Roberto Calazans
Universidade Federal de São João del-Rei
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Roberto Calazans.
Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental | 2008
Roberto Calazans; Angélica Bastos
Nosso objetivo e delimitar o que e chamado de urgencia subjetiva e seu tratamento em instituicoes de saude mental. Diferentemente da simples urgencia ou da emergencia classica, a urgencia tornada subjetiva pelo acolhimento do psicanalista pode ser considerada em tres momentos da clinica: o momento da precipitacao que leva o sujeito a instituicao; aquele da recepcao do caso na instituicao; e o do encaminhamento para o tratamento.
Fractal : Revista De Psicologia | 2010
Roberto Calazans; Angélica Bastos
O presente artigo delimita o conceito de passagem ao ato em relacao ao acting-out e distingue as respostas subjetivas que envolvem. A partir das distincoes propostas por Lacan entre eles com base no conceito de objeto a , busca-se situar o sujeito em ambas as modalidades de ato, com os objetivos de submeter a discussao clinica as passagens ao ato discretas e de interrogar o papel de suplencia que supostamente desempenham. Para tal, sao retomados dois fragmentos de casos de anorexia discutidos na literatura psicanalitica.
Psicologia: Ciência e Profissão | 2014
Roberto Calazans; Leandro Nogueira dos Reis
In this article we retrace the route in regard to the Freudian concept of paranoia in his work. This route will be considered from the pre-psychoanalytical texts, through which is considered the greatest of Freuds text psychosis (Case Schereber), and culminating in his analysis that take into account his second theory of the psychic functioning and the conflict drives. Our goal is to demonstrate how Freud, in his elaboration of the issues related to psychosis, and paranoia, more specifically, never avoids to face the challenges imposed by the clinic. And for not setting back to these challenges is that his theory will be formulated in a dialectical relationship between the dilemmas of practice and the need to establish a theoretical rigor. This theoretical rigor allows the establishment of a differential diagnosis between neurosis and psychosis as well as lays the groundwork so that post-freudian psychoanalysts could think of a direction for the treatment of psychosis.
Psicologia: Ciência e Profissão | 2017
Samira Pontes; Roberto Calazans
O objetivo deste artigo e apresentar algumas contribuicoes do estruturalismo a clinica lacaniana da psicose, tendo como chave de analise a questao da atualidade do diagnostico estrutural. Essa tematica e decorrente da grande discussao na psicanalise lacaniana a proposito do que seria o impacto do ultimo ensino de Jacques Lacan sobre a clinica das psicoses. Foi com o ensino de Lacan que o diagnostico diferencial, herdeiro de Freud, passou a ser qualificado como “estrutural” ao destacar a distincao das tres grandes estruturas: neurose, perversao e psicose. No entanto, duas vertentes, uma clinica e outra teorica, acabariam por impor alguns questionamentos a validade do diagnostico estrutural atualmente: os chamados novos sintomas e o movimento teorico de pluralizacao dos Nomes-do-Pai. Nesse sentido, acreditamos que um breve retorno as principais contribuicoes do dialogo lacaniano com o estruturalismo na decada de cinquenta fornecam consideracoes importantes para enriquecer o debate e esclarecer se essa heranca estruturalista na clinica lacaniana das psicoses estaria ultrapassada.The question that moves this work is whether the structuralist inheritance in the Lacanian clinic of psychoses would be overtaken due to the unfolding of Lacan’s later teachings. In this sense, this article aims to present some of the structuralism’s contributions to the Lacanian clinic of psychosis, by the analysis of the so-called ‘structural diagnosis’. It was with Lacan’s teachings that the differential diagnosis, heir to Freud, was described as “structural” to highlight the distinction of three major structures: neurosis, perversion and psychosis. The reason for choosing structural diagnosis for the research proposal of the structuralist legacy in Lacan is based on the evidence of two aspects that would eventually impose some questions on the validity of the diagnosis based on the current structural distinction: the so-called new symptoms and the pluralization of the Name-of-the-Father. In this sense, it is accepted that a brief return to the main contributions of Lacanian dialogue with structuralism in the 1950s provides important considerations to enrich the debate and to clarify if this structuralist heritage in the clinic of psychoses would be overtaken, justifying the value of the epistemic discussion for the field of Psychology as a science. Nevertheless, the importance of the current issues that circumscribe the diagnostic field for the approach to psychic suffering is highlighted.
