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Featured researches published by Victório Barbosa.


Infection | 1978

The influence of maternally derived antibody on the efficacy of further attenuated measles vaccine.

Klaus E. Stewien; Victório Barbosa; O. S. De Lima; Katsumi Osiro

SummaryThe natural decline of passively acquired maternal antibody titers and the influence of these antibodies on the efficacy of live, further attenuated measles vaccine were studied in 7 to 12 month old infants. Hemagglutination-inhibition (HI) antibody titers were determined in the pre- and postvaccination sera. HI antibodies at low titers were detected in 20 (46%) of the 43 infants investigated, in five of six infants at seven months and two of nine infants at 12 months of age. The serological conversion rate following vaccination of the infants exhibiting transplacental maternal antibody was as low as 38%, in contrast with 100% sero-conversion of the infants without measurable antibodies of maternal origin. HI antibody titers were low in the infants seven to nine months of age, reflecting poor antibody responses to the administered vaccine. For the 12 month old infants the geometrical mean antibody titer was 1 : 52. It is concluded that transplacental maternal antibody, even at low concentration, inhibits induction of HI antibody in the vaccinees and therefore measles vaccination must be initiated after 12 months of age in order to achieve successful immunization of the children. Infants who receive the vaccine before their first birthday have to be revaccinated at or after 15 months of age.ZusammenfassungDie Abnahme passiv erworbener mütterlicher Antikörpertiter und der Einfluß dieser Antikörper auf die Wirksamkeit attenuierter Masern-Lebendvakzine wurde an 7–12 Monate alten Kleinkindern untersucht. Im Hämagglutinations-hemmungstest (HAH) wurde die Antikörpertiter im Serum vor und nach der Impfung bestimmt. Bei 20 (= 46%) der 43 untersuchten Kleinkinder wurden niedrige Antikörpertiter festgestellt, d. h. bei fünf von sechs Kleinkindern im Alter von 7 Monaten und bei zwei von neun Kleinkindern im Alter von 12 Monaten. Die serologische Konversionsrate der Kleinkinder mit diaplazentarem mütterlichem Antikörper betrug nach der Impfung ganze 38% im Gegensatz zur 100%igen Serumkonversion der Kleinkinder ohne meßbare mütterliche Antikörper. Die HAH-Antikörpertiter waren bei den 7–9 Monate alten Kleinkindern niedrig und spiegelten eine mangelhafte Antikörperreaktion auf den verabreichten Impfstoff wider. Bei den 12 Monate alten Kleinkindern betrug der geometrische mittlere Antikörpertiter 1 : 52. Es wird gefolgert, daß der mütterliche Antikörper selbst in niedriger Konzentration die Bildung des HAH-Antikörpers bei den Geimpften hemmt und demzufolge die Masernimpfung zur Erzielung einer erfolgreichen Immunisierung nach dem 12. Lebensmonat vorgenommen werden muß. Kleinkinder, die den Impfstoff vor Vollendung des ersten Lebensjahres erhielten, müssen im oder nach dem 15. Lebensmonat erneut geimpft werden.


Revista De Saude Publica | 1974

Estudo descritivo do suicídio no município de São Paulo (Brasil) - 1959 a 1968

Victório Barbosa

Foi feito estudo epidemiologico retrospectivo descritivo de mortalidade por suicidio no municipio de Sao Paulo, Brasil, baseado nos dados oficiais. Foram estudadas as tendencias de alguns caracteres epidemiologicos dessa causa de morte nos anos de 1959 a 1968: causas exogena, distribuicao cronologica, distribuicao causal e distribuicao por sexo e idade.Based in the official data it was made an epidemiological retrospective descritive study about the mortality caused by suicide in the county of S. Paulo, Brazil. This study also includes the trends of some epidemiological characters for this couse of death, from 1959 to 1968, which are: exogenous causes, chronologic distribution, monthly distribution and distribution in sex and age.


