Luís Eduardo Batista
SES S.A.
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Luís Eduardo Batista.
Saude E Sociedade | 2014
Sônia Barros; Luís Eduardo Batista; Mirsa Elizabeth Dellosi; Maria Mercedes Loureiro Escuder
Este estudo objetivou verificar o perfil dos moradores dos hospitais psiquiatricos do Estado de Sao Paulo segundo raca/cor. Para isso, foi realizado um levantamento do Censo Psicossocial de moradores em hospitais psiquiatricos proprios e conveniados pelo SUS do Estado de Sao Paulo que estavam com tempo de internacao igual ou superior a um ano, a partir de 30/11/2007. Ao caracterizar o perfil dessa populacao, foi identificado que a populacao branca e predominante nesses hospitais, totalizando 60,29% do total de moradores. No entanto, os dados de raca/cor do censo demografico do ano 2000 informam que 27,4% da populacao do estado de Sao Paulo e preta e parda e na populacao moradora de hospitais psiquiatricos, esse numero alcancou 38,36%. Como resultados, constatou-se uma maior proporcao de negros que estao internados porque nao tem renda e/ou lugar para morar. Essa populacao possui uma rede social fragil, recebe menos visitas, - precariedade social - associada ao transtorno mental ou doencas clinicas. Apesar de existir a Portaria GM 106/2000 que instituiu os Servicos de Residenciais Terapeuticos (SRTs) para egressos de internacoes psiquiatricas de longa permanencia com ausencia e/ou fragilidade de redes sociais de suporte, supoe-se que os negros nao sao contemplados por esta resolucao. Os efeitos psicossociais do racismo e o impacto dos processos de preconceito, exclusao e apartamento social na saude mental sao evidenciados neste artigo.
Saude E Sociedade | 2000
Luís Eduardo Batista; Margareth Aparecida Santini de Almeida; Ione Morita; Anna Volochko; Marina Ferreira Rea
O estudo traca um perfil da morbi-mortalidade feminina no Estado de Sao Paulo, com enfoque nos problemas reprodutivos. A mortalidade foi estudada nos periodos 1979-81; 1986-88 e 1993-5, a partir do Sistema de Informacao em Mortalidade (SIM/DATASUS) e a morbidade de 1996 foi obtida do Sistema de Informacoes Hospitalares (SIH/DATASUS). O artigo discute as principais causas de internacao e morte das mulheres e aponta os desafios para as politicas publicas voltadas a saude da mulher.
Saude E Sociedade | 2016
István van Deursen Varga; Luís Eduardo Batista
Woman, black, and peasant: these characteristics imply the mutually potentialized and overdetermination of the three biggest social and programmatic vulnerability conditions that affect Brazilian population segments which are already very poor. The state of Maranhão, Brazil, is estimated to have 6,714,314 inhabitants (data from 2012), among whom 25.19% are extremely poor; it has one of the largest concentrations of black people (around 74% of the population), the highest rural population concentration (61.90% of households), and the biggest number of quilombola communities in the country – currently, a total of 467 Palmares Foundationcertified communities, which are spread through 69 municipalities (Comunidades Quilombolas, 2016), some of which have the worst Human Development Index in the state and in the country; it also has a large number of babaçu coconut female breakers, a number that might reach 200,000 women. The introduction, in Maranhão, especially in the 1980s, of several organized social movements focused on women (for instance, peasants, female coconut breakers, and traditional midwives), as well as on black population and quilombola communities, motivated very dynamic political and social activism, and knowledge production and socialization in the state scenario. In the case of peasants, quilombolas, and female coconut breakers, the activism was initially mobilized around the land ownership issue and the protection of their territory and their material conditions of survival and work. The recent consolidation of those movements allowed for the inclusion of new mobilization agenda and claiming to government powers, among which the access to health care policies and services and good quality education services which meet their needs and specificities. The proposal from the Technical Women’s Health Care Area (ASTM) of the Ministry of Health (MS) regarding the funding for a Black Women’s Health Care Technical Specialization Course (CESMN) in the Health Care and Environment Graduate Program in the Federal University of Maranhão (PPGSA/UFMA), in 2009, intended on training and qualifying health care professionals in different fields to provide proper care to the black population, and more specifically to black women, in SUS (Brazilian Unified Health System) service network. CESMN’s political project was conceived by Maria de Fátima Oliveira Ferreira (from the National Health Care, Sexual Rights, Reproductive Rights Feminist Network), and the political-pedagogical project was built and supervised by her and by István van Deursen Varga, Rosana Batista Monteiro, Antônio Henrique França Costa, and Luís Eduardo Batista. It was not, therefore, about establishing a new academic specialty in the health care field, but about offering emergency responses (once the course was only expected to be given to two groups) to one of the largest and most serious social public health
Saude E Sociedade | 2016
Ilka Kassandra Pereira Belfort; Suzana Kalckmann; Luís Eduardo Batista
In Brazil, there is a limited number of studies that consider color as a possible factor of increased vulnerability of health losing and analyze morbidity regarding the color/race of the people, especially those that address reproductive health. Studies conducted in recent years have highlighted important differences between the rates of maternal mortality in white, mulatto and black women. These differences are likely a result of the lack of access to health and/or poorer quality of care services provided for black women. There are few studies that analyze prenatal care and childbirth considering the color of women, especially in small municipalities in the poorest regions of the country. This study aims to describe the assistance in puerperal cycle of pregnancy of black women residing in the city of Icatu, Maranhao. This is an exploratory and descriptive study developed with black women who gave birth at the citys hospital. Twenty-six women who agreed to participate in the research were interviewed. Their age ranged from 10 to 39 years, with 50% with 20-24 years. Most women were in a stable relationship, 46.2% reported sexual initiation before 15 years and 53.8% between 16 and 20 years. We found that the majority began prenatal care in the first quarter of pregnancy period and had six or more visits during its course. All the black women and most of the mulatto women had iron deficiency anemia during pregnancy. They would like to receive a more proper, caring and welcoming treatment in childbirth.
