Josimar Gurgel Fernandes
Universidade Federal Rural de Pernambuco
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Featured researches published by Josimar Gurgel Fernandes.
Revista Brasileira de Geografia Física | 2010
Josiclêda Domiciano Galvíncio; Rejane Magalhães de Mendonça Pimentel; Josimar Gurgel Fernandes
A comunidade cientifica tem-se preocupado mais com Caatinga (Savana Estepica), seja em funcao da degradacao antropica e/ou devido a grande vulnerabilidade as mudancas climaticas. Considerando a abundância da jurema preta na regiao semiarida, a sua importância economica e ecologica, e o estado de degradacao provocado pela pecuaria em que se encontram muitas areas de Caatinga, e ainda levando em consideracao as mudancas climaticas, neste estudo pretende-se relacionar fatores internos da folha (pigmentos) com fatores externos (temperatura do ar) da jurema preta (Mimosa tenuiflora (Willd) Poiret) de regiao semiarida do Nordeste do Brasil. Neste estudo, foram aplicadas estatisticas descritivas e de correlacao linear para relacionar os fatores interno e externos a folha. Os resultados nao apresentaram grandes diferencas entre a relacao da temperatura do ar e da temperatura do solo com as clorofilas a e b. Essas informacoes poderao servir como base inicial aos estudos do balanco energetico e a quantidade de clorofila que podera ser encontrada na especie estudada (dominante no semi-arido). Estudos futuros poderao indicar um modelo que apresente uma relacao entre a quantidade de clorofila, conhecendo-se a quantidade de energia que a planta recebe (temperatura do ar).
Revista Brasileira de Geografia Física | 2012
Josimar Gurgel Fernandes; Josiclêda Domiciano Galvíncio; Maria Betânia Galvão dos Santos Freire
Keyword: Environment, Erosion, Agricultural Production. 1. Referencial teórico De acordo com Srinivasan & Arnold (1994), O Soil and Water Assessment Tool (SWAT) é um modelo matemático de domínio público desenvolvido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos – USDA, em conjunto com a * E-mail para correspondência: [email protected] (Fernandes, J. G.). Revista Brasileira de Geografia Física 01 (2012) 115-126 Fernandes, J. G.; Galvíncio, J. D.; Freire, M. B. G. dos S. 116 Universidade A&M do Texas – TAMU. Pode-se destacar do modelo matemático seu parâmetro distribuído (quando as variáveis e parâmetros do modelo dependem do espaço e, ou, do tempo) possibilitando um número de diferentes processos físicos possam ser simulados em bacias hidrográficas com o intuito de analisar os impactos das alterações no uso do solo sobre o escoamento superficial e sub-superficial, sua produção de sedimentos e também a qualidade da água em bacias hidrográficas agrícolas não instrumentadas. O modelo trabalha em escala de tempo diário e é capaz de simular longos períodos, para computar os efeitos das variações de manejo. Segundo (Lastres & Cassiolato, 2005), Arranjo Produtivo Local (APL) é definido como conjuntos de atores econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo território, desenvolvendo atividades econômicas correlatas e que apresentam vínculos de produção, interação, cooperação e aprendizagem. Geralmente, os APLs agrícolas originam-se onde houver produção de qualquer bem ou serviço ligados a agricultura, envolvendo atividades e atores relacionados à aquisição de matérias-primas, máquinas e demais insumos, além de outros. Tais arranjos variarão desde aqueles mais rudimentares àqueles mais complexos e articulados. A formação de arranjos produtivos locais encontra-se geralmente associada a trajetórias históricas de construção de identidades e de formação de vínculos territoriais (regionais e locais), a partir de uma base social, cultural, política e econômica comum. A ação de políticas, tanto públicas como privadas, pode contribuir para fomentar e estimular (e até mesmo destroçar) tais processos históricos de longo prazo (Lastres & Cassiolato, 2005). 