Psicologia Usp | 2017
Samira Pontes; Roberto Calazans
Psychosis is one of the few terms in classical psychopathology and psychoanalysis that remain in the current classification systems, such as the DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) and the ICD (International Classification of Diseases), which allows to investigate the various ways of thinking about psychological distress. We discuss how the DSM-IV-TR, its current edition (DSM-V), and the ICD-10 define and use the term psychosis. The appropriation of this concept is based on a merely descriptive definition, as a refusal strategy towards etiological discussion. Hallucination, one of the criteria for the classification of “psychotic disorders”, is defined with a naive realism in which reality is taken as an objective construction. We present the psychoanalytic counterpoint to such appropriation: psychoanalysis points to the relevance of the symbolic structuring of perceptual phenomena and reality as a subjective construction.A psicose e um dos poucos termos da psicopatologia classica e da psicanalise que permanece nos sistemas classificatorios atuais, como o DSM (Manual Diagnostico Estatistico de Transtornos Mentais) e a CID (Classificacao Internacional de Doencas), o que nos da condicoes para investigarmos as diversas maneiras de pensar o sofrimento psiquico. Desse modo, analisamos criticamente como o DSM-IV-TR, a sua atual edicao (DSM-V) e a CID-10 definem e utilizam o termo “psicose”. A apropriacao desse conceito ampara-se em definicao meramente descritiva como estrategia de recusa ao debate etiologico. A alucinacao, um dos criterios para a classificacao dos “transtornos psicoticos”, e definida partindo-se de realismo ingenuo em que a realidade e tomada objetivamente como um dado. Assim, apresentamos o contraponto psicanalitico para essa apropriacao: a psicanalise aponta para a relevância da estruturacao simbolica dos fenomenos perceptivos e para a realidade como construcao subjetiva.
Psicologia Usp | 2017
Samira Pontes; Roberto Calazans
Psychosis is one of the few terms in classical psychopathology and psychoanalysis that remain in the current classification systems, such as the DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) and the ICD (International Classification of Diseases), which allows to investigate the various ways of thinking about psychological distress. We discuss how the DSM-IV-TR, its current edition (DSM-V), and the ICD-10 define and use the term psychosis. The appropriation of this concept is based on a merely descriptive definition, as a refusal strategy towards etiological discussion. Hallucination, one of the criteria for the classification of “psychotic disorders”, is defined with a naive realism in which reality is taken as an objective construction. We present the psychoanalytic counterpoint to such appropriation: psychoanalysis points to the relevance of the symbolic structuring of perceptual phenomena and reality as a subjective construction.A psicose e um dos poucos termos da psicopatologia classica e da psicanalise que permanece nos sistemas classificatorios atuais, como o DSM (Manual Diagnostico Estatistico de Transtornos Mentais) e a CID (Classificacao Internacional de Doencas), o que nos da condicoes para investigarmos as diversas maneiras de pensar o sofrimento psiquico. Desse modo, analisamos criticamente como o DSM-IV-TR, a sua atual edicao (DSM-V) e a CID-10 definem e utilizam o termo “psicose”. A apropriacao desse conceito ampara-se em definicao meramente descritiva como estrategia de recusa ao debate etiologico. A alucinacao, um dos criterios para a classificacao dos “transtornos psicoticos”, e definida partindo-se de realismo ingenuo em que a realidade e tomada objetivamente como um dado. Assim, apresentamos o contraponto psicanalitico para essa apropriacao: a psicanalise aponta para a relevância da estruturacao simbolica dos fenomenos perceptivos e para a realidade como construcao subjetiva.
