Ao discutir contramedidas médicas e de saúde, o modelo biopsicossocial atraiu atenção generalizada. A proposta desse modelo não é apenas um desafio ao modelo biomédico, mas também uma estrutura explicativa importante nos resultados desiguais de saúde. De acordo com esse modelo, a formação de condições de saúde não é apenas afetada por fatores biológicos, mas também pela interação de fatores psicológicos e sociais. Essa visão nos dá uma compreensão mais profunda das causas principais de vários problemas de saúde, especialmente quando enfrentam a desigualdade de saúde.
"Modelos biopsicossociais enfatizam o poder da interação e nos ajudam a ver uma visão panorâmica da saúde."
O modelo biopsicossocial foi originalmente proposto por George Engel em 1977. Seu conceito fundamental é que a saúde e a doença não são causadas por um único fator biológico, mas o resultado do entrelaçamento de múltiplos fatores. Esse modelo não apenas considera as características genéticas e biológicas do indivíduo, mas também incorpora estados psicológicos, ambientes de relações sociais e origens econômicas e sociais. Isso faz com que os modelos biopsicossociais tenham um forte potencial de aplicação no estudo da desigualdade de saúde.
O modelo biomédico anterior enfatizou as condições fisiológicas dos pacientes e as causas psicológicas e sociais negligenciadas, o que levou ao dilema subjacente de algumas pessoas nos cuidados de saúde. Por exemplo, comunidades com condições econômicas ruins geralmente enfrentam problemas de saúde mais graves devido a recursos sociais insuficientes. Essa situação mostra que a intervenção médica por si só não é suficiente para melhorar o estado de saúde dessas populações, e o apoio social e a intervenção em saúde mental são igualmente importantes.
"Fatores biológicos, psicológicos e sociais devem ser considerados ao entender lacunas de saúde".
O núcleo do modelo biopsicossocial está no pensamento sistemático. Tomar saúde mental como exemplo, muitas doenças mentais, como ansiedade e depressão, estão frequentemente intimamente relacionadas ao estresse da vida individual, sistemas de apoio social e eventos da vida experimentados. Ao entender as causas dessas condições, confiar apenas em uma estrutura biomédica pode não levar necessariamente a métodos de intervenção eficazes. Em vez disso, o modelo biopsicossocial permite que os médicos incluam considerações sobre o ambiente do paciente nas opções de tratamento padrão, fornecendo apoio abrangente aos pacientes.
No entanto, a aplicação deste modelo não é suave. Algumas instituições médicas ainda são céticas sobre a implementação do modelo, assim como o currículo da escola ainda é centrado em biomédica. Embora exista um número crescente de literatura médica que apoia modelos biopsicossociais, como integrar efetivamente essas teorias na implementação médica real continua sendo um desafio.
"As causas sociais são um componente importante dos problemas de saúde e não devem ser ignoradas."
Uma profunda compreensão da desigualdade de saúde permitiu que modelos biopsicossociais ganhassem gradualmente atenção na formação de políticas e estratégias de saúde pública. Diante de desafios como doenças infecciosas e crises de saúde mental, os pesquisadores descobriram que o modelo que depende apenas da ciência biomédica no passado era difícil de lidar completamente. Portanto, levar em consideração os fatores psicossociais pode projetar mais efetivamente os planos e políticas de saúde apropriados.
Não apenas isso, o modelo biopsicossocial também fornece uma nova direção para o desenvolvimento da medicina preventiva. Por meio de intervenções inovadoras de saúde, espera -se que antes do início da doença, o apoio social e as melhorias na saúde mental possam ser reduzidas. Essa abordagem não é apenas eficiente, mas também restringe a lacuna de saúde até certo ponto.
Embora o potencial de aplicação dos modelos biopsicossociais no combate à desigualdade de saúde seja enorme, maneiras mais integradas de reduzir as lacunas de saúde no futuro, melhorando assim o estado de saúde dos grupos vulneráveis na sociedade. Isso não apenas depende das mudanças no sistema médico, mas também requer a cooperação de políticas sociais, participação da comunidade e autoconsciência individual. Somente dessa maneira podemos dar um passo mais sólido sobre a questão da desigualdade de saúde e estender a qualidade de vida a todos os cantos.
Na sociedade diversificada e complexa de hoje, como devemos trabalhar juntos para acabar com o fenômeno da desigualdade saudável?