Revista De Saude Publica | 1975

Estado imunitário relativo à poliomielite das crianças de 0-12 anos, residentes no município de São Paulo, Brasil e assistidas pelo Hospital Menino Jesus

Victório Barbosa; Klaus E. Stewien

A prevalencia dos anticorpos neutralizantes contra os tres tipos de poliovirus e os niveis de imunidade para diferentes grupos etarios foram determinados, atraves de um inquerito soro-epidemiologico, numa populacao de criancas de 0-12 anos de idade, residentes no municipio de Sao Paulo, Brasil e assistidas pelo Hospital Menino Jesus. Os resultados mostraram um numero elevado de criancas suscetiveis a infeccao por poliovirus no primeiro ano de vida, particularmente no grupo etario de 9-12 meses, em que a proporcao de criancas completamente desprotegidas (triplo-suscetiveis) alcancou 42,5%. Neste grupo, a prevalencia de anticorpos dos tipos 1, 2 e 3 foi apenas em torno de 40%. Dentre as criancas do grupo etario de 0-5 anos, que receberam tres ou mais doses de vacina oral trivalente, verificou-se a baixa proporcao de 60% de duplo mais triplo-imunes. Os resultados mostraram que o estado imunitario das criancas deste grupo foi o mesmo nas tres zonas geograficas da Capital, sendo em torno de apenas 50% a proporcao de criancas duplo mais triplo-imunes. Estes resultados indicam niveis precarios de imunidade, particularmente nas criancas do primeiro ano de vida. Existe, pois, uma necessidade evidente de realizar novos inqueritos sorologicos, alem de intensificar e melhorar a vacinacao de manutencao contra a poliomielite em nosso meio.A prevalencia dos anticorpos neutralizantes contra os tres tipos de poliovirus e os niveis de imunidade para diferentes grupos etarios foram determinados, atraves de um inquerito soro-epidemiologico, numa populacao de criancas de 0-12 anos de idade, residentes no municipio de Sao Paulo, Brasil e assistidas pelo Hospital Menino Jesus. Os resultados mostraram um numero elevado de criancas suscetiveis a infeccao por poliovirus no primeiro ano de vida, particularmente no grupo etario de 9-12 meses, em que a proporcao de criancas completamente desprotegidas (triplo-suscetiveis) alcancou 42,5%. Neste grupo, a prevalencia de anticorpos dos tipos 1, 2 e 3 foi apenas em torno de 40%. Dentre as criancas do grupo etario de 0-5 anos, que receberam tres ou mais doses de vacina oral trivalente, verificou-se a baixa proporcao de 60% de duplo mais triplo-imunes. Os resultados mostraram que o estado imunitario das criancas deste grupo foi o mesmo nas tres zonas geograficas da Capital, sendo em torno de apenas 50% a proporcao de criancas duplo mais triplo-imunes. Estes resultados indicam niveis precarios de imunidade, particularmente nas criancas do primeiro ano de vida. Existe, pois, uma necessidade evidente de realizar novos inqueritos sorologicos, alem de intensificar e melhorar a vacinacao de manutencao contra a poliomielite em nosso meio.


Revista De Saude Publica | 1974

Serological study of cytomegalovirus infections

J. A. N. Candeias; Klaus E. Stewien; Victório Barbosa

The age and sex distribution of complement-fixing antibodies was studied in a sample of 1294 sera from adults and children of S. Paulo city, Brazil. The incidence of 33% by 15 years of age, with a maximum of 70% reached in the older age group (>; 35 years), support the findings in other countries. An analysis of sera in terms of sex showed no significant differences in the distribution of complement-fixing antibodies to CMV. A comparative age distribution of CMV complement-fixing and neutralizing antibodies in a sample of 236 sera, using the AD 169 strain, confirmed the high correlation between these types of antibodies, being the per cent of positive sera consistently higher for neutralizing antibodies.Estudou-se a distribuicao etaria e por sexo de anticorpos fixadores do complemento para citomegalovirus em 1294 soros de individuos do municipio de Sao Paulo. A uma porcentagem de positividade de 33%, nos primeiros quinze anos de vida, seguiu-se, apos uma queda inicial no nivel de anticorpos, um aumento progressivo ate niveis de ordem de 70%. Nao se observaram diferencas de positividade significativas em relacao ao sexo. A comparacao dos resultados obtidos com a reacao de fixacao do complemento e a reacao de neutralizacao, numa amostra de 236 soros de individuos adultos, usando-se a cepa de citomegalovirus AD 169, evidenciou uma boa correlacao.


