Sergio Albertino
Federal Fluminense University
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Featured researches published by Sergio Albertino.
Revista Brasileira De Otorrinolaringologia | 2002
Aída Regina Assunção; Sergio Albertino; Marco Antonio de Melo Tavares de Lima
Introducao: A auto-rotacao cefalica ativa e um teste rapido, de simples realizacao, nao invasivo, que nao causa desconforto ao paciente, pode ser realizado com facilidade em criancas e avalia o reflexo vestibulo-ocular nas frequencias fisiologicas de movimentacao da cabeca, utilizadas na vida cotidiana (de 1 a 4 Hz). Forma de estudo: clinico retrospectivo nao randomizado. Objetivo: Avaliar pacientes com queixas de tontura/vertigem atraves da auto-rotacao cefalica ativa comparando os sintomas com as alteracoes encontradas. Material e metodo: Um grupo de 1281 pacientes com queixa de tontura/vertigem foi submetido ao teste de auto-rotacao cefalica ativa horizontal com alvo fixo, como uma etapa da avaliacao otoneurologica. Resultados: As idades variaram de tres a 93 anos com media de 49,6 anos, sendo 946 (73,8%) do sexo feminino e 335 (26,2%) do sexo masculino. A queixa de vertigem foi relatada por 896 (69,9%) dos pacientes e a tontura por 385 (30,1%). A faixa de frequencia de resposta a prova de auto-rotacao cefalica variou de 1,5 a 7,5Hz com media de 3,5Hz. A prova de auto-rotacao cefalica ativa foi normal em 937 (73,1%) e alterada em 344 (26,9%) dos pacientes. As alteracoes mais frequentes foram as relacionadas ao ganho (aumento, reducao) isoladas ou associadas a alteracoes de fase e simetria, em 241 (19%) pacientes. O aumento do ganho isolado foi verificado em 92 pacientes (7,2%). Conclusao: Nao houve relacao entre as alteracoes na prova de auto-rotacao cefalica ativa horizontal e as queixas de tontura e vertigem.
Revista Brasileira De Otorrinolaringologia | 2005
Sergio Albertino; Aída Regina Assunção; Jano Alves de Souza
Pulsatile tinnitus synchronous with heartbeat is rare and normally has vascular origin: arterial (malformation, arterial anatomical variation) or venous (aberrant jugular bulb, glomus tumors, tympanic glomus tumor). Early etiology identification is essential for appropriate treatment to be established. Magnetic angioresonance makes the vascular identification possible and precise. We report a case of arterial anatomical variation in which the treatment was propranolol and clonazepam, showing tinnitus improvement.Pulsatile tinnitus synchronous with heartbeat is rare and normally has vascular origin: arterial (malformation, arterial anatomical variation) or venous (aberrant jugular bulb, glomus tumors, tympanic glomus tumor). Early etiology identification is essential for appropriate treatment to be established. Magnetic angioresonance makes the vascular identification possible and precise. We report a case of arterial anatomical variation in which the treatment was propranolol and clonazepam, showing tinnitus improvement.
Arquivos De Neuro-psiquiatria | 2004
Jano Alves de Souza; Pedro Ferreira Moreira Filho; Carla da Cunha Jevoux; Sergio Albertino; Elder Machado Sarmento; Cláudio Manoel Brito
OBJECTIVE To verify if the age is a risk factor for secondary headaches, regardless the time interval since the onset of the headache complaint. METHOD 1131 patients were selected, with the main complaint of headache. The ratio of secondary headaches was evaluated and compared between young and elderly patients in general; between individuals with headache starting before and after 60 years of age; and between young and elderly subjects with headache having started for less than one year. RESULTS Elderly patients in general and individuals with headache having started after 60 years of age presented a higher ratio of secondary headaches than the young subjects and the ones whose pain started before 60 years of age. Elderly subjects with headache of recent start presented a higher ratio of secondary headaches than young individuals with the same time of pain evolution. CONCLUSION Age is an independent risk factor for secondary headaches, regardless the time interval since the onset of the complaint.
