Lawrence Flores Pereira
Universidade Federal de Santa Maria
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Lawrence Flores Pereira.
Letras | 2018
Lawrence Flores Pereira
This essay investigates the stylistic and narratological shifts of the so-called “ciclo do boi”, one of the most popular genres in Brazilian oral poetry, which includes both orally transmitted narratives as Rabicho da Geralda and written and printed “cordel” narratives as Boi Misterioso, by Leandro Gomes de Barros.
Literatura e Autoritarismo | 2016
Lawrence Flores Pereira; João Pedro Wizniewsky Amaral
Boyhood (1997) e o primeiro volume da trilogia autobiografica Scenes from Provincial Life , do escritor sul-africano J. M. Coetzee. A narrativa de Boyhood tem caracteristicas peculiares para um romance autobiografico, como o narrador em terceira pessoa e o uso do tempo presente. A partir de uma discussao acerca de narrativas confessionais tradicionais na literatura, baseada em estudos teoricos de Coetzee, nos analisamos algumas das principais caracteristicas da narrativa nessa obra para verificar como a tecnicas de confissao nao-religiosas estao presentes em Boyhood . Coetzee manipula essas tecnicas evitando a tipica narrativa confessional presente em autores como J. J. Rousseau e Dostoievski.
Letras | 2014
Lawrence Flores Pereira
A passagem do seculo XVI para o XVII coincidiu, na Inglaterra, com o crescente interesse por nocoes medicas sobre o corpo feminino e com a sedimentacao, nos mais diversos campos, de uma rede metaforica e alegorica sobre fantasias uterinas. Este artigo1 trata de dois momentos desse interesse, ancorando a leitura principalmente em duas pecas de Shakespeare, Hamlet e King Lear, preocupando-se sobretudo de inter-relacionar, de modo preliminar, o discurso religioso reformista sobre o estado pos-queda, as conclusoes “medicas” sobre o corpo feminino e o curioso uso que Shakespeare faz desse complexo imaginario em suas pecas.
Fragmentum | 2014
Kathrin Holzermayr Lerrer Rosenfield; Lawrence Flores Pereira
Este artigo apresenta uma experiencia tradutoria que visou, de antemao, o palco, sem desconsiderar, no entanto, a questao das diversas camadas da recepcao critica, da interpretacao e da traducao. Para recuperar o potencial dramatico obscurecido pelas convencoes cristas, a dramaturga e o tradutor valeram-se da versao desta tragedia do poeta alemao, Friedrich Holderlin. Esta interpretacao foi inserida no contexto brasileiro de expressao corporal, numa transposicao da abordagem (critica, teorica e tradutoria) para uma producao cenica que envolveu musica, danca, linguagem corporal e atuacao.
Letras | 2011
Lawrence Flores Pereira
The current essay introduces Germain Habert’s unique poem, Les Yeux de Phillis metamorphose en Astres. Considered for more than three centuries as a typical “precious” (precieux), this poem was poorly rated by most critics since classicist critics as Bouhours described the poem as a kind of stylistic superfluity which the new learned generations should refrain to imitate. Habert’s poem, however, conceals deep psychological intricacies, including the substantial narrative development of narcissist dialogical speculation. Here a very familiar problem in sixteenth century studies – amour propre – is still deeply entrenched in sensual and sexual behavior and in metaphysical aspirations towards death and wholeness. Here a problem that will evolve considerably during the seventeenth century as the Augustinian “amour proper” is still profoundly linked to sensual and sexual behavior and to metaphysical aspiration towards death and wholeness.
Letras | 2004
Lawrence Flores Pereira
Encenar a tragédia grega em pleno século XXI é um desafio. Séculos nos separam do mundo grego e de suas formas de performance. Imaginem uma situação: se os aspectos de encenação e performance do teatro Kabuki ou do teatro Nô tivessem se perdido na história e se nos tivessem chegado apenas os seus textos mais conhecidos, conseguiríamos reproduzir seus gestos, seus movimentos milimétricos, em suma, toda técnica preciosa que o faz um verdadeiro espetáculo de máscaras e gestos? É o que aconteceu com o teatro grego. Nossa ignorância, por exemplo, a respeito das formas coreográficas do coro é gigantesca. É nesse contexto que gostaria de comentar as colocações que Luiz Paulo Vasconcelos fez, em sua coluna em Aplauso, a respeito da encenação de Antígona dirigida por Luciano Alabarse, com dramaturgia de Kathrin Rosenfield. Faço esses comentários como uma incitação à discussão, não numa atitude defensiva. Sou um admirador irrestrito de Paulo Vasconcelos, aderi ao seu carisma incomum, à sua sensibilidade fina, desde a primeira vez que o vi. Sinto-me livre. Ele foi simpático ao que lhe pareceu uma interpretação da peça de Sófocles: no caso, a ênfase dada na montagem ao destino de Creonte. Não creio que foi dada ênfase mais do que está explícito no próprio texto sofocleano. Só séculos de maniqueísmos interpretativos cristãos nos incapacitaram de ver que Sófocles reservou uma lúgubre parte
Letras | 2018
Lawrence Flores Pereira; Carlos Nogueira; Geice Peres Nunes
Philia&Filia | 2015
Kathrin Holzermayr Lerrer Rosenfield; Lawrence Flores Pereira
Eutomia - ISSN: 1982-6850 | 2015
Lawrence Flores Pereira
Archive | 2013
Kathrin Holzermayr Lerrer Rosenfield; Lawrence Flores Pereira
Collaboration
Dive into the Lawrence Flores Pereira's collaboration.
Kathrin Holzermayr Lerrer Rosenfield
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
View shared research outputs