Lovani Volmer

EDUCANET: novos espaços de interação

This article presents the Educanet project, developed within the School of Basic Education - School Application Feevale. The project aims to create different spaces of interaction to enhance educational practices with the use of information and communication technologies. The project is based on two actions: connected room (digital blackboard) and tablets in education. Results indicate that the availability of diverse technologies, together with a teacher formation process based on practice, provides opportunities to different pedagogical practices that drive to more interaction and student participation. Resumo. Este artigo apresenta o projeto Educanet, desenvolvido no âmbito da Escola de Educacao Basica - Escola de Aplicacao Feevale. O projeto tem por objetivo oportunizar diferentes espacos de interacao para impulsionar praticas educativas inovadoras com o uso das tecnologias da informacao e comunicacao. O projeto se constitui a partir de duas acoes: Sala conectada e tablets na educacao. Resultados apontam que a disponibilizacao de tecnologias diversificadas, aliadas a um processo de formacao de professores centrado na pratica, oportuniza diferentes praticas pedagogicas, que impulsionam maior interacao e participacao dos alunos.

“Jogo do bicho”: análise de uma narrativa sob a ótica do jogo

O presente artigo objetiva analisar o conto “Jogo do bicho”, de Machado de Assis, sob a perspectiva do principal elemento que nele perpassa; o proprio jogo. Para tal, apresenta-se, num primeiro momento, um estudo sobre a essencia e as caracteristicas do jogo, sob a otica, principalmente, de tres dos maiores estudiosos do assunto, Huizinga, Caillois e Gadamer. A seguir, a fim de estudar o imaginario do texto literario, apresenta-se Iser e, depois, antes da analise propriamente dita do conto em questao, procura-se entender, ainda, como funciona, na realidade, o jogo do bicho, a partir de estudos de Da Matta e Soarez, com o intuito de melhor compreender o texto machadiano.

O lugar do livro e da escrita em Shrek

A comunicacao humana, ao longo da historia, passou por muitos processos. Inicialmente, os homens comunicavam-se apenas oralmente, depois veio a escrita, a cultura impressa e hoje estamos em plena cultura eletronica. O tratamento dispensado para as criancas igualmente passou por muitos processos; ate a Idade Media, o infante era visto como um adulto em tamanho menor, e o que era util para um adulto tambem o seria para uma crianca. Essa concepcao mudou no seculo XVII, no inicio da formacao da burguesia, quando a crianca deixou de ser vista como um adulto em miniatura e passou a ser vista como um vir-a-ser, recebendo, a partir de entao, tratamento diferenciado do dispensado aos adultos. Na atualidade, o mercado observa no publico infantil um consumidor potencial de mercadorias culturais e nao culturais, criando, dessa forma, condicoes para se consolidar uma rede de comercio que atenda a demanda de consumo desse novo publico. Com uma populacao de 182 milhoes de pessoas, o Brasil tem um dos maiores contingentes infantis do mundo, o que faz com que, cada vez mais, haja uma preocupacao em torno de produtos culturais voltados para a infância. Nesse sentido, a presente comunicacao objetiva apresentar e analisar a evolucao da producao cultural direcionada as criancas no Brasil, apresentando como exemplo dessa producao cultural os filmes Shrek 1 e 2, uma producao da DreamWorks, que serao analisados com o intuito de averiguar que espaco e valor estes dao a um dos primeiros produtos culturais impressos, o livro e, consequentemente, a escrita, alem dos valores sociais vigentes.