Revista De Saude Publica | 1968

Estado atual do problema da poliomielite no município de São Paulo

Victório Barbosa

Estudo do problema da poliomielite no municipio de Sao Paulo, desde 1933 ate 1967, dando enfase ao periodo de 1962 a 1967, quando e analisada a relacao entre a variacao da incidencia da doenca em tela e as campanhas de vacinacao em massa com a vacina de virus vivos atenuados, entao relizadas. Com base nos dados apresentados, conclue-se que no ano de 1967, em que o coeficiente de morbidade por 100.000 habitantes por poliomielite foi de 0,6, foi possivel se conseguir o controle dessa doenca em nossa Capital.


Revista De Saude Publica | 1980

Aspectos de importância para a vigilância epidemiológica da poliomielite na cidade de São Paulo, Brasil

Victório Barbosa; Klaus E. Stewien

Sao apresentados diversos aspectos epidemiologicos da poliomielite na Capital de Sao Paulo (Brasil). De sua analise resultaram algumas conclusoes de importância para a manutencao do controle dessa doenca em nosso meio. Verificou-se a absoluta necessidade de se manter continuamente a cobertura vacinal da populacao infantil, pois a diminuicao de intensidade na aplicacao da vacina Sabin podera trazer o imediato recrudescimento da doenca entre nos. Apos um periodo de 4 anos de controle efetivo sobre a poliomielite, no qual ocorreram, em media, 58 casos de doenca paralitica por ano, foram registrados no ano de 1971 195 casos. A situacao somente voltou a ser efetivamente controlada no segundo semestre de 1975, quando os programas de imunizacao foram novamente incrementados. O estudo mostrou que a poliomielite continua apresentando entre nos as classicas feicoes da paralisia infantil, ocorrendo cerca de 75% dos casos nos dois primeiros anos de vida das criancas. Este fato, juntamente com a evidencia de que o poliovirus do tipo 1 continua prevalecendo em nosso meio, tendo causado a grande maioria dos casos de doenca paralitica nos ultimos anos, indica que a epidemiologia da virose ainda nao foi essencialmente alterada pelos programas de vacinacao. Verificou-se, que a vacinacao Sabin tem sido menos eficiente em nosso meio do que nos paises altamente desenvolvidos e de clima temperado, devido a interferencia de uma serie de fatores epidemiologicos e operacionais. No periodo de 1970 a 1977 8,9% dos pacientes investigados tinha recebido, no passado, 3 e 4 e mais doses de vacina oral trivalente e 43,3% tinha tomado pelo menos uma dose de vacina oral. Recomenda-se as autoridades sanitarias que o numero de doses de vacina da serie basica de imunizacao contra a poliomielite seja aumentado de tres para cinco, com a finalidade de se compensar as falhas que ocorrem na pratica da vacinacao oral e de se poder superar o efeito antagonico dos fatores epidemiologicos desfavoraveis no controle de poliomielite em nosso meio.Sao apresentados diversos aspectos epidemiologicos da poliomielite na Capital de Sao Paulo (Brasil). De sua analise resultaram algumas conclusoes de importância para a manutencao do controle dessa doenca em nosso meio. Verificou-se a absoluta necessidade de se manter continuamente a cobertura vacinal da populacao infantil, pois a diminuicao de intensidade na aplicacao da vacina Sabin podera trazer o imediato recrudescimento da doenca entre nos. Apos um periodo de 4 anos de controle efetivo sobre a poliomielite, no qual ocorreram, em media, 58 casos de doenca paralitica por ano, foram registrados no ano de 1971 195 casos. A situacao somente voltou a ser efetivamente controlada no segundo semestre de 1975, quando os programas de imunizacao foram novamente incrementados. O estudo mostrou que a poliomielite continua apresentando entre nos as classicas feicoes da paralisia infantil, ocorrendo cerca de 75% dos casos nos dois primeiros anos de vida das criancas. Este fato, juntamente com a evidencia de que o poliovirus do tipo 1 continua prevalecendo em nosso meio, tendo causado a grande maioria dos casos de doenca paralitica nos ultimos anos, indica que a epidemiologia da virose ainda nao foi essencialmente alterada pelos programas de vacinacao. Verificou-se, que a vacinacao Sabin tem sido menos eficiente em nosso meio do que nos paises altamente desenvolvidos e de clima temperado, devido a interferencia de uma serie de fatores epidemiologicos e operacionais. No periodo de 1970 a 1977 8,9% dos pacientes investigados tinha recebido, no passado, 3 e 4 e mais doses de vacina oral trivalente e 43,3% tinha tomado pelo menos uma dose de vacina oral. Recomenda-se as autoridades sanitarias que o numero de doses de vacina da serie basica de imunizacao contra a poliomielite seja aumentado de tres para cinco, com a finalidade de se compensar as falhas que ocorrem na pratica da vacinacao oral e de se poder superar o efeito antagonico dos fatores epidemiologicos desfavoraveis no controle de poliomielite em nosso meio.


