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Featured researches published by Junia de Vilhena.


Revista Mal Estar e Subjetividade | 2005

A violência da imagem: estética, feminino e contemporaneidade

Junia de Vilhena; Sergio Medeiros; Joana de Vilhena Novaes

O presente trabalho tem como objetivo investigar qual a funcao psiquica da estetica na constituicao das subjetividades femininas. Tomando o culto ao corpo e a beleza como paradigmas da contemporaneidade, os autores discutem as implicacoes psicologicas da historica associacao entre mulher e beleza e os mecanismos de regulacao social. A cultura exibe a mulher, permanentemente, como forma de reforcar seus arquetipos. A imagem de mulher se justapoe com a de beleza e, como segundo corolario, a de saude e juventude. As imagens refletem corpos super trabalhados, sexuados, respondendo sempre ao desejo do outro ou corpos medicalizados, lutando contra o cansaco, contra o envelhecimento ou mesmo contra a constipacao. Implicita esta a dinâmica perfeicao/imperfeicao, buscando atender aos mais antigos desejos do ser humano. Segundo os autores, e precisamente em busca de construir uma forma que o sujeito se manifesta. Diante do vazio, este o recobre com uma estetica. Desta forma, chegam a estetica como uma funcao, na realidade uma funcao dupla: apaziguar a angustia quando recobre o vazio e produzir prazer quando circunscreve o desejo. Os autores concluem que a relacao do sujeito feminino com a estetica de seu corpo e com olhar do Outro, e da ordem de uma adicao. Ser vista e condicao sine-qua-non da relacao entre o sujeito feminino e o outro, nao so para seduzi-lo e dele obter seu amor, mas antes, para atraves dele, conservar o amor do superego e preservar os ideais do Eu. Palavras-chave: mulher, beleza, estetica, angustia, desejo, regulacao social, feiura


Revista Mal Estar e Subjetividade | 2002

Agressividade e violência: reflexões acerca do comportamento anti-social e sua inscrição na cultura contemporânea

Junia de Vilhena; Maria Vitória Campos Mamede Maia

O presente trabalho busca entender as diferencas entre o ato agressivo, violento, delinquente e anti-social, em uma perspectiva socio-psicanalitica. Em um primeiro momento, as autoras, recorrendo a Freud, tracarao as diferencas entre agressividade e violencia, conceito de certa forma difuso na obra freudiana. Winnicott sera o autor privilegiado para entender a delinquencia e o ato anti-social, enquanto pedidos de ajuda por parte de criancas e adolescentes.Buscando uma articulacao entre o ato violento e as praticas culturais existente, as autoras, na parte final do trabalho, fazem uma leitura da violencia enquanto inscrita na cultura, tomando como eixo das discussoes a familia contemporânea. Palavras-chave: violencia, agressividade, tendencia anti-social, delinquencia, sociedade contemporânea.


Revista Mal Estar e Subjetividade | 2011

Que Família? Provocações a partir da Homoparentalidade

Junia de Vilhena; Alberto Carneiro Barbosa de Souza; Anna Paula Uziel; Maria Helena Zamora; Joana de Vilhena Novaes

Em tempos de modernidade liquida e sexualidade plastica, a familia se reinventou. E o divorcio e nao mais a morte que separa os casais. Assim, os principais componentes para se constituir uma familia passam a ser o afeto e a busca pela completude. O mesmo processo se da com a parentalidade, fazendo com que os vinculos de parentesco nao mais se definam puramente por lacos sanguineos. Diante desta realidade, a cada vez maior visibilidade no cenario social brasileiro da configuracao familiar dita homoparental e inevitavel. Estas familias sao o objeto deste artigo, onde se constata que o estigma da homossexualidade e ainda bastante sentido. Assim, a fundamentacao deste trabalho sugere que, a partir de uma postura pos-identitaria, se repense a constituicao de identidades cristalizadas. Desta forma, ao inves de mostrar uma saida, esta nova postura propoe que se desconstruam estruturas ja naturalizadas, atraves de um processo que sugere o questionamento de como tais estruturas chegaram a tal ponto. Propomos, desta forma uma nova postura diante da vida e de si mesmo.


Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental | 2009

Quem tem medo do lobo mau? Juventude, agressividade e violência

Ana Cleide Guedes Moreira; Junia de Vilhena; Alexandre Theo de Almeida Cruz; Joana de Vilhena Novaes

Discute-se a dinâmica da agressividade e da violencia e o papel que a cultura brasileira desempenha no tocante a nossa juventude. Utilizamos Freud e suas postulacoes sobre a violencia e Winnicott, sublinhando as diferencas entre a agressividade e a tendencia antissocial que pode vir a desembocar na violencia destrutiva da delinquencia. Amparados no conceito de que a mae ambiente esta ancorada na cultura, discutimos finalmente o lugar desses jovens em nossa sociedade.


Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental | 2011

À la recherche d'une écoute: la clinique psychanalytique dans la banlieue de la citoyenneté

Junia de Vilhena; Ana Cleide Guedes Moreira; Joana de Vilhena Novaes; Maria Inês Garcia de Freitas Bittencourt

O presente trabalho tem como objetivo discutir o atendimento psicanalitico a populacoes de baixa renda tomando como eixo de reflexao as dificuldades e impasses encontrados quando nos defrontamos com pacientes cujos agenciamentos subjetivos sao muito distintos daqueles originariamente teorizados pela psicanalise. Propomos a nocao de confusao de linguas, de Ferenczi, para pensar os problemas colocados por diferentes mapas de navegacao social em sociedades muito excludentes, ressaltando diferentes dimensoes do sofrimento psiquico e colocando em relevo a dimensao psicossocial.O presente trabalho tem como objetivo discutir o atendimento psicanalitico a populacoes de baixa renda tomando como eixo de reflexao as dificuldades e impasses encontrados quando nos defrontamos com pacientes cujos agenciamentos subjetivos sao muito distintos daqueles originariamente teorizados pela psicanalise. Propomos a nocao de confusao de linguas, de Ferenczi, para pensar os problemas colocados por diferentes mapas de navegacao social em sociedades muito excludentes, ressaltando diferentes dimensoes do sofrimento psiquico e colocando em relevo a dimensao psicossocial.


Psicologia Clínica | 2011

Medos infantis, cidade e violência: expressões em diferentes classes sociais

Junia de Vilhena; Maria Inês Garcia de Freitas Bittencourt; Maria Helena Zamora; Joana de Vilhena Novaes; Maira de Carvalho Rosa Bonato

The objective is to illustrate children’s expressions of fear, as far as social classes are concerned. Based on a research conducted in three schools in the southern area of ​​Rio de Janeiro, we show the effects of violence on children’s subjective productions. Using their drawings as a tool of analysis, we enhance the different productions of children belonging to different social classes as far as fear is concerned. We seek also to emphasize the role of media as a powerful agent in the production of subjectivity, encouraging a culture of fear.


Revista Mal Estar e Subjetividade | 2010

A mágica do jogo e o potencial do brincar

Roberta Purper Brandão; Maria Inês Garcia de Freitas Bittencourt; Junia de Vilhena

A invencao do computador introduziu a tecnologia digital e o que pode ser considerado o brinquedo e jogo mais complexo criado ate hoje: o jogo eletronico. As novas midias sao interativas, imediatas, oferecem narrativas nao lineares, e ambientes onde pode haver interconexao entre o mundo “real” e o “virtual”. Essas caracteristicas propiciam a expansao de um espaco “magico”, onde o jogador pode se comunicar e interagir simultaneamente com outros jogadores e personagens virtuais inteligentes, e participar de narrativas “incertas” – sem comeco, meio, e fim pre-definidos – nas quais age como colaborador e co-autor da experiencia. O presente artigo discute o potencial dos jogos eletronicos, estendendo a reflexao para alem das retoricas de diversao e progresso em voga nos estudos atuais sobre a questao. Entre os pontos extremos da paidia do brincar informal e do ludus do jogo formal, existe uma vasta area intermediaria a ser explorada. A teoria de um espaco potencial, situado entre o mundo interno do jogador e a realidade que lhe e externa, introduzida por D.W. Winnicott, oferece um modelo conceitual que expande as fronteiras oferecidas pelo conceito de circulo magico de Huizinga. A partir desse olhar, o trabalho discute a complexa “magica” dos jogos eletronicos, o espaco potencial do brincar criativo, e propoe um interjogo saudavel entre designer e jogador.


