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Featured researches published by Débora Galvani.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2005

Vida na rua e cooperativismo: transitando pela produção de valores

Maria Isabel Garcez Ghirardi; Samira Rodrigues Lopes; Denise Dias Barros; Débora Galvani

Este artigo pretende discutir a possibilidade de reverter a situacao de desfiliacao a que esta submetida a populacao das ruas dos grandes centros urbanos. Para tanto relata-se a intervencao feita por profissionais de terapia ocupacional que, a partir de uma intervencao que se constitui sob a perspectiva da saude, entendida como um estado de producao de vida, buscam incubar uma cooperativa de trabalho com moradores de rua. A intervencao, que se deu sob a forma de pesquisa-acao, permitiu que se elaborasse algumas reflexoes que podem contribuir para a discussao e para a acao de profissionais de diversas areas do conhecimento que estao comprometidos com o resgate da condicao de sujeitos e com a construcao de politicas publicas voltadas para a populacao de rua.601 Interface Comunic, Saúde, Educ, v.9, n.18, p.601-10, set/dez 2005 Cair na rua e manter-se em pé Basta andar pelas ruas dos grandes centros urbanos, com um pouco de atenção, para constatar os efeitos deletérios do fim da sociedade salarial sobre a vida dos cidadãos (Castel, 2004). É notório o aumento da população de rua em cidades como São Paulo, por exemplo. Na última década, o empobrecimento progressivo da população contribuiu para esse aumento, ampliando o contingente social que vive em situação de miséria ou de inutilidade social (Castel, 2004). Segundo o censo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em outubro de 20035 , a atual população de rua na capital de São Paulo é constituída por 10.394 pessoas, das quais 80,3% são do sexo masculino. Isso representa um crescimento de 19,3% da população de rua, em relação ao censo realizado pela Fipe em 2000 quando esta população perfazia um total de 8.706 pessoas. De acordo com a Fipe, atualmente essa população é composta por 1% de sujeitos com idades entre 7 e 14 anos, 1% entre 15 e 17 anos, 8% entre 18 e 25 anos, 32% entre 26 e 40 anos; 35% entre 41 e 55 anos, 14% têm 56 anos ou mais e 9% das pessoas não têm os dados acessíveis. Cair na rua é a expressão usada por essa população para simbolizar a ruptura que a leva às ruas e que a torna invisível, aos olhos de quem transita pelos grandes centros urbanos. Cair na rua tem sido a única alternativa de sobrevivência de pessoas que perderam o Maria Isabel Garcez Ghirardi 1


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2005

Vida en la calle y cooperativismo: transitando por la producción de valores

Maria Isabel Garcez Ghirardi; Samira Rodrigues Lopes; Denise Dias Barros; Débora Galvani

Este artigo pretende discutir a possibilidade de reverter a situacao de desfiliacao a que esta submetida a populacao das ruas dos grandes centros urbanos. Para tanto relata-se a intervencao feita por profissionais de terapia ocupacional que, a partir de uma intervencao que se constitui sob a perspectiva da saude, entendida como um estado de producao de vida, buscam incubar uma cooperativa de trabalho com moradores de rua. A intervencao, que se deu sob a forma de pesquisa-acao, permitiu que se elaborasse algumas reflexoes que podem contribuir para a discussao e para a acao de profissionais de diversas areas do conhecimento que estao comprometidos com o resgate da condicao de sujeitos e com a construcao de politicas publicas voltadas para a populacao de rua.601 Interface Comunic, Saúde, Educ, v.9, n.18, p.601-10, set/dez 2005 Cair na rua e manter-se em pé Basta andar pelas ruas dos grandes centros urbanos, com um pouco de atenção, para constatar os efeitos deletérios do fim da sociedade salarial sobre a vida dos cidadãos (Castel, 2004). É notório o aumento da população de rua em cidades como São Paulo, por exemplo. Na última década, o empobrecimento progressivo da população contribuiu para esse aumento, ampliando o contingente social que vive em situação de miséria ou de inutilidade social (Castel, 2004). Segundo o censo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em outubro de 20035 , a atual população de rua na capital de São Paulo é constituída por 10.394 pessoas, das quais 80,3% são do sexo masculino. Isso representa um crescimento de 19,3% da população de rua, em relação ao censo realizado pela Fipe em 2000 quando esta população perfazia um total de 8.706 pessoas. De acordo com a Fipe, atualmente essa população é composta por 1% de sujeitos com idades entre 7 e 14 anos, 1% entre 15 e 17 anos, 8% entre 18 e 25 anos, 32% entre 26 e 40 anos; 35% entre 41 e 55 anos, 14% têm 56 anos ou mais e 9% das pessoas não têm os dados acessíveis. Cair na rua é a expressão usada por essa população para simbolizar a ruptura que a leva às ruas e que a torna invisível, aos olhos de quem transita pelos grandes centros urbanos. Cair na rua tem sido a única alternativa de sobrevivência de pessoas que perderam o Maria Isabel Garcez Ghirardi 1


