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Featured researches published by Rogério Cruz de Oliveira.


Movimento | 2009

EDUCAÇÃO FÍSICA, CULTURA E ESCOLA: DA DIFERENÇA COMO DESIGUALDADE À ALTERIDADE COMO POSSIBILIDADE

Rogério Cruz de Oliveira; Jocimar Daolio

Este estudo objetiva compreender como as diferencas sao significadas e representadas pelos alunos nas aulas de educacao fisica. Trata-se de uma etnografia desenvolvida numa escola publica do municipio de Campinas-SP. Tal incurso levou-nos a compreensao de que as diferencas apresentadas pelos alunos constituiram parâmetros definidores de desigualdade de oportunidades, preconceitos e sectarismos. Assim, o entendimento das diferencas esteve permeado por certos reducionismos, enxergando o “outro” somente por suas caracteristicas mais visiveis, obscurecendo a complexidade da dinâmica cultural. Por fim, compreendemos que e desejavel que as diferencas sejam consideradas na otica da alteridade subsidiada por uma perspectiva intercultural de educacao.


Ciencia & Saude Coletiva | 2018

Saúde Coletiva e Educação Física: um convite ao diálogo

Rogério Cruz de Oliveira

O manuscrito “Saúde Coletiva e Educação Física: distanciamentos e interfaces” adota linguagem prudente, ancorada em afirmações que esclarecem a provisoriedade do texto e o risco de simplificações, dando o tom de diálogo e convidando à reflexão. Motivado por esse “convite” almejo nessa comunicação traçar apontamentos complementares que julgo relevantes. Em relação à história da Educação Física (EF), embora as autoras afirmem que esse campo foi constituído na primeira metade do século XX, faz-se pertinente ressaltar que sua origem ocorreu no final do século XIX quando a ginástica foi introduzida nas escolas com o argumento “Mens sana in corpore sano”. Mencionar esse fato reforça o argumento trazido pelas autoras de que a EF, desde sua origem, afiliou-se ao discurso higienista e eugenista na educação dos corpos, bem como a compreensão do porquê a atividade física ainda ser pensada numa relação causal com a saúde. Sobre esse ponto, o texto explora de forma assertiva de como a contemporaneidade tem se apropriado desse discurso em seus pronunciamentos. Entretanto, destaco um desdobramento não abordado pelas autoras: a criação de “identidades marginais”, usando um termo de Fraga. Assim, ser obeso e/ou sedentário significa, respectivamente, assumir as máximas: “[...] ‘não faz exercício porque é preguiçoso’; ‘é gordo porque é relaxado’ [...]”. Ou seja, a causalidade atinge o plano da culpabilização individual, sem considerar outros condicionantes de saúde. Tal norteamento é fruto da aposta contemporânea no governo dos corpos: a informação. Nesse horizonte, o investimento se dá no plano das recomendações ao invés de se investir, por exemplo, numa cultura da oferta das práticas corporais. Tal crítica tem origem na incorporação dos referenciais teórico-metodológicos das ciências humanas no campo da EF a partir da década de 1980, bem descritas no manuscrito. Embasadas em autores clássicos da área, as autoras argumentam que a produção acadêmica à luz desse referencial permitiu o questionamento do predomínio biomédico. Porém, em nenhum momento abordam o papel da incorporação do conceito de cultura nesse campo, debatido, por exemplo, em Daolio, merecedor ao menos de uma menção. Isso, porque é a cultura que une os conceitos de cultura corporal de movimento e práticas corporais abordado no texto. No que se refere à formação profissional, o manuscrito não teve oportunidade de discorrer, pois foi submetido em novembro de 2015, sobre a proposta de extinção da modalidade de Bacharelado prevista por uma Minuta debatida em Audiência Pública no Conselho Nacional de Educação em dezembro de 2015. A proposta consistiu em unificar as formações de licenciatura e bacharelado em EF sob a égide de uma licenciatura ampliada. Até o momento, a discussão está suspensa e não houve nenhuma movimentação no sentido de encaminhá -la. Entretanto, registra-se que, embora a interface entre a EF e a Saúde Coletiva (SC) seja revelador de alguns distanciamentos, bem apontado pelas autoras, é na formação do bacharel que essa discussão tem se adensado. Extinguir o bacharelado seria um duro golpe nas pretensões da interface EF e SC na formação profissional. Em síntese, trata-se de um manuscrito pertinente às duas áreas (EF e SC), mas que pela amplitude do debate pretendido permitiu a existência de lacunas, algumas das quais busquei comentar.


Trabalho, Educação e Saúde | 2017

INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DE UM CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA COM ÊNFASE NA FORMAÇÃO EM SAÚDE

Luana de Oliveira Candido; Rosana Aparecida Salvador Rossit; Rogério Cruz de Oliveira


Impulso (Piracicaba) | 2012

Educação Física, diretividade pedagógica e a prática da liberdade

Rogério Cruz de Oliveira


Pensar a Prática | 2011

EDUCAÇÃO INTERCULTURAL E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: POSSIBILIDADES DE ENCONTRO

Rogério Cruz de Oliveira; Jocimar Daolio


CONEXÕES: Revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP | 2008

EDUCAÇÃO FÍSICA E DIVERSIDADE CULTURAL: UM DIÁLOGO POSSÍVEL

Rogério Cruz de Oliveira


Archive | 2006

Educação fisica, escola e cultura : o enredo das diferenças

Rogério Cruz de Oliveira; Jocimar Daolio


Physis: Revista de Saúde Coletiva | 2018

Educação física, saúde e formação profissional

Rogério Cruz de Oliveira


Cadernos De Saude Publica | 2018

Práticas corporais e meditativas: Educação Física à margem?

Rogério Cruz de Oliveira


Educar Em Revista | 2017

“A maior zoeira” na escola: experiências juvenis na periferia de São Paulo

Rogério Cruz de Oliveira

Collaboration


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Jocimar Daolio

State University of Campinas

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Alessandro Demel Lotti

Federal University of São Paulo

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Sionaldo Eduardo Ferreira

Federal University of São Paulo

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Emerson Luís Velozo

State University of Campinas

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João Paulo Botero

Federal University of São Paulo

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Luana de Oliveira Candido

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