Saude E Sociedade | 2016
Carmen Simone Grilo Diniz; Luís Eduardo Batista; Suzana Kalckmann; Arthur O. C. Schlithz; Marcel Reis Queiroz; Priscila Cavalcanti Albuquerque Carvalho
Historicamente, no Brasil, os indicadores de saude de maes e bebes segundo cor da pele mostram quadro desfavoravel as negras (pretas e pardas). Na ultima decada, a reducao das disparidades de renda e escolaridade, assim como a universalizacao da assistencia a saude, podem ter alterado esse quadro, em alguma medida. O objetivo deste artigo foi analisar as mudancas nas desigualdades sociodemograficas e na assistencia a maternidade no Sudeste do Brasil, segundo raca/cor, na ultima decada. Utilizamos dados do inquerito nacional Nascer no Brasil (2011-2012). Analise estatistica descritiva foi realizada para a caracterizacao sociodemografica, do acesso a assistencia pre-natal, antecedentes clinicos e obstetricos, e caracteristicas da assistencia ao parto. Encontramos diferencas desfavoraveis as pretas e pardas quanto a escolaridade, renda e ao trabalho remunerado; as brancas tinham mais planos de saude privados e maior idade. As pretas e pardas tiveram menor numero de consultas, menos ultrassonografias, mais cuidado pre-natal considerado inadequado, maior paridade e mais sindromes hipertensivas. No parto, tiveram menos acompanhantes, mais partos vaginais, embora a cesarea tenha dobrado entre as negras, que com mais frequencia entraram em trabalho de parto e tiveram filhos nascidos de termo pleno. Nao houve diferenca estatisticamente significativa quanto a situacao conjugal, intercorrencias da gestacao, diabetes mellitus, anemias, sifilis, HIV, peregrinacao para o parto, near miss materno ou neonatal e na maioria das intervencoes no parto vaginal. Ainda que importantes disparidades persistam, houve alguma reducao das diferencas sociodemograficas e um aumento do acesso, tanto a intervencoes adequadas quanto as desnecessarias e potencialmente danosas.Historicamente, no Brasil, os indicadores de saude de maes e bebes segundo cor da pele mostram quadro desfavoravel as negras (pretas e pardas). Na ultima decada, a reducao das disparidades de renda e escolaridade, assim como a universalizacao da assistencia a saude, podem ter alterado esse quadro, em alguma medida. O objetivo deste artigo foi analisar as mudancas nas desigualdades sociodemograficas e na assistencia a maternidade no Sudeste do Brasil, segundo raca/cor, na ultima decada. Utilizamos dados do inquerito nacional Nascer no Brasil (2011-2012). Analise estatistica descritiva foi realizada para a caracterizacao sociodemografica, do acesso a assistencia pre-natal, antecedentes clinicos e obstetricos, e caracteristicas da assistencia ao parto. Encontramos diferencas desfavoraveis as pretas e pardas quanto a escolaridade, renda e ao trabalho remunerado; as brancas tinham mais planos de saude privados e maior idade. As pretas e pardas tiveram menor numero de consultas, menos ultrassonografias, mais cuidado pre-natal considerado inadequado, maior paridade e mais sindromes hipertensivas. No parto, tiveram menos acompanhantes, mais partos vaginais, embora a cesarea tenha dobrado entre as negras, que com mais frequencia entraram em trabalho de parto e tiveram filhos nascidos de termo pleno. Nao houve diferenca estatisticamente significativa quanto a situacao conjugal, intercorrencias da gestacao, diabetes mellitus, anemias, sifilis, HIV, peregrinacao para o parto, near miss materno ou neonatal e na maioria das intervencoes no parto vaginal. Ainda que importantes disparidades persistam, houve alguma reducao das diferencas sociodemograficas e um aumento do acesso, tanto a intervencoes adequadas quanto as desnecessarias e potencialmente danosas.
Saude E Sociedade | 2007
Suzana Kalckmann; Claudete Gomes dos Santos; Luís Eduardo Batista; Vanessa Martins da Cruz
Temas em saúde coletiva | 2009
Anna Volochko; Luís Eduardo Batista
Saude E Sociedade | 2016
Carmen Simone Grilo Diniz; Luís Eduardo Batista; Suzana Kalckmann; Arthur O. C. Schlithz; Marcel Reis Queiroz; Priscila Cavalcanti Albuquerque Carvalho
Saude E Sociedade | 2016
Ilka Kassandra Pereira Belfort; Suzana Kalckmann; Luís Eduardo Batista
Temas em Saúde Coletiva | 2005
Luís Eduardo Batista; Suzana Kalckmann