Heloisa Hanada
University of São Paulo
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Publication
Featured researches published by Heloisa Hanada.
Revista De Saude Publica | 2007
Lilia Blima Schraiber; Ana Flávia Pires Lucas d'Oliveira; Márcia Thereza Couto; Heloisa Hanada; Ligia Kiss; Julia Garcia Durand; Maria Ines Puccia; Marta Campagnoni Andrade
OBJECTIVE To estimate the prevalence of (physical, psychological, and sexual) violence against women by an intimate partner and non-partner perpetrators among users of public health services and to compare these womens perception of having ever experienced violence with reports of violence in their medical records in the different services studied. METHODS The study was conducted in 19 health services, selected as a convenience sample and grouped into nine research sites, in metropolitan area of São Paulo from 2001 to 2002. Questionnaires on having ever experienced violence in their lifetime and in the last 12 months and perpetrators were applied to a sample of 3,193 users aged 15 to 49. A total of 3,051 medical records were reviewed to verify the notification of violence. Comparative analyses were performed by Anova with multiple comparisons and Chi-square test followed by its partition. RESULTS The following prevalences were found: any type of violence 76% (95% CI: 74.2; 77.8); psychological 68.9% (95% CI: 66.4; 71.4); physical 49.6% (95% CI: 47.7; 51.4); physical and/or sexual 54.8% (95% CI: 53.1; 56.6), and sexual 26% (95% CI: 24.4; 28.0). The prevalence of physical and/or sexual violence by an intimate partner in their lifetime was 45.3% (95% CI: 43.5; 47.1), and by non-partners was 25.7% (95% CI: 25.0; 26.5). Only 39.1% of women reporting any episode of violence perceived they had ever experienced violence in their lifetime and 3.8% of them had any reports of violence in their medical records. The prevalences were significantly different between sites as well as the proportion of perception and reports of violence in medical records. CONCLUSIONS The expected high magnitude of the event and its invisibility was confirmed by low rate of reports in the medical records. Few perceived abuses as violence. Further studies are recommended taking into account the diversity of service users.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2003
Lilia Blima Schraiber; Ana Flávia Pires Lucas d'Oliveira; Heloisa Hanada; Wagner dos Santos Figueiredo; Márcia Thereza Couto; Ligia Kiss; Julia Garcia Durand; Adriana Pinho
E dificil o relato de violencia sofrida por mulheres. Trata-se da invisibilidade da violencia que afeta as relacoes usuarias - profissionais, criando impasses comunicacionais. Buscou-se caracterizar este silencio, estudando usuarias de atencao primaria na rede publica de Sao Paulo, quanto a prevalencia de violencia, a percepcao de ter sofrido violencia, a definicao de violencia em geral e a nomeacao dada por quem a experimentou. Entrevistaram-se 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agressoes fisica, sexual e/ou psicologica, o agressor, e a percepcao de ter sofrido violencia, solicitando-se o relato de um episodio marcante, o nome que daria a este e a definicao de violencia em geral. Das entrevistadas, 69,6% referiram alguma agressao fisica, psicologica ou sexual e, destas, 63,4% nao consideraram haver sofrido violencia na vida; 64,3% relataram algum episodio marcante e 46,5% atribuiram um nome ao vivido. A definicao de violencia mais comum foi a de agressao fisica (78,8%), seguida pela psicologica (39,7%) e sexual (24,2%). Conclui-se que a maioria das mulheres que referiu alguma agressao nao considerou haver sofrido violencia na vida. Houve grande dificuldade em contar episodios e nomea-los, e apesar de a maioria desses episodios serem do âmbito domestico, na definicao de violencia esta referencia nao aparece. Palavras-chave: Comunicacao; violencia; invisibilidade da violencia; violencia domestica; mulheres maltratadas. ABSTRACT The account of the violence that women undergo is a difficult one. One is dealing with the invisibility of violence affecting users of care services and professionals, which gives rise to communication impasses. The authors attempted to characterize this silence by studying users of primary care in the Sao Paulo public network as regards the prevalence of violence, the perception of having suffered violence, the definition of violence in general and the designation given by the person who experienced violence. 