Marta Celina Linhares Sales

CONFORTO TÉRMICO EM FORTALEZA-CE (thermal comfort in Fortaleza-CE)

O trabalho consiste em investigar as condicoes do conforto termico em ambientes externos da cidade de Fortaleza tendo como orientacao teorica Monteiro (1976). A analise do conforto na cidade ocorreu por meio da realizacao de campanhas sob condicoes sazonais diferenciadas, representativas da habitualidade climatica da regiao, em doze pontos distintos da realidade intra-urbana da metropole. Duas escalas foram utilizadas para a investigacao do ritmo horario do conforto termico: indice de temperatura efetiva (Te) e o Diagrama do INMET. Os resultados revelam que e a partir das 9 horas que se configura o desconforto pela cidade, condicao essa que se estende ate as 17 horas. Em todos os pontos experimentais os horarios de 14 e 15 horas sao os mais criticos para o parâmetro Te. Nos periodos da noite e madrugada, de forma geral, ocorreu condicao de conforto.

OS RECURSOS HÍDRICOS NO CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL II

A Politica Nacional dos Recursos Hidricos – PNRH instituida pela Lei no 9.433/97 constituiu em um modelo de gestao democratico e participativo, que permite que setores da sociedade civil, usuarios dos recursos hidricos e instancias publicas ferais estaduais e municipais dialoguem no comite de bacia. Contudo, e necessario preparar a sociedade para o dialogo e participacao efetiva nas tomadas de decisoes acerca dos recursos hidricos, atraves do curriculo da educacao basica. O presente artigo investiga a insercao dos recursos hidricos no ensino basico, entendendo que esse tema pode ser trabalhado transversalmente com a educacao ambiental e participacao democratica e cidadania nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) de Geografia para 8o e 9o anos. O trabalho resgatou producoes bibliograficas na perspectiva articulada da agua com a conservacao ambiental para o gerenciamento integrado dos Recurso Hidricos investigando a necessidade dos recursos hidricos para a educacao ambiental. Em tal analise, foi percebida a desatualizacao quanto aos conceitos atualmente concebidos pelo discurso ambiental, sobretudo, dos Recursos Hidricos, do mesmo modo ha fragmentacao de temas no curriculo proposto pelo MEC (Ministerio da Educacao). Essa realidade dificulta uma formacao ambiental basica do aluno e consequentemente seu conhecimento e participacao das acerca das decisoes sobre os recursos hidricos.