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2005

Homelessness and cooperativeness: moving through the production of values

Maria Isabel Garcez Ghirardi; Samira Rodrigues Lopes; Denise Dias Barros; Débora Galvani

Este artigo pretende discutir a possibilidade de reverter a situacao de desfiliacao a que esta submetida a populacao das ruas dos grandes centros urbanos. Para tanto relata-se a intervencao feita por profissionais de terapia ocupacional que, a partir de uma intervencao que se constitui sob a perspectiva da saude, entendida como um estado de producao de vida, buscam incubar uma cooperativa de trabalho com moradores de rua. A intervencao, que se deu sob a forma de pesquisa-acao, permitiu que se elaborasse algumas reflexoes que podem contribuir para a discussao e para a acao de profissionais de diversas areas do conhecimento que estao comprometidos com o resgate da condicao de sujeitos e com a construcao de politicas publicas voltadas para a populacao de rua.601 Interface Comunic, Saúde, Educ, v.9, n.18, p.601-10, set/dez 2005 Cair na rua e manter-se em pé Basta andar pelas ruas dos grandes centros urbanos, com um pouco de atenção, para constatar os efeitos deletérios do fim da sociedade salarial sobre a vida dos cidadãos (Castel, 2004). É notório o aumento da população de rua em cidades como São Paulo, por exemplo. Na última década, o empobrecimento progressivo da população contribuiu para esse aumento, ampliando o contingente social que vive em situação de miséria ou de inutilidade social (Castel, 2004). Segundo o censo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em outubro de 20035 , a atual população de rua na capital de São Paulo é constituída por 10.394 pessoas, das quais 80,3% são do sexo masculino. Isso representa um crescimento de 19,3% da população de rua, em relação ao censo realizado pela Fipe em 2000 quando esta população perfazia um total de 8.706 pessoas. De acordo com a Fipe, atualmente essa população é composta por 1% de sujeitos com idades entre 7 e 14 anos, 1% entre 15 e 17 anos, 8% entre 18 e 25 anos, 32% entre 26 e 40 anos; 35% entre 41 e 55 anos, 14% têm 56 anos ou mais e 9% das pessoas não têm os dados acessíveis. Cair na rua é a expressão usada por essa população para simbolizar a ruptura que a leva às ruas e que a torna invisível, aos olhos de quem transita pelos grandes centros urbanos. Cair na rua tem sido a única alternativa de sobrevivência de pessoas que perderam o Maria Isabel Garcez Ghirardi 1


Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo | 2006

Perfil dos freqüentadores da casa de convivência e centro de serviços Associação Minha Rua Minha Casa entre 2002 e 2003

Débora Galvani; Denise Dias Barros; Miki Takao Sato; Tiy de Albuquerque Maranhão Reis; Marta Carvalho de Almeida


Rev. ter. ocup | 2001

O espaco do brincante na experiencia do Projeto Casarao

Roseli Esquerdo Lopes; Denise Dias Barros; Ana Paula Serrata Malfitano; Débora Galvani


Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar | 2012

Processos e práticas de formalização da Terapia Ocupacional na Assistência Social: alguns marcos e desafios

Marta Carvalho de Almeida; Carla Regina Silva Soares; Denise Dias Barros; Débora Galvani


Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar | 2011

Terapia Ocupacional e Pessoas em Situação de Rua: Criando Oportunidades e Tensionando Fronteiras

Marta Carvalho de Almeida; Denise Dias Barros; Débora Galvani; Tiy de Albuquerque Maranhão Rei


Mundo saúde (Impr.) (1995) | 2002

Histórias de vida: a ampliação de redes sociais de suporte de crianças em uma experiência de trabalho comunitário

Roseli Esquerdo Lopes; Denise Dias Barros; Ana Paula Serrata Malfitano; Débora Galvani


Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar | 2013

Cultura, economia, política e saber como espaços de significação na Terapia Ocupacional Social: Reflexões sobre a experiência do Ponto de Encontro e Cultura/Culture, economics, politics and knowledge as meaning-spaces in Social Occupational Therapy: refle

Denise Dias Barros; Débora Galvani; Marta Carvalho de Almeida; Carla Regina Silva Soares


Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional | 2012

Processos e práticas de formalização da Terapia Ocupacional na Assistência Social: alguns marcos e desafios/Formalization processes and practices of Occupational Therapy in Social Assistance: landmarks and challenges

Marta Carvalho de Almeida; Carla Regina Silva Soares; Denise Dias Barros; Débora Galvani

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Ana Paula Serrata Malfitano

Federal University of São Carlos

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Roseli Esquerdo Lopes

Federal University of São Carlos

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