Jessica Prudente
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Featured researches published by Jessica Prudente.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2011
José Roque Junges; Rafaela Schaefer; Jessica Prudente; Raquel Elisa Ferreira de Mello; Cassiane Silocchi; Marielli Costa de Souza; Guilherme Edmundo Wingert
A proposta deste estudo foi analisar a visao moral dos profissionais de uma Unidade Basica de Saude (UBS) e apontar suas implicacoes para a estrategia da humanizacao da assistencia. Trata-se de uma investigacao de natureza exploratoria, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em uma UBS e, posteriormente, interpretados pela analise do discurso. Os profissionais identificam moral como ter boas intencoes no atendimento, sendo os resultados mais uma consequencia de procedimentos tecnicos do que uma questao etica. As diretrizes da Politica Nacional de Humanizacao propoem a corresponsabilidade e a cogestao de profissionais, gestores e usuarios, para o alcance dos objetivos da humanizacao, da resolutividade e da excelencia na prestacao dos servicos de saude. A humanizacao nao e uma questao de caridade, mas corresponde a realizacao dos direitos do usuario; a etica do profissional nao pode estar pautada pela boa intencao, deve ser baseada nos resultados, identificando-se com a responsabilidade.
Saude E Sociedade | 2012
José Roque Junges; Rosangela Barbiani; Raquel Brondísia Panizzi Fernandes; Jessica Prudente; Rafaela Schaefer; Vanessa Kolling
Abstract Humanization of Primary Health Care Services depends mostly on the resolution of the health ne-eds and on the consequen organization of demand. OBJECTIVE: The article searches to know the impli-cations of demand to the humanization of Primary Health Care practices. METHODOLOGY: It is an exploratory research with qualitative approach. The empirical universe was formed by 10 professionals: 1 manager; 1 physician; 1 dentist; 2 nurses, 3 nursing technicians; 1 reception attendant; 1 stockroom commissioner. Data were collected through 8 mee-tings in which discussion focused on themes such as humanization policy, right to health, integrality, users’ reception, subjectivity in health, work pro-cesses. The discussions have been recorded and a transcription was made. Analysis of data was done through discourse analysis. RESULTS: As results, three linguistic repertories were found linked with the demand: the understanding of health needs; the understanding of users’ reception as screening and application of protocols; the influence of the biome-dical model in the organization of the services. The excessive demand and the lack of resolution are linked to the understanding of heath needs simply as access to technology, and of users’ reception simply as screening of symptoms. Nurses claim that excessive demand is due to users always wanting to be seen by a physician, which can be explained by the health care culture created by the biomedical model which is also adopted by professionals when they understand health needs and the users’ reception in the biomedical perspective. Keywords: Humanization; Primary Health Care; Demand; Health Needs; Users’ reception; Health professionals. A Politica Nacional de Humanizacao (PNH), estrategia lancada pelo Ministerio da Saude para operar em conjunto com o Sistema Unico de Saude (SUS), visa priorizar a integralidade e o acolhimen-to da atencao, buscando maior resolubilidade na resposta as necessidades dos usuarios. Para isso e necessario, segundo o manual do ministerio, qua-lificar os profissionais para saberem lidar com as dimensoes subjetivas e sociais do processo de saude/doenca, superando a visao redutiva de responder as necessidades com puros procedimentos tecnicos.O manual da PNH esta baseado numa compre-ensao do ser humano como ser de linguagem, o que significa concebe-lo como um ser de relacoes. Parte do pressuposto de que o reconhecimento do outro na relacao da atencao a saude esta deficiente. Por isso propoe uma nova cultura de atendimento pelo melhoramento da comunicacao. O problema e que essa mudanca da cultura da assistencia pelo reconhecimento do outro em suas necessidades nao acontece simplesmente com capacitacoes de formacao dirigidas aos profissionais, como pensa o manual, ela exige mudancas nas regras do jogo organizacional e nas bases das estruturas mentais que configuram o atendimento (Deslandes, 2004).Essa nova cultura de atendimento significa “um compromisso das tecnociencias da saude, em seus meios e fins, com a realizacao de valores con-trafaticamente relacionados