322 users aged 15 to 49 were interviewed concerning physical, sexual and/or psychological aggression, the aggressor, and the perception of having suffered violence. The interviewees were asked to tell the interviewer about a striking episode, as well as what they would call it and what their definition of violence would be. 69.6% of the interviewees referred to some physical, psychological or sexual aggression; of these, 63.4%% did not consider that they had undergone violence in life; 64.3% told of some striking episode and 46.5% of them gave a name to the experience. The most common definition of violence was physical aggression (78.8%), followed by psychological aggression (39.7%) and sexual aggression (24.2%). One concludes that most women that referred to some aggression did not consider that they had suffered violence in life. They had great difficulty in narrating their episodes and giving them names and, even though most of these episodes had taken place within the domestic sphere, in the definition of violence this reference was omitted. Key words: Communication; violence; invisibility of violence; domestic violence; violence against women. RESUMEN Es dificil el relato de violencia sufrida por mujeres. Se trata de la invisibilidad de la violencia que afecta las relaciones usuarias - profesionales, creando impasses comunicacionales. Se trato de caracterizar este silencio, estudiando usuarias de atencion primaria en la red publica de Sao Paulo, respecto a predominancia de violencia, a percepcion de haber sufrido violencia, a definicion de violencia en general y al nombre dado por quien la sufrio. Se entrevistaron 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agresiones fisica, sexual y/o psicologica, el agresor y la percepcion de haber sufrido violencia, solicitando el relato de un episodio marcante, el nombre que daria a este y la definicion de violencia en general. De las entrevistadas, 69,6% refirieron alguna agresion fisica, psicologica o sexual y, de estas, 63,4% no consideraron haber sufrido violencia en la vida; 64,3% relataron algun episodio marcante y 46,5% atribuyeron un nombre a lo vivido. La definicion de violencia mas comun fue la de agresion fisica (78,8%), seguida por la psicologica (39,7%) y sexual (24,2%). Se concluye que la mayoria de las mujeres que refirio alguna agresion no considero haber sufrido violencia en la vida. Hubo gran dificultad en contar episodios y nombrarlos y, a pesar de que la mayoria de esos episodios sean do ambito domestico, en la definicion de violencia esta referencia no aparece. Palabras clave: Comunicacion; violencia; invisibilidad de la violencia; violencia domestica; violencia contra la mujer.E dificil o relato de violencia sofrida por mulheres. Trata-se da invisibilidade da violencia que afeta as relacoes usuarias - profissionais, criando impasses comunicacionais. Buscou-se caracterizar este silencio, estudando usuarias de atencao primaria na rede publica de Sao Paulo, quanto a prevalencia de violencia, a percepcao de ter sofrido violencia, a definicao de violencia em geral e a nomeacao dada por quem a experimentou. Entrevistaram-se 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agressoes fisica, sexual e/ou psicologica, o agressor, e a percepcao de ter sofrido violencia, solicitando-se o relato de um episodio marcante, o nome que daria a este e a definicao de violencia em geral. Das entrevistadas, 69,6% referiram alguma agressao fisica, psicologica ou sexual e, destas, 63,4% nao consideraram haver sofrido violencia na vida; 64,3% relataram algum episodio marcante e 46,5% atribuiram um nome ao vivido. A definicao de violencia mais comum foi a de agressao fisica (78,8%), seguida pela psicologica (39,7%) e sexual (24,2%). Conclui-se que a maioria das mulheres que referiu alguma agressao nao considerou haver sofrido violencia na vida. Houve grande dificuldade em contar episodios e nomea-los, e apesar de a maioria desses episodios serem do âmbito domestico, na definicao de violencia esta referencia nao aparece.
