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Dive into the research topics where Ricardo Rodrigues Teixeira is active.

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Featured researches published by Ricardo Rodrigues Teixeira.


Ciencia & Saude Coletiva | 2005

Humanização e Atenção Primária à Saúde

Ricardo Rodrigues Teixeira

O objetivo principal deste artigo e discutir os possiveis sentidos da humanizacao na producao de cuidados primarios de saude. Para o cumprimento deste objetivo, o artigo abre uma rapida interlocucao com a literatura de referencia sobre a humanizacao dos servicos de saude, identificando aqueles sentidos que mais se aproximam da abordagem que sera aqui adotada. A partir dai, realiza uma discussao que procura trazer outros sentidos para as propostas de humanizacao, ainda pouco explorados neste debate, centrando-se num questionamento filosofico dos proprios modos de definir o humano. Ao final, considerando determinadas caracteristicas da producao de cuidados primarios de saude, explora como esses novos sentidos poderiam contribuir para pensar nao apenas a humanizacao dos servicos, mas de que modo os servicos podem contribuir para nossa propria humanizacao.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2005

O desempenho de um serviço de atenção primária à saúde na perspectiva da inteligência coletiva

Ricardo Rodrigues Teixeira

Este artigo visa explorar alguns possiveis aportes do emergente campo da Inteligencia Coletiva para a investigacao em Saude, em particular para a investigacao sobre a acao dos servicos de saude. Para isso faz-se uma breve revisao da literatura geral e mais especifica sobre o assunto e dela extraem-se elementos para esbocar um primeiro plano de estudos desta perspectiva na area da Saude. Tambem procura-se destacar a vinculacao deste plano de estudos com problemas ja bem colocados no campo da Saude Coletiva, discutindo, por fim, suas implicacoes etico-politicas.


Ciencia & Saude Coletiva | 2015

Um espaço interdisciplinar de comunicação científica na Saúde coletiva: a revista Interface - Comunicação, Saúde, Educação

Antonio Pithon Cyrino; Elizabeth Maria Freire de Araújo Lima; Vera Lúcia Garcia; Ricardo Rodrigues Teixeira; Miriam Foresti; Lilia Blima Schraiber

This is a reflection upon 17 years of experience in the production of an interdisciplinary scientific journal, the publication “Interface: Communication, Health, Education,” whose scope is in the fields of Collective (Public) Health, Education and Communication. It also examines retrospectively the themes published by the journal, seeking to identify them in different sections of this publication. Finally, the evolution of the journal is analyzed.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2009

Humanização: transformar as práticas de saúde, radicalizando os princípios do SUS

Ricardo Rodrigues Teixeira

É motivo de grande prazer intelectual ser convidado a tecer considerações a partir de um texto produzido por Ruben Mattos (2009). Como de costume, o autor nos oferece um texto claro e pleno de proposições penetrantes, o que faz, do convite ao debate, um convite para copensar, para a produção de novas singularidades de pensamento a partir do plano de pensamento que nos apresenta. E este plano é traçado no exame das relações entre os “princípios do SUS e as questões de transformação das práticas de saúde”. Contrasta dois documentos basilares produzidos pelo movimento da Reforma Sanitária, evidenciando um deslocamento do foco de lutas desse movimento, que vai “da questão democrática ao imperativo da mudança nas práticas de saúde no SUS”.E motivo de grande prazer intelectual ser convidado a tecer consideracoes apartir de um texto produzido por Ruben Mattos (2009). Como de costume, oautor nos oferece um texto claro e pleno de proposicoes penetrantes, o que faz,do convite ao debate, um convite para copensar, para a producao de novassingularidades de pensamento a partir do plano de pensamento que nosapresenta. E este plano e tracado no exame das relacoes entre os “principios doSUS e as questoes de transformacao das praticas de saude”. Contrasta doisdocumentos basilares produzidos pelo movimento da Reforma Sanitaria,evidenciando um deslocamento do foco de lutas desse movimento, que vai “daquestao democratica ao imperativo da mudanca nas praticas de saude no SUS”.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2005

The performance of primary healthcare from the perspective of collective intelligence

Ricardo Rodrigues Teixeira

Este artigo visa explorar alguns possiveis aportes do emergente campo da Inteligencia Coletiva para a investigacao em Saude, em particular para a investigacao sobre a acao dos servicos de saude. Para isso faz-se uma breve revisao da literatura geral e mais especifica sobre o assunto e dela extraem-se elementos para esbocar um primeiro plano de estudos desta perspectiva na area da Saude. Tambem procura-se destacar a vinculacao deste plano de estudos com problemas ja bem colocados no campo da Saude Coletiva, discutindo, por fim, suas implicacoes etico-politicas.