a felicidade humana e democraticamente validados como bem comum” (Ayres, 2005, p. 550). Esse compromisso conjuga o exito tecnico com o sucesso pratico, isto e, a efi-ciencia tecnica com eficacia etica em responder as necessidades em saude. Assim, a humanizacao torna-se uma referencia etica de orientacao para as praticas de saude, nao reduzidas a normativi-dade procedimental da tecnica, mas procurando englobar nos percursos terapeuticos os projetos de felicidade das pessoas, apontando para as dimen-soes subjetivas e socioculturais do processo saude/doenca. As aspiracoes de felicidade sao percebidas como tais justamente porque foram vividas como possibilidades negadas, tornando-se necessarias e desejadas. Assim os projetos de felicidade sao uma construcao contrafatica da sua falta. A felicidade e uma experiencia singular, mas necessita de uma validacao democratica como projeto de bem comum
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2011
José Roque Junges; Rafaela Schaefer; Jessica Prudente; Raquel Elisa Ferreira de Mello; Cassiane Silocchi; Marielli Costa de Souza; Guilherme Edmundo Wingert
A proposta deste estudo foi analisar a visao moral dos profissionais de uma Unidade Basica de Saude (UBS) e apontar suas implicacoes para a estrategia da humanizacao da assistencia. Trata-se de uma investigacao de natureza exploratoria, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em uma UBS e, posteriormente, interpretados pela analise do discurso. Os profissionais identificam moral como ter boas intencoes no atendimento, sendo os resultados mais uma consequencia de procedimentos tecnicos do que uma questao etica. As diretrizes da Politica Nacional de Humanizacao propoem a corresponsabilidade e a cogestao de profissionais, gestores e usuarios, para o alcance dos objetivos da humanizacao, da resolutividade e da excelencia na prestacao dos servicos de saude. A humanizacao nao e uma questao de caridade, mas corresponde a realizacao dos direitos do usuario; a etica do profissional nao pode estar pautada pela boa intencao, deve ser baseada nos resultados, identificando-se com a responsabilidade.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2011
José Roque Junges; Rafaela Schaefer; Jessica Prudente; Raquel Elisa Ferreira de Mello; Cassiane Silocchi; Marielli Costa de Souza; Guilherme Edmundo Wingert
A proposta deste estudo foi analisar a visao moral dos profissionais de uma Unidade Basica de Saude (UBS) e apontar suas implicacoes para a estrategia da humanizacao da assistencia. Trata-se de uma investigacao de natureza exploratoria, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em uma UBS e, posteriormente, interpretados pela analise do discurso. Os profissionais identificam moral como ter boas intencoes no atendimento, sendo os resultados mais uma consequencia de procedimentos tecnicos do que uma questao etica. As diretrizes da Politica Nacional de Humanizacao propoem a corresponsabilidade e a cogestao de profissionais, gestores e usuarios, para o alcance dos objetivos da humanizacao, da resolutividade e da excelencia na prestacao dos servicos de saude. A humanizacao nao e uma questao de caridade, mas corresponde a realizacao dos direitos do usuario; a etica do profissional nao pode estar pautada pela boa intencao, deve ser baseada nos resultados, identificando-se com a responsabilidade.
Archive | 2009
Luciane Schreck Gatica; Cassiane Silocchi; Guilherme Edmundo Wingert; Jessica Prudente; Marielli Costa de Souza; Rafaela Schaefer; Raquel Elisa Ferreira de Mello
Archive | 2009
Jessica Prudente; Cassiane Silocchi; Guilherme Edmundo Wingert; Luciane Schreck Gatica; Marielli Costa de Souza; Rafaela Schaefer; Raquel Elisa Ferreira de Mello
Archive | 2009
Guilherme Edmundo Wingert; Cassiane Silocchi; Jessica Prudente; Luciane Schreck Gatica; Marielli Costa de Souza; Rafaela Schaefer; Raquel Elisa Ferreira de Mello
Archive | 2009
Cassiane Silocchi; Guilherme Edmundo Wingert; Jessica Prudente; Luciane Schreck Gatica; Marielli Costa de Souza; Rafaela Schaefer
Archive | 2008
Jessica Prudente; Denise Schiehll; José Augusto Kirch; Marília Schreck; Natália de Ávila Soares; Raquel Brondísia Panizzi Fernandes; Lucilda Selli
Archive | 2008
José Roque Junges; Raquel Brondísia Panizzi Fernandes; Jessica Prudente; Natália de Ávila Soares; Marília Schreck de Lima; José Augusto Kirch; Denise Schiehll
Collaboration
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Raquel Brondísia Panizzi Fernandes
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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