Revista De Saude Publica | 1978

Nível de imunidade contra a poliomielite em um grupo de crianças vacinadas de acordo com o calendário oficial de imunização (São Paulo, Brasil)

Victório Barbosa; Klaus E. Stewien; Olmar Salles de Lima; Katsumi Osiro

A eficiencia da vacinacao antipoliomielitica foi determinada em um grupo de criancas que receberam a vacina Sabin segundo o esquema de imunizacao atualmente em vigor na Capital de Sao Paulo, Brasil. A vacina oral trivalente foi administrada as criancas em condicoes bem controladas no Centro de Saude Experimental da Escola Paulista de Medicina, iniciando-se a serie basica aos 2 meses de idade. Os resultados mostraram que duas doses de vacina foram insuficientes para se imunizar adequadamente contra os tres tipos de virus da poliomielite. Somente o grupo de criancas que rebeceu a serie basica completa de 3 doses de vacina exibiu um nivel de imunidade satisfatorio, atingindo o taxa de 75% de triplo-imunes. A imunidade contra cada um dos diferentes tipos de poliovirus mostrou-se mais elevada, alcancando apos a aplicacao de 3 doses de vacina, respectivamente para os tipos 1, 2 e 3, as taxas de 83%, 96% e 88%. Como, porem, as condicoes de vacinacao atualmente existentes nas unidades sanitarias da Capital de Sao Paulo, Brasil, estao longe de corresponder as do presente estudo, quer seja do ponto de vista operacional, quer quanto ao nivel socio-economico da maioria da populacao atendida, e de se esperar que 3 doses basicas de vacina nao sejam suficientes para se atingir o nivel de imunidade coletivo necessario para manter a paralisia infantil sob efetivo controle. Aconselha-se aumentar o numero de doses de vacina da serie basica de tres para cinco, a fim de que os efeitos desfavoraveis possam ser superados na pratica da vacinacao oral, com o objetivo de assegurar a populacao infantil um elevado nivel de imunidade contra a doenca.A eficiencia da vacinacao antipoliomielitica foi determinada em um grupo de criancas que receberam a vacina Sabin segundo o esquema de imunizacao atualmente em vigor na Capital de Sao Paulo, Brasil. A vacina oral trivalente foi administrada as criancas em condicoes bem controladas no Centro de Saude Experimental da Escola Paulista de Medicina, iniciando-se a serie basica aos 2 meses de idade. Os resultados mostraram que duas doses de vacina foram insuficientes para se imunizar adequadamente contra os tres tipos de virus da poliomielite. Somente o grupo de criancas que rebeceu a serie basica completa de 3 doses de vacina exibiu um nivel de imunidade satisfatorio, atingindo o taxa de 75% de triplo-imunes. A imunidade contra cada um dos diferentes tipos de poliovirus mostrou-se mais elevada, alcancando apos a aplicacao de 3 doses de vacina, respectivamente para os tipos 1, 2 e 3, as taxas de 83%, 96% e 88%. Como, porem, as condicoes de vacinacao atualmente existentes nas unidades sanitarias da Capital de Sao Paulo, Brasil, estao longe de corresponder as do presente estudo, quer seja do ponto de vista operacional, quer quanto ao nivel socio-economico da maioria da populacao atendida, e de se esperar que 3 doses basicas de vacina nao sejam suficientes para se atingir o nivel de imunidade coletivo necessario para manter a paralisia infantil sob efetivo controle. Aconselha-se aumentar o numero de doses de vacina da serie basica de tres para cinco, a fim de que os efeitos desfavoraveis possam ser superados na pratica da vacinacao oral, com o objetivo de assegurar a populacao infantil um elevado nivel de imunidade contra a doenca.


