Carolina Rosa Campos
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Carolina Rosa Campos.
Psicologia Escolar e Educacional | 2012
Carolina Rosa Campos; Talita Fernanda da Silva
O estudo da criatividade vem se expandindo e sendo valorizado no âmbito científi co por diferentes profi ssionais e em diferentes contextos. Assim, observa-se um grande interesse a respeito da temática no contexto educacional. Diante dessa constatação, a obra foi desenvolvida, tendo como objetivo comparar visões teóricas e empíricas de diferentes pesquisadores (nacionais e internacionais) voltadas à investigação da criatividade no Ensino Superior. O livro Criatividade no Ensino Superior: uma perspectiva internacional, de autoria de Solange Muglia Wechsler e Tatiana de Cássia Nakano, é dividido em duas partes. A primeira, composta de quatro capítulos, aborda as perspectivas teóricas acerca da temática e a segunda, com cinco capítulos, focaliza as perspectivas práticas. Faz-se relevante mencionar que tal organização estimula o leitor a compreender inicialmente o fenômeno a nível teórico, para depois compreendê-lo em diferentes aplicações práticas. Na parte teórica, o primeiro capítulo, denominado “Competências criativas no Ensino Superior”, tem como autores Ana Paula David, Tatiana de Cássia Nakano, Maria de Fátima Morais e Ricardo Primi, os quais trazem um breve histórico da educação, acompanhado da conceituação para o fenômeno da criatividade e de como esta vem sendo aplicada nos diferentes contextos educacionais, além de abordarem pesquisas relevantes sobre esse construto no Ensino Superior. O capítulo dois, de Adelinda Candeias, Nicole Rebelo, João Silva e Patrícia Mendes, intitulado “Excelência vs. competência: um desafi o para a educação e o desenvolvimento profi ssional”, aborda a exigência atual dos contextos sociais por sujeitos criativos e competentes. Interessante citar que o capítulo faz menção à problemática enfrentada pela educação frente a essa exigência, uma vez que se, por um lado, esse contexto almeja indivíduos criativos, formadores de ideias, capazes de observar lacunas e supri-las em seu ambiente de trabalho, por outro, o que se tem visto é que a educação formal estimula a absorção de regras, a reprodução de conhecimentos, ao invés da inovação, fortalecendo os meios tradicionais de ensino e barrando a criatividade. A partir dessa perspectiva, os autores discutem o que signifi ca ser excelente em uma visão educacional e profi ssional, bem como as competências de excelência que podem ser promovidas nos contextos familiar, educacional e organizacional. O capítulo três, intitulado “Compreender a criatividade nas organizações: contributos da Psicologia do Trabalho”, de autoria de Maria Isabel Torres-Oliveira, expõe, através de uma perspectiva histórica, a compreensão da criatividade, destacando o construto no campo organizacional, visto que sua compreensão e importância têm sido marcadas, muitas vezes, como pertencente somente ao contexto educacional. A necessidade de exploração de estudos na área de criatividade é também compartilhada por Zula Giglio no capítulo quatro, “Educação não formal: onde cabe a criatividade?”. A autora relata que muitos são os estudos que abordam a temática no contexto de educação formal, sendo essa característica pouco priorizada na educação não formal. A partir dessa perspectiva, o capítulo traz conceituações e um panorama histórico brasileiro do contexto, ressaltando a necessidade de mais estudos na área. Iniciando a parte de perspectivas práticas, Maria de Fátima Morais e Ivete Azevedo, no capítulo cinco, “EscuResenha
Psico-USF | 2015
Tatiana de Cássia Nakano; Solange Muglia Wechsler; Carolina Rosa Campos; Queila Guise Milian
There is little consensus on the relationship between intelligence and creativity. This study aimed to investigate the associations between these constructs considering the importance that creativity has for positive psychology. Two studies were conducted using two test batteries: the first with 876 children and adolescents (55% female) using the Battery for Assessment of High Abilities/Giftedness and the second with 285 adolescents (54% female) with the Battery for Assessing Intelligence and Creativity. The results were analyzed by exploratory and confirmatory factor analysis and indicated that intelligence and figural and verbal creativity are independent factors, with little correlation between figural creativity and intelligence and a moderate relationship between verbal creativity and intelligence. In conclusion, it is necessary to evaluate both intelligence and the different types of creativity considering their contributions for identifying human potential and their influence on wellness.Existe pouco consenso na literatura cientifica acerca da relacao entre inteligencia e criatividade. Esse estudo teve como objetivo investigar as associacoes entre os dois construtos considerando a importância da criatividade para a Psicologia Positiva. Dois estudos foram conduzidos fazendo-se uso de duas baterias de teste: o primeiro com 876 criancas e adolescentes (55% mulheres) com a Bateria para Avaliacao das Altas Habilidades/Superdotacao, e o segundo com 285 adolescentes (54% mulheres) com a Bateria para Avaliacao da Inteligencia e Criatividade. Os resultados, analisados por meio da analise fatorial exploratoria e confirmatoria indicaram que inteligencia, criatividade figural e criatividade verbal sao construtos independentes, com baixa correlacao entre criatividade figural e inteligencia e correlacao moderada entre criatividade verbal e inteligencia. Conclui-se acerca da necessidade da avaliacao tanto a inteligencia quanto a diferentes tipos de criatividade considerando sua contribuicao para a identificacao do potencial humano e sua influencia no bem-estar.