2. APL da agricultura familiar no agropólo Assu-Mossoró/RN A formação do arranjo produtivo local na agricultura familiar no agro-pólo AssuMossoró (RN) é um bom exemplo de APL agrícola, pois, apresenta evidências teóricas e empíricas acerca da agricultura familiar, suas estratégias e reinserção no espaço rural do Pólo de Desenvolvimento Integrado AssuMossoró (RN). Além disso, abrange suas relações no contexto regional em que se insere, a partir de determinado arranjo produtivo local, tendo em vista as transformações e impactos resultantes da globalização (Nunes et al 2006). Essa é uma atividade relativamente recente, vem da segunda metade da década de 80 estimulada especialmente pela implantação de grandes projetos governamentais de irrigação, que continuamente tiveram na fruticultura irrigada a atividade produtiva que conduziu o principal arranjo produtivo local e colaborou fortemente com o crescimento do produto agrícola regional. As atividades principais desenvolvidas no Pólo determinam a predominância de um caráter produtivo com forte importância do setor agropecuário, e isso tem destacado a Revista Brasileira de Geografia Física 01 (2012) 115-126 Fernandes, J. G.; Galvíncio, J. D.; Freire, M. B. G. dos S. 117 área do Pólo como um ambiente de irradiação do setor da agricultura irrigada atrelada a agroindústrias processadoras. O Pólo Assu/Mossoró vem se configurando num dos mais importantes espaços de introdução de inovações tecnológicas no estado, e os resultados obtidos, enquanto atividades produtivas têm extrapolado seus limites geográficos e conquistado mercados nacionais e internacionais (Nunes et al 2006). Esse APL é apresentado como revitalizador da economia do Estado e alçada à condição de “Pólo de Dinamismo” da agropecuária do Nordeste em geral, e do Rio Grande do Norte, em particular, as suas atividades, com ênfase para a fruticultura irrigada, têm sido alvo constante e privilegiado da atenção do poder público, apontado pelo favorecimento e transferência de expressivas somas de incentivos financeiros (Nunes et al 2006). O que continua discutível, contudo, é a dimensão do retorno social, ou os reflexos socioeconômicos, deste esforço no campo da produção agropecuária e agroindustrial para a região que forma o Pólo Assu-Mossoró, tendo em vista que problemas de salinização do solo já se encontram presentes na área, em decorrência do uso inadequado da irrigação. Essa problemática pode ser investigada com a utilização do SWAT, pois uma das suas grandes vantagens é o seu potencial de simulação mais preciso do processo de escoamento superficial, com forte contribuição das variações espaciais das principais características do terreno como, clima, solo, vegetação e topografia (Wigmosta et al., 1994). Alem disso, o modelo propicia uma grande flexibilidade na configuração das áreas de estudo (Peterson & Hamlett, 1988) contribuindo para a previsão das alterações no regime hídrico, qualidade da água, produção de sedimentos e cargas de poluentes em função das alterações no uso e ocupação do solo (Srinivasan & Arnold, 1994). 3. A ferramenta SWAT O SWAT é baseado em uma estrutura de comandos para propagar o escoamento, sedimentos e agroquímicos através da bacia. Os maiores componentes do modelo incluem hidrologia, sedimentos, nutrientes, temperatura do solo, clima, crescimento de plantas, pesticidas e manejo agrícola (Arnold et al., 1998). O componente hidrológico do modelo inclui sub-rotinas do escoamento superficial, percolação, fluxo lateral subsuperficial, fluxo de retorno do aquífero raso e evapotranspiração. O modelo requer dados diários de precipitação, radiação solar, velocidade do vento, temperaturas (máxima e mínima) do ar e umidade relativa. A utilização dessa ferramenta poderia auxiliar imensamente o desenvolvimento de ações em APLs agrícolas, tendo em vista suas funcionalidade e aplicações, conduzindo dessa forma a tomada de decisões mais acertada com relação à problemática de cada arranjo produtivo. Revista Brasileira de Geografia Física 01 (2012) 115-126 Fernandes, J. G.; Galvíncio, J. D.; Freire, M. B. G. dos S. 118 O modelo SWAT trabalha com uma formula modificada do Método da Curva Número (CN) (USDA, 1972) para calcular o escoamento superficial. O Método da Curva Número relaciona o escoamento superficial ao tipo de solo, uso da terra e práticas de manejo (Arnold et al., 1995). A produção de sedimentos é estimada pela Equação Universal de Perda de Solos Modificada (Modified Universal Soil Loss Equation MUSLE) (Williams & Berndt, 1977). A entrada de dados no SWAT é feita através de uma interface apropriada, os planos de informação cartográficos – PI’s e dados alfanuméricos. Os PI’s necessários são: Modelo Numérico do Terreno (MNT); solos e uso da terra. O MNT pode ser definido como sendo a representação matemática de uma superfície ou feição altimétrica através das coordenadas X, Y e Z. Um aspecto importante na modelagem espacial distribuída é definir o delineamento de sub-bacias e com isso a extração da rede de drenagem a partir dos MNT’s. De acordo com Machado (2002), na modelagem hidrológica, o desenvolvimento de técnicas automáticas nas últimas décadas para a definição das propriedades da drenagem em bacias e sub-bacias hidrográficas, possibilitou a substituição