Revista Estudos Feministas | 2010
Heloisa Hanada; Ana Flávia Pires Lucas d'Oliveira; Lilia Blima Schraiber
Buscou-se identificar e analisar a insercao dos psicologos na rede intersetorial de servicos para mulheres em situacao de violencia. Foram analisadas entrevistas com profissionais de servicos especificos da Grande Sao Paulo (policial, saude, psicossocial, abrigo, orientacoes basicas). Os psicologos estao presentes e sao solicitados em todos os tipos de servicos. Tem lugar na capacitacao e supervisao dos profissionais, alem do atendimento as mulheres. Na assistencia, nota-se grande diversidade de praticas, com frequente ajustamento das intervencoes aos objetivos, a cultura institucional e a vocacao assistencial dos servicos. Ha uma relativa indefinicao na especificidade do trabalho do psicologo, o que pode representar impasses para uma melhor articulacao em equipe e em rede, mas, por outro lado, tambem pode criar oportunidades para inovacoes na pratica.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2003
Lilia Blima Schraiber; Ana Flávia Pires Lucas d'Oliveira; Heloisa Hanada; Wagner dos Santos Figueiredo; Márcia Thereza Couto; Ligia Kiss; Julia Garcia Durand; Adriana Pinho
E dificil o relato de violencia sofrida por mulheres. Trata-se da invisibilidade da violencia que afeta as relacoes usuarias - profissionais, criando impasses comunicacionais. Buscou-se caracterizar este silencio, estudando usuarias de atencao primaria na rede publica de Sao Paulo, quanto a prevalencia de violencia, a percepcao de ter sofrido violencia, a definicao de violencia em geral e a nomeacao dada por quem a experimentou. Entrevistaram-se 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agressoes fisica, sexual e/ou psicologica, o agressor, e a percepcao de ter sofrido violencia, solicitando-se o relato de um episodio marcante, o nome que daria a este e a definicao de violencia em geral. Das entrevistadas, 69,6% referiram alguma agressao fisica, psicologica ou sexual e, destas, 63,4% nao consideraram haver sofrido violencia na vida; 64,3% relataram algum episodio marcante e 46,5% atribuiram um nome ao vivido. A definicao de violencia mais comum foi a de agressao fisica (78,8%), seguida pela psicologica (39,7%) e sexual (24,2%). Conclui-se que a maioria das mulheres que referiu alguma agressao nao considerou haver sofrido violencia na vida. Houve grande dificuldade em contar episodios e nomea-los, e apesar de a maioria desses episodios serem do âmbito domestico, na definicao de violencia esta referencia nao aparece. Palavras-chave: Comunicacao; violencia; invisibilidade da violencia; violencia domestica; mulheres maltratadas. ABSTRACT The account of the violence that women undergo is a difficult one. One is dealing with the invisibility of violence affecting users of care services and professionals, which gives rise to communication impasses. The authors attempted to characterize this silence by studying users of primary care in the Sao Paulo public network as regards the prevalence of violence, the perception of having suffered violence, the definition of violence in general and the designation given by the person who experienced violence. 322 users aged 15 to 49 were interviewed concerning physical, sexual and/or psychological aggression, the aggressor, and the perception of having suffered violence. The interviewees were asked to tell the interviewer about a striking episode, as well as what they would call it and what their definition of violence would be. 69.6% of the interviewees referred to some physical, psychological or sexual aggression; of these, 63.4%% did not consider that they had undergone violence in life; 64.3% told of some striking episode and 46.5% of them gave a name to the experience. The most common definition of violence was physical aggression (78.8%), followed by psychological aggression (39.7%) and sexual aggression (24.2%). One concludes that most women that referred to some aggression did not consider that they had suffered violence in life. They had great difficulty in narrating their episodes and giving them names and, even though most of these episodes had taken place within the domestic sphere, in the definition of violence this reference was omitted. Key words: Communication; violence; invisibility of violence; domestic violence; violence against women. RESUMEN Es dificil el relato de violencia sufrida por mujeres. Se trata de la invisibilidad de la violencia que afecta las relaciones usuarias - profesionales, creando impasses comunicacionales. Se trato de caracterizar este silencio, estudiando usuarias de atencion primaria en la red publica de Sao Paulo, respecto a predominancia de violencia, a percepcion de haber sufrido violencia, a definicion de violencia en general y al nombre dado por quien la sufrio. Se entrevistaron 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agresiones fisica, sexual y/o psicologica, el agresor y la percepcion de haber sufrido violencia, solicitando el relato de un episodio marcante, el nombre