Psico-USF | 2015
Tatiana de Cássia Nakano; Solange Muglia Wechsler; Carolina Rosa Campos; Queila Guise Milian
There is little consensus on the relationship between intelligence and creativity. This study aimed to investigate the associations between these constructs considering the importance that creativity has for positive psychology. Two studies were conducted using two test batteries: the first with 876 children and adolescents (55% female) using the Battery for Assessment of High Abilities/Giftedness and the second with 285 adolescents (54% female) with the Battery for Assessing Intelligence and Creativity. The results were analyzed by exploratory and confirmatory factor analysis and indicated that intelligence and figural and verbal creativity are independent factors, with little correlation between figural creativity and intelligence and a moderate relationship between verbal creativity and intelligence. In conclusion, it is necessary to evaluate both intelligence and the different types of creativity considering their contributions for identifying human potential and their influence on wellness.Existe pouco consenso na literatura cientifica acerca da relacao entre inteligencia e criatividade. Esse estudo teve como objetivo investigar as associacoes entre os dois construtos considerando a importância da criatividade para a Psicologia Positiva. Dois estudos foram conduzidos fazendo-se uso de duas baterias de teste: o primeiro com 876 criancas e adolescentes (55% mulheres) com a Bateria para Avaliacao das Altas Habilidades/Superdotacao, e o segundo com 285 adolescentes (54% mulheres) com a Bateria para Avaliacao da Inteligencia e Criatividade. Os resultados, analisados por meio da analise fatorial exploratoria e confirmatoria indicaram que inteligencia, criatividade figural e criatividade verbal sao construtos independentes, com baixa correlacao entre criatividade figural e inteligencia e correlacao moderada entre criatividade verbal e inteligencia. Conclui-se acerca da necessidade da avaliacao tanto a inteligencia quanto a diferentes tipos de criatividade considerando sua contribuicao para a identificacao do potencial humano e sua influencia no bem-estar.
Psico-USF | 2015
Tatiana de Cássia Nakano; Solange Muglia Wechsler; Carolina Rosa Campos; Queila Guise Milian
There is little consensus on the relationship between intelligence and creativity. This study aimed to investigate the associations between these constructs considering the importance that creativity has for positive psychology. Two studies were conducted using two test batteries: the first with 876 children and adolescents (55% female) using the Battery for Assessment of High Abilities/Giftedness and the second with 285 adolescents (54% female) with the Battery for Assessing Intelligence and Creativity. The results were analyzed by exploratory and confirmatory factor analysis and indicated that intelligence and figural and verbal creativity are independent factors, with little correlation between figural creativity and intelligence and a moderate relationship between verbal creativity and intelligence. In conclusion, it is necessary to evaluate both intelligence and the different types of creativity considering their contributions for identifying human potential and their influence on wellness.Existe pouco consenso na literatura cientifica acerca da relacao entre inteligencia e criatividade. Esse estudo teve como objetivo investigar as associacoes entre os dois construtos considerando a importância da criatividade para a Psicologia Positiva. Dois estudos foram conduzidos fazendo-se uso de duas baterias de teste: o primeiro com 876 criancas e adolescentes (55% mulheres) com a Bateria para Avaliacao das Altas Habilidades/Superdotacao, e o segundo com 285 adolescentes (54% mulheres) com a Bateria para Avaliacao da Inteligencia e Criatividade. Os resultados, analisados por meio da analise fatorial exploratoria e confirmatoria indicaram que inteligencia, criatividade figural e criatividade verbal sao construtos independentes, com baixa correlacao entre criatividade figural e inteligencia e correlacao moderada entre criatividade verbal e inteligencia. Conclui-se acerca da necessidade da avaliacao tanto a inteligencia quanto a diferentes tipos de criatividade considerando sua contribuicao para a identificacao do potencial humano e sua influencia no bem-estar.