Ciencia & Saude Coletiva | 2018

Potências do CiberespaSUS: redes sociais como dispositivos de políticas públicas de saúde no Brasil

Sabrina Helena Ferigato; Ricardo Rodrigues Teixeira; Felipe de Oliveira Lopes Cavalcanti; Bárbara de Fátima Depole

OBJECTIVE This paper examines two experiences of social networks developed as a space for strengthening public health policies in the Brazilian context. To describe and analyze some possibilities of using social networks as devices linked to public health policies based on the experience of two comparative cases currently underway in Brazil: The HumanizaSUS Network and the Community of Primary Care Practices. METHODS This is qualitative research with a comparative case study approach, with emphasis on the exploitation of data available in the public platform of both networks and publications around these two experiences. RESULTS Webometric data of the cases studied will be shown, pointing out aspects of differentiation and similarity between them from three axes of analysis: (1) theoretical-conceptual framework; (2) the design of the platform, its functionalities and its daily support process; (3) the singularities of the related policies. The discussion of these points indicates that social networks can function as devices for education, production of a collection of experiences, clinical collaboration and especially a collaborative creation of spaces for sharing experiences and collective reflection on the daily construction of public policy.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2017

A seção de Criação na revista Interface: vinte anos de experimentação

Eliane Dias de Castro; Eduardo Augusto Alves de Almeida; Gisele Dozono Asanuma; Juliana Araújo Silva; Renata Monteiro Buelau; Mariangela Scaglione Quarentei; Ricardo Rodrigues Teixeira; Elizabeth Maria Freire de Araújo Lima

Para celebrar os vinte anos da revista Interface, a equipe de Criacao mergulhou no conjunto de materiais que foram publicados na secao de Criacao desde o primeiro numero da revista. O resultado e esta bricolagem de imagens, palavras e reflexoes, que constituem recortes da multiplicidade de vozes que contam essa historia. Sao tentativas de pensar a secao de Criacao ontem e hoje, alem de outros possiveis caminhos para a sua constante – e necessaria – reinvencao.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2016

Do tratamento compulsório à ética do vínculo

Ricardo Rodrigues Teixeira

O artigo em debate traz uma instigante reflexao a respeito do tratamento compulsorio, tema tanto mais relevante quanto nao se aplica apenas ao caso especifico da tuberculose, mas a algumas outras condicoes medico-sanitarias. Segundo o autor, a jurisprudencia estabelecida entende que o traco comum a todas elas, conforme consta nesta acao do Ministerio Publico, “e a impossibilidade de o enfermo se opor ao tratamento, devido a certeza de sua periculosidade para a sociedade, pois, neste caso, o interesse publico e colocado antes do seu interesse pessoal”. Partindo dessa constatacao, o autor oferece uma valiosa reflexao sobre diferentes sentidos de justica, com a qual procurarei estabelecer um breve dialogo.Preliminarmente, penso ser vantajoso distinguir entre diferentes modalidades de tratamento compulsorio. Nao fica inteiramente claro, no artigo, se ele esta se referindo sempre a “internacao involuntaria”, nem se poderiamos considerar o DOTS (“tratamento diretamente observado”) como uma modalidade de tratamento compulsorio. Isso e importante, pois existem diferencas significativas entre as duas modalidades, tanto no caso da TB, quanto nas outras condicoes (como os mencionados transtornos mentais e uso abusivo de alcool e outras drogas) em que pacientes tem sido sentenciados ao tratamento forcado. No caso destas ultimas, ocorrem os dois tipos de decisoes judiciais: tanto o tratamento obrigatorio em regime de internacao, quanto em regime ambulatorial. Por outro lado, entendo que o fato de o DOTS ser uma recomendacao tecnica de especialistas nao o faria menos “compulsorio” do que o tratamento imposto por uma decisao judicial.Contudo, mesmo tendo em comum o carater forcado do tratamento, ha uma diferenca nao desprezivel entre ele se dar em situacao de confinamento ou nao. Diferencas nao apenas eticas e juridicas, mas, tambem, na consideracao de certos “paradoxos” identificados na posicao de alguns especialistas, quando defendem a “tese da internacao involuntaria” apos esgotadas todas as medidas de tratamento em liberdade. O autor questiona: que sentido faria tornar compulsoria a “adesao” do paciente a servicos que ja se provaram inefetivos em conseguir trata-los? Bem, nao ha paradoxo se o que estao defendendo e a “tese da internacao involuntaria”, isto e, o tratamento forcado em “regime fechado” (neste caso, o que caberia discutir e quanto essa medida pode