que daria a este y la definicion de violencia en general. De las entrevistadas, 69,6% refirieron alguna agresion fisica, psicologica o sexual y, de estas, 63,4% no consideraron haber sufrido violencia en la vida; 64,3% relataron algun episodio marcante y 46,5% atribuyeron un nombre a lo vivido. La definicion de violencia mas comun fue la de agresion fisica (78,8%), seguida por la psicologica (39,7%) y sexual (24,2%). Se concluye que la mayoria de las mujeres que refirio alguna agresion no considero haber sufrido violencia en la vida. Hubo gran dificultad en contar episodios y nombrarlos y, a pesar de que la mayoria de esos episodios sean do ambito domestico, en la definicion de violencia esta referencia no aparece. Palabras clave: Comunicacion; violencia; invisibilidad de la violencia; violencia domestica; violencia contra la mujer.E dificil o relato de violencia sofrida por mulheres. Trata-se da invisibilidade da violencia que afeta as relacoes usuarias - profissionais, criando impasses comunicacionais. Buscou-se caracterizar este silencio, estudando usuarias de atencao primaria na rede publica de Sao Paulo, quanto a prevalencia de violencia, a percepcao de ter sofrido violencia, a definicao de violencia em geral e a nomeacao dada por quem a experimentou. Entrevistaram-se 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agressoes fisica, sexual e/ou psicologica, o agressor, e a percepcao de ter sofrido violencia, solicitando-se o relato de um episodio marcante, o nome que daria a este e a definicao de violencia em geral. Das entrevistadas, 69,6% referiram alguma agressao fisica, psicologica ou sexual e, destas, 63,4% nao consideraram haver sofrido violencia na vida; 64,3% relataram algum episodio marcante e 46,5% atribuiram um nome ao vivido. A definicao de violencia mais comum foi a de agressao fisica (78,8%), seguida pela psicologica (39,7%) e sexual (24,2%). Conclui-se que a maioria das mulheres que referiu alguma agressao nao considerou haver sofrido violencia na vida. Houve grande dificuldade em contar episodios e nomea-los, e apesar de a maioria desses episodios serem do âmbito domestico, na definicao de violencia esta referencia nao aparece.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2003
Lilia Blima Schraiber; Ana Flávia Pires Lucas d'Oliveira; Heloisa Hanada; Wagner dos Santos Figueiredo; Márcia Thereza Couto; Ligia Kiss; Julia Garcia Durand; Adriana Pinho
E dificil o relato de violencia sofrida por mulheres. Trata-se da invisibilidade da violencia que afeta as relacoes usuarias - profissionais, criando impasses comunicacionais. Buscou-se caracterizar este silencio, estudando usuarias de atencao primaria na rede publica de Sao Paulo, quanto a prevalencia de violencia, a percepcao de ter sofrido violencia, a definicao de violencia em geral e a nomeacao dada por quem a experimentou. Entrevistaram-se 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agressoes fisica, sexual e/ou psicologica, o agressor, e a percepcao de ter sofrido violencia, solicitando-se o relato de um episodio marcante, o nome que daria a este e a definicao de violencia em geral. Das entrevistadas, 69,6% referiram alguma agressao fisica, psicologica ou sexual e, destas, 63,4% nao consideraram haver sofrido violencia na vida; 64,3% relataram algum episodio marcante e 46,5% atribuiram um nome ao vivido. A definicao de violencia mais comum foi a de agressao fisica (78,8%), seguida pela psicologica (39,7%) e sexual (24,2%). Conclui-se que a maioria das mulheres que referiu alguma agressao nao considerou haver sofrido violencia na vida. Houve grande dificuldade em contar episodios e nomea-los, e apesar de a maioria desses episodios serem do âmbito domestico, na definicao de violencia esta referencia nao aparece. Palavras-chave: Comunicacao; violencia; invisibilidade da violencia; violencia domestica; mulheres maltratadas. ABSTRACT The account of the violence that women undergo is a difficult one. One is dealing with the invisibility of violence affecting users of care services and professionals, which gives rise to communication impasses. The authors attempted to characterize this silence by studying users of primary care in the Sao Paulo public network as regards the prevalence of violence, the perception of having suffered violence, the definition of violence in general and the designation given by the person who experienced violence. 