Network


Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.

Hotspot


Dive into the research topics where Regina Benevides is active.

Publication


Featured researches published by Regina Benevides.


Ciencia & Saude Coletiva | 2005

A humanização como dimensão pública das políticas de saúde

Regina Benevides; Eduardo Passos

No momento em que se assume a humanizacao como aspecto fundamental nas politicas de saude urge que o conceito de humanizacao seja reavaliado e criticado para que possa efetuar-se como mudanca nos modelos de atencao e de gestao. Tal urgencia se configura pela banalizacao com que o tema vem sendo tratado, assim como pela fragmentacao das praticas ligadas a programas de humanizacao. Trata-se de um mesmo problema em uma dupla inscricao teorico-pratica, dai a necessidade de redefinicao do conceito de humanizacao, bem como dos modos de construcao de uma politica publica e transversal de humanizacao da/na saude. Este segundo aspecto apontou para o debate sobre a dimensao publica das politicas de saude em sua relacao com o Estado. O texto se dedica, orientado pela analise foucaultiana do poder, a examinar o conceito de humanizacao na relacao do Estado com as politicas publicas como experiencia concreta, afirmando que nao ha como garantir uma politica nacional de humanizacao da saude sem que se confronte com o tema do humanismo no contemporâneo. Esta tarefa nao e simples, ja que o pensamento no seculo 20 foi fortemente marcado por uma critica anti-humanista que deve agora ser retomada para que possamos nos reposicionar.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2005

Humanização na saúde: um novo modismo?

Regina Benevides; Eduardo Passos

1 Professora, Departamento de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ; coordenadora da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde de jan. 2003 a jan. 2005. <[email protected]> 2 Professor, Departamento de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ; consultor da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde de jul. 2003 a fev. 2005. <[email protected]>Ainda que timidamente, este tema se anuncia desde a XI Conferencia Nacional de Saude, CNS (2000), que tinha como titulo “Acesso, qualidade e humanizacao na atencao a saude com controle social”, procurando interferir nas agendas das politicas publicas de saude. De 2000 a 2002, o Programa Nacional de Humanizacao da Atencao Hospitalar (PNHAH) iniciou acoes em hospitais com o intuito de criar comites de humanizacao voltados para a melhoria na qualidade da atencao ao usuario e, mais tarde, ao trabalhador. Tais iniciativas encontravam um cenario ambiguo em que a humanizacao era reivindicada pelos usuarios e alguns trabalhadores e, no minimo, secundarizada (quando nao banalizada) pela maioria dos gestores e dos profissionais. Os discursos apontavam para a urgencia de se encontrar outras respostas a crise da saude, identificada por muitos como falencia do modelo SUS. A fala era de esgotamento. De fato, cada posicao neste debate se sustenta com as suas razoes. Por um lado, os usuarios por reivindicarem o que e de direito: atencao com acolhimento e de modo resolutivo; os profissionais, por lutarem por melhores condicoes de trabalho. Por outro lado, os criticos as propostas humanizantes no campo da saude denunciavam que as iniciativas em curso se reduziam, grande parte das vezes, a alteracoes que nao chegavam efetivamente a colocar em questao os modelos de atencao e de gestao instituidos. Vale destacar que entre os anos 1999 e 2002, alem do PNHAH, algumas outras acoes e Programas foram propostos pelo Ministerio da Saude voltados para o que tambem ali ia se definindo como campo da humanizacao contornado pelo debate sobre busca da qualidade na atencao ao usuario. Apenas para citar alguns, destacamos a instauracao do procedimento de Carta ao Usuario (1999), Programa Nacional de Avaliacao dos Servicos Hospitalares – PNASH (1999); Programa de Acreditacao Hospitalar (2001); Programa Centros Colaboradores para a Qualidade e Assistencia Hospitalar (2000); Programa de Modernizacao Gerencial dos Grandes Estabelecimentos de Saude (1999); Programa de Humanizacao no Pre-Natal e Nascimento (2000); Norma de Atencao Humanizada de Recem-Nascido de Baixo Peso – Metodo Canguru (2000), dentre outros. Ainda que a palavra humanizacao nao apareca em todos os Programas e acoes e que haja diferentes intencoes e focos entre eles, podemos acompanhar uma tenue relacao que vai se estabelecendo entre humanizacao-qualidade na atencao-satisfacao do usuario.