Revista De Saude Publica | 1983

Aspectos epidemiológicos e imunitários da poliomielite em crianças menores de um ano em área da região da Grande São Paulo, Brasil

Eliseu Alves Waldman; Victório Barbosa; Mitiko Fujita; Chang Chung Sing Waldman; José Paulo Gonzaga de Lacerda

Foram estudadas algumas caracteristicas, de interesse epidemiologico, do comportamento da poliomielite na Regiao da Grande Sao Paulo, Brasil, salientando a importância da sua ocorrencia em menores de um ano. Foram analisados os resultados de um inquerito sorologico, por provas de neutralizacao, em gestantes atendidas em Centros de Saude de 16 Distritos Sanitarios dessa Regiao. Com base nessas observacoes, foi dado destaque para determinadas condicoes que propiciam a infeccao por poliovirus muito precoce, das criancas da area em estudo. Foi proposta a imunizacao, com a vacina Salk, das gestantes nos 5o e 6o meses de gravidez ou a imunizacao das criancas, com vacina oral trivalente tipo Sabin, em periodo anterior aos dois meses de idade, ou seja, em torno do terceiro dia de vida, mas sem prejuizo da aplicacao, em seguida, do esquema basico de imunizacao preconizada pelo Calendario de Vacinacao oficial em vigor. Tais medidas visam a eliminacao de possivel lacuna imunitaria na faixa etaria de menores de um ano.


Revista De Saude Publica | 1977

Estado vacinal, tipo de habitação e nível cultural da mãe e sua relação com o estado imunitário à poliomielite, em uma amostra de escolares do município de São Paulo, Brasil

