacao importante entre comunidade e Estrategia de Saude da Familia (ESF). Todavia, em uma perspectiva critica, consideramos que a atuacao desse profissional, especialmente em territorios de alto grau de vulnerabilidade, evidencia a complexidade e contradicoes que devem ser discutidas em uma perspectiva etico-politica. O objetivo deste artigo foi discutir aspectos da organizacao e convivencia comunitarias que contribuem para a construcao de processos de participacao social do ACS. Estudo de carater qualitativo, realizado em uma unidade de saude da familia no municipio de Cubatao, teve a pesquisa participante como balizadora dos procedimentos empregados, destacando a observacao participante e entrevistas semiestruturadas. Os resultados indicam que o forte sentimento de comunidade e a proximidade com as forcas politicas da comunidade contribuem com o processo de participacao social, ao contrario da predominância do assistencialismo e do medo desencadeado por situacoes de violencia.


Saude E Sociedade | 2014

Extensão universitária e prática dos agentes comunitários de saúde: acolhimento e aprendizado cidadão

Carlos Roberto de Castro e Silva; Pâmela Talamoni Chiaperini; Maria Fernanda Petroli Frutuoso; Maria Graciela González de Morell

A intervencao interdisciplinar universitaria em regioes de alta vulnerabilidade da Baixada Santista, alem de contribuir para o fortalecimento do Sistema Unico de Saude (SUS), evidencia o sofrimento enfrentado pelo agente comunitario de saude (ACS) em seu dia a dia, advindo de solicitacoes dos municipes. Estas resultantes da exclusao e violencia social em que vivem acrescidas de condicoes de trabalho insalubres e baixa remuneracao. O objetivo deste artigo e apresentar a sistematizacao de uma experiencia de intervencao por meio de um projeto de extensao universitaria, trazendo elementos que potencializem as acoes dos agentes comunitarios de saude da Estrategia Saude da Familia (ESF) na Baixada Santista. Para este estudo qualitativo, foram analisados os diarios de campo dos encontros semanais, a partir da percepcao de professores e alunos, referentes ao periodo de agosto de 2010 a junho de 2011. A organizacao e analise dos dados tiveram como referencia a Teoria Fundamentada nos dados. Os resultados indicaram a necessidade de acolhimento de experiencias dos ACSs, ampliando a compreensao dos dilemas vividos por estes profissionais e consequentemente dos impasses de implementacao do SUS e da ESF. Alem disso, o incentivo ao processo de educacao continuada baseada em uma praxis que promova os projetos de vida pessoais e profissionais dos ACSs.


Saúde em Debate | 2017

Integralidade como processo intersubjetivo de construção de práticas em território de exclusão social

Rosilda Mendes; Maria Fernanda Petroli Frutuoso; Carlos Roberto de Castro e Silva

RESUMO Para discutir a integralidade como processo intersubjetivo de construcao dos dialogos e das negociacoes produzidas no cotidiano dos profissionais que buscam responder ao sofrimento gerado por condicoes sociais de exclusao, foi realizado um estudo a partir de entrevistas com profissionais de uma Unidade de Saude da Familia de Cubatao (SP). Os relatos apontaram discursos e acoes que valorizam os vinculos intersubjetivos e os afetos, que podem ser transformadores se articulados com a dimensao politica. Manifestam-se desejos e interesses de sujeitos e instituicoes e revelam-se esforcos empreendidos, apesar da precariedade no estabelecimento de politicas publicas em territorios marcados pela exclusao.


Physis: Revista de Saúde Coletiva | 2015

Afetividade e seus sentidos no trabalho do agente comunitário de saúde

Raul Franklin Sarabando de Moura; Carlos Roberto de Castro e Silva

The community health worker (CHW), in his hybrid role as healthcare worker and residing member of his community, experiences different affects and potencies. His frontiers with neighbors become blurred and several expectations are placed on him, at the same time that he can help them with his work. This work aims to reflect upon the role of affectivity and subjective meanings attributed to it by the CHW in his daily work. Qualitative study, based on Gonzalez-Reys Qualitative Epistemology. Results point to affectivity as a way towards the building of bonds which increase the potency of those involved. During the CHWs encounters with patients and co-workers, good affections congregate, making potent relationships possible. In these, the healthcare service gets closer to the people who need it and they, in turn, become participants in the process of care. The friendship crafted in this relationship and also among the workers themselves strengthens their freedom, moved by legitimate interest between people who live and work close to each other.


Saúde em Debate | 2014

Saúde mental na atenção básica: o trabalho em rede e o matriciamento em saúde mental na Estratégia de Saúde da Família

Elaine Cristina da Silva Gazignato; Carlos Roberto de Castro e Silva

Por tratar-se de questao complexa e multifacetada, a saude mental necessita de estrategias de trabalho em rede. O objetivo deste estudo e discutir a perspectiva de enfermeiros e agentes comunitarios de saude de Unidades de Saude da Familia do municipio do Guaruja-SP acerca da sua atuacao na area da saude mental no contexto do trabalho em rede e do matriciamento. A coleta de dados deu-se por meio de entrevistas semiestruturadas. Os resultados denotam que ha dificuldades em se desenvolver um trabalho em rede. O matriciamento desponta como uma importante estrategia, que, apesar de recente no Municipio, tem contribuido para promover a reflexao e corresponsabilizacao dos casos de saude mental da atencao basica.


Psicologia & Sociedade | 2014

Social participation and the potency of community health agent

Carlos Roberto de Castro e Silva; Rosilda Mendes; Ramiz Candeloro Pedroso de Moraes; Danilo de Miranda Anhas; Karina Rodrigues Matavelli Rosa

O Agente comunitario de saude (ACS) ocupa um lugar de mediacao importante entre comunidade e Estrategia de Saude da Familia (ESF). Todavia, em uma perspectiva critica, consideramos que a atuacao desse profissional, especialmente em territorios de alto grau de vulnerabilidade, evidencia a complexidade e contradicoes que devem ser discutidas em uma perspectiva etico-politica. O objetivo deste artigo foi discutir aspectos da organizacao e convivencia comunitarias que contribuem para a construcao de processos de participacao social do ACS. Estudo de carater qualitativo, realizado em uma unidade de saude da familia no municipio de Cubatao, teve a pesquisa participante como balizadora dos procedimentos empregados, destacando a observacao participante e entrevistas semiestruturadas. Os resultados indicam que o forte sentimento de comunidade e a proximidade com as forcas politicas da comunidade contribuem com o processo de participacao social, ao contrario da predominância do assistencialismo e do medo desencadeado por situacoes de violencia.

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Danilo de Miranda Anhas

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Adriana Marcassa Tucci

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Alexandro da Silva

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Angela Aparecida Capozzolo

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Edna Maria Peters Kahhale

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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