322 users aged 15 to 49 were interviewed concerning physical, sexual and/or psychological aggression, the aggressor, and the perception of having suffered violence. The interviewees were asked to tell the interviewer about a striking episode, as well as what they would call it and what their definition of violence would be. 69.6% of the interviewees referred to some physical, psychological or sexual aggression; of these, 63.4%% did not consider that they had undergone violence in life; 64.3% told of some striking episode and 46.5% of them gave a name to the experience. The most common definition of violence was physical aggression (78.8%), followed by psychological aggression (39.7%) and sexual aggression (24.2%). One concludes that most women that referred to some aggression did not consider that they had suffered violence in life. They had great difficulty in narrating their episodes and giving them names and, even though most of these episodes had taken place within the domestic sphere, in the definition of violence this reference was omitted. Key words: Communication; violence; invisibility of violence; domestic violence; violence against women. RESUMEN Es dificil el relato de violencia sufrida por mujeres. Se trata de la invisibilidad de la violencia que afecta las relaciones usuarias - profesionales, creando impasses comunicacionales. Se trato de caracterizar este silencio, estudiando usuarias de atencion primaria en la red publica de Sao Paulo, respecto a predominancia de violencia, a percepcion de haber sufrido violencia, a definicion de violencia en general y al nombre dado por quien la sufrio. Se entrevistaron 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agresiones fisica, sexual y/o psicologica, el agresor y la percepcion de haber sufrido violencia, solicitando el relato de un episodio marcante, el nombre que daria a este y la definicion de violencia en general. De las entrevistadas, 69,6% refirieron alguna agresion fisica, psicologica o sexual y, de estas, 63,4% no consideraron haber sufrido violencia en la vida; 64,3% relataron algun episodio marcante y 46,5% atribuyeron un nombre a lo vivido. La definicion de violencia mas comun fue la de agresion fisica (78,8%), seguida por la psicologica (39,7%) y sexual (24,2%). Se concluye que la mayoria de las mujeres que refirio alguna agresion no considero haber sufrido violencia en la vida. Hubo gran dificultad en contar episodios y nombrarlos y, a pesar de que la mayoria de esos episodios sean do ambito domestico, en la definicion de violencia esta referencia no aparece. Palabras clave: Comunicacion; violencia; invisibilidad de la violencia; violencia domestica; violencia contra la mujer.E dificil o relato de violencia sofrida por mulheres. Trata-se da invisibilidade da violencia que afeta as relacoes usuarias - profissionais, criando impasses comunicacionais. Buscou-se caracterizar este silencio, estudando usuarias de atencao primaria na rede publica de Sao Paulo, quanto a prevalencia de violencia, a percepcao de ter sofrido violencia, a definicao de violencia em geral e a nomeacao dada por quem a experimentou. Entrevistaram-se 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agressoes fisica, sexual e/ou psicologica, o agressor, e a percepcao de ter sofrido violencia, solicitando-se o relato de um episodio marcante, o nome que daria a este e a definicao de violencia em geral. Das entrevistadas, 69,6% referiram alguma agressao fisica, psicologica ou sexual e, destas, 63,4% nao consideraram haver sofrido violencia na vida; 64,3% relataram algum episodio marcante e 46,5% atribuiram um nome ao vivido. A definicao de violencia mais comum foi a de agressao fisica (78,8%), seguida pela psicologica (39,7%) e sexual (24,2%). Conclui-se que a maioria das mulheres que referiu alguma agressao nao considerou haver sofrido violencia na vida. Houve grande dificuldade em contar episodios e nomea-los, e apesar de a maioria desses episodios serem do âmbito domestico, na definicao de violencia esta referencia nao aparece.
Interface - comunicação, saúde, educação | 2003
Lilia Blima Schraiber; Ana Flávia Pires Lucas d'Oliveira; Heloisa Hanada; Wagner dos Santos Figueiredo; Márcia Thereza Couto; Ligia Kiss; Julia Garcia Durand; Adriana Pinho
E dificil o relato de violencia sofrida por mulheres. Trata-se da invisibilidade da violencia que afeta as relacoes usuarias - profissionais, criando impasses comunicacionais. Buscou-se caracterizar este silencio, estudando usuarias de atencao primaria na rede publica de Sao Paulo, quanto a prevalencia de violencia, a percepcao de ter sofrido violencia, a definicao de violencia em geral e a nomeacao dada por quem a experimentou. Entrevistaram-se 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agressoes fisica, sexual e/ou psicologica, o agressor, e a percepcao de ter sofrido violencia, solicitando-se o relato de um episodio marcante, o nome que daria a este e a definicao de violencia em geral. Das entrevistadas, 69,6% referiram alguma agressao fisica, psicologica ou sexual e, destas, 63,4% nao consideraram haver sofrido violencia na vida; 64,3% relataram algum episodio marcante e 46,5% atribuiram um nome ao vivido. A definicao de violencia mais comum foi a de agressao fisica (78,8%), seguida pela psicologica (39,7%) e sexual (24,2%). Conclui-se que a maioria das mulheres que referiu alguma agressao nao considerou haver sofrido violencia na vida. Houve grande dificuldade em contar episodios e nomea-los, e apesar de a maioria desses episodios serem do âmbito domestico, na definicao de violencia esta referencia nao aparece. Palavras-chave: Comunicacao; violencia; invisibilidade da violencia; violencia domestica; mulheres maltratadas. ABSTRACT The account of the violence that women undergo is a difficult one. One is dealing with the invisibility of violence affecting users of care services and professionals, which gives rise to communication impasses. The authors attempted to characterize this silence by studying users of primary care in the Sao Paulo public network as regards the prevalence of violence, the perception of having suffered violence, the definition of violence in general and the designation given by the person who experienced violence. 