Psicologia: Ciência e Profissão | 2014
Carolina Rosa Campos; Tatiana de Cássia Nakano
Diante da lacuna existente na avaliacao cognitiva de populacoes especiais, esta pesquisa teve como objetivo construir tres subtestes (Verbal, Memoria e Logico-espacial) para avaliacao da inteligencia de criancas deficientes visuais, baseados no modelo de Cattel-Horn-Carroll (CHC). Estudo piloto foi desenvolvido visando verificar a adequacao dos subtestes em 14 criancas deficientes visuais de 7 a 12 anos (M=10,28 anos; DP=1,58), sendo seis meninas e oito meninos, dez com baixa visao, oito com deficiencia congenita e duas com adquirida, e quatro com cegueira, duas com adquirida e duas com congenita. Avaliamos as medidas de acertos e tempo de execucao no Verbal, acertos, quantidade de pares abertos e tempo para o Memoria e acertos e tempo para o pensamento Logico-espacial. Os resultados apontaram adequacao dos subtestes a populacao, notando-se melhor desempenho das criancas com deficiencia congenita e melhor desempenho das criancas com baixa visao. Estudos com amostras maiores poderao investigar as propriedades psicometricas dos subtestes.Given the gap in cognitive assessment of people with special needs, this research sought to build three subtests (Verbal, Memory and Logical) to assess the intelligence of visually impaired children, based on the Cattell-Horn-Carroll model (CHC). A pilot study was developed to verify the adequacy of the subtests in 14 visually impaired children ages 7-12 (M=10.28 years, SD=1.58), six girls and eight boys, ten had low vision (eight with cognitive disabilities and two with acquired), and four with blindness (two with congenital and two acquired), measuring right answers and time taken Verbal; right answers, number of open pairs and time in Memory; and right answers and time taken in Logic. The results indicated the suitability of the subtests to this population, noting best performance in children with congenital disabilities and better performance of children with low vision. Larger studies could investigate the psychometric properties of the subtests.
Psicologia: Ciência e Profissão | 2014
Carolina Rosa Campos; Tatiana de Cássia Nakano
Diante da lacuna existente na avaliacao cognitiva de populacoes especiais, esta pesquisa teve como objetivo construir tres subtestes (Verbal, Memoria e Logico-espacial) para avaliacao da inteligencia de criancas deficientes visuais, baseados no modelo de Cattel-Horn-Carroll (CHC). Estudo piloto foi desenvolvido visando verificar a adequacao dos subtestes em 14 criancas deficientes visuais de 7 a 12 anos (M=10,28 anos; DP=1,58), sendo seis meninas e oito meninos, dez com baixa visao, oito com deficiencia congenita e duas com adquirida, e quatro com cegueira, duas com adquirida e duas com congenita. Avaliamos as medidas de acertos e tempo de execucao no Verbal, acertos, quantidade de pares abertos e tempo para o Memoria e acertos e tempo para o pensamento Logico-espacial. Os resultados apontaram adequacao dos subtestes a populacao, notando-se melhor desempenho das criancas com deficiencia congenita e melhor desempenho das criancas com baixa visao. Estudos com amostras maiores poderao investigar as propriedades psicometricas dos subtestes.Given the gap in cognitive assessment of people with special needs, this research sought to build three subtests (Verbal, Memory and Logical) to assess the intelligence of visually impaired children, based on the Cattell-Horn-Carroll model (CHC). A pilot study was developed to verify the adequacy of the subtests in 14 visually impaired children ages 7-12 (M=10.28 years, SD=1.58), six girls and eight boys, ten had low vision (eight with cognitive disabilities and two with acquired), and four with blindness (two with congenital and two acquired), measuring right answers and time taken Verbal; right answers, number of open pairs and time in Memory; and right answers and time taken in Logic. The results indicated the suitability of the subtests to this population, noting best performance in children with congenital disabilities and better performance of children with low vision. Larger studies could investigate the psychometric properties of the subtests.