Psicologia Em Estudo | 2007

Crianças 'impossíveis': quem as quer, quem se importa com elas?

Maria Vitória Campos Mamede Maia; Maria Helena Zamora; Junia de Vilhena; Maria Inês Garcia de Freitas Bittencourt

This article presents the clinical practice critically analyzed in the light of a winnicotts theory about antisocial behaviour.Accepting the childs antisocial behaviour as a request for help as well as a hope to be assisted by any one who notice it, this article analizes a case of an extremely agressive child who also had no limits in his relationships.Winnicotts theory postulates that the antisocial behaviour is the result of an early good experience which was lost; later on the child perceives that his agressiveness is due to the enviroments fault by deprivating him of good experiences. The therapist must survive and re-establish the rythm and the childs lost feelings which resulted from that de-deprivation process.


Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental | 2012

Obesity: listening beyond the fat cells

Junia de Vilhena; Joana de Vilhena Novaes; Carlos Mendes Rosa

Qual a relacao entre a obesidade e o sofrimento psiquico? Investigando a relacao entre trauma, melancolia e perda os autores apontam como a obesidade busca preencher uma falta que nao e puramente da ordem do alimento. Calcados no reconhecimento da dor, apontam a necessidade de uma nova escuta terapeutica que promova a possibilidade de uma outra forma do sujeito lidar com o vazio de sua existencia.?Cual es la relacion entre la obesidad y el sufrimiento psiquico? Al investigar la relacion entre el trauma, la melancolia y la perdida, los autores senalan como la obesidad trata de rellenar un vacio que no es puramente del orden alimentar. Basados en el reconocimiento del dolor, apuntan para la necesidad de una nueva escucha terapeutica que posibilite al individuo lidiar de una otra forma con su vacio existencial.


Revista Subjetividades | 2016

O Silenciamento da Velhice: Apagamento Social e Processos de Subjetivação

Carlos Mendes Rosa; Junia de Vilhena

Este trabalho e uma investigacao teorica acerca das particularidades do envelhecimento em homens e mulheres no atual contexto de nossa sociedade, tomando como referencia as classes media e urbana brasileiras. Analisamos algumas nuances da subjetividade dos idosos, enfocando questoes como a dificuldade em lidar com o corpo envelhecido num contexto dominado pelo culto a imagem, bem como os estereotipos e os rotulos que o imaginario social cria acerca do envelhecimento. A partir de um resgate historico, damos destaque ao silenciamento e ao distanciamento em relacao a velhice, especialmente no que toca aos temas da decrepitude, da aposentadoria e da morte, no momento em que, paradoxalmente, a velhice ganha novos campos de circulacao nas diferentes esferas sociais. Tentamos tambem desconstruir as tipologias reducionistas e homogeneizadoras relacionadas ao envelhecimento. Por fim, falamos do trabalho de elaboracao psiquica necessario para enfrentar essa ultima fase da vida.

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Joana de Vilhena Novaes

Rio de Janeiro State University

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Carlos Mendes Rosa

Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro

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Maria Helena Zamora

Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro

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Maria Inês Garcia de Freitas Bittencourt

Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro

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Alessandro Melo Bacchini

Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro

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Lívia Janine L. F. Rocha

Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro

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Alexandre Theo de Almeida Cruz

Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro

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Anna Paula Uziel

Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro

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