Psicologia Usp | 2017
Samira Pontes; Roberto Calazans
Psychosis is one of the few terms in classical psychopathology and psychoanalysis that remain in the current classification systems, such as the DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) and the ICD (International Classification of Diseases), which allows to investigate the various ways of thinking about psychological distress. We discuss how the DSM-IV-TR, its current edition (DSM-V), and the ICD-10 define and use the term psychosis. The appropriation of this concept is based on a merely descriptive definition, as a refusal strategy towards etiological discussion. Hallucination, one of the criteria for the classification of “psychotic disorders”, is defined with a naive realism in which reality is taken as an objective construction. We present the psychoanalytic counterpoint to such appropriation: psychoanalysis points to the relevance of the symbolic structuring of perceptual phenomena and reality as a subjective construction.A psicose e um dos poucos termos da psicopatologia classica e da psicanalise que permanece nos sistemas classificatorios atuais, como o DSM (Manual Diagnostico Estatistico de Transtornos Mentais) e a CID (Classificacao Internacional de Doencas), o que nos da condicoes para investigarmos as diversas maneiras de pensar o sofrimento psiquico. Desse modo, analisamos criticamente como o DSM-IV-TR, a sua atual edicao (DSM-V) e a CID-10 definem e utilizam o termo “psicose”. A apropriacao desse conceito ampara-se em definicao meramente descritiva como estrategia de recusa ao debate etiologico. A alucinacao, um dos criterios para a classificacao dos “transtornos psicoticos”, e definida partindo-se de realismo ingenuo em que a realidade e tomada objetivamente como um dado. Assim, apresentamos o contraponto psicanalitico para essa apropriacao: a psicanalise aponta para a relevância da estruturacao simbolica dos fenomenos perceptivos e para a realidade como construcao subjetiva.
Psicologia em Revista | 2016
Marina Silveira de Resende; Samira Pontes; Roberto Calazans
O lancamento da quinta edicao do Manual Diagnostico e Estatistico de Transtornos Mentais (DSM), fruto de um demorado processo de revisao do DSM-IV-TR, acarretara em mudancas na estrutura do proprio manual, que passara de um modelo de diagnostico categorial para um modelo longitudinal. Tais mudancas proporcionarao um carater preditivo aos diagnosticos. Nosso objetivo e discutir as implicacoes de algumas novas categorias diagnosticas propostas pelo DSM-V, no que tange, principalmente, no fortalecimento do movimento de medicalizacao da existencia. Apontamos como um dos principais desencadeadores dessa medicalizacao o fato de que os DSM’s deixam de ter um uso exclusivamente clinico. Para isso, apresentamos o aumento do numero de vendas de medicamentos psiquiatricos no Brasil como um indicador desse movimento de medicalizacao da existencia.
Psicologia Clínica | 2015
Roberto Calazans
Este artigo pretende apresentar a psicopatologia dos atos a partir do esquema de Jacques Lacan sobre a angustia. Diferenciamos os acting-out, a passagem ao ato, os sintomas, as inibicoes e a angustia fazendo uma duplicacao do esquema de Lacan levando em consideracao os registros do simbolico, do real e do imaginario. Esse esquema permite uma abordagem da questao dos atos do sujeito sem cair em uma perplexidade do clinico, nem na confusao entre os atos e a acao. Permite tambem uma melhor orientacao do clinico em relacao as diversas modalidades de respostas subjetivas que nao se restringem a questao sintomatica, que e o campo inaugural da clinica psicanalitica desde a sua fundacao por Sigmund Freud. Acreditamos contribuir, assim, para um maior esclarecimento desse esquema no ensino de Lacan e para que ele possa servir de orientacao para o tratamento dos atos do sujeito na clinica.
Psicologia Clínica | 2015
Roberto Calazans
Este artigo pretende apresentar a psicopatologia dos atos a partir do esquema de Jacques Lacan sobre a angustia. Diferenciamos os acting-out, a passagem ao ato, os sintomas, as inibicoes e a angustia fazendo uma duplicacao do esquema de Lacan levando em consideracao os registros do simbolico, do real e do imaginario. Esse esquema permite uma abordagem da questao dos atos do sujeito sem cair em uma perplexidade do clinico, nem na confusao entre os atos e a acao. Permite tambem uma melhor orientacao do clinico em relacao as diversas modalidades de respostas subjetivas que nao se restringem a questao sintomatica, que e o campo inaugural da clinica psicanalitica desde a sua fundacao por Sigmund Freud. Acreditamos contribuir, assim, para um maior esclarecimento desse esquema no ensino de Lacan e para que ele possa servir de orientacao para o tratamento dos atos do sujeito na clinica.
Collaboration
Dive into the Roberto Calazans's collaboration.
Jorge Luís Gonçalves dos Santos
Universidade Federal de São João del-Rei
View shared research outputsLarissa Medeiros Marinho dos Santos
Universidade Federal de São João del-Rei
View shared research outputs