Revista Brasileira De Otorrinolaringologia | 2014
Denise Utsch Gonçalves; Fernando Freitas Ganança; Marco Aurélio Bottino; Mario Edvin Greters; Maurício Malavasi Ganança; Raquel Mezzalira; Roseli Saraiva Moreira Bittar; Sergio Albertino
Atualmente, a otoneurologia é entendida como o estudo e avaliação do equilíbrio corporal. Sendo assim, as avaliações de outrora foram complementadas por uma série de exames e procedimentos que, em conjunto, avaliam o complexo sistema de equilíbrio. A audiometria e a imitanciometria são partes integrantes da avaliação otoneurológica, ao lado da avaliação vestibular. A avaliação vestibular clássica consta de três etapas: 1. Anamnese; 2. Testes de observação direta, que compreendem o equilíbrio estático e dinâmico, as provas de coordenação e os testes do reflexo vestíbulo ocular (impulso cefálico, desvio da linha do olhar, nistagmo espontâneo e semiespontâneo); 3. Oculografia, avaliação monitorizada por eletrodos ou óculos de infravermelho, que compreendem o nistagmo espontâneo, semiespontâneo e fixação ocular; a oculomotricidade (sacadas, rastreio e nistagmo optocinético); os testes posicionais e de posicionamento e a prova calórica (PC) bilateral quente e fria, com intervalos adequados entre as estimulações. A parte técnica da oculografia não possui significado clínico sem a anamnese e o exame físico do doente, pois a interpretação deste depende da avaliação conjunta e da interação entre sintoma e sinal oculográfico. Portanto, a participação do médico é condição necessária para uma conclusão adequada. A execução da avaliação otoneurológica completa tem a duração aproximada de uma hora, na ausência de intercorrências. A PC fornece informação a respeito do funcionamento do canal semicircular lateral após estímulo térmico e costuma estar alterada nos casos de falência vestibular periférica uni ou bilateral. O exemplo clássico de alteração da prova calórica é a neurite vestibular, em que observamos a hiporreflexia pós-estimulação. No entanto, a PC pode estar normal em várias vestibulopatias. Entre os diagnósticos otoneurológicos que podem apresentar PC normal estão a migrânea, a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), a tontura crônica subjetiva ou doenças em que ocorra flutuação da função vestibular (como a Doença de Menière em seu período de remissão). Portanto, a prova calórica como exame isolado pode não diagnosticar várias doenças do sistema vestibular. É necessária a avaliação médica para que sejam formuladas hipóteses claras e fundamentadas com a finalidade de emitir laudos e indicar exames complementares que confirmem a doença em questão. Entre esses outros exames estão a posturografia, os testes eletrofisiológicos, o videoteste do impulso cefálico, a cadeira pendular e os exames de imagem.
Revista Brasileira De Otorrinolaringologia | 2014
Denise Utsch Gonçalves; Fernando Freitas Ganança; Marco Aurélio Bottino; Mario Edvin Greters; Maurício Malavasi Ganança; Raquel Mezzalira; Roseli Saraiva Moreira Bittar; Sergio Albertino
Atualmente, a otoneurologia é entendida como o estudo e avaliação do equilíbrio corporal. Sendo assim, as avaliações de outrora foram complementadas por uma série de exames e procedimentos que, em conjunto, avaliam o complexo sistema de equilíbrio. A audiometria e a imitanciometria são partes integrantes da avaliação otoneurológica, ao lado da avaliação vestibular. A avaliação vestibular clássica consta de três etapas: 1. Anamnese; 2. Testes de observação direta, que compreendem o equilíbrio estático e dinâmico, as provas de coordenação e os testes do reflexo vestíbulo ocular (impulso cefálico, desvio da linha do olhar, nistagmo espontâneo e semiespontâneo); 3. Oculografia, avaliação monitorizada por eletrodos ou óculos de infravermelho, que compreendem o nistagmo espontâneo, semiespontâneo e fixação ocular; a oculomotricidade (sacadas, rastreio e nistagmo optocinético); os testes posicionais e de posicionamento e a prova calórica (PC) bilateral quente e fria, com intervalos adequados entre as estimulações. A parte técnica da oculografia não possui significado clínico sem a anamnese e o exame físico do doente, pois a interpretação deste depende da avaliação conjunta e da interação entre sintoma e sinal oculográfico. Portanto, a participação do médico é condição necessária para uma conclusão adequada. A execução da avaliação otoneurológica completa tem a duração aproximada de uma hora, na ausência de intercorrências. A PC fornece informação a respeito do funcionamento do canal semicircular lateral após estímulo térmico e costuma estar alterada nos casos de falência vestibular periférica uni ou bilateral. O exemplo clássico de alteração da prova calórica é a neurite vestibular, em que observamos a hiporreflexia pós-estimulação. No entanto, a PC pode estar normal em várias vestibulopatias. Entre os diagnósticos otoneurológicos que podem apresentar PC normal estão a migrânea, a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), a tontura crônica subjetiva ou doenças em que ocorra flutuação da função vestibular (como a Doença de Menière em seu período de remissão). Portanto, a prova calórica como exame isolado pode não diagnosticar várias doenças do sistema vestibular. É necessária a avaliação médica para que sejam formuladas hipóteses claras e fundamentadas com a finalidade de emitir laudos e indicar exames complementares que confirmem a doença em questão. Entre esses outros exames estão a posturografia, os testes eletrofisiológicos, o videoteste do impulso cefálico, a cadeira pendular e os exames de imagem.