Psicologia: Ciência e Profissão | 2014
Carolina Rosa Campos; Tatiana de Cássia Nakano
Diante da lacuna existente na avaliacao cognitiva de populacoes especiais, esta pesquisa teve como objetivo construir tres subtestes (Verbal, Memoria e Logico-espacial) para avaliacao da inteligencia de criancas deficientes visuais, baseados no modelo de Cattel-Horn-Carroll (CHC). Estudo piloto foi desenvolvido visando verificar a adequacao dos subtestes em 14 criancas deficientes visuais de 7 a 12 anos (M=10,28 anos; DP=1,58), sendo seis meninas e oito meninos, dez com baixa visao, oito com deficiencia congenita e duas com adquirida, e quatro com cegueira, duas com adquirida e duas com congenita. Avaliamos as medidas de acertos e tempo de execucao no Verbal, acertos, quantidade de pares abertos e tempo para o Memoria e acertos e tempo para o pensamento Logico-espacial. Os resultados apontaram adequacao dos subtestes a populacao, notando-se melhor desempenho das criancas com deficiencia congenita e melhor desempenho das criancas com baixa visao. Estudos com amostras maiores poderao investigar as propriedades psicometricas dos subtestes.Given the gap in cognitive assessment of people with special needs, this research sought to build three subtests (Verbal, Memory and Logical) to assess the intelligence of visually impaired children, based on the Cattell-Horn-Carroll model (CHC). A pilot study was developed to verify the adequacy of the subtests in 14 visually impaired children ages 7-12 (M=10.28 years, SD=1.58), six girls and eight boys, ten had low vision (eight with cognitive disabilities and two with acquired), and four with blindness (two with congenital and two acquired), measuring right answers and time taken Verbal; right answers, number of open pairs and time in Memory; and right answers and time taken in Logic. The results indicated the suitability of the subtests to this population, noting best performance in children with congenital disabilities and better performance of children with low vision. Larger studies could investigate the psychometric properties of the subtests.
Psicologia Escolar e Educacional | 2012
Carolina Rosa Campos; Talita Fernanda da Silva
O estudo da criatividade vem se expandindo e sendo valorizado no âmbito científi co por diferentes profi ssionais e em diferentes contextos. Assim, observa-se um grande interesse a respeito da temática no contexto educacional. Diante dessa constatação, a obra foi desenvolvida, tendo como objetivo comparar visões teóricas e empíricas de diferentes pesquisadores (nacionais e internacionais) voltadas à investigação da criatividade no Ensino Superior. O livro Criatividade no Ensino Superior: uma perspectiva internacional, de autoria de Solange Muglia Wechsler e Tatiana de Cássia Nakano, é dividido em duas partes. A primeira, composta de quatro capítulos, aborda as perspectivas teóricas acerca da temática e a segunda, com cinco capítulos, focaliza as perspectivas práticas. Faz-se relevante mencionar que tal organização estimula o leitor a compreender inicialmente o fenômeno a nível teórico, para depois compreendê-lo em diferentes aplicações práticas. Na parte teórica, o primeiro capítulo, denominado “Competências criativas no Ensino Superior”, tem como autores Ana Paula David, Tatiana de Cássia Nakano, Maria de Fátima Morais e Ricardo Primi, os quais trazem um breve histórico da educação, acompanhado da conceituação para o fenômeno da criatividade e de como esta vem sendo aplicada nos diferentes contextos educacionais, além de abordarem pesquisas relevantes sobre esse construto no Ensino Superior. O capítulo dois, de Adelinda Candeias, Nicole Rebelo, João Silva e Patrícia Mendes, intitulado “Excelência vs. competência: um desafi o para a educação e o desenvolvimento profi ssional”, aborda a exigência atual dos contextos sociais por sujeitos criativos e competentes. Interessante citar que o capítulo faz menção à problemática enfrentada pela educação frente a essa exigência, uma vez que se, por um lado, esse contexto almeja indivíduos criativos, formadores de ideias, capazes de observar lacunas e supri-las em seu ambiente de trabalho, por outro, o que se tem visto é que a educação formal estimula a absorção de regras, a reprodução de conhecimentos, ao invés da inovação, fortalecendo os meios tradicionais de ensino e barrando a criatividade. A partir dessa perspectiva, os autores discutem o que signifi ca ser excelente em uma visão educacional e profi ssional, bem como as competências de excelência que podem ser promovidas nos contextos familiar, educacional e organizacional. O capítulo três, intitulado “Compreender a criatividade nas organizações: contributos da Psicologia do Trabalho”, de autoria de Maria Isabel Torres-Oliveira, expõe, através de uma perspectiva histórica, a compreensão da criatividade, destacando o construto no campo organizacional, visto que sua compreensão e importância têm sido marcadas, muitas vezes, como pertencente somente ao contexto educacional. A necessidade de exploração de estudos na área de criatividade é também compartilhada por Zula Giglio no capítulo quatro, “Educação não formal: onde cabe a criatividade?”