Psicologia & Sociedade | 2005

A psicologia e o sistema único de saúde: quais interfaces?

Regina Benevides

The Psychology and Public Health System relation is discussed having as a starting point a criticism to the gap between the clinic and politics strongly present in the formation and in the professional practice of the psychologists. Three principles are suggested to the construction of public politics in the health system, which are the inseparability, the autonomy and co-responsibility and the transverseness, being the contribution of Psychology the interchange of these three principles. This paper also emphasizes the importance of the ways to make happen the public politis, pointing out the urge to create some devices which will give support to these politics in the game of conflicts and interests, desires and needs of the different actors who are part of the public health network.


Revista Do Departamento De Psicologia. Uff | 2006

Revista Ciência & Saúde Coletiva

Eduardo Passos; Regina Benevides; Ariadna Patrícia Estevez Alvarez; Helena Fialho de Carvalho; Lívia Cristina Costa

This study evaluated the demand of emergency health service. It was performed a descriptive analyses of 1647 adults that consulted at emergency public service of Pelotas, Brazil. Older subjects, with non white skin color, lower schooling, without partner, and smokers presented higher prevalence of consultations at this service when compared with the general population. Individuals waited, on average, 15 minutes to have their consultations, exams were requested in more than 40% of the visits, and intravenous medication were administered in one third of the visits. Elderly waited longer before searching the service, but they had lowest awaiting time after arriving at emergency service and had highest percentage of regular doctor and social support. Elderly had more diagnosis related to circulatory system, while among the youngest, external causes were the most frequent. Conclusion: The low waiting average for consultation suggest this service provide an immediate Revista Ciência & Saúde Coletiva http://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos/artigo_int.php?... 2 of 10 10/29/2008 11:20 AM care while the great number of ill-defined signs or symptoms indicate that the provided care is provisional. It is necessary to train emergency professionals to reduce the number of tests requested and to assure that either professional as the population is conscious about the importance of a continuity of care.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2005

The humanization of healthcare: a new fad?

Regina Benevides; Eduardo Passos

1 Professora, Departamento de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ; coordenadora da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde de jan. 2003 a jan. 2005. <[email protected]> 2 Professor, Departamento de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ; consultor da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde de jul. 2003 a fev. 2005. <[email protected]>Ainda que timidamente, este tema se anuncia desde a XI Conferencia Nacional de Saude, CNS (2000), que tinha como titulo “Acesso, qualidade e humanizacao na atencao a saude com controle social”, procurando interferir nas agendas das politicas publicas de saude. De 2000 a 2002, o Programa Nacional de Humanizacao da Atencao Hospitalar (PNHAH) iniciou acoes em hospitais com o intuito de criar comites de humanizacao voltados para a melhoria na qualidade da atencao ao usuario e, mais tarde, ao trabalhador. Tais iniciativas encontravam um cenario ambiguo em que a humanizacao era reivindicada pelos usuarios e alguns trabalhadores e, no minimo, secundarizada (quando nao banalizada) pela maioria dos gestores e dos profissionais. Os discursos apontavam para a urgencia de se encontrar outras respostas a crise da saude, identificada por muitos como falencia do modelo SUS. A fala era de esgotamento. De fato, cada posicao neste debate se sustenta com as suas razoes. Por um lado, os usuarios por reivindicarem o que e de direito: atencao com acolhimento e de modo resolutivo; os profissionais, por lutarem por melhores condicoes de trabalho. Por outro lado, os criticos as propostas humanizantes no campo da saude denunciavam que as iniciativas em curso se reduziam, grande parte das vezes, a alteracoes que nao chegavam efetivamente a colocar em questao os modelos de atencao e de gestao instituidos. Vale destacar que entre os anos 1999 e 2002, alem do PNHAH, algumas outras acoes e Programas foram propostos pelo Ministerio da Saude voltados para o que tambem ali ia se definindo como campo da humanizacao contornado pelo debate sobre busca da qualidade na atencao ao usuario. Apenas para citar alguns, destacamos a instauracao do procedimento de Carta ao Usuario (1999), Programa Nacional de Avaliacao dos Servicos Hospitalares – PNASH (1999); Programa de Acreditacao Hospitalar (2001); Programa Centros Colaboradores para a Qualidade e Assistencia Hospitalar (2000); Programa de Modernizacao Gerencial dos Grandes Estabelecimentos de Saude (1999); Programa de Humanizacao no Pre-Natal e Nascimento (2000); Norma de Atencao Humanizada de Recem-Nascido de Baixo Peso – Metodo Canguru (2000), dentre outros. Ainda que a palavra humanizacao nao apareca em todos os Programas e acoes e que haja diferentes intencoes e focos entre eles, podemos acompanhar uma tenue relacao que vai se estabelecendo entre humanizacao-qualidade na atencao-satisfacao do usuario.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2005

Humanización en la salud: ¿Un nuevo modismo?