Revista Brasileira De Otorrinolaringologia | 2014
Denise Utsch Gonçalves; Fernando Freitas Ganança; Marco Aurélio Bottino; Mario Edvin Greters; Maurício Malavasi Ganança; Raquel Mezzalira; Roseli Saraiva Moreira Bittar; Sergio Albertino
Atualmente, a otoneurologia é entendida como o estudo e avaliação do equilíbrio corporal. Sendo assim, as avaliações de outrora foram complementadas por uma série de exames e procedimentos que, em conjunto, avaliam o complexo sistema de equilíbrio. A audiometria e a imitanciometria são partes integrantes da avaliação otoneurológica, ao lado da avaliação vestibular. A avaliação vestibular clássica consta de três etapas: 1. Anamnese; 2. Testes de observação direta, que compreendem o equilíbrio estático e dinâmico, as provas de coordenação e os testes do reflexo vestíbulo ocular (impulso cefálico, desvio da linha do olhar, nistagmo espontâneo e semiespontâneo); 3. Oculografia, avaliação monitorizada por eletrodos ou óculos de infravermelho, que compreendem o nistagmo espontâneo, semiespontâneo e fixação ocular; a oculomotricidade (sacadas, rastreio e nistagmo optocinético); os testes posicionais e de posicionamento e a prova calórica (PC) bilateral quente e fria, com intervalos adequados entre as estimulações. A parte técnica da oculografia não possui significado clínico sem a anamnese e o exame físico do doente, pois a interpretação deste depende da avaliação conjunta e da interação entre sintoma e sinal oculográfico. Portanto, a participação do médico é condição necessária para uma conclusão adequada. A execução da avaliação otoneurológica completa tem a duração aproximada de uma hora, na ausência de intercorrências. A PC fornece informação a respeito do funcionamento do canal semicircular lateral após estímulo térmico e costuma estar alterada nos casos de falência vestibular periférica uni ou bilateral. O exemplo clássico de alteração da prova calórica é a neurite vestibular, em que observamos a hiporreflexia pós-estimulação. No entanto, a PC pode estar normal em várias vestibulopatias. Entre os diagnósticos otoneurológicos que podem apresentar PC normal estão a migrânea, a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), a tontura crônica subjetiva ou doenças em que ocorra flutuação da função vestibular (como a Doença de Menière em seu período de remissão). Portanto, a prova calórica como exame isolado pode não diagnosticar várias doenças do sistema vestibular. É necessária a avaliação médica para que sejam formuladas hipóteses claras e fundamentadas com a finalidade de emitir laudos e indicar exames complementares que confirmem a doença em questão. Entre esses outros exames estão a posturografia, os testes eletrofisiológicos, o videoteste do impulso cefálico, a cadeira pendular e os exames de imagem.
Otolaryngology-Head and Neck Surgery | 2006
Aída Regina Assunção; Sergio Albertino
OBJECTIVES: Evaluate patients with complaints of dizziness/vertigo through the active cephalic auto-rotation, comparing symptoms with alterations found. METHODS: A group of 1,281 patients with dizziness underwent the horizontal active cephalic auto-rotation test with fixed target, as a part of otoneurological evaluation to verify the alterations that showed up. RESULTS: Ages ranged from 3 to 93 years with an average of 49,6 years; there were 946 (73.8%) females and 335 (26.2%) males. The vertigo complaint was reported by 896 (69.9%) patients and dizziness by 385 (30.1%). The frequency answering rate to cephalic auto-rotation test ranged from 1.5 to 7.5Hz with an average of 3.5Hz. The active cephalic autorotation test was normal in 937 (73.1%) and abnormal in 344 (26.9%) patients. The most frequent alterations were those having to do with the gain (increase–reduction) isolated or associated to alterations of phase and symmetry in 241 (19%) patients. The increase of gain isolated was verified in 92 (7.2%) patients. CONCLUSIONS: There was no relation between alterations in the active cephalic auto-rotation test and the complaints of dizziness and vertigo.
Revista Brasileira De Otorrinolaringologia | 2012
Sergio Albertino; Roseli Saraiva Moreira Bittar; Marco Aurélio Bottino; Maurício Malavasi Ganança; Denise Utsch Gonçalves; Mario Edvin Greters; Raquel Mezzalira; Fernando Freitas Ganança
Rev. bras. med. otorrinolaringol | 2000
Sergio Albertino; Pedro Ferreira Moreira Filho; Aída Regina Assunção; Jano Alves de Souza; Carla da Cunha Jevoux
PubMed | 2014
Denise Utsch Gonçalves; Fernando Freitas Ganança; Marco Aurélio Bottino; Mario Edvin Greters; Maurício Malavasi Ganança; Raquel Mezzalira; Roseli Saraiva Moreira Bittar; Sergio Albertino