322 users aged 15 to 49 were interviewed concerning physical, sexual and/or psychological aggression, the aggressor, and the perception of having suffered violence. The interviewees were asked to tell the interviewer about a striking episode, as well as what they would call it and what their definition of violence would be. 69.6% of the interviewees referred to some physical, psychological or sexual aggression; of these, 63.4%% did not consider that they had undergone violence in life; 64.3% told of some striking episode and 46.5% of them gave a name to the experience. The most common definition of violence was physical aggression (78.8%), followed by psychological aggression (39.7%) and sexual aggression (24.2%). One concludes that most women that referred to some aggression did not consider that they had suffered violence in life. They had great difficulty in narrating their episodes and giving them names and, even though most of these episodes had taken place within the domestic sphere, in the definition of violence this reference was omitted. Key words: Communication; violence; invisibility of violence; domestic violence; violence against women. RESUMEN Es dificil el relato de violencia sufrida por mujeres. Se trata de la invisibilidad de la violencia que afecta las relaciones usuarias - profesionales, creando impasses comunicacionales. Se trato de caracterizar este silencio, estudiando usuarias de atencion primaria en la red publica de Sao Paulo, respecto a predominancia de violencia, a percepcion de haber sufrido violencia, a definicion de violencia en general y al nombre dado por quien la sufrio. Se entrevistaron 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agresiones fisica, sexual y/o psicologica, el agresor y la percepcion de haber sufrido violencia, solicitando el relato de un episodio marcante, el nombre que daria a este y la definicion de violencia en general. De las entrevistadas, 69,6% refirieron alguna agresion fisica, psicologica o sexual y, de estas, 63,4% no consideraron haber sufrido violencia en la vida; 64,3% relataron algun episodio marcante y 46,5% atribuyeron un nombre a lo vivido. La definicion de violencia mas comun fue la de agresion fisica (78,8%), seguida por la psicologica (39,7%) y sexual (24,2%). Se concluye que la mayoria de las mujeres que refirio alguna agresion no considero haber sufrido violencia en la vida. Hubo gran dificultad en contar episodios y nombrarlos y, a pesar de que la mayoria de esos episodios sean do ambito domestico, en la definicion de violencia esta referencia no aparece. Palabras clave: Comunicacion; violencia; invisibilidad de la violencia; violencia domestica; violencia contra la mujer.E dificil o relato de violencia sofrida por mulheres. Trata-se da invisibilidade da violencia que afeta as relacoes usuarias - profissionais, criando impasses comunicacionais. Buscou-se caracterizar este silencio, estudando usuarias de atencao primaria na rede publica de Sao Paulo, quanto a prevalencia de violencia, a percepcao de ter sofrido violencia, a definicao de violencia em geral e a nomeacao dada por quem a experimentou. Entrevistaram-se 322 usuarias de 15 a 49 anos, sobre agressoes fisica, sexual e/ou psicologica, o agressor, e a percepcao de ter sofrido violencia, solicitando-se o relato de um episodio marcante, o nome que daria a este e a definicao de violencia em geral. Das entrevistadas, 69,6% referiram alguma agressao fisica, psicologica ou sexual e, destas, 63,4% nao consideraram haver sofrido violencia na vida; 64,3% relataram algum episodio marcante e 46,5% atribuiram um nome ao vivido. A definicao de violencia mais comum foi a de agressao fisica (78,8%), seguida pela psicologica (39,7%) e sexual (24,2%). Conclui-se que a maioria das mulheres que referiu alguma agressao nao considerou haver sofrido violencia na vida. Houve grande dificuldade em contar episodios e nomea-los, e apesar de a maioria desses episodios serem do âmbito domestico, na definicao de violencia esta referencia nao aparece.
Athenea Digital | 2012
Lilia Blima Schraiber; Ana Flávia Pires Lucas d’Oliveira; Heloisa Hanada; Ligia Kiss
Archive | 2007
Heloisa Hanada; Ligia Kiss; Julia Garcia Durand; Maria Ines Puccia; Marta Campagnoni Andrade
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Lilia Blima Schraiber; Flávia Pires; Heloisa Hanada; Ligia Kiss
Revista Estudos Feministas | 2010
Heloisa Hanada; Ana Flávia Pires Lucas d'Oliveira; Lilia Blima Schraiber