Victório Barbosa; Klaus E. Stewien; Cornélio Pedroso Rosenburg

Foram determinados numa amostra probabilistica da populacao escolar do 1o grau da rede da Prefeitura Municipal de Sao Paulo: (1) o estado vacinal das criancas - no de doses de vacina de Sabin - (2) o tipo de sua habitacao - residencia, favela e cortico - e (3) o nivel cultural da mae - analfabeta e alfabetizada. Estes fatores foram relacionados com a presenca de anticorpos protetores e o estado imunitario da mesma populacao infantil. Os resultados mostraram a existencia de uma correlacao entre a presenca de anticorpos protetores contra os poliovirus dos tipos 1, 2 e 3 e o numero de doses de vacina oral (trivalente) recebidas pelas criancas de 7 e 8 anos de idade. Contudo, as criancas so mostraram niveis satisfatorios de imunidade com 5 e mais doses de vacina. Nos grupos etarios de 9 a 15 e mais anos, o estado imunitario das criancas nao se apresentou mais relacionado com o numero de doses de vacina recebidas, o que deve ser atribuido a imunizacao das criancas nao vacinadas atraves de infeccoes naturais com poliovirus, que circulam nas comunidades. Quando o estado imunitario das criancas foi relacionado com o tipo de sua habitacao e o nivel cultural da mae, verificou-se que quantidades substancialmente menores de vacina oral, administradas as criancas cujas maes sao analfabetas, ou que habitam em favelas e corticos, foram ate certo ponto compensadas, em termos de imunidade, atraves de infeccoes naturais com poliovirus circulantes. Os autores recomendam um esquema de vacinacao contra a poliomielite que apresente, em sua serie basica, pelo menos 5 doses de vacina de Sabin (trivalente).Foram determinados numa amostra probabilistica da populacao escolar do 1o grau da rede da Prefeitura Municipal de Sao Paulo: (1) o estado vacinal das criancas - no de doses de vacina de Sabin - (2) o tipo de sua habitacao - residencia, favela e cortico - e (3) o nivel cultural da mae - analfabeta e alfabetizada. Estes fatores foram relacionados com a presenca de anticorpos protetores e o estado imunitario da mesma populacao infantil. Os resultados mostraram a existencia de uma correlacao entre a presenca de anticorpos protetores contra os poliovirus dos tipos 1, 2 e 3 e o numero de doses de vacina oral (trivalente) recebidas pelas criancas de 7 e 8 anos de idade. Contudo, as criancas so mostraram niveis satisfatorios de imunidade com 5 e mais doses de vacina. Nos grupos etarios de 9 a 15 e mais anos, o estado imunitario das criancas nao se apresentou mais relacionado com o numero de doses de vacina recebidas, o que deve ser atribuido a imunizacao das criancas nao vacinadas atraves de infeccoes naturais com poliovirus, que circulam nas comunidades. Quando o estado imunitario das criancas foi relacionado com o tipo de sua habitacao e o nivel cultural da mae, verificou-se que quantidades substancialmente menores de vacina oral, administradas as criancas cujas maes sao analfabetas, ou que habitam em favelas e corticos, foram ate certo ponto compensadas, em termos de imunidade, atraves de infeccoes naturais com poliovirus circulantes. Os autores recomendam um esquema de vacinacao contra a poliomielite que apresente, em sua serie basica, pelo menos 5 doses de vacina de Sabin (trivalente).


Revista De Saude Publica | 1977

Análise da situação da poliomielite em uma amostra de crianças da cidade de São Paulo, com o auxílio de um parâmetro de vigilância epidemiológica

Klaus E. Stewien; Victório Barbosa

A situacao da poliomielite e analisada em uma amostra de criancas de 0-10 anos de idade da cidade de Sao Paulo, assistidas pelo Hospital Menino Jesus, com o auxilio de um parâmetro de vigilância epidemiologica - o fator r da dinâmica da imunizacao. Os resultados de um recente inquerito soro-epidemiologico foram transformados matematicamente na curva de crescimento expressa pela funcao exponencial y = a+(1-a) (1-rt), aumentando-se, com isto, consideravelmente o valor informativo do inquerito. A analise mostrou que pela vacinacao oral se imunizaram efetivamente cerca de 50% e 60% do total dos individuos da populacao infantil de 0-10 anos de idade contra os poliovirus dos tipos 1 e 2, respectivamente. Alem disto, houve em decorrencia da circulacao de poliovirus, nesta populacao, em media, cerca de 85 infeccoes com poliovirus do tipo 1 e 70 infeccoes com o poliovirus do tipo 2, por 1.000 habitantes, por ano. Tendo em vista que o coeficiente de morbidade da poliomielite alcanca cifras da ordem 31 e 27 casos por 100.000 habitantes, respectivamente nos grupos etarios de 0-1 e 1-2 anos de idade, os autores recomendam que nao sejam poupados esforcos no sentido de que as criancas sejam efetivamente vacinadas dentro do esquema de imunizacao estabelecido, recebendo a 1a dose da vacina ja aos 2 ou 3 meses de idade.

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J.O. Coutinho

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Magid Iunes

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