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2016

Del tratamiento obligatorio a la ética del vínculo

Ricardo Rodrigues Teixeira

O artigo em debate traz uma instigante reflexao a respeito do tratamento compulsorio, tema tanto mais relevante quanto nao se aplica apenas ao caso especifico da tuberculose, mas a algumas outras condicoes medico-sanitarias. Segundo o autor, a jurisprudencia estabelecida entende que o traco comum a todas elas, conforme consta nesta acao do Ministerio Publico, “e a impossibilidade de o enfermo se opor ao tratamento, devido a certeza de sua periculosidade para a sociedade, pois, neste caso, o interesse publico e colocado antes do seu interesse pessoal”. Partindo dessa constatacao, o autor oferece uma valiosa reflexao sobre diferentes sentidos de justica, com a qual procurarei estabelecer um breve dialogo.Preliminarmente, penso ser vantajoso distinguir entre diferentes modalidades de tratamento compulsorio. Nao fica inteiramente claro, no artigo, se ele esta se referindo sempre a “internacao involuntaria”, nem se poderiamos considerar o DOTS (“tratamento diretamente observado”) como uma modalidade de tratamento compulsorio. Isso e importante, pois existem diferencas significativas entre as duas modalidades, tanto no caso da TB, quanto nas outras condicoes (como os mencionados transtornos mentais e uso abusivo de alcool e outras drogas) em que pacientes tem sido sentenciados ao tratamento forcado. No caso destas ultimas, ocorrem os dois tipos de decisoes judiciais: tanto o tratamento obrigatorio em regime de internacao, quanto em regime ambulatorial. Por outro lado, entendo que o fato de o DOTS ser uma recomendacao tecnica de especialistas nao o faria menos “compulsorio” do que o tratamento imposto por uma decisao judicial.Contudo, mesmo tendo em comum o carater forcado do tratamento, ha uma diferenca nao desprezivel entre ele se dar em situacao de confinamento ou nao. Diferencas nao apenas eticas e juridicas, mas, tambem, na consideracao de certos “paradoxos” identificados na posicao de alguns especialistas, quando defendem a “tese da internacao involuntaria” apos esgotadas todas as medidas de tratamento em liberdade. O autor questiona: que sentido faria tornar compulsoria a “adesao” do paciente a servicos que ja se provaram inefetivos em conseguir trata-los? Bem, nao ha paradoxo se o que estao defendendo e a “tese da internacao involuntaria”, isto e, o tratamento forcado em “regime fechado” (neste caso, o que caberia discutir e quanto essa medida pode


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2016

From compulsory treatment toward the ethics of the bond

Ricardo Rodrigues Teixeira

O artigo em debate traz uma instigante reflexao a respeito do tratamento compulsorio, tema tanto mais relevante quanto nao se aplica apenas ao caso especifico da tuberculose, mas a algumas outras condicoes medico-sanitarias. Segundo o autor, a jurisprudencia estabelecida entende que o traco comum a todas elas, conforme consta nesta acao do Ministerio Publico, “e a impossibilidade de o enfermo se opor ao tratamento, devido a certeza de sua periculosidade para a sociedade, pois, neste caso, o interesse publico e colocado antes do seu interesse pessoal”. Partindo dessa constatacao, o autor oferece uma valiosa reflexao sobre diferentes sentidos de justica, com a qual procurarei estabelecer um breve dialogo.Preliminarmente, penso ser vantajoso distinguir entre diferentes modalidades de tratamento compulsorio. Nao fica inteiramente claro, no artigo, se ele esta se referindo sempre a “internacao involuntaria”, nem se poderiamos considerar o DOTS (“tratamento diretamente observado”) como uma modalidade de tratamento compulsorio. Isso e importante, pois existem diferencas significativas entre as duas modalidades, tanto no caso da TB, quanto nas outras condicoes (como os mencionados transtornos mentais e uso abusivo de alcool e outras drogas) em que pacientes tem sido sentenciados ao tratamento forcado. No caso destas ultimas, ocorrem os dois tipos de decisoes judiciais: tanto o tratamento obrigatorio em regime de internacao, quanto em regime ambulatorial. Por outro lado, entendo que o fato de o DOTS ser uma recomendacao tecnica de especialistas nao o faria menos “compulsorio” do que o tratamento imposto por uma decisao judicial.Contudo, mesmo tendo em comum o carater forcado do tratamento, ha uma diferenca nao desprezivel entre ele se dar em situacao de confinamento ou nao. Diferencas nao apenas eticas e juridicas, mas, tambem, na consideracao de certos “paradoxos” identificados na posicao de alguns especialistas, quando defendem a “tese da internacao involuntaria” apos esgotadas todas as medidas de tratamento em liberdade. O autor questiona: que sentido faria tornar compulsoria a “adesao” do paciente a servicos que ja se provaram inefetivos em conseguir trata-los? Bem, nao ha paradoxo se o que estao defendendo e a “tese da internacao involuntaria”, isto e, o tratamento forcado em “regime fechado” (neste caso, o que caberia discutir e quanto essa medida pode

Collaboration


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Ellen Oliveira

Universidade Federal de Goiás

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Sabrina Helena Ferigato

Federal University of São Carlos

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Arnaldo Sala

University of São Paulo

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Dalton Martins Lopes

Universidade Federal de Goiás

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