. A autora relata que muitos são os estudos que abordam a temática no contexto de educação formal, sendo essa característica pouco priorizada na educação não formal. A partir dessa perspectiva, o capítulo traz conceituações e um panorama histórico brasileiro do contexto, ressaltando a necessidade de mais estudos na área. Iniciando a parte de perspectivas práticas, Maria de Fátima Morais e Ivete Azevedo, no capítulo cinco, “EscuResenha
Psicologia Escolar e Educacional | 2012
Carolina Rosa Campos; Talita Fernanda da Silva
O estudo da criatividade vem se expandindo e sendo valorizado no âmbito científi co por diferentes profi ssionais e em diferentes contextos. Assim, observa-se um grande interesse a respeito da temática no contexto educacional. Diante dessa constatação, a obra foi desenvolvida, tendo como objetivo comparar visões teóricas e empíricas de diferentes pesquisadores (nacionais e internacionais) voltadas à investigação da criatividade no Ensino Superior. O livro Criatividade no Ensino Superior: uma perspectiva internacional, de autoria de Solange Muglia Wechsler e Tatiana de Cássia Nakano, é dividido em duas partes. A primeira, composta de quatro capítulos, aborda as perspectivas teóricas acerca da temática e a segunda, com cinco capítulos, focaliza as perspectivas práticas. Faz-se relevante mencionar que tal organização estimula o leitor a compreender inicialmente o fenômeno a nível teórico, para depois compreendê-lo em diferentes aplicações práticas. Na parte teórica, o primeiro capítulo, denominado “Competências criativas no Ensino Superior”, tem como autores Ana Paula David, Tatiana de Cássia Nakano, Maria de Fátima Morais e Ricardo Primi, os quais trazem um breve histórico da educação, acompanhado da conceituação para o fenômeno da criatividade e de como esta vem sendo aplicada nos diferentes contextos educacionais, além de abordarem pesquisas relevantes sobre esse construto no Ensino Superior. O capítulo dois, de Adelinda Candeias, Nicole Rebelo, João Silva e Patrícia Mendes, intitulado “Excelência vs. competência: um desafi o para a educação e o desenvolvimento profi ssional”, aborda a exigência atual dos contextos sociais por sujeitos criativos e competentes. Interessante citar que o capítulo faz menção à problemática enfrentada pela educação frente a essa exigência, uma vez que se, por um lado, esse contexto almeja indivíduos criativos, formadores de ideias, capazes de observar lacunas e supri-las em seu ambiente de trabalho, por outro, o que se tem visto é que a educação formal estimula a absorção de regras, a reprodução de conhecimentos, ao invés da inovação, fortalecendo os meios tradicionais de ensino e barrando a criatividade. A partir dessa perspectiva, os autores discutem o que signifi ca ser excelente em uma visão educacional e profi ssional, bem como as competências de excelência que podem ser promovidas nos contextos familiar, educacional e organizacional. O capítulo três, intitulado “Compreender a criatividade nas organizações: contributos da Psicologia do Trabalho”, de autoria de Maria Isabel Torres-Oliveira, expõe, através de uma perspectiva histórica, a compreensão da criatividade, destacando o construto no campo organizacional, visto que sua compreensão e importância têm sido marcadas, muitas vezes, como pertencente somente ao contexto educacional. A necessidade de exploração de estudos na área de criatividade é também compartilhada por Zula Giglio no capítulo quatro, “Educação não formal: onde cabe a criatividade?”. A autora relata que muitos são os estudos que abordam a temática no contexto de educação formal, sendo essa característica pouco priorizada na educação não formal. A partir dessa perspectiva, o capítulo traz conceituações e um panorama histórico brasileiro do contexto, ressaltando a necessidade de mais estudos na área. Iniciando a parte de perspectivas práticas, Maria de Fátima Morais e Ivete Azevedo, no capítulo cinco, “EscuResenha
Revista de Estudios y Experiencias en Educación | 2016
Tatiana de Cássia Nakano; Marcela Zeferino Gozzoli; Rauni Jandé Roama Alves; Priscila Zaia; Carolina Rosa Campos