Regina Benevides; Eduardo Passos

1 Professora, Departamento de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ; coordenadora da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde de jan. 2003 a jan. 2005. <[email protected]> 2 Professor, Departamento de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ; consultor da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde de jul. 2003 a fev. 2005. <[email protected]>Ainda que timidamente, este tema se anuncia desde a XI Conferencia Nacional de Saude, CNS (2000), que tinha como titulo “Acesso, qualidade e humanizacao na atencao a saude com controle social”, procurando interferir nas agendas das politicas publicas de saude. De 2000 a 2002, o Programa Nacional de Humanizacao da Atencao Hospitalar (PNHAH) iniciou acoes em hospitais com o intuito de criar comites de humanizacao voltados para a melhoria na qualidade da atencao ao usuario e, mais tarde, ao trabalhador. Tais iniciativas encontravam um cenario ambiguo em que a humanizacao era reivindicada pelos usuarios e alguns trabalhadores e, no minimo, secundarizada (quando nao banalizada) pela maioria dos gestores e dos profissionais. Os discursos apontavam para a urgencia de se encontrar outras respostas a crise da saude, identificada por muitos como falencia do modelo SUS. A fala era de esgotamento. De fato, cada posicao neste debate se sustenta com as suas razoes. Por um lado, os usuarios por reivindicarem o que e de direito: atencao com acolhimento e de modo resolutivo; os profissionais, por lutarem por melhores condicoes de trabalho. Por outro lado, os criticos as propostas humanizantes no campo da saude denunciavam que as iniciativas em curso se reduziam, grande parte das vezes, a alteracoes que nao chegavam efetivamente a colocar em questao os modelos de atencao e de gestao instituidos. Vale destacar que entre os anos 1999 e 2002, alem do PNHAH, algumas outras acoes e Programas foram propostos pelo Ministerio da Saude voltados para o que tambem ali ia se definindo como campo da humanizacao contornado pelo debate sobre busca da qualidade na atencao ao usuario. Apenas para citar alguns, destacamos a instauracao do procedimento de Carta ao Usuario (1999), Programa Nacional de Avaliacao dos Servicos Hospitalares – PNASH (1999); Programa de Acreditacao Hospitalar (2001); Programa Centros Colaboradores para a Qualidade e Assistencia Hospitalar (2000); Programa de Modernizacao Gerencial dos Grandes Estabelecimentos de Saude (1999); Programa de Humanizacao no Pre-Natal e Nascimento (2000); Norma de Atencao Humanizada de Recem-Nascido de Baixo Peso – Metodo Canguru (2000), dentre outros. Ainda que a palavra humanizacao nao apareca em todos os Programas e acoes e que haja diferentes intencoes e focos entre eles, podemos acompanhar uma tenue relacao que vai se estabelecendo entre humanizacao-qualidade na atencao-satisfacao do usuario.


Psicol. clín | 2001

Clínica e biopolítica na experiência do contemporâneo

Eduardo Passos; Regina Benevides


Informática na educação: teoria & prática | 2011

Imagens- Movimento: Fronteiras

Regina Benevides


Revista Do Departamento De Psicologia. Uff | 2006

Revista Cincia & Sade Coletiva

Eduardo Pandolfi Passos; Regina Benevides; Ariadna Patrícia Estevez Alvarez; Helena Fialho de Carvalho; Lívia Cristina Costa


Interfaces | 2005

Humanizao na sade: um novo modismo?

Regina Benevides; Eduardo Passos

Collaboration


Dive into the Regina Benevides's collaboration.

Top Co-Authors

Avatar

Eduardo Passos

Federal Fluminense University

View shared research outputs
Top Co-Authors

Avatar
Top Co-Authors

Avatar

Silvia Tedesco

Federal Fluminense University

View shared research outputs
Top Co-Authors

Avatar
Researchain Logo
Decentralizing Knowledge