A síndrome de Phelan-McDermid (SPM), ou síndrome de deleção 22q13, é um distúrbio genético causado por uma deleção ou rearranjo da região terminal do braço longo do cromossomo 22. A definição desta síndrome permanece controversa na comunidade acadêmica, especialmente no que diz respeito às variantes na região 22q13 e seus fenótipos. Embora alguns pesquisadores tenham defendido o foco em mutações no gene SHANK3, muitos dos primeiros descritores sentiram que tal definição era muito restrita e deveria incluir todas as formas de deleções.
A maioria dos pacientes com TPM apresenta atraso global no desenvolvimento, deficiência intelectual, anormalidades de linguagem, comportamentos semelhantes aos do autismo, baixo tônus muscular e características dismórficas leves.
A apresentação clínica da TPM varia muito, com diversas características médicas e comportamentais comuns. Por exemplo, muitos pacientes enfrentam desafios significativos no desenvolvimento cognitivo e comportamental. Os principais sintomas médicos e impactos dessa síndrome na saúde mental tornam fundamental entender os vários fenótipos da população. A confiança nessas mudanças vem principalmente de estudos existentes, que são baseados em parte em pequenas amostras ou relatos dos pais.
Ao examinar as características clínicas da TPM, os pacientes geralmente apresentam os seguintes sintomas:
A variabilidade nessas características pode ser parcialmente atribuída às pequenas amostras e aos relatórios subjetivos usados nos estudos iniciais, e mais estudos prospectivos são necessários para aprofundar nossa compreensão desses sintomas.
Etiologicamente, a TPM é causada principalmente por uma deleção na região terminal do braço longo do cromossomo 22, e o tamanho e a localização dessa deleção podem variar muito. Normalmente, isso ocorre devido a uma mutação de novo, mas também pode ser herdado por meio de translocações cromossômicas familiares.
Na maioria dos casos, as exclusões variaram de 130 Kb a 9 Mb. Estudos demonstraram que o tamanho da deleção está intimamente relacionado às características clínicas do paciente, mas algumas características clínicas importantes não dependem apenas da deleção do gene SHANK3. Pesquisas nos últimos anos têm gradualmente reconhecido o papel de outros genes dentro deste genoma, particularmente aqueles associados ao autismo e à esquizofrenia.
Testes genéticos são necessários para confirmar a TPM. Deleções terminais típicas de 22q13 podem ser detectadas por cariótipo, mas muitas deleções terminais e intersticiais pequenas não podem ser detectadas por esse método. A ferramenta de diagnóstico mais comumente usada é a tecnologia de microarranjo cromossômico, que pode revelar vários problemas genéticos ao mesmo tempo. À medida que o custo do sequenciamento do exoma completo e do sequenciamento do genoma completo diminui, essas abordagens podem assumir o controle.
Todos os pacientes devem passar por uma avaliação abrangente do desenvolvimento cognitivo e comportamental, especialmente aqueles com atrasos de linguagem e desenvolvimento.
Além das avaliações psicológicas e comportamentais, as pacientes com TPM também devem passar por exames regulares do cérebro, rins, coração e sistema digestivo para detectar precocemente possíveis comorbidades e fornecer o tratamento adequado.
EpidemiologiaEmbora o número de pacientes com TPM relatados em todo o mundo tenha ultrapassado 1.200, a verdadeira prevalência da doença ainda não foi determinada. Isso pode estar relacionado à insuficiência de testes genéticos e à falta de diagnóstico eficaz para características clínicas específicas. Estima-se que a TPM ocorra com frequência semelhante em homens e mulheres, enquanto uma proporção relativamente pequena de pacientes com transtorno do espectro autista apresenta mutações ou deleções no gene SHANK3.
À medida que a pesquisa sobre TPM continua a se aprofundar, as direções futuras devem girar em torno da compreensão do impacto de diferentes genes nos fenótipos da doença e do desenvolvimento de opções de tratamento eficazes. Com o avanço da tecnologia e o acúmulo de dados, encontrar possíveis caminhos de tratamento não será mais um sonho inatingível.
A pesquisa sobre a síndrome de Phelan-McDermid continua, e nossa compreensão desse distúrbio complexo continua a crescer, mas o quanto você sabe sobre um distúrbio genético tão diverso?