gradual das representações cartográficas por MNT, o que facilitou muito a preparação dos dados. Uma interface foi desenvolvida entre o SWAT e o SIG ArcView®. A interface subdivide automaticamente a bacia em subbacias a partir do MNT, em seguida extrai os dados de entrada a partir dos PI’s e do banco de dados relacionados para cada sub-bacia. A interface possibilita que as saídas do modelo sejam exibidas em mapas, gráficos e quadros do ArcView®. Este modelo permite a simulação de processos hidrológicos, a produção e transporte de sedimentos, e o ciclismo de pesticidas e nutrientes. A versão AVSWAT2000, está totalmente integrada ao SIG ArcView®. O software é de domínio público e pode ser acessado na Internet no endereço http://www.brc.tamus.edu/swat/. A nova versão do SWAT incorpora grande parte dos avanços contidos nos modelos anteriores, e tem como objetivo predizer o impacto do uso e manejo do solo sobre o ciclo hidrológico, o transporte de sedimento e a qualidade da água em grandes e complexas bacias hidrográficas, considerando longos períodos de tempo. 4. Principais características do SWAT Como características principais do modelo SWAT, podemos destacar: • A sua base física, pois congrega equações que descrevem a relação entre as variáveis do sistema. Requer informação específica sobre vegetação, clima, relevo, propriedades do solo e seu uso e manejo. Baseado nessas informações, o SWAT modela os processos físicos associados como o crescimento da vegetação, Revista Brasileira de Geografia Física 01 (2012) 115-126 Fernandes, J. G.; Galvíncio, J. D.; Freire, M. B. G. dos S. 119 movimento da água, movimento de sedimentos, qualidade da água, ciclagem de nutriente, entre outros; • A segmentação, a bacia hidrográfica pode ser subdividida em sub-bacias de modo a refletir as diferenças de cobertura vegetal, tipo de solo, topografia e uso do solo, sendo possível a subdivisão células, cada célula representando uma sub-bacia; • Possibilita o uso de dados disponíveis, as funções mais básicas do SWAT podem ser simuladas com um conjunto mínimo de dados disponíveis e de fácil acesso nas agências ou órgãos governamentais; • É eficiente, pois permite a simulação de bacias em diferentes escalas e uma grande variedade de situações de uso e manejo do solo de forma rápida e eficiente computacionalmente; • Permite simular longos períodos de forma contínua, sendo que muitos dos problemas relacionados com impactos ambientais só são percebidos quando avaliados por longos períodos de tempo. 5. Previsões de ce
Revista Brasileira de Ciências Agrárias - Brazilian Journal of Agricultural Sciences | 2009
Josimar Gurgel Fernandes; Maria Betânia Galvão dos Santos Freire; Jailson C. Cunha; Josiclêda Domiciano Galvíncio; Marcelo M. Correia; Patrícia Ribeiro dos Santos
Revista de Biologia e Ciências da Terra | 2007
Eriberto Vagner de Souza Freitas; Josimar Gurgel Fernandes; Milton César Costa Campos; Maria Betânia Galvão dos Santos Freire
Revista de Geografia (Recife) | 2010
Josiclêda Domiciano Galvíncio; Leydson Galvíncio Dantas; Josimar Gurgel Fernandes; Janaina Barbosa da Silva; Magna Soelma Beserra de Moura; Célia Cristina Clemente Machado
Revista Brasileira de Ciências Agrárias (Agrária) | 2009
Josimar Gurgel Fernandes; M. B. G. dos S. Freire; Jailson Cavalcante Cunha; Josiclêda Domiciano Galvíncio; M. M. Correia; P. R. dos Santos
Revista Brasileira de Geografia Física | 2012
Josimar Gurgel Fernandes; Josiclêda Domiciano Galvíncio; Maria Betânia Galvão dos Santos Freire
Archive | 2017
Josiclêda Domiciano Galvíncio; M. do S. B. de Araújo; W. M. de Souza; V. S. de O. Costa; Suzana Maria Gico Lima Montenegro; D. de A. Bressiani; t. Srinivasan; Charles Allan Jones; M. B. G. dos S. Freire; Josimar Gurgel Fernandes; M. S. B. de Moura; R. de Q. Miranda; Yenê Medeiros Paz; P. dos S. Ferreira; L. M. de A. França; E. R. A. Cavalcanti; C. E. S. de Lima; E. L. R. da Silva; T. O. dos Santos; V. B. S. de Albuquerque; R. H. de O. da Silva; Viviane Pedroso Gomes; Z. F. Lopes; A. P. da Silva Júnior; A. G. de Sena; Ygor Cristiano Brito Morais; J. N. B. da Silva; J. F. da Silva; M. C. G. de Lima; P. V. da S. Brito
Pesquisa Agropecuária Pernambucana | 2014
Josimar Gurgel Fernandes; Maria Betânia Galvão dos Santos Freire; Josiclêda Domiciano Galvíncio; Patrícia Ribeiro dos Santos; Jailson C. Cunha
Archive | 2014
Josimar Gurgel Fernandes; Josiclêda Domiciano; Jailson C. Cunha
Collaboration
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Maria Betânia Galvão dos Santos Freire
Universidade Federal Rural de Pernambuco
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